Análise: Crianças não gostam de ganhar livros. Não mesmo?


No Dia das Crianças, especialista em leitura alerta: podemos estar afastando os pequenos leitores dos livros

Por Zoara Failla
Atualização:

Crianças não gostam de ganhar livros? Será?

Não foi isso que revelou a 5ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil. Nessa pesquisa, realizada pelo Instituto Pró-Livro em parceria com o Itaú Cultural, 88% das crianças disseram que gostam de ler livros (muito: 46% ou um pouco: 42%).

Vemos tantas crianças em seus tablets e celulares acessando games e vídeos, que deduzimos que as crianças não gostam de ler. Mas a garotada entre 5 e 10 anos nos surpreendeu com suas respostas.

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Apesar de, aqueles que acessam a internet, preferirem vídeos e filmes (75%), 44% das crianças (de 5 a 10 anos) informam que gostam de ler livros e 43% leem livros de literatura pelo menos uma vez por semana. Um pouco menos do que gibis (54%).

Outra boa transgressão às nossas crenças foi descobrir que, em cada dez crianças, cinco preferem os livros em papel, três dizem que tanto faz (papel ou digital) e menos de duas preferem o livro digital.

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Essas revelações mostram que, em razão das nossas crenças ou representações equivocadas sobre o interesse da garotada, podemos estar afastando as crianças dos livros.

O hábito da leitura é comum na primeira infância, mas se não cultivado vai se perdendo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Muitos pais presenteiam seus filhos com games e celulares, em especial, quando têm poder aquisitivo que possibilita essas opções. Sem dúvida as crianças ficam fascinadas por esses aparelhos. Um game ou um vídeo distraem, principalmente, em ambientes ou em momentos em que esperamos que as crianças fiquem “quietas” e comportadas. Mas o que esses jogos despertam ou promovem como habilidades, ou, quais emoções despertam? Um especialista pode nos ajudar a analisar melhor que habilidades eles desenvolvem, mas arrisco dizer que qualquer jogo, mesmo os digitais, despertam a vontade de ganhar, vencer, ser melhor... Muita adrenalina e estímulos visuais e sonoros. Talvez expliquem, em muitos casos, ansiedades e hiperatividade. Já uma história infantil desperta fantasias, imaginação, encantamento, empatia.

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Difícil escolha? Pensem qual semente querem plantar.

Ah! Uma dica: 38% das crianças disseram que escolhem o livro pela capa. Mas, certamente, irão amar e guardar o livro que você escolheu. Ninguém esquece quem despertou seu encantamento pelos livros.

*Zoara Failla é coordenadora da Pesquisa Retratos da Leitura, do Instituto Pró-Livro

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Crianças não gostam de ganhar livros? Será?

Não foi isso que revelou a 5ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil. Nessa pesquisa, realizada pelo Instituto Pró-Livro em parceria com o Itaú Cultural, 88% das crianças disseram que gostam de ler livros (muito: 46% ou um pouco: 42%).

Vemos tantas crianças em seus tablets e celulares acessando games e vídeos, que deduzimos que as crianças não gostam de ler. Mas a garotada entre 5 e 10 anos nos surpreendeu com suas respostas.

Apesar de, aqueles que acessam a internet, preferirem vídeos e filmes (75%), 44% das crianças (de 5 a 10 anos) informam que gostam de ler livros e 43% leem livros de literatura pelo menos uma vez por semana. Um pouco menos do que gibis (54%).

Outra boa transgressão às nossas crenças foi descobrir que, em cada dez crianças, cinco preferem os livros em papel, três dizem que tanto faz (papel ou digital) e menos de duas preferem o livro digital.

Essas revelações mostram que, em razão das nossas crenças ou representações equivocadas sobre o interesse da garotada, podemos estar afastando as crianças dos livros.

O hábito da leitura é comum na primeira infância, mas se não cultivado vai se perdendo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Muitos pais presenteiam seus filhos com games e celulares, em especial, quando têm poder aquisitivo que possibilita essas opções. Sem dúvida as crianças ficam fascinadas por esses aparelhos. Um game ou um vídeo distraem, principalmente, em ambientes ou em momentos em que esperamos que as crianças fiquem “quietas” e comportadas. Mas o que esses jogos despertam ou promovem como habilidades, ou, quais emoções despertam? Um especialista pode nos ajudar a analisar melhor que habilidades eles desenvolvem, mas arrisco dizer que qualquer jogo, mesmo os digitais, despertam a vontade de ganhar, vencer, ser melhor... Muita adrenalina e estímulos visuais e sonoros. Talvez expliquem, em muitos casos, ansiedades e hiperatividade. Já uma história infantil desperta fantasias, imaginação, encantamento, empatia.

Difícil escolha? Pensem qual semente querem plantar.

Ah! Uma dica: 38% das crianças disseram que escolhem o livro pela capa. Mas, certamente, irão amar e guardar o livro que você escolheu. Ninguém esquece quem despertou seu encantamento pelos livros.

