Palco, plateia e coxia

Caverna.club: Hitchens, amores e o infinito


Polemista de marca maior, que, com seu taco de beisebol, sacolejou cacholas mal preparadas com suas visões política, religiosa e social, o jornalista britânico tem uma série de vídeos na rede de dar um gostinho delicioso na boca

Por João Wady Cury
Atualização:

Um espasmo, um engasgo. É um tempo de frases curtas, frases mal-ajambradas, frases suspiradas para um livro, na pretensão de quem as diz, mas que não passam de uma postagem de 200 caracteres nas mídias sociais. Um soluço. Frases flutuando por aí, sem a pontuação que as limitem, tadinhas, como se pairassem no espaço à espera de vazar para uma tal eternidade, se é que há uma. Mas não para Hitchens, isso não era para Christopher Eric Hitchens (1949-2011).

O escritor Christopher Hitchens em foto de 2007 Foto: Mark Mahaney/The New York Times

Cadê meu taco?

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Polemista de marca maior, que, com seu taco de beisebol, sacolejou cacholas mal preparadas com suas visões política, religiosa e social, o jornalista britânico tem uma série de vídeos na rede de dar um gostinho delicioso na boca. De sangue, óbvio. A começar pelo fim, entrevista sobre a vida e o câncer, que o abateria um ano depois. Foi na BBC, com o jornalista Jeremy Paxton. youtu.be/LIVEsa2g4ag 

Amores no mundo

Amigos, suas pérolas na vida. Era um palco digital, com transmissão coordenada pelo ator e também polemista Stephen Fry, assistida ao vivo por uma plateia de 2.500 pessoas em 2011. Hitchens, já entrevado e à espera de dona morte, assistiu a amigos como o etólogo Richard Dawkins, o ator Sean Penn e os romancistas Salman Rushdie, Martin Amis e Ian McEwan falarem sobre sua obra. Controle-se, se for capaz. youtu.be/taOBFURZvcA 

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Inimigos em Oxford

Oxford coloca em um mesmo palco Hitchens e o filósofo escocês John Haldane para um embate de quase duas horas sobre Jesus, as religiões e a fé, muitas vezes incompatíveis se reunidas. Para ele, um tema de babar. Não era pra menos. Hitchens tem, publicados no Brasil, dois livros sobre o assunto, Deus Não É Grande: Como a Religião Envenena Tudo e Últimas Palavras (Globo Livros). Mas há também outro assunto no qual era um bamba: o escritor George Orwell. Eram xarás, ambos com o mesmo nome, Eric, sendo Orwell nome de fantasia do cidadão Eric Blair. A Vitória de Orwell (Cia das Letras). youtu.be/pflU-nnY4MA 

Hitchens x Hitchens

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 por fim, enfim, irmão versus irmão. Christopher encontra no palco o irmão, Peter, também jornalista, para um embate sobre religião e a Guerra do Iraque. O ano era 2008, o câncer não dera as caras e o futuro prometia o infinito. youtu.be/ngjQs_QjSwc É JORNALISTA E ESCRITOR, AUTOR DO INFANTIL ‘ZIIIM’ E DE ‘ENQUANTO ELES CHORAM, EU VENDO LENÇOS’

Um espasmo, um engasgo. É um tempo de frases curtas, frases mal-ajambradas, frases suspiradas para um livro, na pretensão de quem as diz, mas que não passam de uma postagem de 200 caracteres nas mídias sociais. Um soluço. Frases flutuando por aí, sem a pontuação que as limitem, tadinhas, como se pairassem no espaço à espera de vazar para uma tal eternidade, se é que há uma. Mas não para Hitchens, isso não era para Christopher Eric Hitchens (1949-2011).

O escritor Christopher Hitchens em foto de 2007 Foto: Mark Mahaney/The New York Times

Cadê meu taco?

Polemista de marca maior, que, com seu taco de beisebol, sacolejou cacholas mal preparadas com suas visões política, religiosa e social, o jornalista britânico tem uma série de vídeos na rede de dar um gostinho delicioso na boca. De sangue, óbvio. A começar pelo fim, entrevista sobre a vida e o câncer, que o abateria um ano depois. Foi na BBC, com o jornalista Jeremy Paxton. youtu.be/LIVEsa2g4ag 

Amores no mundo

Amigos, suas pérolas na vida. Era um palco digital, com transmissão coordenada pelo ator e também polemista Stephen Fry, assistida ao vivo por uma plateia de 2.500 pessoas em 2011. Hitchens, já entrevado e à espera de dona morte, assistiu a amigos como o etólogo Richard Dawkins, o ator Sean Penn e os romancistas Salman Rushdie, Martin Amis e Ian McEwan falarem sobre sua obra. Controle-se, se for capaz. youtu.be/taOBFURZvcA 

