Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Titi Müller lembra maternidade na pandemia: ‘Descobri uma força que não imaginava’; veja vídeo


Apresentadora fala sobre retomada da parceria com MariMoon, novo podcast de ‘parentalidade real’, estreia como dubladora e os desafios de um divórcio público

Por João Ker

Após encerrar o ciclo de uma década como apresentadora do Multishow, Titi Müller engatilhou para este ano uma série de projetos pessoais e autorais que lhe permitiram “retomar o controle” da rotina que tanto preza. “Eu não conseguia nem planejar um exercício físico a longo prazo”, conta ao repórter João Ker.

Desde o mês passado, Titi retomou a parceria de sucesso com MariMoon, com quem dividia a apresentação do Acesso MTV. Juntas, elas comandam agora o videocast Acessíveis, com uma lista de convidados que vai de Karol Conká a Mônica Iozzi e Luana Piovani.

Ainda este ano, ela lança também Chilique, um segundo podcast que apresenta ao lado de Tiago Queiroz e no qual pretende abordar os perrengues da “parentalidade real”.

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Foi inclusive a experiência como mãe de Benjamin, hoje com quase três anos, que motivou a guinada de 180 graus na sua vida profissional. “Achei que seria uma mãe que trabalharia muito, que teria uma licença-maternidade de quatro meses e depois teria que me virar pra levar meu filho em viagem e festival. Mas acabou que eu estava na pandemia e tudo que achei que fosse delegar, não foi possível.”

Titi também conta dos “bons ventos” que têm soprado em sua vida, as surpresas da maternidade e como foi lidar com o divórcio entre ela e Tomás Bertoni, da banda Scalene, em uma briga judicial que se tornou pública e lhe rendeu uma liminar sob a qual a apresentadora se viu impedida de falar sobre a própria vida.

Apresentadora Titi MÜller  Foto: ESTADAO / LUDE RICHELE
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Acessíveis marca seu primeiro reencontro profissional com a MariMoon após o fim da MTV. Como tem sido resgatar a energia daquela época?

Toda vez que vou gravar com a Mari, saio com sorriso de orelha a orelha. A gente fala que temos essa valsa, é praticamente uma telepatia. Sabemos quando a outra deu branco, temos uns ganchos assim.

Você também vai ter outro podcast sobre parentalidade, o Chilique. Qual foi a maior surpresa ‘real’ que te pegou na maternidade, da gestação até aqui?

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O que mais me surpreendeu, na verdade, é que eu não sabia que seria mãe na pandemia. Engravidei antes dela e pari no primeiro pico. Isso fez com que eu tivesse um puerpério super solitário. Achei que seria uma mãe que trabalharia muito, que teria uma licença-maternidade de quatro meses e depois disso teria que me virar pra levar meu filho em viagem e festival. Tudo que eu achei que fosse delegar, que teria uma pessoa paga pra me ajudar em casa e com meu filho, que teria uma rede próxima de amigos, não foi possível. O fato de eu ter ficado muito tempo sozinha, só eu e ele, fez a gente criar uma conexão muito mais forte. Ele é bem apegadinho mesmo e eu também sou, então a gente deu esse match. Descobri que tenho uma força que não imaginava. Tudo o que eu faço com o Benjamin é com muito amor.

Você falou sobre ser uma mãe solo, agora com o divórcio recente. Como foi encarar isso?

Todos os dias eu me adapto, porque meu filho tem demandas diferentes todos os dias. E hoje, o principal desafio que eu encaro é com a comunicação. Apesar de eu ter uma medida protetiva e regime de convivência alterado recentemente, quando ele vai para a casa paterna eu não tenho nenhuma comunicação. O desafio maior agora não tem a ver com o divórcio em si, com a quebra da expectativa da família tradicional de margarina, mesmo porque eu já tinha entendido isso há bastante tempo, antes de o divórcio sair de fato.

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Você sempre falou muito sobre tudo, inclusive questões feministas. Como foi lidar com a liminar que te obrigou a ficar em silêncio por sete meses, algo que afeta até a sua profissão?

