Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Visitas ao Maníaco do Parque no presídio servem de base para novo livro sobre o serial killer


Simone Bravo também trocou cartas com Francisco de Assis Pereira e relata os momentos mais impactantes

Por Paula Bonelli

Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, concedeu diversos depoimentos à escritora luso-brasileira Simone Lopes Bravo, 49, que o visitou cerca de dez vezes na Penitenciária Orlando Brando Filinto, em Iaras (SP). Esses encontros ocorreram no parlatório e serviram de base para o livro Maníaco do Parque – A Loucura Lúcida, que estará em pré-venda pelo site da editora Del Rey a partir do dia 19 e disponível na Amazon no dia 30 de agosto.

A capa do livro 'Maníaco do Parque – A Loucura Lúcida' Foto: André Gazire

continua após a publicidade

A obra traz cartas enviadas por Pereira a Simone; fala como foram as visitas na prisão; discute a mente do criminoso e os desafios do sistema penitenciário ao lidar com detentos que apresentam transtornos mentais.

Simone, que é fonoaudióloga em Portugal e possui experiência no atendimento a crianças com problemas psiquiátricos, desenvolveu interesse pelo tema da saúde mental. Para a escrever o livro, ela contou com o auxílio de um psiquiatra e passou alguns meses no Brasil.

Tudo começou no final de 2021, quando Simone enviou uma carta a Francisco e iniciou a comunicação com ele. Em sua primeira visita, ela conta que compartilhou seu projeto de escrever o livro e aprendeu a interagir com o maníaco.

continua após a publicidade

“Realizei mais de dez visitas ao parlatório. Consegui a autorização através de uma ação judicial, pois Francisco tinha aceitado falar, mas não obtive resposta do presídio. Só consegui com a autorização de uma juíza”, explicou ela à coluna.

“Na primeira vez que o encontrei, não descobri muito sobre sua personalidade, mas depois sim. Ele é um ser humano profundamente doente. A psicopatia apresenta diferentes graus, e o dele é o mais grave, o que leva à morte.”

Durante as conversas com o Maníaco do Parque, Simone menciona que é desafiador interpretar tudo o que ele diz, já que seu discurso é confuso. “O que mais me impactou foi sua frieza e a total ausência de empatia”, afirma.

continua após a publicidade

Simone Lopes Bravo Foto: Arquivo Pessoal / Simone Lopes Bravo

Atualmente, cursando uma pós-graduação em Psicologia Forense na Universidade Europeia, em Lisboa, Simone revela que o maníaco afirma não ter nenhuma igreja, mas se diz convertido ao deus de Abraão e até pediu que ela levasse uma Bíblia específica para ele na prisão. “Demorei para encontrar; só no terceiro livro que levei, acertei a versão que ele desejava.”

continua após a publicidade

Em 2028, Pereira deverá passar por uma reavaliação psiquiátrica, etapa crucial para determinar se ele está apto a reintegrar a sociedade. Daqui a quatro anos, o Maníaco do Parque terá cumprido a pena máxima privativa de liberdade de 30 anos no Brasil para crimes praticados antes de 2019. “Ele disse que acredita estar saudável e preparado para viver em sociedade. Contudo, a ciência e a medicina afirmam que a psicopatia não tem cura”, esclarece Simone.

Os crimes

No final dos anos 90, o Brasil ficou chocado com os crimes cometidos por Francisco de Assis Pereira, que assassinou ao menos sete mulheres em São Paulo. Os crimes ocorriam dentro do Parque do Estado, e alguns corpos apresentavam marcas de mordidas. O motoboy dizia que realizava ensaios fotográficos das vítimas e que se considerava um “caçador de talentos” ao cometer os assassinatos.

Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, concedeu diversos depoimentos à escritora luso-brasileira Simone Lopes Bravo, 49, que o visitou cerca de dez vezes na Penitenciária Orlando Brando Filinto, em Iaras (SP). Esses encontros ocorreram no parlatório e serviram de base para o livro Maníaco do Parque – A Loucura Lúcida, que estará em pré-venda pelo site da editora Del Rey a partir do dia 19 e disponível na Amazon no dia 30 de agosto.

A capa do livro 'Maníaco do Parque – A Loucura Lúcida' Foto: André Gazire

A obra traz cartas enviadas por Pereira a Simone; fala como foram as visitas na prisão; discute a mente do criminoso e os desafios do sistema penitenciário ao lidar com detentos que apresentam transtornos mentais.

Simone, que é fonoaudióloga em Portugal e possui experiência no atendimento a crianças com problemas psiquiátricos, desenvolveu interesse pelo tema da saúde mental. Para a escrever o livro, ela contou com o auxílio de um psiquiatra e passou alguns meses no Brasil.

