‘A literatura abraça histórias que querem ser contadas porque nos foram negadas’, diz Itamar Vieira


Autor foi um dos destaques da Flip 2023, que encerra neste domingo sua 21ª edição

Por Ubiratan Brasil
Atualização:

A importância da escrita, da literatura, como fonte de resgate de histórias que foram esquecidas ou sufocadas inspirou a penúltima mesa da 21 ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, na manhã deste domingo, 25. Foi a única mesa do evento cujos ingressos se esgotaram antecipadamente.

“A literatura abraça histórias que querem ser contadas porque nos foram negadas”, afirmou Itamar Vieira Junior, que dividiu o encontro com Glicéria Tupinambá e Miriam Esposito. “O sucesso de Torto Arado (primeiro romance de Itamar, que já vendeu mais de um milhão de exemplares) aconteceu porque os leitores abraçaram essa história e isso comprova à missão da literatura de compartilhar experiências humanas.”

Itamar Vieira na Flip Foto: WALTER CRAVEIRO
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Professora de escola pública em Paraty, Miriam se orgulha de praticar uma educação que foge do padrão tradicional. “Meu ensinamento se reconhece na trajetória de meus antepassados e não apenas no que se convencionou como história oficial”, disse ela, que destacou a importância dos caiçaras como representativa da região compreendida entre Paraty e as cidades do Litoral Norte de São Paulo.

Já Glicéria, que vive na aldeia indígena Serra do Padeiro, no sul da Bahia, embaralhou o tradicional conceito da noção do tempo. “Para nós, o tempo é algo coletivo: o meu depende do velho, da criança, da abelha, da necessidade de se ouvir o gavião”, disse ela, que reforçou a história dos tupinambás, indígenas cuja tradição era a de devorar os inimigos prisioneiros. “O rito antropofágico era uma forma de adquirirmos o gene dos inimigos. Não interessava promover o casamento entre os iguais, pois isso evitava a transformação no outro.”

Glicéria entoou cânticos antes do início e depois de encerrada a mesa, como agradecimento aos seres ancestrais.

A importância da escrita, da literatura, como fonte de resgate de histórias que foram esquecidas ou sufocadas inspirou a penúltima mesa da 21 ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, na manhã deste domingo, 25. Foi a única mesa do evento cujos ingressos se esgotaram antecipadamente.

“A literatura abraça histórias que querem ser contadas porque nos foram negadas”, afirmou Itamar Vieira Junior, que dividiu o encontro com Glicéria Tupinambá e Miriam Esposito. “O sucesso de Torto Arado (primeiro romance de Itamar, que já vendeu mais de um milhão de exemplares) aconteceu porque os leitores abraçaram essa história e isso comprova à missão da literatura de compartilhar experiências humanas.”

Itamar Vieira na Flip Foto: WALTER CRAVEIRO

Professora de escola pública em Paraty, Miriam se orgulha de praticar uma educação que foge do padrão tradicional. “Meu ensinamento se reconhece na trajetória de meus antepassados e não apenas no que se convencionou como história oficial”, disse ela, que destacou a importância dos caiçaras como representativa da região compreendida entre Paraty e as cidades do Litoral Norte de São Paulo.

Já Glicéria, que vive na aldeia indígena Serra do Padeiro, no sul da Bahia, embaralhou o tradicional conceito da noção do tempo. “Para nós, o tempo é algo coletivo: o meu depende do velho, da criança, da abelha, da necessidade de se ouvir o gavião”, disse ela, que reforçou a história dos tupinambás, indígenas cuja tradição era a de devorar os inimigos prisioneiros. “O rito antropofágico era uma forma de adquirirmos o gene dos inimigos. Não interessava promover o casamento entre os iguais, pois isso evitava a transformação no outro.”

Glicéria entoou cânticos antes do início e depois de encerrada a mesa, como agradecimento aos seres ancestrais.

A importância da escrita, da literatura, como fonte de resgate de histórias que foram esquecidas ou sufocadas inspirou a penúltima mesa da 21 ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, na manhã deste domingo, 25. Foi a única mesa do evento cujos ingressos se esgotaram antecipadamente.

“A literatura abraça histórias que querem ser contadas porque nos foram negadas”, afirmou Itamar Vieira Junior, que dividiu o encontro com Glicéria Tupinambá e Miriam Esposito. “O sucesso de Torto Arado (primeiro romance de Itamar, que já vendeu mais de um milhão de exemplares) aconteceu porque os leitores abraçaram essa história e isso comprova à missão da literatura de compartilhar experiências humanas.”

