Leia frases do escritor Ariano Suassuna


"Acho que João Grilo é, para mim, o que Emília era para Lobato".

Por Redação
'Tenho duas armas para lutar contra o desespero, a tristeza e até a morte: o riso a cavalo e o galope do sonho. É com isso que enfrento essa dura e fascinante tarefa de viver.' ( na foto, o escritor e dramaturgo em sua famosa casa no bairro de Casa Forte, no Recife) Foto: RODRIGO LOBO/JC IMAGEM

O escritor, dramaturgo, poeta e filósofo paraibano Ariano Suassuna, criador do Movimento Armorial, morreu nesta quarta-feira, aos 87 anos. Seu embate para afirmar uma arte genuinamente brasileira o empurrou para embate com adversários intelectuais de todos os quadrantes, que o classificavam como nacionalista e retrógrado. Nesse duelo cunhou frases, boutades, aforismas e gags de todo tipo, como se pode ver abaixo: “Tenho duas armas para lutar contra o desespero, a tristeza e até a morte: o riso a cavalo e o galope do sonho. É com isso que enfrento essa dura e fascinante tarefa de viver.” 

“Acho Melville, por exemplo, extraordinário. Agora, Madonna e Michael Jackson são muito burros, limitados, medíocres. É ofensivo dizer que representam a cultura americana” “A verdadeira universalidade respeita as singularidades locais. Todos entram com sua parte, compondo a vasta sinfonia da cultura. Ela é feita de contrastes, que não são contrários, mas complementares. Do jeito como está proposta, a globalização é apenas a prevalência de uma cultura única, a norte-americana, sobre todas as outras”. “A novela não tem nada a ver. Que língua é aquela que eles falam? Você está no meio de nordestinos aqui. Já ouviu um de nós falar daquele jeito? Aquilo não é fala, é miado de gato”. “Minha poesia é pouco conhecida, mas sempre a pratiquei e considero a poesia a fonte profunda de tudo o que escrevo.” “Dizem que todas as pessoas têm um lado bonito. Então acho que sou um círculo”. “Acho que João Grilo é, para mim, o que Emília era para Lobato”. “O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso.” “Felicidade é torcer pelo Sport” “Não me preocupo muito em ter ou não uma posição como artista. Literatura para mim não é mercado. É a minha festa, é onde eu me realizo. Digo sempre: arte é missão, vocação e festa. Não me venham com essa história de mercado” “Quem gosta de ler não morre só” (Pensar que vai morrer) prejudica um pouco a qualidade de vida, e eu sou um apaixonado pela vida, amo profundamente a vida. Olhe que essa maldita tem me maltratado, mas eu gosto dela.

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"O autor que se julga um grande escritor, além de antipático é burro, imbecil. Um escritor só pode ser julgado depois de sua morte." "O sonho é que leva a gente para a frente. Se a gente for seguir a razão, fica aquietado, acomodado." "Não tenho medo (da morte). Só tenho medo de morrer sem terminar um livro que eu esteja escrevendo; e não ter uma morte limpa. Eu quero pelo menos uma morte limpa."

'Tenho duas armas para lutar contra o desespero, a tristeza e até a morte: o riso a cavalo e o galope do sonho. É com isso que enfrento essa dura e fascinante tarefa de viver.' ( na foto, o escritor e dramaturgo em sua famosa casa no bairro de Casa Forte, no Recife) Foto: RODRIGO LOBO/JC IMAGEM

O escritor, dramaturgo, poeta e filósofo paraibano Ariano Suassuna, criador do Movimento Armorial, morreu nesta quarta-feira, aos 87 anos. Seu embate para afirmar uma arte genuinamente brasileira o empurrou para embate com adversários intelectuais de todos os quadrantes, que o classificavam como nacionalista e retrógrado. Nesse duelo cunhou frases, boutades, aforismas e gags de todo tipo, como se pode ver abaixo: “Tenho duas armas para lutar contra o desespero, a tristeza e até a morte: o riso a cavalo e o galope do sonho. É com isso que enfrento essa dura e fascinante tarefa de viver.” 