Inimigos em Oxford

Oxford coloca em um mesmo palco Hitchens e o filósofo escocês John Haldane para um embate de quase duas horas sobre Jesus, as religiões e a fé, muitas vezes incompatíveis se reunidas. Para ele, um tema de babar. Não era pra menos. Hitchens tem, publicados no Brasil, dois livros sobre o assunto, Deus Não É Grande: Como a Religião Envenena Tudo e Últimas Palavras (Globo Livros). Mas há também outro assunto no qual era um bamba: o escritor George Orwell. Eram xarás, ambos com o mesmo nome, Eric, sendo Orwell nome de fantasia do cidadão Eric Blair. A Vitória de Orwell (Cia das Letras). youtu.be/pflU-nnY4MA 

Hitchens x Hitchens

 por fim, enfim, irmão versus irmão. Christopher encontra no palco o irmão, Peter, também jornalista, para um embate sobre religião e a Guerra do Iraque. O ano era 2008, o câncer não dera as caras e o futuro prometia o infinito. youtu.be/ngjQs_QjSwc É JORNALISTA E ESCRITOR, AUTOR DO INFANTIL ‘ZIIIM’ E DE ‘ENQUANTO ELES CHORAM, EU VENDO LENÇOS’

Um espasmo, um engasgo. É um tempo de frases curtas, frases mal-ajambradas, frases suspiradas para um livro, na pretensão de quem as diz, mas que não passam de uma postagem de 200 caracteres nas mídias sociais. Um soluço. Frases flutuando por aí, sem a pontuação que as limitem, tadinhas, como se pairassem no espaço à espera de vazar para uma tal eternidade, se é que há uma. Mas não para Hitchens, isso não era para Christopher Eric Hitchens (1949-2011).

O escritor Christopher Hitchens em foto de 2007 Foto: Mark Mahaney/The New York Times

Cadê meu taco?

Polemista de marca maior, que, com seu taco de beisebol, sacolejou cacholas mal preparadas com suas visões política, religiosa e social, o jornalista britânico tem uma série de vídeos na rede de dar um gostinho delicioso na boca. De sangue, óbvio. A começar pelo fim, entrevista sobre a vida e o câncer, que o abateria um ano depois. Foi na BBC, com o jornalista Jeremy Paxton. youtu.be/LIVEsa2g4ag 

Amores no mundo

Amigos, suas pérolas na vida. Era um palco digital, com transmissão coordenada pelo ator e também polemista Stephen Fry, assistida ao vivo por uma plateia de 2.500 pessoas em 2011. Hitchens, já entrevado e à espera de dona morte, assistiu a amigos como o etólogo Richard Dawkins, o ator Sean Penn e os romancistas Salman Rushdie, Martin Amis e Ian McEwan falarem sobre sua obra. Controle-se, se for capaz. youtu.be/taOBFURZvcA 

Inimigos em Oxford

Oxford coloca em um mesmo palco Hitchens e o filósofo escocês John Haldane para um embate de quase duas horas sobre Jesus, as religiões e a fé, muitas vezes incompatíveis se reunidas. Para ele, um tema de babar. Não era pra menos. Hitchens tem, publicados no Brasil, dois livros sobre o assunto, Deus Não É Grande: Como a Religião Envenena Tudo e Últimas Palavras (Globo Livros). Mas há também outro assunto no qual era um bamba: o escritor George Orwell. Eram xarás, ambos com o mesmo nome, Eric, sendo Orwell nome de fantasia do cidadão Eric Blair. A Vitória de Orwell (Cia das Letras). youtu.be/pflU-nnY4MA 

Hitchens x Hitchens

 por fim, enfim, irmão versus irmão. Christopher encontra no palco o irmão, Peter, também jornalista, para um embate sobre religião e a Guerra do Iraque. O ano era 2008, o câncer não dera as caras e o futuro prometia o infinito. youtu.be/ngjQs_QjSwc É JORNALISTA E ESCRITOR, AUTOR DO INFANTIL ‘ZIIIM’ E DE ‘ENQUANTO ELES CHORAM, EU VENDO LENÇOS’

Um espasmo, um engasgo. É um tempo de frases curtas, frases mal-ajambradas, frases suspiradas para um livro, na pretensão de quem as diz, mas que não passam de uma postagem de 200 caracteres nas mídias sociais. Um soluço. Frases flutuando por aí, sem a pontuação que as limitem, tadinhas, como se pairassem no espaço à espera de vazar para uma tal eternidade, se é que há uma. Mas não para Hitchens, isso não era para Christopher Eric Hitchens (1949-2011).

O escritor Christopher Hitchens em foto de 2007 Foto: Mark Mahaney/The New York Times

Cadê meu taco?

