‘A Mão Negra’: livro de Stephan Talty retrata a coragem e a redenção de um detetive em Nova York


Em uma narrativa envolvente, o escritor explora a vida de Joseph Petrosino, que desafiou a poderosa gangue Mão Negra e se tornou um símbolo de bravura para os ítalo-americanos

Por Beatriz França

Joseph Petrosino, um detetive ítalo-americano da polícia de Nova York, conhecido por sua bravura e determinação, buscava combater o crime organizado de uma gangue nos Estados Unidos. Petrosino é um dos personagens centrais de A Mão Negra (Editora Pensamento-Cultrix), novo livro de Stephan Talty, que explora a história do crime organizado nos Estados Unidos, especificamente no início do século 20.

O livro foca na organização criminosa chamada Mão Negra (La Mano Nera), que operava principalmente na comunidade italiana de Nova York. Talty conta a história de como essa gangue aterrorizava imigrantes italianos, exigindo dinheiro em troca de proteção sob a ameaça de violência.

Em entrevista ao Estadão, Stephan Talty revela que a forma como Petrosino mudou a história foi o que o instigou e fez com que ele se tornasse o personagem principal de seu livro. “Sempre me senti atraído por histórias de imigrantes, e ele era um homem que viu um grande erro e decidiu que tinha a obrigação de corrigi-lo”, diz.

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'A Mão Negra', livro de Stephan Talty, explora a vida de Joseph Petrosino e já está disponível nas livrarias do Brasil Foto: Arquivo pessoal e Editora Cultrix Pensamento

O autor conta que ao longo de sua pesquisa, a oposição que Petrosino muitas vezes enfrentou de seu próprio povo o surpreendeu: “Alguns ítalo-americanos o atacaram por ser um traidor, por trabalhar com os americanos e por prender italianos. É difícil o suficiente enfrentar uma organização violenta como a Mão Negra, mas ser acusado de traição por seu próprio povo enquanto faz isso, é o que deve ter sido mais difícil para ele”.

O livro mistura ficção com os eventos históricos, e, segundo Talty, conseguir equilibrar a precisão histórica com uma narrativa cinematográfica foi um desafio. O principal medo dele era “entediar o leitor” ao longo das mais de 370 páginas — spoiler: o tédio passa longe da leitura. “Esses eventos foram dramáticos, então devem ser dramáticos nas páginas”, pontua.

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A família de Joseph Petrosino foi diretamente ameaçada pela Mão Negra e os criminosos estavam completamente errados se achavam que isso iria fazê-lo desistir da investigação. “A pressão enfureceu Petrosino e o tornou ainda mais determinado a parar os criminosos. Ele sabia que o tratamento dos seus filhos na América dependia parcialmente de derrotar a gangue”, diz Talty.

A obra também destaca a importância da comunidade italiana na história de Nova York e como Petrosino fez parte disso. Só que nem sempre foi assim. Petrosino passou de vilão a herói para os americanos comuns, conquistando “respeito para todo ítalo-americano”.

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O livro de Talty chega às livrarias mais de 110 anos depois da morte de Petrosino. O autor recebeu diversos e-mails de leitores que tiveram as famílias perseguidas pela gangue Mão Negra. “Foi gratificante ouvir que algumas pessoas estavam conhecendo a história completa por meio do meu livro”, diz.

A Mão Negra está em negociação para as telonas e um dos atores cotados para o papel de Petrosino é o ator Leonardo DiCaprio. No entanto, ainda não há confirmação oficial e nem data para lançamento.

A Mão Negra - A Guerra Épica Entre Um Detetive Brilhante e o Braço Mais Sanguinário da Máfia Italiana da História dos Estados Unidos

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Editora Pensamento-Cultrix

377 páginas

R$ 45.40

Joseph Petrosino, um detetive ítalo-americano da polícia de Nova York, conhecido por sua bravura e determinação, buscava combater o crime organizado de uma gangue nos Estados Unidos. Petrosino é um dos personagens centrais de A Mão Negra (Editora Pensamento-Cultrix), novo livro de Stephan Talty, que explora a história do crime organizado nos Estados Unidos, especificamente no início do século 20.

O livro foca na organização criminosa chamada Mão Negra (La Mano Nera), que operava principalmente na comunidade italiana de Nova York. Talty conta a história de como essa gangue aterrorizava imigrantes italianos, exigindo dinheiro em troca de proteção sob a ameaça de violência.

Em entrevista ao Estadão, Stephan Talty revela que a forma como Petrosino mudou a história foi o que o instigou e fez com que ele se tornasse o personagem principal de seu livro. “Sempre me senti atraído por histórias de imigrantes, e ele era um homem que viu um grande erro e decidiu que tinha a obrigação de corrigi-lo”, diz.

