Palco, plateia e coxia

Caverna.club: A busca do sentido inominável


Quem falou em sentido? Para que sentido? Sentido para viver.

Por João Wady Cury

Procurar um sentido. Por que sentido? Eles pedem sentido. Elas, nem sempre. Querem mais. Precisam de mais. Mais e melhores motivos. Elas precisam, eles se iludem. Iludem-se com bobagens. Elas não, elas nunca. Veja como é. Ele mostra seu punho fechado. Pede para ela beijar. Ela obedece. Ele estranha. Mas quer. Parece sem sentido. Quem falou em sentido? Para que sentido? Sentido para viver. O que é viver? Talvez algo sem sentido. Quem perguntou? Alguém, ninguém.

O dramaturgo inglêsHarold Pinter Foto: Jonathan Player/The New York Times

PALCO ARDENTE 

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Frases desconexas, aparentemente desconexas. Comportamentos esquisitos, frases repetitivas e cortantes. O sentido está na desconexão. Mas só Harold Pinter (1930-2008) sabe de fato. O inglês foi um gigante como dramaturgo em 29 peças em que chafurdou, feliz e com angústia imensa. Talvez algo próximo do que fez seu amigo e ídolo Samuel Beckett. Escrever peças de teatro depois de Samuca não é bolinho. Pinter fez o que devia. E mais, como ator deixou marcas. Há provas incontestes, todas ligadas a textos de Beckett. Como a sua atuação no trecho final de O Inominável (youtu.be/YBXgSKG84Zg). Parece ter se preparado a vida toda para isso. Assim como em A Última Gravação de Krapp, dois anos antes de morrer. Não é para qualquer um (youtu.be/Pxtc2-7G-S0).

PAPOS DE PALCO

  Uma das ótimas entrevistas dadas por Pinter tem quase 20 anos e é imperdível. Voz tonitruante em conversa em ambiente intimista com o apresentador Charlie Rose, realizada em 2001, pode fazer a alegria do ser vivente (youtu.be/oVchqMXobVQ). Também a sua fala de agradecimento ao Nobel de Literatura, em 2005, em uma cadeira de rodas, no centro de um palco. Onde mais um ativista poderia falar? (youtu.be/PH96tuRA3L0)

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TELA COMO PALCO

Suas peças falam por si, mas a série de textos curtos para teatro são pérola à parte. Estão na rede esperando um simples play de nós, bípedes empombados. Tente Celebração, com Michael Gambon, que atuou em diversas de suas peças (dai.ly/x6ly5d6). Tadinho, ficou mais conhecido como o bruxo Dumbledore, da série Harry Potter. Ou ainda Traição, com Jeremy Irons e Ben Kingsley (youtu.be/Y44gWfpznqU), e The Collection, com uma quadra de ases do teatro inglês: Helen Mirren, Laurence Olivier, Malcolm McDowell, Alan Bates (youtu.be/1FYpsyPPz_c). Prepare-se, não é para os fracos de sentido.  É JORNALISTA E ESCRITOR, AUTOR DO INFANTIL ‘ZIIIM’ E DE ‘ENQUANTO ELES CHORAM, EU VENDO LENÇOS’

Procurar um sentido. Por que sentido? Eles pedem sentido. Elas, nem sempre. Querem mais. Precisam de mais. Mais e melhores motivos. Elas precisam, eles se iludem. Iludem-se com bobagens. Elas não, elas nunca. Veja como é. Ele mostra seu punho fechado. Pede para ela beijar. Ela obedece. Ele estranha. Mas quer. Parece sem sentido. Quem falou em sentido? Para que sentido? Sentido para viver. O que é viver? Talvez algo sem sentido. Quem perguntou? Alguém, ninguém.

O dramaturgo inglêsHarold Pinter Foto: Jonathan Player/The New York Times

PALCO ARDENTE 

Frases desconexas, aparentemente desconexas. Comportamentos esquisitos, frases repetitivas e cortantes. O sentido está na desconexão. Mas só Harold Pinter (1930-2008) sabe de fato. O inglês foi um gigante como dramaturgo em 29 peças em que chafurdou, feliz e com angústia imensa. Talvez algo próximo do que fez seu amigo e ídolo Samuel Beckett. Escrever peças de teatro depois de Samuca não é bolinho. Pinter fez o que devia. E mais, como ator deixou marcas. Há provas incontestes, todas ligadas a textos de Beckett. Como a sua atuação no trecho final de O Inominável (youtu.be/YBXgSKG84Zg). Parece ter se preparado a vida toda para isso. Assim como em A Última Gravação de Krapp, dois anos antes de morrer. Não é para qualquer um (youtu.be/Pxtc2-7G-S0).