“Acho Melville, por exemplo, extraordinário. Agora, Madonna e Michael Jackson são muito burros, limitados, medíocres. É ofensivo dizer que representam a cultura americana” “A verdadeira universalidade respeita as singularidades locais. Todos entram com sua parte, compondo a vasta sinfonia da cultura. Ela é feita de contrastes, que não são contrários, mas complementares. Do jeito como está proposta, a globalização é apenas a prevalência de uma cultura única, a norte-americana, sobre todas as outras”. “A novela não tem nada a ver. Que língua é aquela que eles falam? Você está no meio de nordestinos aqui. Já ouviu um de nós falar daquele jeito? Aquilo não é fala, é miado de gato”. “Minha poesia é pouco conhecida, mas sempre a pratiquei e considero a poesia a fonte profunda de tudo o que escrevo.” “Dizem que todas as pessoas têm um lado bonito. Então acho que sou um círculo”. “Acho que João Grilo é, para mim, o que Emília era para Lobato”. “O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso.” “Felicidade é torcer pelo Sport” “Não me preocupo muito em ter ou não uma posição como artista. Literatura para mim não é mercado. É a minha festa, é onde eu me realizo. Digo sempre: arte é missão, vocação e festa. Não me venham com essa história de mercado” “Quem gosta de ler não morre só” (Pensar que vai morrer) prejudica um pouco a qualidade de vida, e eu sou um apaixonado pela vida, amo profundamente a vida. Olhe que essa maldita tem me maltratado, mas eu gosto dela.

"O autor que se julga um grande escritor, além de antipático é burro, imbecil. Um escritor só pode ser julgado depois de sua morte." "O sonho é que leva a gente para a frente. Se a gente for seguir a razão, fica aquietado, acomodado." "Não tenho medo (da morte). Só tenho medo de morrer sem terminar um livro que eu esteja escrevendo; e não ter uma morte limpa. Eu quero pelo menos uma morte limpa."

'Tenho duas armas para lutar contra o desespero, a tristeza e até a morte: o riso a cavalo e o galope do sonho. É com isso que enfrento essa dura e fascinante tarefa de viver.' ( na foto, o escritor e dramaturgo em sua famosa casa no bairro de Casa Forte, no Recife) Foto: RODRIGO LOBO/JC IMAGEM

O escritor, dramaturgo, poeta e filósofo paraibano Ariano Suassuna, criador do Movimento Armorial, morreu nesta quarta-feira, aos 87 anos. Seu embate para afirmar uma arte genuinamente brasileira o empurrou para embate com adversários intelectuais de todos os quadrantes, que o classificavam como nacionalista e retrógrado. Nesse duelo cunhou frases, boutades, aforismas e gags de todo tipo, como se pode ver abaixo: “Tenho duas armas para lutar contra o desespero, a tristeza e até a morte: o riso a cavalo e o galope do sonho. É com isso que enfrento essa dura e fascinante tarefa de viver.” 

“Acho Melville, por exemplo, extraordinário. Agora, Madonna e Michael Jackson são muito burros, limitados, medíocres. É ofensivo dizer que representam a cultura americana” “A verdadeira universalidade respeita as singularidades locais. Todos entram com sua parte, compondo a vasta sinfonia da cultura. Ela é feita de contrastes, que não são contrários, mas complementares. Do jeito como está proposta, a globalização é apenas a prevalência de uma cultura única, a norte-americana, sobre todas as outras”. “A novela não tem nada a ver. Que língua é aquela que eles falam? Você está no meio de nordestinos aqui. Já ouviu um de nós falar daquele jeito? Aquilo não é fala, é miado de gato”. “Minha poesia é pouco conhecida, mas sempre a pratiquei e considero a poesia a fonte profunda de tudo o que escrevo.” “Dizem que todas as pessoas têm um lado bonito. Então acho que sou um círculo”. “Acho que João Grilo é, para mim, o que Emília era para Lobato”. “O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso.” “Felicidade é torcer pelo Sport” “Não me preocupo muito em ter ou não uma posição como artista. Literatura para mim não é mercado. É a minha festa, é onde eu me realizo. Digo sempre: arte é missão, vocação e festa. Não me venham com essa história de mercado” “Quem gosta de ler não morre só” (Pensar que vai morrer) prejudica um pouco a qualidade de vida, e eu sou um apaixonado pela vida, amo profundamente a vida. Olhe que essa maldita tem me maltratado, mas eu gosto dela.

"O autor que se julga um grande escritor, além de antipático é burro, imbecil. Um escritor só pode ser julgado depois de sua morte." "O sonho é que leva a gente para a frente. Se a gente for seguir a razão, fica aquietado, acomodado." "Não tenho medo (da morte). Só tenho medo de morrer sem terminar um livro que eu esteja escrevendo; e não ter uma morte limpa. Eu quero pelo menos uma morte limpa."

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