Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

“Que a Bienal se torne um programa de fim de semana”, diz José Olympio, presidente da Fundação


A 35ª Bienal de São Paulo - Coreografias do Impossível será aberta ao público na próxima quarta-feira

Por Gilberto Amendola

A 35ª Bienal de São Paulo - Coreografias do Impossível será aberta ao público na próxima quarta-feira (6 de setembro), no Pavilhão Ciccillo Matarazzo (Parque Ibirapuera). A Fundação Bienal de São Paulo já anunciou a lista completa de 121 participantes da Bienal, com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, e o projeto espacial e expográfico da mostra, desenvolvido pelo escritório de arquitetura Vão.

Nesta entrevista, José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, fala sobre como visitar a Bienal e também sobre a importância do evento para a Cidade de São Paulo: “A Bienal consolida São Paulo como capital das artes do Hemisfério Sul”. A seguir:

José Olympio Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo Foto: Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo
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Quais as expectativas para essa Bienal? E no que ela se diferencia ou avança em relação às edições anteriores?

Nós fizemos uma coisa nova na Bienal deste ano - e tomamos um baita risco. Apostamos em um grupo curatorial heterogêneo, que nunca tinha trabalhado junto, mas composto por pessoas extremamente competentes. Eles estão trabalhando de forma horizontal, sem nenhum líder ou chefe. Eu fiquei muito feliz que esse risco funcionou, temos uma bela Bienal - que propõe questões mais do que apresenta respostas. É uma bienal inclusiva que resgata artistas do globo, de regiões que até então eram pouco conhecidas ou não percebidas. Resgata artistas brasileiros não vistos, que nunca imaginaram estar em uma Bienal. É uma oportunidade de ouro para o visitante ver alguma coisa que até então não teve oportunidade de conhecer.

O que o senhor indicaria para quem for visitar a Bienal?

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Não é possível visitar a Bienal em um só dia. Ver tudo de uma vez só. Antes da visita, tentem ler algo sobre a Bienal, os artigos, para entrar no espírito. Façam uma primeira visita superficial, venham passear, observem. Façam visitas subsequentes para conhecer trabalhos com tempo. Temos vídeos extraordinários que merecem ser vistos com calma. Que a Bienal se torne um programa de fim de semana ao longo desses três meses. Ainda mais porque é de graça. É um programa maravilhoso.

Fale um pouco sobre a importância da Bienal para a Cidade de São Paulo?

A Bienal é o maior evento de arte contemporânea do hemisfério sul, ela movimenta um número enorme de visitantes, de viajantes de fora. A sua própria realização ativa a economia, são centenas de montadores, mediadores, iluminadores e produtores envolvidos. O turismo que ela promove também movimenta a cidade. E também consolida São Paulo como capital das artes do Hemisfério Sul.

A 35ª Bienal de São Paulo - Coreografias do Impossível será aberta ao público na próxima quarta-feira (6 de setembro), no Pavilhão Ciccillo Matarazzo (Parque Ibirapuera). A Fundação Bienal de São Paulo já anunciou a lista completa de 121 participantes da Bienal, com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, e o projeto espacial e expográfico da mostra, desenvolvido pelo escritório de arquitetura Vão.

Nesta entrevista, José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, fala sobre como visitar a Bienal e também sobre a importância do evento para a Cidade de São Paulo: “A Bienal consolida São Paulo como capital das artes do Hemisfério Sul”. A seguir:

José Olympio Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo Foto: Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo

Quais as expectativas para essa Bienal? E no que ela se diferencia ou avança em relação às edições anteriores?

