Jovens ecologistas usam Tik Tok para questionar crise climática


Objetivo é chegar a um amplo público para protestar contra governos e indústrias

Por Kelly McNamara

AFP - Preocupados com o pessimismo dos mais jovens, os ativistas contra as mudanças climáticas buscam agora como transformar suas mensagens apocalípticas com exemplos de esperança, por meio das redes sociais. Uma pesquisa recente com jovens de 16 a 25 anos em 10 países constatou que quase 60% estão muito preocupados com as mudanças climáticas. Diante desse cenário, a ativista e cientista Alaina Wood fica diante de sua câmera todas as manhãs para transmitir “boas notícias climáticas” ao seu público na plataforma TikTok. Seu objetivo é tranquilizar de que não é tarde demais para combater o aquecimento global. A mensagem das mais altas autoridades não é, no entanto, muito animadora.

- O planeta queima -”A confiança está desmoronando, as desigualdades estão disparando, nosso planeta queima, as pessoas estão sofrendo, especialmente as mais vulneráveis”, alertou o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres ao abrir a assembleia anual das Nações Unidas. Wood, que aos 26 anos se apresenta como especialista em sustentabilidade e sistemas de reciclagem, tem 300 mil seguidores.

O secretario geral das Nações Unidas, Antonio Guterres  Foto: Ed Jones/AFP
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“Se vou falar da difícil realidade que nos cerca, também tenho que dar algo para combater a ansiedade”, explica a ambientalista americana à AFP. Wood grava seus vídeos curtos em sua casa no Tennessee ou no campo. É um equilíbrio difícil entre a avalanche de notícias alarmantes sobre ondas de calor, incêndios florestais ou inundações devastadoras atribuídos às mudanças climáticas, e a necessidade de impedir a desmobilização ou radicalização das bases. Um novo protesto climático foi convocado para sexta-feira em escolas e ruas de todo o mundo, seguindo o impulso das “Sextas para o Futuro” da ativista norueguesa Greta Thunberg.

Wood fala em seus vídeos tanto sobre os sucessos na recuperação de espécies ameaçadas quanto sobre as mudanças tecnológicas que estão ajudando, por exemplo, a reduzir drasticamente a pegada de carbono da fabricação de cimento. “Mesmo meus seguidores mais otimistas estão se tornando apocalípticos por causa de todos os desastres climáticos, e eu não sei o que fazer”, confessou Wood no Twitter no final de agosto.

”O medo vai acordar todo mundo, porque o medo é um bom catalizador”, reconhece Katharine Hayhoe, cientista climática e autora de um livro sobre o tema, “Saving Us”.”Precisamos de esperança quando o futuro parece sombrio. A esperança é pensar que um futuro melhor é possível e se faz tudo ao alcance das mãos para alcançá-lo”, assegura.A especialista acredita que as teorias que questionam o discurso dominante sobre as mudanças climáticas foram relegadas nas redes sociais, mas agora, reconhece, falta motivar os que acreditam que tudo é inútil.

AFP - Preocupados com o pessimismo dos mais jovens, os ativistas contra as mudanças climáticas buscam agora como transformar suas mensagens apocalípticas com exemplos de esperança, por meio das redes sociais. Uma pesquisa recente com jovens de 16 a 25 anos em 10 países constatou que quase 60% estão muito preocupados com as mudanças climáticas. Diante desse cenário, a ativista e cientista Alaina Wood fica diante de sua câmera todas as manhãs para transmitir “boas notícias climáticas” ao seu público na plataforma TikTok. Seu objetivo é tranquilizar de que não é tarde demais para combater o aquecimento global. A mensagem das mais altas autoridades não é, no entanto, muito animadora.

- O planeta queima -”A confiança está desmoronando, as desigualdades estão disparando, nosso planeta queima, as pessoas estão sofrendo, especialmente as mais vulneráveis”, alertou o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres ao abrir a assembleia anual das Nações Unidas. Wood, que aos 26 anos se apresenta como especialista em sustentabilidade e sistemas de reciclagem, tem 300 mil seguidores.