Tudo começou no final de 2021, quando Simone enviou uma carta a Francisco e iniciou a comunicação com ele. Em sua primeira visita, ela conta que compartilhou seu projeto de escrever o livro e aprendeu a interagir com o maníaco.

“Realizei mais de dez visitas ao parlatório. Consegui a autorização através de uma ação judicial, pois Francisco tinha aceitado falar, mas não obtive resposta do presídio. Só consegui com a autorização de uma juíza”, explicou ela à coluna.

“Na primeira vez que o encontrei, não descobri muito sobre sua personalidade, mas depois sim. Ele é um ser humano profundamente doente. A psicopatia apresenta diferentes graus, e o dele é o mais grave, o que leva à morte.”

Durante as conversas com o Maníaco do Parque, Simone menciona que é desafiador interpretar tudo o que ele diz, já que seu discurso é confuso. “O que mais me impactou foi sua frieza e a total ausência de empatia”, afirma.

Simone Lopes Bravo Foto: Arquivo Pessoal / Simone Lopes Bravo

Atualmente, cursando uma pós-graduação em Psicologia Forense na Universidade Europeia, em Lisboa, Simone revela que o maníaco afirma não ter nenhuma igreja, mas se diz convertido ao deus de Abraão e até pediu que ela levasse uma Bíblia específica para ele na prisão. “Demorei para encontrar; só no terceiro livro que levei, acertei a versão que ele desejava.”

Em 2028, Pereira deverá passar por uma reavaliação psiquiátrica, etapa crucial para determinar se ele está apto a reintegrar a sociedade. Daqui a quatro anos, o Maníaco do Parque terá cumprido a pena máxima privativa de liberdade de 30 anos no Brasil para crimes praticados antes de 2019. “Ele disse que acredita estar saudável e preparado para viver em sociedade. Contudo, a ciência e a medicina afirmam que a psicopatia não tem cura”, esclarece Simone.

Os crimes

No final dos anos 90, o Brasil ficou chocado com os crimes cometidos por Francisco de Assis Pereira, que assassinou ao menos sete mulheres em São Paulo. Os crimes ocorriam dentro do Parque do Estado, e alguns corpos apresentavam marcas de mordidas. O motoboy dizia que realizava ensaios fotográficos das vítimas e que se considerava um “caçador de talentos” ao cometer os assassinatos.

Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, concedeu diversos depoimentos à escritora luso-brasileira Simone Lopes Bravo, 49, que o visitou cerca de dez vezes na Penitenciária Orlando Brando Filinto, em Iaras (SP). Esses encontros ocorreram no parlatório e serviram de base para o livro Maníaco do Parque – A Loucura Lúcida, que estará em pré-venda pelo site da editora Del Rey a partir do dia 19 e disponível na Amazon no dia 30 de agosto.

A capa do livro 'Maníaco do Parque – A Loucura Lúcida' Foto: André Gazire

A obra traz cartas enviadas por Pereira a Simone; fala como foram as visitas na prisão; discute a mente do criminoso e os desafios do sistema penitenciário ao lidar com detentos que apresentam transtornos mentais.

Simone, que é fonoaudióloga em Portugal e possui experiência no atendimento a crianças com problemas psiquiátricos, desenvolveu interesse pelo tema da saúde mental. Para a escrever o livro, ela contou com o auxílio de um psiquiatra e passou alguns meses no Brasil.

Tudo começou no final de 2021, quando Simone enviou uma carta a Francisco e iniciou a comunicação com ele. Em sua primeira visita, ela conta que compartilhou seu projeto de escrever o livro e aprendeu a interagir com o maníaco.

“Realizei mais de dez visitas ao parlatório. Consegui a autorização através de uma ação judicial, pois Francisco tinha aceitado falar, mas não obtive resposta do presídio. Só consegui com a autorização de uma juíza”, explicou ela à coluna.

“Na primeira vez que o encontrei, não descobri muito sobre sua personalidade, mas depois sim. Ele é um ser humano profundamente doente. A psicopatia apresenta diferentes graus, e o dele é o mais grave, o que leva à morte.”

Durante as conversas com o Maníaco do Parque, Simone menciona que é desafiador interpretar tudo o que ele diz, já que seu discurso é confuso. “O que mais me impactou foi sua frieza e a total ausência de empatia”, afirma.