Até hoje não consegui elaborar muito bem o que significou essa liminar. Primeiro, porque ela foi dada de uma forma muito estranha, até por eu ser uma profissional da comunicação. Nunca tive pretensão ou vontade de abrir meu telefone pra insultar meu ex-marido ou a família dele, de desabafar publicamente sobre coisas muito pesadas que estavam acontecendo e ainda estão. A última coisa que gostaria de estar falando é sobre isso. Quero virar essa página, até porque os ventos estão mudando para outros lados e tem muita coisa positiva acontecendo.

Você vai estrear como atriz e cantora dublando a animação Joe e o Vale Vazio. Como foi essa experiência?

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Conheço a Lena (diretora) há muitos anos e ela me mandou o roteiro em 2018, dizendo que escreveu a personagem para mim e o desenho é baseado em mim, aos 16 anos. Foi um desafio porque eu nunca tinha dublado nem atuado, mas foi uma delícia.

VEJA VÍDEO:

Após encerrar o ciclo de uma década como apresentadora do Multishow, Titi Müller engatilhou para este ano uma série de projetos pessoais e autorais que lhe permitiram “retomar o controle” da rotina que tanto preza. “Eu não conseguia nem planejar um exercício físico a longo prazo”, conta ao repórter João Ker.

Desde o mês passado, Titi retomou a parceria de sucesso com MariMoon, com quem dividia a apresentação do Acesso MTV. Juntas, elas comandam agora o videocast Acessíveis, com uma lista de convidados que vai de Karol Conká a Mônica Iozzi e Luana Piovani.

Ainda este ano, ela lança também Chilique, um segundo podcast que apresenta ao lado de Tiago Queiroz e no qual pretende abordar os perrengues da “parentalidade real”.

Foi inclusive a experiência como mãe de Benjamin, hoje com quase três anos, que motivou a guinada de 180 graus na sua vida profissional. “Achei que seria uma mãe que trabalharia muito, que teria uma licença-maternidade de quatro meses e depois teria que me virar pra levar meu filho em viagem e festival. Mas acabou que eu estava na pandemia e tudo que achei que fosse delegar, não foi possível.”

Titi também conta dos “bons ventos” que têm soprado em sua vida, as surpresas da maternidade e como foi lidar com o divórcio entre ela e Tomás Bertoni, da banda Scalene, em uma briga judicial que se tornou pública e lhe rendeu uma liminar sob a qual a apresentadora se viu impedida de falar sobre a própria vida.

Apresentadora Titi MÜller  Foto: ESTADAO / LUDE RICHELE

Acessíveis marca seu primeiro reencontro profissional com a MariMoon após o fim da MTV. Como tem sido resgatar a energia daquela época?

Toda vez que vou gravar com a Mari, saio com sorriso de orelha a orelha. A gente fala que temos essa valsa, é praticamente uma telepatia. Sabemos quando a outra deu branco, temos uns ganchos assim.

Você também vai ter outro podcast sobre parentalidade, o Chilique. Qual foi a maior surpresa ‘real’ que te pegou na maternidade, da gestação até aqui?

O que mais me surpreendeu, na verdade, é que eu não sabia que seria mãe na pandemia. Engravidei antes dela e pari no primeiro pico. Isso fez com que eu tivesse um puerpério super solitário. Achei que seria uma mãe que trabalharia muito, que teria uma licença-maternidade de quatro meses e depois disso teria que me virar pra levar meu filho em viagem e festival. Tudo que eu achei que fosse delegar, que teria uma pessoa paga pra me ajudar em casa e com meu filho, que teria uma rede próxima de amigos, não foi possível. O fato de eu ter ficado muito tempo sozinha, só eu e ele, fez a gente criar uma conexão muito mais forte. Ele é bem apegadinho mesmo e eu também sou, então a gente deu esse match. Descobri que tenho uma força que não imaginava. Tudo o que eu faço com o Benjamin é com muito amor.