Itamar Vieira na Flip Foto: WALTER CRAVEIRO

Professora de escola pública em Paraty, Miriam se orgulha de praticar uma educação que foge do padrão tradicional. “Meu ensinamento se reconhece na trajetória de meus antepassados e não apenas no que se convencionou como história oficial”, disse ela, que destacou a importância dos caiçaras como representativa da região compreendida entre Paraty e as cidades do Litoral Norte de São Paulo.

Já Glicéria, que vive na aldeia indígena Serra do Padeiro, no sul da Bahia, embaralhou o tradicional conceito da noção do tempo. “Para nós, o tempo é algo coletivo: o meu depende do velho, da criança, da abelha, da necessidade de se ouvir o gavião”, disse ela, que reforçou a história dos tupinambás, indígenas cuja tradição era a de devorar os inimigos prisioneiros. “O rito antropofágico era uma forma de adquirirmos o gene dos inimigos. Não interessava promover o casamento entre os iguais, pois isso evitava a transformação no outro.”

Glicéria entoou cânticos antes do início e depois de encerrada a mesa, como agradecimento aos seres ancestrais.

A importância da escrita, da literatura, como fonte de resgate de histórias que foram esquecidas ou sufocadas inspirou a penúltima mesa da 21 ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, na manhã deste domingo, 25. Foi a única mesa do evento cujos ingressos se esgotaram antecipadamente.

“A literatura abraça histórias que querem ser contadas porque nos foram negadas”, afirmou Itamar Vieira Junior, que dividiu o encontro com Glicéria Tupinambá e Miriam Esposito. “O sucesso de Torto Arado (primeiro romance de Itamar, que já vendeu mais de um milhão de exemplares) aconteceu porque os leitores abraçaram essa história e isso comprova à missão da literatura de compartilhar experiências humanas.”

Itamar Vieira na Flip Foto: WALTER CRAVEIRO

Professora de escola pública em Paraty, Miriam se orgulha de praticar uma educação que foge do padrão tradicional. “Meu ensinamento se reconhece na trajetória de meus antepassados e não apenas no que se convencionou como história oficial”, disse ela, que destacou a importância dos caiçaras como representativa da região compreendida entre Paraty e as cidades do Litoral Norte de São Paulo.

Já Glicéria, que vive na aldeia indígena Serra do Padeiro, no sul da Bahia, embaralhou o tradicional conceito da noção do tempo. “Para nós, o tempo é algo coletivo: o meu depende do velho, da criança, da abelha, da necessidade de se ouvir o gavião”, disse ela, que reforçou a história dos tupinambás, indígenas cuja tradição era a de devorar os inimigos prisioneiros. “O rito antropofágico era uma forma de adquirirmos o gene dos inimigos. Não interessava promover o casamento entre os iguais, pois isso evitava a transformação no outro.”

Glicéria entoou cânticos antes do início e depois de encerrada a mesa, como agradecimento aos seres ancestrais.

A importância da escrita, da literatura, como fonte de resgate de histórias que foram esquecidas ou sufocadas inspirou a penúltima mesa da 21 ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, na manhã deste domingo, 25. Foi a única mesa do evento cujos ingressos se esgotaram antecipadamente.

“A literatura abraça histórias que querem ser contadas porque nos foram negadas”, afirmou Itamar Vieira Junior, que dividiu o encontro com Glicéria Tupinambá e Miriam Esposito. “O sucesso de Torto Arado (primeiro romance de Itamar, que já vendeu mais de um milhão de exemplares) aconteceu porque os leitores abraçaram essa história e isso comprova à missão da literatura de compartilhar experiências humanas.”

Itamar Vieira na Flip Foto: WALTER CRAVEIRO

Professora de escola pública em Paraty, Miriam se orgulha de praticar uma educação que foge do padrão tradicional. “Meu ensinamento se reconhece na trajetória de meus antepassados e não apenas no que se convencionou como história oficial”, disse ela, que destacou a importância dos caiçaras como representativa da região compreendida entre Paraty e as cidades do Litoral Norte de São Paulo.

Já Glicéria, que vive na aldeia indígena Serra do Padeiro, no sul da Bahia, embaralhou o tradicional conceito da noção do tempo. “Para nós, o tempo é algo coletivo: o meu depende do velho, da criança, da abelha, da necessidade de se ouvir o gavião”, disse ela, que reforçou a história dos tupinambás, indígenas cuja tradição era a de devorar os inimigos prisioneiros. “O rito antropofágico era uma forma de adquirirmos o gene dos inimigos. Não interessava promover o casamento entre os iguais, pois isso evitava a transformação no outro.”

Glicéria entoou cânticos antes do início e depois de encerrada a mesa, como agradecimento aos seres ancestrais.

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