PAPOS DE PALCO

  Uma das ótimas entrevistas dadas por Pinter tem quase 20 anos e é imperdível. Voz tonitruante em conversa em ambiente intimista com o apresentador Charlie Rose, realizada em 2001, pode fazer a alegria do ser vivente (youtu.be/oVchqMXobVQ). Também a sua fala de agradecimento ao Nobel de Literatura, em 2005, em uma cadeira de rodas, no centro de um palco. Onde mais um ativista poderia falar? (youtu.be/PH96tuRA3L0)

TELA COMO PALCO

Suas peças falam por si, mas a série de textos curtos para teatro são pérola à parte. Estão na rede esperando um simples play de nós, bípedes empombados. Tente Celebração, com Michael Gambon, que atuou em diversas de suas peças (dai.ly/x6ly5d6). Tadinho, ficou mais conhecido como o bruxo Dumbledore, da série Harry Potter. Ou ainda Traição, com Jeremy Irons e Ben Kingsley (youtu.be/Y44gWfpznqU), e The Collection, com uma quadra de ases do teatro inglês: Helen Mirren, Laurence Olivier, Malcolm McDowell, Alan Bates (youtu.be/1FYpsyPPz_c). Prepare-se, não é para os fracos de sentido.  É JORNALISTA E ESCRITOR, AUTOR DO INFANTIL ‘ZIIIM’ E DE ‘ENQUANTO ELES CHORAM, EU VENDO LENÇOS’

Procurar um sentido. Por que sentido? Eles pedem sentido. Elas, nem sempre. Querem mais. Precisam de mais. Mais e melhores motivos. Elas precisam, eles se iludem. Iludem-se com bobagens. Elas não, elas nunca. Veja como é. Ele mostra seu punho fechado. Pede para ela beijar. Ela obedece. Ele estranha. Mas quer. Parece sem sentido. Quem falou em sentido? Para que sentido? Sentido para viver. O que é viver? Talvez algo sem sentido. Quem perguntou? Alguém, ninguém.

O dramaturgo inglêsHarold Pinter Foto: Jonathan Player/The New York Times

PALCO ARDENTE 

Frases desconexas, aparentemente desconexas. Comportamentos esquisitos, frases repetitivas e cortantes. O sentido está na desconexão. Mas só Harold Pinter (1930-2008) sabe de fato. O inglês foi um gigante como dramaturgo em 29 peças em que chafurdou, feliz e com angústia imensa. Talvez algo próximo do que fez seu amigo e ídolo Samuel Beckett. Escrever peças de teatro depois de Samuca não é bolinho. Pinter fez o que devia. E mais, como ator deixou marcas. Há provas incontestes, todas ligadas a textos de Beckett. Como a sua atuação no trecho final de O Inominável (youtu.be/YBXgSKG84Zg). Parece ter se preparado a vida toda para isso. Assim como em A Última Gravação de Krapp, dois anos antes de morrer. Não é para qualquer um (youtu.be/Pxtc2-7G-S0).

PAPOS DE PALCO

  Uma das ótimas entrevistas dadas por Pinter tem quase 20 anos e é imperdível. Voz tonitruante em conversa em ambiente intimista com o apresentador Charlie Rose, realizada em 2001, pode fazer a alegria do ser vivente (youtu.be/oVchqMXobVQ). Também a sua fala de agradecimento ao Nobel de Literatura, em 2005, em uma cadeira de rodas, no centro de um palco. Onde mais um ativista poderia falar? (youtu.be/PH96tuRA3L0)

TELA COMO PALCO

Suas peças falam por si, mas a série de textos curtos para teatro são pérola à parte. Estão na rede esperando um simples play de nós, bípedes empombados. Tente Celebração, com Michael Gambon, que atuou em diversas de suas peças (dai.ly/x6ly5d6). Tadinho, ficou mais conhecido como o bruxo Dumbledore, da série Harry Potter. Ou ainda Traição, com Jeremy Irons e Ben Kingsley (youtu.be/Y44gWfpznqU), e The Collection, com uma quadra de ases do teatro inglês: Helen Mirren, Laurence Olivier, Malcolm McDowell, Alan Bates (youtu.be/1FYpsyPPz_c). Prepare-se, não é para os fracos de sentido.  É JORNALISTA E ESCRITOR, AUTOR DO INFANTIL ‘ZIIIM’ E DE ‘ENQUANTO ELES CHORAM, EU VENDO LENÇOS’

Procurar um sentido. Por que sentido? Eles pedem sentido. Elas, nem sempre. Querem mais. Precisam de mais. Mais e melhores motivos. Elas precisam, eles se iludem. Iludem-se com bobagens. Elas não, elas nunca. Veja como é. Ele mostra seu punho fechado. Pede para ela beijar. Ela obedece. Ele estranha. Mas quer. Parece sem sentido. Quem falou em sentido? Para que sentido? Sentido para viver. O que é viver? Talvez algo sem sentido. Quem perguntou? Alguém, ninguém.