Você falou sobre ser uma mãe solo, agora com o divórcio recente. Como foi encarar isso?

Todos os dias eu me adapto, porque meu filho tem demandas diferentes todos os dias. E hoje, o principal desafio que eu encaro é com a comunicação. Apesar de eu ter uma medida protetiva e regime de convivência alterado recentemente, quando ele vai para a casa paterna eu não tenho nenhuma comunicação. O desafio maior agora não tem a ver com o divórcio em si, com a quebra da expectativa da família tradicional de margarina, mesmo porque eu já tinha entendido isso há bastante tempo, antes de o divórcio sair de fato.

Você sempre falou muito sobre tudo, inclusive questões feministas. Como foi lidar com a liminar que te obrigou a ficar em silêncio por sete meses, algo que afeta até a sua profissão?

Até hoje não consegui elaborar muito bem o que significou essa liminar. Primeiro, porque ela foi dada de uma forma muito estranha, até por eu ser uma profissional da comunicação. Nunca tive pretensão ou vontade de abrir meu telefone pra insultar meu ex-marido ou a família dele, de desabafar publicamente sobre coisas muito pesadas que estavam acontecendo e ainda estão. A última coisa que gostaria de estar falando é sobre isso. Quero virar essa página, até porque os ventos estão mudando para outros lados e tem muita coisa positiva acontecendo.

Você vai estrear como atriz e cantora dublando a animação Joe e o Vale Vazio. Como foi essa experiência?

Conheço a Lena (diretora) há muitos anos e ela me mandou o roteiro em 2018, dizendo que escreveu a personagem para mim e o desenho é baseado em mim, aos 16 anos. Foi um desafio porque eu nunca tinha dublado nem atuado, mas foi uma delícia.

VEJA VÍDEO:

Após encerrar o ciclo de uma década como apresentadora do Multishow, Titi Müller engatilhou para este ano uma série de projetos pessoais e autorais que lhe permitiram “retomar o controle” da rotina que tanto preza. “Eu não conseguia nem planejar um exercício físico a longo prazo”, conta ao repórter João Ker.

Desde o mês passado, Titi retomou a parceria de sucesso com MariMoon, com quem dividia a apresentação do Acesso MTV. Juntas, elas comandam agora o videocast Acessíveis, com uma lista de convidados que vai de Karol Conká a Mônica Iozzi e Luana Piovani.

Ainda este ano, ela lança também Chilique, um segundo podcast que apresenta ao lado de Tiago Queiroz e no qual pretende abordar os perrengues da “parentalidade real”.

Foi inclusive a experiência como mãe de Benjamin, hoje com quase três anos, que motivou a guinada de 180 graus na sua vida profissional. “Achei que seria uma mãe que trabalharia muito, que teria uma licença-maternidade de quatro meses e depois teria que me virar pra levar meu filho em viagem e festival. Mas acabou que eu estava na pandemia e tudo que achei que fosse delegar, não foi possível.”

Titi também conta dos “bons ventos” que têm soprado em sua vida, as surpresas da maternidade e como foi lidar com o divórcio entre ela e Tomás Bertoni, da banda Scalene, em uma briga judicial que se tornou pública e lhe rendeu uma liminar sob a qual a apresentadora se viu impedida de falar sobre a própria vida.

Apresentadora Titi MÜller  Foto: ESTADAO / LUDE RICHELE

Acessíveis marca seu primeiro reencontro profissional com a MariMoon após o fim da MTV. Como tem sido resgatar a energia daquela época?

Toda vez que vou gravar com a Mari, saio com sorriso de orelha a orelha. A gente fala que temos essa valsa, é praticamente uma telepatia. Sabemos quando a outra deu branco, temos uns ganchos assim.

Você também vai ter outro podcast sobre parentalidade, o Chilique. Qual foi a maior surpresa ‘real’ que te pegou na maternidade, da gestação até aqui?

