Jack, o Estripador, retorna ao East End londrino


Por JACK e O ESTRI

Jack, o Estripador, vai retornar ao distrito de Londres no qual fez sua "zona de caça" particular, cometendo alguns dos mais célebres crimes da história que nunca foram elucidados. Mas, num país em que as manchetes da semana passada falavam da condenação de dois assassinos em série, os moradores do East End londrino, antes miserável mas hoje próspero, não têm nada a temer. O retorno do assassino de prostitutas do século 19 vai acontecer numa exposição que tratará da época, da área, das vítimas e dos possíveis responsáveis pelos crimes que chocaram o país e, desde então, inspiraram muitas obras populares de ficção. Numa prévia da exposição promovida esta semana, a curadora Julia Hoffbrand disse à Reuters: "Exploramos Jack, o Estripador, dentro do contexto do East End, explicando quem vivia na área e como era viver ali." "Os assassinatos e a atenção que despertaram na mídia lançaram luz sobre as condições deploráveis da área, marcada pela prostituição, a imundície, a violência e a criminalidade." A cobertura sensacionalista dos crimes feita pela imprensa levou a rainha Vitória a indagar se não seria possível ajudar as mulheres miseráveis do distrito pobre, infestado de parasitas e marcado por doenças. A exposição, que será inaugurada em 15 de maio no Museu Docklands, permanecendo até 2 de novembro, também desfaz alguns dos mitos em torno do assassino cuja identidade até hoje motiva especulações. Presume-se que o Estripador tenha matado e mutilado cinco prostitutas jovens. Mas, usando arquivos policiais, a exposição revela que as autoridades acreditavam que até 11 assassinatos podem ter sido cometidos pela mesma pessoa entre abril de 1888 e o início de 1891. As teorias da época eram que o assassino seria membro da aristocracia, ou até mesmo da realeza. Mas Hoffbrand observou que a maioria dos nomes mencionados nesse contexto só apareceu após a 2a Guerra Mundial. Ela especulou que essa distinção de classe, antes inexistente, pode ter sido fruto das reviravoltas sociais que se seguiram à guerra. "As pessoas mencionadas na época eram judeus -- um grupo que apenas recentemente havia começado a ocupar o East End --, médicos e socialistas radicais. As teorias envolvendo um 'outsider' foram aventadas muitos anos depois." O nome "Jack, o Estripador" veio de uma carta escrita em tinta vermelha enviada à agência central de notícias, que começou assim: "Ouvi dizer que a polícia me prendeu, mas ela não vai dar jeito em mim por enquanto...," assinada "Jack, o Estripador". A exposição será acompanhada por uma série de palestras e passeios guiados pelas ruas onde o Estripador cometeu seus crimes sangrentos, 120 anos atrás.