Polemista de marca maior, que, com seu taco de beisebol, sacolejou cacholas mal preparadas com suas visões política, religiosa e social, o jornalista britânico tem uma série de vídeos na rede de dar um gostinho delicioso na boca. De sangue, óbvio. A começar pelo fim, entrevista sobre a vida e o câncer, que o abateria um ano depois. Foi na BBC, com o jornalista Jeremy Paxton. youtu.be/LIVEsa2g4ag 

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Amigos, suas pérolas na vida. Era um palco digital, com transmissão coordenada pelo ator e também polemista Stephen Fry, assistida ao vivo por uma plateia de 2.500 pessoas em 2011. Hitchens, já entrevado e à espera de dona morte, assistiu a amigos como o etólogo Richard Dawkins, o ator Sean Penn e os romancistas Salman Rushdie, Martin Amis e Ian McEwan falarem sobre sua obra. Controle-se, se for capaz. youtu.be/taOBFURZvcA 

Inimigos em Oxford

Oxford coloca em um mesmo palco Hitchens e o filósofo escocês John Haldane para um embate de quase duas horas sobre Jesus, as religiões e a fé, muitas vezes incompatíveis se reunidas. Para ele, um tema de babar. Não era pra menos. Hitchens tem, publicados no Brasil, dois livros sobre o assunto, Deus Não É Grande: Como a Religião Envenena Tudo e Últimas Palavras (Globo Livros). Mas há também outro assunto no qual era um bamba: o escritor George Orwell. Eram xarás, ambos com o mesmo nome, Eric, sendo Orwell nome de fantasia do cidadão Eric Blair. A Vitória de Orwell (Cia das Letras). youtu.be/pflU-nnY4MA 

Hitchens x Hitchens

 por fim, enfim, irmão versus irmão. Christopher encontra no palco o irmão, Peter, também jornalista, para um embate sobre religião e a Guerra do Iraque. O ano era 2008, o câncer não dera as caras e o futuro prometia o infinito. youtu.be/ngjQs_QjSwc É JORNALISTA E ESCRITOR, AUTOR DO INFANTIL ‘ZIIIM’ E DE ‘ENQUANTO ELES CHORAM, EU VENDO LENÇOS’

Um espasmo, um engasgo. É um tempo de frases curtas, frases mal-ajambradas, frases suspiradas para um livro, na pretensão de quem as diz, mas que não passam de uma postagem de 200 caracteres nas mídias sociais. Um soluço. Frases flutuando por aí, sem a pontuação que as limitem, tadinhas, como se pairassem no espaço à espera de vazar para uma tal eternidade, se é que há uma. Mas não para Hitchens, isso não era para Christopher Eric Hitchens (1949-2011).

O escritor Christopher Hitchens em foto de 2007 Foto: Mark Mahaney/The New York Times

Cadê meu taco?

Polemista de marca maior, que, com seu taco de beisebol, sacolejou cacholas mal preparadas com suas visões política, religiosa e social, o jornalista britânico tem uma série de vídeos na rede de dar um gostinho delicioso na boca. De sangue, óbvio. A começar pelo fim, entrevista sobre a vida e o câncer, que o abateria um ano depois. Foi na BBC, com o jornalista Jeremy Paxton. youtu.be/LIVEsa2g4ag 

Amores no mundo

Amigos, suas pérolas na vida. Era um palco digital, com transmissão coordenada pelo ator e também polemista Stephen Fry, assistida ao vivo por uma plateia de 2.500 pessoas em 2011. Hitchens, já entrevado e à espera de dona morte, assistiu a amigos como o etólogo Richard Dawkins, o ator Sean Penn e os romancistas Salman Rushdie, Martin Amis e Ian McEwan falarem sobre sua obra. Controle-se, se for capaz. youtu.be/taOBFURZvcA 

Inimigos em Oxford

Oxford coloca em um mesmo palco Hitchens e o filósofo escocês John Haldane para um embate de quase duas horas sobre Jesus, as religiões e a fé, muitas vezes incompatíveis se reunidas. Para ele, um tema de babar. Não era pra menos. Hitchens tem, publicados no Brasil, dois livros sobre o assunto, Deus Não É Grande: Como a Religião Envenena Tudo e Últimas Palavras (Globo Livros). Mas há também outro assunto no qual era um bamba: o escritor George Orwell. Eram xarás, ambos com o mesmo nome, Eric, sendo Orwell nome de fantasia do cidadão Eric Blair. A Vitória de Orwell (Cia das Letras). youtu.be/pflU-nnY4MA 

Hitchens x Hitchens

 por fim, enfim, irmão versus irmão. Christopher encontra no palco o irmão, Peter, também jornalista, para um embate sobre religião e a Guerra do Iraque. O ano era 2008, o câncer não dera as caras e o futuro prometia o infinito. youtu.be/ngjQs_QjSwc É JORNALISTA E ESCRITOR, AUTOR DO INFANTIL ‘ZIIIM’ E DE ‘ENQUANTO ELES CHORAM, EU VENDO LENÇOS’

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