O que mais me surpreendeu, na verdade, é que eu não sabia que seria mãe na pandemia. Engravidei antes dela e pari no primeiro pico. Isso fez com que eu tivesse um puerpério super solitário. Achei que seria uma mãe que trabalharia muito, que teria uma licença-maternidade de quatro meses e depois disso teria que me virar pra levar meu filho em viagem e festival. Tudo que eu achei que fosse delegar, que teria uma pessoa paga pra me ajudar em casa e com meu filho, que teria uma rede próxima de amigos, não foi possível. O fato de eu ter ficado muito tempo sozinha, só eu e ele, fez a gente criar uma conexão muito mais forte. Ele é bem apegadinho mesmo e eu também sou, então a gente deu esse match. Descobri que tenho uma força que não imaginava. Tudo o que eu faço com o Benjamin é com muito amor.

Você falou sobre ser uma mãe solo, agora com o divórcio recente. Como foi encarar isso?

Todos os dias eu me adapto, porque meu filho tem demandas diferentes todos os dias. E hoje, o principal desafio que eu encaro é com a comunicação. Apesar de eu ter uma medida protetiva e regime de convivência alterado recentemente, quando ele vai para a casa paterna eu não tenho nenhuma comunicação. O desafio maior agora não tem a ver com o divórcio em si, com a quebra da expectativa da família tradicional de margarina, mesmo porque eu já tinha entendido isso há bastante tempo, antes de o divórcio sair de fato.

Você sempre falou muito sobre tudo, inclusive questões feministas. Como foi lidar com a liminar que te obrigou a ficar em silêncio por sete meses, algo que afeta até a sua profissão?

Até hoje não consegui elaborar muito bem o que significou essa liminar. Primeiro, porque ela foi dada de uma forma muito estranha, até por eu ser uma profissional da comunicação. Nunca tive pretensão ou vontade de abrir meu telefone pra insultar meu ex-marido ou a família dele, de desabafar publicamente sobre coisas muito pesadas que estavam acontecendo e ainda estão. A última coisa que gostaria de estar falando é sobre isso. Quero virar essa página, até porque os ventos estão mudando para outros lados e tem muita coisa positiva acontecendo.

Você vai estrear como atriz e cantora dublando a animação Joe e o Vale Vazio. Como foi essa experiência?

Conheço a Lena (diretora) há muitos anos e ela me mandou o roteiro em 2018, dizendo que escreveu a personagem para mim e o desenho é baseado em mim, aos 16 anos. Foi um desafio porque eu nunca tinha dublado nem atuado, mas foi uma delícia.

VEJA VÍDEO:

Após encerrar o ciclo de uma década como apresentadora do Multishow, Titi Müller engatilhou para este ano uma série de projetos pessoais e autorais que lhe permitiram “retomar o controle” da rotina que tanto preza. “Eu não conseguia nem planejar um exercício físico a longo prazo”, conta ao repórter João Ker.

Desde o mês passado, Titi retomou a parceria de sucesso com MariMoon, com quem dividia a apresentação do Acesso MTV. Juntas, elas comandam agora o videocast Acessíveis, com uma lista de convidados que vai de Karol Conká a Mônica Iozzi e Luana Piovani.

Ainda este ano, ela lança também Chilique, um segundo podcast que apresenta ao lado de Tiago Queiroz e no qual pretende abordar os perrengues da “parentalidade real”.

Foi inclusive a experiência como mãe de Benjamin, hoje com quase três anos, que motivou a guinada de 180 graus na sua vida profissional. “Achei que seria uma mãe que trabalharia muito, que teria uma licença-maternidade de quatro meses e depois teria que me virar pra levar meu filho em viagem e festival. Mas acabou que eu estava na pandemia e tudo que achei que fosse delegar, não foi possível.”

Titi também conta dos “bons ventos” que têm soprado em sua vida, as surpresas da maternidade e como foi lidar com o divórcio entre ela e Tomás Bertoni, da banda Scalene, em uma briga judicial que se tornou pública e lhe rendeu uma liminar sob a qual a apresentadora se viu impedida de falar sobre a própria vida.