Jack, o Estripador, vai retornar ao distrito de Londres no qual fez sua "zona de caça" particular, cometendo alguns dos mais célebres crimes da história que nunca foram elucidados. Mas, num país em que as manchetes da semana passada falavam da condenação de dois assassinos em série, os moradores do East End londrino, antes miserável mas hoje próspero, não têm nada a temer. O retorno do assassino de prostitutas do século 19 vai acontecer numa exposição que tratará da época, da área, das vítimas e dos possíveis responsáveis pelos crimes que chocaram o país e, desde então, inspiraram muitas obras populares de ficção. Numa prévia da exposição promovida esta semana, a curadora Julia Hoffbrand disse à Reuters: "Exploramos Jack, o Estripador, dentro do contexto do East End, explicando quem vivia na área e como era viver ali." "Os assassinatos e a atenção que despertaram na mídia lançaram luz sobre as condições deploráveis da área, marcada pela prostituição, a imundície, a violência e a criminalidade." A cobertura sensacionalista dos crimes feita pela imprensa levou a rainha Vitória a indagar se não seria possível ajudar as mulheres miseráveis do distrito pobre, infestado de parasitas e marcado por doenças. A exposição, que será inaugurada em 15 de maio no Museu Docklands, permanecendo até 2 de novembro, também desfaz alguns dos mitos em torno do assassino cuja identidade até hoje motiva especulações. Presume-se que o Estripador tenha matado e mutilado cinco prostitutas jovens. Mas, usando arquivos policiais, a exposição revela que as autoridades acreditavam que até 11 assassinatos podem ter sido cometidos pela mesma pessoa entre abril de 1888 e o início de 1891. As teorias da época eram que o assassino seria membro da aristocracia, ou até mesmo da realeza. Mas Hoffbrand observou que a maioria dos nomes mencionados nesse contexto só apareceu após a 2a Guerra Mundial. Ela especulou que essa distinção de classe, antes inexistente, pode ter sido fruto das reviravoltas sociais que se seguiram à guerra. "As pessoas mencionadas na época eram judeus -- um grupo que apenas recentemente havia começado a ocupar o East End --, médicos e socialistas radicais. As teorias envolvendo um 'outsider' foram aventadas muitos anos depois." O nome "Jack, o Estripador" veio de uma carta escrita em tinta vermelha enviada à agência central de notícias, que começou assim: "Ouvi dizer que a polícia me prendeu, mas ela não vai dar jeito em mim por enquanto...," assinada "Jack, o Estripador". A exposição será acompanhada por uma série de palestras e passeios guiados pelas ruas onde o Estripador cometeu seus crimes sangrentos, 120 anos atrás.

Jack, o Estripador, vai retornar ao distrito de Londres no qual fez sua "zona de caça" particular, cometendo alguns dos mais célebres crimes da história que nunca foram elucidados. Mas, num país em que as manchetes da semana passada falavam da condenação de dois assassinos em série, os moradores do East End londrino, antes miserável mas hoje próspero, não têm nada a temer. O retorno do assassino de prostitutas do século 19 vai acontecer numa exposição que tratará da época, da área, das vítimas e dos possíveis responsáveis pelos crimes que chocaram o país e, desde então, inspiraram muitas obras populares de ficção. Numa prévia da exposição promovida esta semana, a curadora Julia Hoffbrand disse à Reuters: "Exploramos Jack, o Estripador, dentro do contexto do East End, explicando quem vivia na área e como era viver ali." "Os assassinatos e a atenção que despertaram na mídia lançaram luz sobre as condições deploráveis da área, marcada pela prostituição, a imundície, a violência e a criminalidade." A cobertura sensacionalista dos crimes feita pela imprensa levou a rainha Vitória a indagar se não seria possível ajudar as mulheres miseráveis do distrito pobre, infestado de parasitas e marcado por doenças. A exposição, que será inaugurada em 15 de maio no Museu Docklands, permanecendo até 2 de novembro, também desfaz alguns dos mitos em torno do assassino cuja identidade até hoje motiva especulações. Presume-se que o Estripador tenha matado e mutilado cinco prostitutas jovens. Mas, usando arquivos policiais, a exposição revela que as autoridades acreditavam que até 11 assassinatos podem ter sido cometidos pela mesma pessoa entre abril de 1888 e o início de 1891. As teorias da época eram que o assassino seria membro da aristocracia, ou até mesmo da realeza. Mas Hoffbrand observou que a maioria dos nomes mencionados nesse contexto só apareceu após a 2a Guerra Mundial. Ela especulou que essa distinção de classe, antes inexistente, pode ter sido fruto das reviravoltas sociais que se seguiram à guerra. "As pessoas mencionadas na época eram judeus -- um grupo que apenas recentemente havia começado a ocupar o East End --, médicos e socialistas radicais. As teorias envolvendo um 'outsider' foram aventadas muitos anos depois." O nome "Jack, o Estripador" veio de uma carta escrita em tinta vermelha enviada à agência central de notícias, que começou assim: "Ouvi dizer que a polícia me prendeu, mas ela não vai dar jeito em mim por enquanto...," assinada "Jack, o Estripador". A exposição será acompanhada por uma série de palestras e passeios guiados pelas ruas onde o Estripador cometeu seus crimes sangrentos, 120 anos atrás.

Tudo Sobre

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.