O dramaturgo inglêsHarold Pinter Foto: Jonathan Player/The New York Times

PALCO ARDENTE 

Frases desconexas, aparentemente desconexas. Comportamentos esquisitos, frases repetitivas e cortantes. O sentido está na desconexão. Mas só Harold Pinter (1930-2008) sabe de fato. O inglês foi um gigante como dramaturgo em 29 peças em que chafurdou, feliz e com angústia imensa. Talvez algo próximo do que fez seu amigo e ídolo Samuel Beckett. Escrever peças de teatro depois de Samuca não é bolinho. Pinter fez o que devia. E mais, como ator deixou marcas. Há provas incontestes, todas ligadas a textos de Beckett. Como a sua atuação no trecho final de O Inominável (youtu.be/YBXgSKG84Zg). Parece ter se preparado a vida toda para isso. Assim como em A Última Gravação de Krapp, dois anos antes de morrer. Não é para qualquer um (youtu.be/Pxtc2-7G-S0).

PAPOS DE PALCO

  Uma das ótimas entrevistas dadas por Pinter tem quase 20 anos e é imperdível. Voz tonitruante em conversa em ambiente intimista com o apresentador Charlie Rose, realizada em 2001, pode fazer a alegria do ser vivente (youtu.be/oVchqMXobVQ). Também a sua fala de agradecimento ao Nobel de Literatura, em 2005, em uma cadeira de rodas, no centro de um palco. Onde mais um ativista poderia falar? (youtu.be/PH96tuRA3L0)

TELA COMO PALCO

Suas peças falam por si, mas a série de textos curtos para teatro são pérola à parte. Estão na rede esperando um simples play de nós, bípedes empombados. Tente Celebração, com Michael Gambon, que atuou em diversas de suas peças (dai.ly/x6ly5d6). Tadinho, ficou mais conhecido como o bruxo Dumbledore, da série Harry Potter. Ou ainda Traição, com Jeremy Irons e Ben Kingsley (youtu.be/Y44gWfpznqU), e The Collection, com uma quadra de ases do teatro inglês: Helen Mirren, Laurence Olivier, Malcolm McDowell, Alan Bates (youtu.be/1FYpsyPPz_c). Prepare-se, não é para os fracos de sentido.  É JORNALISTA E ESCRITOR, AUTOR DO INFANTIL ‘ZIIIM’ E DE ‘ENQUANTO ELES CHORAM, EU VENDO LENÇOS’

Procurar um sentido. Por que sentido? Eles pedem sentido. Elas, nem sempre. Querem mais. Precisam de mais. Mais e melhores motivos. Elas precisam, eles se iludem. Iludem-se com bobagens. Elas não, elas nunca. Veja como é. Ele mostra seu punho fechado. Pede para ela beijar. Ela obedece. Ele estranha. Mas quer. Parece sem sentido. Quem falou em sentido? Para que sentido? Sentido para viver. O que é viver? Talvez algo sem sentido. Quem perguntou? Alguém, ninguém.

O dramaturgo inglêsHarold Pinter Foto: Jonathan Player/The New York Times

PALCO ARDENTE 

Frases desconexas, aparentemente desconexas. Comportamentos esquisitos, frases repetitivas e cortantes. O sentido está na desconexão. Mas só Harold Pinter (1930-2008) sabe de fato. O inglês foi um gigante como dramaturgo em 29 peças em que chafurdou, feliz e com angústia imensa. Talvez algo próximo do que fez seu amigo e ídolo Samuel Beckett. Escrever peças de teatro depois de Samuca não é bolinho. Pinter fez o que devia. E mais, como ator deixou marcas. Há provas incontestes, todas ligadas a textos de Beckett. Como a sua atuação no trecho final de O Inominável (youtu.be/YBXgSKG84Zg). Parece ter se preparado a vida toda para isso. Assim como em A Última Gravação de Krapp, dois anos antes de morrer. Não é para qualquer um (youtu.be/Pxtc2-7G-S0).

PAPOS DE PALCO

  Uma das ótimas entrevistas dadas por Pinter tem quase 20 anos e é imperdível. Voz tonitruante em conversa em ambiente intimista com o apresentador Charlie Rose, realizada em 2001, pode fazer a alegria do ser vivente (youtu.be/oVchqMXobVQ). Também a sua fala de agradecimento ao Nobel de Literatura, em 2005, em uma cadeira de rodas, no centro de um palco. Onde mais um ativista poderia falar? (youtu.be/PH96tuRA3L0)

TELA COMO PALCO

Suas peças falam por si, mas a série de textos curtos para teatro são pérola à parte. Estão na rede esperando um simples play de nós, bípedes empombados. Tente Celebração, com Michael Gambon, que atuou em diversas de suas peças (dai.ly/x6ly5d6). Tadinho, ficou mais conhecido como o bruxo Dumbledore, da série Harry Potter. Ou ainda Traição, com Jeremy Irons e Ben Kingsley (youtu.be/Y44gWfpznqU), e The Collection, com uma quadra de ases do teatro inglês: Helen Mirren, Laurence Olivier, Malcolm McDowell, Alan Bates (youtu.be/1FYpsyPPz_c). Prepare-se, não é para os fracos de sentido.  É JORNALISTA E ESCRITOR, AUTOR DO INFANTIL ‘ZIIIM’ E DE ‘ENQUANTO ELES CHORAM, EU VENDO LENÇOS’

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