Apresentadora Titi MÜller  Foto: ESTADAO / LUDE RICHELE

Acessíveis marca seu primeiro reencontro profissional com a MariMoon após o fim da MTV. Como tem sido resgatar a energia daquela época?

Toda vez que vou gravar com a Mari, saio com sorriso de orelha a orelha. A gente fala que temos essa valsa, é praticamente uma telepatia. Sabemos quando a outra deu branco, temos uns ganchos assim.

Você também vai ter outro podcast sobre parentalidade, o Chilique. Qual foi a maior surpresa ‘real’ que te pegou na maternidade, da gestação até aqui?

O que mais me surpreendeu, na verdade, é que eu não sabia que seria mãe na pandemia. Engravidei antes dela e pari no primeiro pico. Isso fez com que eu tivesse um puerpério super solitário. Achei que seria uma mãe que trabalharia muito, que teria uma licença-maternidade de quatro meses e depois disso teria que me virar pra levar meu filho em viagem e festival. Tudo que eu achei que fosse delegar, que teria uma pessoa paga pra me ajudar em casa e com meu filho, que teria uma rede próxima de amigos, não foi possível. O fato de eu ter ficado muito tempo sozinha, só eu e ele, fez a gente criar uma conexão muito mais forte. Ele é bem apegadinho mesmo e eu também sou, então a gente deu esse match. Descobri que tenho uma força que não imaginava. Tudo o que eu faço com o Benjamin é com muito amor.

Você falou sobre ser uma mãe solo, agora com o divórcio recente. Como foi encarar isso?

Todos os dias eu me adapto, porque meu filho tem demandas diferentes todos os dias. E hoje, o principal desafio que eu encaro é com a comunicação. Apesar de eu ter uma medida protetiva e regime de convivência alterado recentemente, quando ele vai para a casa paterna eu não tenho nenhuma comunicação. O desafio maior agora não tem a ver com o divórcio em si, com a quebra da expectativa da família tradicional de margarina, mesmo porque eu já tinha entendido isso há bastante tempo, antes de o divórcio sair de fato.

Você sempre falou muito sobre tudo, inclusive questões feministas. Como foi lidar com a liminar que te obrigou a ficar em silêncio por sete meses, algo que afeta até a sua profissão?

Até hoje não consegui elaborar muito bem o que significou essa liminar. Primeiro, porque ela foi dada de uma forma muito estranha, até por eu ser uma profissional da comunicação. Nunca tive pretensão ou vontade de abrir meu telefone pra insultar meu ex-marido ou a família dele, de desabafar publicamente sobre coisas muito pesadas que estavam acontecendo e ainda estão. A última coisa que gostaria de estar falando é sobre isso. Quero virar essa página, até porque os ventos estão mudando para outros lados e tem muita coisa positiva acontecendo.

Você vai estrear como atriz e cantora dublando a animação Joe e o Vale Vazio. Como foi essa experiência?

Conheço a Lena (diretora) há muitos anos e ela me mandou o roteiro em 2018, dizendo que escreveu a personagem para mim e o desenho é baseado em mim, aos 16 anos. Foi um desafio porque eu nunca tinha dublado nem atuado, mas foi uma delícia.

VEJA VÍDEO:

Após encerrar o ciclo de uma década como apresentadora do Multishow, Titi Müller engatilhou para este ano uma série de projetos pessoais e autorais que lhe permitiram “retomar o controle” da rotina que tanto preza. “Eu não conseguia nem planejar um exercício físico a longo prazo”, conta ao repórter João Ker.

Desde o mês passado, Titi retomou a parceria de sucesso com MariMoon, com quem dividia a apresentação do Acesso MTV. Juntas, elas comandam agora o videocast Acessíveis, com uma lista de convidados que vai de Karol Conká a Mônica Iozzi e Luana Piovani.

Ainda este ano, ela lança também Chilique, um segundo podcast que apresenta ao lado de Tiago Queiroz e no qual pretende abordar os perrengues da “parentalidade real”.