*Zoara Failla é coordenadora da Pesquisa Retratos da Leitura, do Instituto Pró-Livro

Crianças não gostam de ganhar livros? Será?

Não foi isso que revelou a 5ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil. Nessa pesquisa, realizada pelo Instituto Pró-Livro em parceria com o Itaú Cultural, 88% das crianças disseram que gostam de ler livros (muito: 46% ou um pouco: 42%).

Vemos tantas crianças em seus tablets e celulares acessando games e vídeos, que deduzimos que as crianças não gostam de ler. Mas a garotada entre 5 e 10 anos nos surpreendeu com suas respostas.

Apesar de, aqueles que acessam a internet, preferirem vídeos e filmes (75%), 44% das crianças (de 5 a 10 anos) informam que gostam de ler livros e 43% leem livros de literatura pelo menos uma vez por semana. Um pouco menos do que gibis (54%).

Outra boa transgressão às nossas crenças foi descobrir que, em cada dez crianças, cinco preferem os livros em papel, três dizem que tanto faz (papel ou digital) e menos de duas preferem o livro digital.

Essas revelações mostram que, em razão das nossas crenças ou representações equivocadas sobre o interesse da garotada, podemos estar afastando as crianças dos livros.

O hábito da leitura é comum na primeira infância, mas se não cultivado vai se perdendo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Muitos pais presenteiam seus filhos com games e celulares, em especial, quando têm poder aquisitivo que possibilita essas opções. Sem dúvida as crianças ficam fascinadas por esses aparelhos. Um game ou um vídeo distraem, principalmente, em ambientes ou em momentos em que esperamos que as crianças fiquem “quietas” e comportadas. Mas o que esses jogos despertam ou promovem como habilidades, ou, quais emoções despertam? Um especialista pode nos ajudar a analisar melhor que habilidades eles desenvolvem, mas arrisco dizer que qualquer jogo, mesmo os digitais, despertam a vontade de ganhar, vencer, ser melhor... Muita adrenalina e estímulos visuais e sonoros. Talvez expliquem, em muitos casos, ansiedades e hiperatividade. Já uma história infantil desperta fantasias, imaginação, encantamento, empatia.

Difícil escolha? Pensem qual semente querem plantar.

Ah! Uma dica: 38% das crianças disseram que escolhem o livro pela capa. Mas, certamente, irão amar e guardar o livro que você escolheu. Ninguém esquece quem despertou seu encantamento pelos livros.

*Zoara Failla é coordenadora da Pesquisa Retratos da Leitura, do Instituto Pró-Livro

Crianças não gostam de ganhar livros? Será?

Não foi isso que revelou a 5ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil. Nessa pesquisa, realizada pelo Instituto Pró-Livro em parceria com o Itaú Cultural, 88% das crianças disseram que gostam de ler livros (muito: 46% ou um pouco: 42%).

Vemos tantas crianças em seus tablets e celulares acessando games e vídeos, que deduzimos que as crianças não gostam de ler. Mas a garotada entre 5 e 10 anos nos surpreendeu com suas respostas.

Apesar de, aqueles que acessam a internet, preferirem vídeos e filmes (75%), 44% das crianças (de 5 a 10 anos) informam que gostam de ler livros e 43% leem livros de literatura pelo menos uma vez por semana. Um pouco menos do que gibis (54%).

Outra boa transgressão às nossas crenças foi descobrir que, em cada dez crianças, cinco preferem os livros em papel, três dizem que tanto faz (papel ou digital) e menos de duas preferem o livro digital.

Essas revelações mostram que, em razão das nossas crenças ou representações equivocadas sobre o interesse da garotada, podemos estar afastando as crianças dos livros.

O hábito da leitura é comum na primeira infância, mas se não cultivado vai se perdendo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Muitos pais presenteiam seus filhos com games e celulares, em especial, quando têm poder aquisitivo que possibilita essas opções. Sem dúvida as crianças ficam fascinadas por esses aparelhos. Um game ou um vídeo distraem, principalmente, em ambientes ou em momentos em que esperamos que as crianças fiquem “quietas” e comportadas. Mas o que esses jogos despertam ou promovem como habilidades, ou, quais emoções despertam? Um especialista pode nos ajudar a analisar melhor que habilidades eles desenvolvem, mas arrisco dizer que qualquer jogo, mesmo os digitais, despertam a vontade de ganhar, vencer, ser melhor... Muita adrenalina e estímulos visuais e sonoros. Talvez expliquem, em muitos casos, ansiedades e hiperatividade. Já uma história infantil desperta fantasias, imaginação, encantamento, empatia.

Difícil escolha? Pensem qual semente querem plantar.

Ah! Uma dica: 38% das crianças disseram que escolhem o livro pela capa. Mas, certamente, irão amar e guardar o livro que você escolheu. Ninguém esquece quem despertou seu encantamento pelos livros.

*Zoara Failla é coordenadora da Pesquisa Retratos da Leitura, do Instituto Pró-Livro

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