Nós fizemos uma coisa nova na Bienal deste ano - e tomamos um baita risco. Apostamos em um grupo curatorial heterogêneo, que nunca tinha trabalhado junto, mas composto por pessoas extremamente competentes. Eles estão trabalhando de forma horizontal, sem nenhum líder ou chefe. Eu fiquei muito feliz que esse risco funcionou, temos uma bela Bienal - que propõe questões mais do que apresenta respostas. É uma bienal inclusiva que resgata artistas do globo, de regiões que até então eram pouco conhecidas ou não percebidas. Resgata artistas brasileiros não vistos, que nunca imaginaram estar em uma Bienal. É uma oportunidade de ouro para o visitante ver alguma coisa que até então não teve oportunidade de conhecer.

O que o senhor indicaria para quem for visitar a Bienal?

Não é possível visitar a Bienal em um só dia. Ver tudo de uma vez só. Antes da visita, tentem ler algo sobre a Bienal, os artigos, para entrar no espírito. Façam uma primeira visita superficial, venham passear, observem. Façam visitas subsequentes para conhecer trabalhos com tempo. Temos vídeos extraordinários que merecem ser vistos com calma. Que a Bienal se torne um programa de fim de semana ao longo desses três meses. Ainda mais porque é de graça. É um programa maravilhoso.

Fale um pouco sobre a importância da Bienal para a Cidade de São Paulo?

A Bienal é o maior evento de arte contemporânea do hemisfério sul, ela movimenta um número enorme de visitantes, de viajantes de fora. A sua própria realização ativa a economia, são centenas de montadores, mediadores, iluminadores e produtores envolvidos. O turismo que ela promove também movimenta a cidade. E também consolida São Paulo como capital das artes do Hemisfério Sul.

A 35ª Bienal de São Paulo - Coreografias do Impossível será aberta ao público na próxima quarta-feira (6 de setembro), no Pavilhão Ciccillo Matarazzo (Parque Ibirapuera). A Fundação Bienal de São Paulo já anunciou a lista completa de 121 participantes da Bienal, com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, e o projeto espacial e expográfico da mostra, desenvolvido pelo escritório de arquitetura Vão.

Nesta entrevista, José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, fala sobre como visitar a Bienal e também sobre a importância do evento para a Cidade de São Paulo: “A Bienal consolida São Paulo como capital das artes do Hemisfério Sul”. A seguir:

José Olympio Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo Foto: Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo

Quais as expectativas para essa Bienal? E no que ela se diferencia ou avança em relação às edições anteriores?

Nós fizemos uma coisa nova na Bienal deste ano - e tomamos um baita risco. Apostamos em um grupo curatorial heterogêneo, que nunca tinha trabalhado junto, mas composto por pessoas extremamente competentes. Eles estão trabalhando de forma horizontal, sem nenhum líder ou chefe. Eu fiquei muito feliz que esse risco funcionou, temos uma bela Bienal - que propõe questões mais do que apresenta respostas. É uma bienal inclusiva que resgata artistas do globo, de regiões que até então eram pouco conhecidas ou não percebidas. Resgata artistas brasileiros não vistos, que nunca imaginaram estar em uma Bienal. É uma oportunidade de ouro para o visitante ver alguma coisa que até então não teve oportunidade de conhecer.

O que o senhor indicaria para quem for visitar a Bienal?

Não é possível visitar a Bienal em um só dia. Ver tudo de uma vez só. Antes da visita, tentem ler algo sobre a Bienal, os artigos, para entrar no espírito. Façam uma primeira visita superficial, venham passear, observem. Façam visitas subsequentes para conhecer trabalhos com tempo. Temos vídeos extraordinários que merecem ser vistos com calma. Que a Bienal se torne um programa de fim de semana ao longo desses três meses. Ainda mais porque é de graça. É um programa maravilhoso.

Fale um pouco sobre a importância da Bienal para a Cidade de São Paulo?

A Bienal é o maior evento de arte contemporânea do hemisfério sul, ela movimenta um número enorme de visitantes, de viajantes de fora. A sua própria realização ativa a economia, são centenas de montadores, mediadores, iluminadores e produtores envolvidos. O turismo que ela promove também movimenta a cidade. E também consolida São Paulo como capital das artes do Hemisfério Sul.

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