'A Mão Negra', livro de Stephan Talty, explora a vida de Joseph Petrosino e já está disponível nas livrarias do Brasil Foto: Arquivo pessoal e Editora Cultrix Pensamento

O autor conta que ao longo de sua pesquisa, a oposição que Petrosino muitas vezes enfrentou de seu próprio povo o surpreendeu: “Alguns ítalo-americanos o atacaram por ser um traidor, por trabalhar com os americanos e por prender italianos. É difícil o suficiente enfrentar uma organização violenta como a Mão Negra, mas ser acusado de traição por seu próprio povo enquanto faz isso, é o que deve ter sido mais difícil para ele”.

O livro mistura ficção com os eventos históricos, e, segundo Talty, conseguir equilibrar a precisão histórica com uma narrativa cinematográfica foi um desafio. O principal medo dele era “entediar o leitor” ao longo das mais de 370 páginas — spoiler: o tédio passa longe da leitura. “Esses eventos foram dramáticos, então devem ser dramáticos nas páginas”, pontua.

A família de Joseph Petrosino foi diretamente ameaçada pela Mão Negra e os criminosos estavam completamente errados se achavam que isso iria fazê-lo desistir da investigação. “A pressão enfureceu Petrosino e o tornou ainda mais determinado a parar os criminosos. Ele sabia que o tratamento dos seus filhos na América dependia parcialmente de derrotar a gangue”, diz Talty.

A obra também destaca a importância da comunidade italiana na história de Nova York e como Petrosino fez parte disso. Só que nem sempre foi assim. Petrosino passou de vilão a herói para os americanos comuns, conquistando “respeito para todo ítalo-americano”.

O livro de Talty chega às livrarias mais de 110 anos depois da morte de Petrosino. O autor recebeu diversos e-mails de leitores que tiveram as famílias perseguidas pela gangue Mão Negra. “Foi gratificante ouvir que algumas pessoas estavam conhecendo a história completa por meio do meu livro”, diz.

A Mão Negra está em negociação para as telonas e um dos atores cotados para o papel de Petrosino é o ator Leonardo DiCaprio. No entanto, ainda não há confirmação oficial e nem data para lançamento.

A Mão Negra - A Guerra Épica Entre Um Detetive Brilhante e o Braço Mais Sanguinário da Máfia Italiana da História dos Estados Unidos

Editora Pensamento-Cultrix

377 páginas

R$ 45.40

Joseph Petrosino, um detetive ítalo-americano da polícia de Nova York, conhecido por sua bravura e determinação, buscava combater o crime organizado de uma gangue nos Estados Unidos. Petrosino é um dos personagens centrais de A Mão Negra (Editora Pensamento-Cultrix), novo livro de Stephan Talty, que explora a história do crime organizado nos Estados Unidos, especificamente no início do século 20.

O livro foca na organização criminosa chamada Mão Negra (La Mano Nera), que operava principalmente na comunidade italiana de Nova York. Talty conta a história de como essa gangue aterrorizava imigrantes italianos, exigindo dinheiro em troca de proteção sob a ameaça de violência.

Em entrevista ao Estadão, Stephan Talty revela que a forma como Petrosino mudou a história foi o que o instigou e fez com que ele se tornasse o personagem principal de seu livro. “Sempre me senti atraído por histórias de imigrantes, e ele era um homem que viu um grande erro e decidiu que tinha a obrigação de corrigi-lo”, diz.

'A Mão Negra', livro de Stephan Talty, explora a vida de Joseph Petrosino e já está disponível nas livrarias do Brasil Foto: Arquivo pessoal e Editora Cultrix Pensamento

O autor conta que ao longo de sua pesquisa, a oposição que Petrosino muitas vezes enfrentou de seu próprio povo o surpreendeu: “Alguns ítalo-americanos o atacaram por ser um traidor, por trabalhar com os americanos e por prender italianos. É difícil o suficiente enfrentar uma organização violenta como a Mão Negra, mas ser acusado de traição por seu próprio povo enquanto faz isso, é o que deve ter sido mais difícil para ele”.

O livro mistura ficção com os eventos históricos, e, segundo Talty, conseguir equilibrar a precisão histórica com uma narrativa cinematográfica foi um desafio. O principal medo dele era “entediar o leitor” ao longo das mais de 370 páginas — spoiler: o tédio passa longe da leitura. “Esses eventos foram dramáticos, então devem ser dramáticos nas páginas”, pontua.