Simone Lopes Bravo Foto: Arquivo Pessoal / Simone Lopes Bravo

Atualmente, cursando uma pós-graduação em Psicologia Forense na Universidade Europeia, em Lisboa, Simone revela que o maníaco afirma não ter nenhuma igreja, mas se diz convertido ao deus de Abraão e até pediu que ela levasse uma Bíblia específica para ele na prisão. “Demorei para encontrar; só no terceiro livro que levei, acertei a versão que ele desejava.”

Em 2028, Pereira deverá passar por uma reavaliação psiquiátrica, etapa crucial para determinar se ele está apto a reintegrar a sociedade. Daqui a quatro anos, o Maníaco do Parque terá cumprido a pena máxima privativa de liberdade de 30 anos no Brasil para crimes praticados antes de 2019. “Ele disse que acredita estar saudável e preparado para viver em sociedade. Contudo, a ciência e a medicina afirmam que a psicopatia não tem cura”, esclarece Simone.

Os crimes

No final dos anos 90, o Brasil ficou chocado com os crimes cometidos por Francisco de Assis Pereira, que assassinou ao menos sete mulheres em São Paulo. Os crimes ocorriam dentro do Parque do Estado, e alguns corpos apresentavam marcas de mordidas. O motoboy dizia que realizava ensaios fotográficos das vítimas e que se considerava um “caçador de talentos” ao cometer os assassinatos.

Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, concedeu diversos depoimentos à escritora luso-brasileira Simone Lopes Bravo, 49, que o visitou cerca de dez vezes na Penitenciária Orlando Brando Filinto, em Iaras (SP). Esses encontros ocorreram no parlatório e serviram de base para o livro Maníaco do Parque – A Loucura Lúcida, que estará em pré-venda pelo site da editora Del Rey a partir do dia 19 e disponível na Amazon no dia 30 de agosto.

A capa do livro 'Maníaco do Parque – A Loucura Lúcida' Foto: André Gazire

A obra traz cartas enviadas por Pereira a Simone; fala como foram as visitas na prisão; discute a mente do criminoso e os desafios do sistema penitenciário ao lidar com detentos que apresentam transtornos mentais.

Simone, que é fonoaudióloga em Portugal e possui experiência no atendimento a crianças com problemas psiquiátricos, desenvolveu interesse pelo tema da saúde mental. Para a escrever o livro, ela contou com o auxílio de um psiquiatra e passou alguns meses no Brasil.

Tudo começou no final de 2021, quando Simone enviou uma carta a Francisco e iniciou a comunicação com ele. Em sua primeira visita, ela conta que compartilhou seu projeto de escrever o livro e aprendeu a interagir com o maníaco.

“Realizei mais de dez visitas ao parlatório. Consegui a autorização através de uma ação judicial, pois Francisco tinha aceitado falar, mas não obtive resposta do presídio. Só consegui com a autorização de uma juíza”, explicou ela à coluna.

“Na primeira vez que o encontrei, não descobri muito sobre sua personalidade, mas depois sim. Ele é um ser humano profundamente doente. A psicopatia apresenta diferentes graus, e o dele é o mais grave, o que leva à morte.”

Durante as conversas com o Maníaco do Parque, Simone menciona que é desafiador interpretar tudo o que ele diz, já que seu discurso é confuso. “O que mais me impactou foi sua frieza e a total ausência de empatia”, afirma.

Simone Lopes Bravo Foto: Arquivo Pessoal / Simone Lopes Bravo

Atualmente, cursando uma pós-graduação em Psicologia Forense na Universidade Europeia, em Lisboa, Simone revela que o maníaco afirma não ter nenhuma igreja, mas se diz convertido ao deus de Abraão e até pediu que ela levasse uma Bíblia específica para ele na prisão. “Demorei para encontrar; só no terceiro livro que levei, acertei a versão que ele desejava.”

Em 2028, Pereira deverá passar por uma reavaliação psiquiátrica, etapa crucial para determinar se ele está apto a reintegrar a sociedade. Daqui a quatro anos, o Maníaco do Parque terá cumprido a pena máxima privativa de liberdade de 30 anos no Brasil para crimes praticados antes de 2019. “Ele disse que acredita estar saudável e preparado para viver em sociedade. Contudo, a ciência e a medicina afirmam que a psicopatia não tem cura”, esclarece Simone.

Os crimes

No final dos anos 90, o Brasil ficou chocado com os crimes cometidos por Francisco de Assis Pereira, que assassinou ao menos sete mulheres em São Paulo. Os crimes ocorriam dentro do Parque do Estado, e alguns corpos apresentavam marcas de mordidas. O motoboy dizia que realizava ensaios fotográficos das vítimas e que se considerava um “caçador de talentos” ao cometer os assassinatos.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.