O secretario geral das Nações Unidas, Antonio Guterres  Foto: Ed Jones/AFP

“Se vou falar da difícil realidade que nos cerca, também tenho que dar algo para combater a ansiedade”, explica a ambientalista americana à AFP. Wood grava seus vídeos curtos em sua casa no Tennessee ou no campo. É um equilíbrio difícil entre a avalanche de notícias alarmantes sobre ondas de calor, incêndios florestais ou inundações devastadoras atribuídos às mudanças climáticas, e a necessidade de impedir a desmobilização ou radicalização das bases. Um novo protesto climático foi convocado para sexta-feira em escolas e ruas de todo o mundo, seguindo o impulso das “Sextas para o Futuro” da ativista norueguesa Greta Thunberg.

Wood fala em seus vídeos tanto sobre os sucessos na recuperação de espécies ameaçadas quanto sobre as mudanças tecnológicas que estão ajudando, por exemplo, a reduzir drasticamente a pegada de carbono da fabricação de cimento. “Mesmo meus seguidores mais otimistas estão se tornando apocalípticos por causa de todos os desastres climáticos, e eu não sei o que fazer”, confessou Wood no Twitter no final de agosto.

”O medo vai acordar todo mundo, porque o medo é um bom catalizador”, reconhece Katharine Hayhoe, cientista climática e autora de um livro sobre o tema, “Saving Us”.”Precisamos de esperança quando o futuro parece sombrio. A esperança é pensar que um futuro melhor é possível e se faz tudo ao alcance das mãos para alcançá-lo”, assegura.A especialista acredita que as teorias que questionam o discurso dominante sobre as mudanças climáticas foram relegadas nas redes sociais, mas agora, reconhece, falta motivar os que acreditam que tudo é inútil.

AFP - Preocupados com o pessimismo dos mais jovens, os ativistas contra as mudanças climáticas buscam agora como transformar suas mensagens apocalípticas com exemplos de esperança, por meio das redes sociais. Uma pesquisa recente com jovens de 16 a 25 anos em 10 países constatou que quase 60% estão muito preocupados com as mudanças climáticas. Diante desse cenário, a ativista e cientista Alaina Wood fica diante de sua câmera todas as manhãs para transmitir “boas notícias climáticas” ao seu público na plataforma TikTok. Seu objetivo é tranquilizar de que não é tarde demais para combater o aquecimento global. A mensagem das mais altas autoridades não é, no entanto, muito animadora.

- O planeta queima -”A confiança está desmoronando, as desigualdades estão disparando, nosso planeta queima, as pessoas estão sofrendo, especialmente as mais vulneráveis”, alertou o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres ao abrir a assembleia anual das Nações Unidas. Wood, que aos 26 anos se apresenta como especialista em sustentabilidade e sistemas de reciclagem, tem 300 mil seguidores.

O secretario geral das Nações Unidas, Antonio Guterres  Foto: Ed Jones/AFP

“Se vou falar da difícil realidade que nos cerca, também tenho que dar algo para combater a ansiedade”, explica a ambientalista americana à AFP. Wood grava seus vídeos curtos em sua casa no Tennessee ou no campo. É um equilíbrio difícil entre a avalanche de notícias alarmantes sobre ondas de calor, incêndios florestais ou inundações devastadoras atribuídos às mudanças climáticas, e a necessidade de impedir a desmobilização ou radicalização das bases. Um novo protesto climático foi convocado para sexta-feira em escolas e ruas de todo o mundo, seguindo o impulso das “Sextas para o Futuro” da ativista norueguesa Greta Thunberg.

Wood fala em seus vídeos tanto sobre os sucessos na recuperação de espécies ameaçadas quanto sobre as mudanças tecnológicas que estão ajudando, por exemplo, a reduzir drasticamente a pegada de carbono da fabricação de cimento. “Mesmo meus seguidores mais otimistas estão se tornando apocalípticos por causa de todos os desastres climáticos, e eu não sei o que fazer”, confessou Wood no Twitter no final de agosto.

”O medo vai acordar todo mundo, porque o medo é um bom catalizador”, reconhece Katharine Hayhoe, cientista climática e autora de um livro sobre o tema, “Saving Us”.”Precisamos de esperança quando o futuro parece sombrio. A esperança é pensar que um futuro melhor é possível e se faz tudo ao alcance das mãos para alcançá-lo”, assegura.A especialista acredita que as teorias que questionam o discurso dominante sobre as mudanças climáticas foram relegadas nas redes sociais, mas agora, reconhece, falta motivar os que acreditam que tudo é inútil.

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