Instituto Inhotim passa por mudanças


Centro de arte inaugura mostras permanentes em 6 de setembro e recebe sua nova diretora

Por Redação

BRUMADINHO - O Instituto Inhotim, centro de arte contemporânea e jardim botânico em Brumadinho, Minas Gerais, passa por momento de mudança. As inaugurações, no próximo dia 6, de mostras permanentes de obras dos brasileiros Tunga e Lygia Pape, da espanhola Cristina Iglesias e do cubano Carlos Garaicoa, bem como de uma coletiva na Galeria Mata com trabalhos dos artistas Renata Lucas, Mateo López, León Ferrari, Edward Krasinski, João José Costa, Juan Araújo e Luisa Lambri marcam as novidades palpáveis, mas é agora, também, que a instituição recebe a coreana Eungie Joo para ser sua diretora de arte e programação. Com experiência no New Museum de Nova York, Eungie Joo terá como desafio incrementar o segmento de atividades culturais em Inhotim. Ela se mudará para Belo Horizonte a fim de exercer sua função no instituto, antes dirigido pelo alemão Jochen Volz, que se tornou curador-chefe da Serpentine Gallery de Londres. Eungie Joo também indicará aquisições de arte contemporânea para o acervo de Inhotim, mas é necessário, como diz o curador Rodrigo Moura, dar um "caráter mais dinâmico" para a exibição da coleção. Das 600 obras, apenas 80 estão expostas. Um dos projetos em curso, segundo Rodrigo Moura, será a construção da Grande Galeria, prevista para ser inaugurada entre 2014 e 2016. Com espaço de 4 mil m² e projetado pelo escritório Arquitetos Associados, o prédio vai se tonar um espaço para mostras coletivas. "Estamos discutindo para que as quatro galerias Mata, Fonte, Lago e Praça fiquem mais monográficas", conta o curador. Seria uma maneira de desacelerar a construção de novos pavilhões dedicados a individuais de artistas? Já são mais de 20 galerias e obras permanentes construídas - e, segundo pesquisa do instituto, as mais visitadas pelo público (157 mil até julho de 2012) são o Sonic Pavillion do norte-americano Doug Aitken; a Galeria Cildo Meireles (com instalações importantes do brasileiro, como Desvio para o Vermelho e Através); o espaço para a obra sonora Forty Part Motet, de Janet Cardiff & & George Bures Miller; e o pavilhão da pintora carioca Adriana Varejão (que já foi casada com o empresário Bernardo Paz). Uma das lacunas do Instituto Inhotim é não ter ainda um pavilhão dedicado à artista brasileira Lygia Clark, por exemplo. "Temos cerca de cinco obras dela em nossa coleção", diz Moura. Outro "desafio", explica o curador, é tratar da arte performativa no acervo da instituição. Enquanto isso, a mostra coletiva na Galeria Mata, com previsão de ficar em cartaz por dois anos, é um "recorte interpretativo da coleção" com obras que fazem diálogo entre arquitetura e artes visuais. A exposição apresenta trabalhos de artistas de diferentes gerações. Dos consagrados, o concretista João José Costa, que foi do Grupo Frente; o argentino León Ferrari, que doou 28 de suas históricas heliografias ao instituto; e o polonês Krasinski, com sua obra de espelhos.