Foi inclusive a experiência como mãe de Benjamin, hoje com quase três anos, que motivou a guinada de 180 graus na sua vida profissional. “Achei que seria uma mãe que trabalharia muito, que teria uma licença-maternidade de quatro meses e depois teria que me virar pra levar meu filho em viagem e festival. Mas acabou que eu estava na pandemia e tudo que achei que fosse delegar, não foi possível.”

Titi também conta dos “bons ventos” que têm soprado em sua vida, as surpresas da maternidade e como foi lidar com o divórcio entre ela e Tomás Bertoni, da banda Scalene, em uma briga judicial que se tornou pública e lhe rendeu uma liminar sob a qual a apresentadora se viu impedida de falar sobre a própria vida.

Apresentadora Titi MÜller  Foto: ESTADAO / LUDE RICHELE

Acessíveis marca seu primeiro reencontro profissional com a MariMoon após o fim da MTV. Como tem sido resgatar a energia daquela época?

Toda vez que vou gravar com a Mari, saio com sorriso de orelha a orelha. A gente fala que temos essa valsa, é praticamente uma telepatia. Sabemos quando a outra deu branco, temos uns ganchos assim.

Você também vai ter outro podcast sobre parentalidade, o Chilique. Qual foi a maior surpresa ‘real’ que te pegou na maternidade, da gestação até aqui?

O que mais me surpreendeu, na verdade, é que eu não sabia que seria mãe na pandemia. Engravidei antes dela e pari no primeiro pico. Isso fez com que eu tivesse um puerpério super solitário. Achei que seria uma mãe que trabalharia muito, que teria uma licença-maternidade de quatro meses e depois disso teria que me virar pra levar meu filho em viagem e festival. Tudo que eu achei que fosse delegar, que teria uma pessoa paga pra me ajudar em casa e com meu filho, que teria uma rede próxima de amigos, não foi possível. O fato de eu ter ficado muito tempo sozinha, só eu e ele, fez a gente criar uma conexão muito mais forte. Ele é bem apegadinho mesmo e eu também sou, então a gente deu esse match. Descobri que tenho uma força que não imaginava. Tudo o que eu faço com o Benjamin é com muito amor.

Você falou sobre ser uma mãe solo, agora com o divórcio recente. Como foi encarar isso?

Todos os dias eu me adapto, porque meu filho tem demandas diferentes todos os dias. E hoje, o principal desafio que eu encaro é com a comunicação. Apesar de eu ter uma medida protetiva e regime de convivência alterado recentemente, quando ele vai para a casa paterna eu não tenho nenhuma comunicação. O desafio maior agora não tem a ver com o divórcio em si, com a quebra da expectativa da família tradicional de margarina, mesmo porque eu já tinha entendido isso há bastante tempo, antes de o divórcio sair de fato.

Você sempre falou muito sobre tudo, inclusive questões feministas. Como foi lidar com a liminar que te obrigou a ficar em silêncio por sete meses, algo que afeta até a sua profissão?

Até hoje não consegui elaborar muito bem o que significou essa liminar. Primeiro, porque ela foi dada de uma forma muito estranha, até por eu ser uma profissional da comunicação. Nunca tive pretensão ou vontade de abrir meu telefone pra insultar meu ex-marido ou a família dele, de desabafar publicamente sobre coisas muito pesadas que estavam acontecendo e ainda estão. A última coisa que gostaria de estar falando é sobre isso. Quero virar essa página, até porque os ventos estão mudando para outros lados e tem muita coisa positiva acontecendo.

Você vai estrear como atriz e cantora dublando a animação Joe e o Vale Vazio. Como foi essa experiência?

Conheço a Lena (diretora) há muitos anos e ela me mandou o roteiro em 2018, dizendo que escreveu a personagem para mim e o desenho é baseado em mim, aos 16 anos. Foi um desafio porque eu nunca tinha dublado nem atuado, mas foi uma delícia.

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