A família de Joseph Petrosino foi diretamente ameaçada pela Mão Negra e os criminosos estavam completamente errados se achavam que isso iria fazê-lo desistir da investigação. “A pressão enfureceu Petrosino e o tornou ainda mais determinado a parar os criminosos. Ele sabia que o tratamento dos seus filhos na América dependia parcialmente de derrotar a gangue”, diz Talty.

A obra também destaca a importância da comunidade italiana na história de Nova York e como Petrosino fez parte disso. Só que nem sempre foi assim. Petrosino passou de vilão a herói para os americanos comuns, conquistando “respeito para todo ítalo-americano”.

O livro de Talty chega às livrarias mais de 110 anos depois da morte de Petrosino. O autor recebeu diversos e-mails de leitores que tiveram as famílias perseguidas pela gangue Mão Negra. “Foi gratificante ouvir que algumas pessoas estavam conhecendo a história completa por meio do meu livro”, diz.

A Mão Negra está em negociação para as telonas e um dos atores cotados para o papel de Petrosino é o ator Leonardo DiCaprio. No entanto, ainda não há confirmação oficial e nem data para lançamento.

A Mão Negra - A Guerra Épica Entre Um Detetive Brilhante e o Braço Mais Sanguinário da Máfia Italiana da História dos Estados Unidos

Editora Pensamento-Cultrix

377 páginas

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Joseph Petrosino, um detetive ítalo-americano da polícia de Nova York, conhecido por sua bravura e determinação, buscava combater o crime organizado de uma gangue nos Estados Unidos. Petrosino é um dos personagens centrais de A Mão Negra (Editora Pensamento-Cultrix), novo livro de Stephan Talty, que explora a história do crime organizado nos Estados Unidos, especificamente no início do século 20.

O livro foca na organização criminosa chamada Mão Negra (La Mano Nera), que operava principalmente na comunidade italiana de Nova York. Talty conta a história de como essa gangue aterrorizava imigrantes italianos, exigindo dinheiro em troca de proteção sob a ameaça de violência.

Em entrevista ao Estadão, Stephan Talty revela que a forma como Petrosino mudou a história foi o que o instigou e fez com que ele se tornasse o personagem principal de seu livro. “Sempre me senti atraído por histórias de imigrantes, e ele era um homem que viu um grande erro e decidiu que tinha a obrigação de corrigi-lo”, diz.

'A Mão Negra', livro de Stephan Talty, explora a vida de Joseph Petrosino e já está disponível nas livrarias do Brasil Foto: Arquivo pessoal e Editora Cultrix Pensamento

O autor conta que ao longo de sua pesquisa, a oposição que Petrosino muitas vezes enfrentou de seu próprio povo o surpreendeu: “Alguns ítalo-americanos o atacaram por ser um traidor, por trabalhar com os americanos e por prender italianos. É difícil o suficiente enfrentar uma organização violenta como a Mão Negra, mas ser acusado de traição por seu próprio povo enquanto faz isso, é o que deve ter sido mais difícil para ele”.

O livro mistura ficção com os eventos históricos, e, segundo Talty, conseguir equilibrar a precisão histórica com uma narrativa cinematográfica foi um desafio. O principal medo dele era “entediar o leitor” ao longo das mais de 370 páginas — spoiler: o tédio passa longe da leitura. “Esses eventos foram dramáticos, então devem ser dramáticos nas páginas”, pontua.

A família de Joseph Petrosino foi diretamente ameaçada pela Mão Negra e os criminosos estavam completamente errados se achavam que isso iria fazê-lo desistir da investigação. “A pressão enfureceu Petrosino e o tornou ainda mais determinado a parar os criminosos. Ele sabia que o tratamento dos seus filhos na América dependia parcialmente de derrotar a gangue”, diz Talty.

A obra também destaca a importância da comunidade italiana na história de Nova York e como Petrosino fez parte disso. Só que nem sempre foi assim. Petrosino passou de vilão a herói para os americanos comuns, conquistando “respeito para todo ítalo-americano”.

O livro de Talty chega às livrarias mais de 110 anos depois da morte de Petrosino. O autor recebeu diversos e-mails de leitores que tiveram as famílias perseguidas pela gangue Mão Negra. “Foi gratificante ouvir que algumas pessoas estavam conhecendo a história completa por meio do meu livro”, diz.

A Mão Negra está em negociação para as telonas e um dos atores cotados para o papel de Petrosino é o ator Leonardo DiCaprio. No entanto, ainda não há confirmação oficial e nem data para lançamento.

A Mão Negra - A Guerra Épica Entre Um Detetive Brilhante e o Braço Mais Sanguinário da Máfia Italiana da História dos Estados Unidos

Editora Pensamento-Cultrix

377 páginas

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