BRUMADINHO - O Instituto Inhotim, centro de arte contemporânea e jardim botânico em Brumadinho, Minas Gerais, passa por momento de mudança. As inaugurações, no próximo dia 6, de mostras permanentes de obras dos brasileiros Tunga e Lygia Pape, da espanhola Cristina Iglesias e do cubano Carlos Garaicoa, bem como de uma coletiva na Galeria Mata com trabalhos dos artistas Renata Lucas, Mateo López, León Ferrari, Edward Krasinski, João José Costa, Juan Araújo e Luisa Lambri marcam as novidades palpáveis, mas é agora, também, que a instituição recebe a coreana Eungie Joo para ser sua diretora de arte e programação. Com experiência no New Museum de Nova York, Eungie Joo terá como desafio incrementar o segmento de atividades culturais em Inhotim. Ela se mudará para Belo Horizonte a fim de exercer sua função no instituto, antes dirigido pelo alemão Jochen Volz, que se tornou curador-chefe da Serpentine Gallery de Londres. Eungie Joo também indicará aquisições de arte contemporânea para o acervo de Inhotim, mas é necessário, como diz o curador Rodrigo Moura, dar um "caráter mais dinâmico" para a exibição da coleção. Das 600 obras, apenas 80 estão expostas. Um dos projetos em curso, segundo Rodrigo Moura, será a construção da Grande Galeria, prevista para ser inaugurada entre 2014 e 2016. Com espaço de 4 mil m² e projetado pelo escritório Arquitetos Associados, o prédio vai se tonar um espaço para mostras coletivas. "Estamos discutindo para que as quatro galerias Mata, Fonte, Lago e Praça fiquem mais monográficas", conta o curador. Seria uma maneira de desacelerar a construção de novos pavilhões dedicados a individuais de artistas? Já são mais de 20 galerias e obras permanentes construídas - e, segundo pesquisa do instituto, as mais visitadas pelo público (157 mil até julho de 2012) são o Sonic Pavillion do norte-americano Doug Aitken; a Galeria Cildo Meireles (com instalações importantes do brasileiro, como Desvio para o Vermelho e Através); o espaço para a obra sonora Forty Part Motet, de Janet Cardiff & & George Bures Miller; e o pavilhão da pintora carioca Adriana Varejão (que já foi casada com o empresário Bernardo Paz). Uma das lacunas do Instituto Inhotim é não ter ainda um pavilhão dedicado à artista brasileira Lygia Clark, por exemplo. "Temos cerca de cinco obras dela em nossa coleção", diz Moura. Outro "desafio", explica o curador, é tratar da arte performativa no acervo da instituição. Enquanto isso, a mostra coletiva na Galeria Mata, com previsão de ficar em cartaz por dois anos, é um "recorte interpretativo da coleção" com obras que fazem diálogo entre arquitetura e artes visuais. A exposição apresenta trabalhos de artistas de diferentes gerações. Dos consagrados, o concretista João José Costa, que foi do Grupo Frente; o argentino León Ferrari, que doou 28 de suas históricas heliografias ao instituto; e o polonês Krasinski, com sua obra de espelhos.

BRUMADINHO - O Instituto Inhotim, centro de arte contemporânea e jardim botânico em Brumadinho, Minas Gerais, passa por momento de mudança. As inaugurações, no próximo dia 6, de mostras permanentes de obras dos brasileiros Tunga e Lygia Pape, da espanhola Cristina Iglesias e do cubano Carlos Garaicoa, bem como de uma coletiva na Galeria Mata com trabalhos dos artistas Renata Lucas, Mateo López, León Ferrari, Edward Krasinski, João José Costa, Juan Araújo e Luisa Lambri marcam as novidades palpáveis, mas é agora, também, que a instituição recebe a coreana Eungie Joo para ser sua diretora de arte e programação. Com experiência no New Museum de Nova York, Eungie Joo terá como desafio incrementar o segmento de atividades culturais em Inhotim. Ela se mudará para Belo Horizonte a fim de exercer sua função no instituto, antes dirigido pelo alemão Jochen Volz, que se tornou curador-chefe da Serpentine Gallery de Londres. Eungie Joo também indicará aquisições de arte contemporânea para o acervo de Inhotim, mas é necessário, como diz o curador Rodrigo Moura, dar um "caráter mais dinâmico" para a exibição da coleção. Das 600 obras, apenas 80 estão expostas. Um dos projetos em curso, segundo Rodrigo Moura, será a construção da Grande Galeria, prevista para ser inaugurada entre 2014 e 2016. Com espaço de 4 mil m² e projetado pelo escritório Arquitetos Associados, o prédio vai se tonar um espaço para mostras coletivas. "Estamos discutindo para que as quatro galerias Mata, Fonte, Lago e Praça fiquem mais monográficas", conta o curador. Seria uma maneira de desacelerar a construção de novos pavilhões dedicados a individuais de artistas? Já são mais de 20 galerias e obras permanentes construídas - e, segundo pesquisa do instituto, as mais visitadas pelo público (157 mil até julho de 2012) são o Sonic Pavillion do norte-americano Doug Aitken; a Galeria Cildo Meireles (com instalações importantes do brasileiro, como Desvio para o Vermelho e Através); o espaço para a obra sonora Forty Part Motet, de Janet Cardiff & & George Bures Miller; e o pavilhão da pintora carioca Adriana Varejão (que já foi casada com o empresário Bernardo Paz). Uma das lacunas do Instituto Inhotim é não ter ainda um pavilhão dedicado à artista brasileira Lygia Clark, por exemplo. "Temos cerca de cinco obras dela em nossa coleção", diz Moura. Outro "desafio", explica o curador, é tratar da arte performativa no acervo da instituição. Enquanto isso, a mostra coletiva na Galeria Mata, com previsão de ficar em cartaz por dois anos, é um "recorte interpretativo da coleção" com obras que fazem diálogo entre arquitetura e artes visuais. A exposição apresenta trabalhos de artistas de diferentes gerações. Dos consagrados, o concretista João José Costa, que foi do Grupo Frente; o argentino León Ferrari, que doou 28 de suas históricas heliografias ao instituto; e o polonês Krasinski, com sua obra de espelhos.

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