Annie Ernaux: leia trecho do inédito ‘O Jovem’, livro que será lançado na Flip


No romance, autora vencedora do Nobel de Literatura que virá ao Brasil narra seu envolvimento com um homem 30 anos mais novo

Por Ubiratan Brasil
Atualização:

A escritora francesa Annie Ernaux, ganhadora do prêmio Nobel de Literatura de 2022, é a grande convidada próxima edição da Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, que acontece de 23 a 27 de novembro, na cidade fluminense.

O evento será marcado também para o lançamento em português de sua mais recente obra, O Jovem, pela editora Fósforo. O livro chegou às livrarias francesas em maio. Trata-se de outro exemplo de autoficção, gênero com o qual ela constrói sua obra. Aqui, Annie narra seu envolvimento com um homem 30 anos mais novo do que ela.

O livro abre com a seguinte frase, que resume bem seu ideal ficcional: “Se não escrevo as coisas, elas não encontram seu termo, são apenas vividas”.

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Trata-se de um breve relato, que ocupa pouco mais de 30 páginas - o volume é completado com fotos da autora.

Leia aqui o início do relato, com tradução de Marília Garcia:

“Há cinco anos, passei uma noite inapropriada com um jovem estudante que vinha me escrevendo havia um ano e que queria me encontrar.

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Muitas vezes fiz amor para me obrigar a escrever. Queria encontrar, na sensação de cansaço e desamparo de depois, motivos para não esperar mais nada da vida. Nutria a esperança de que, ao fim da espera mais violenta de todas, a de um orgasmo, eu pudesse ter certeza de que não havia orgasmo mais intenso que a escrita de um livro. Talvez tenha sido o desejo de desencadear o processo de escrita de um livro - o que eu hesitava em fazer por conta de sua dimensão - que me levou a convidar A. para tomar uma taça de vinho na minha casa, depois de termos jantado num restaurante onde ele permanecera, por timidez, praticamente o tempo todo mudo. Ele tinha quase trinta anos a menos que eu.”

A escritora francesa Annie Ernaux, ganhadora do prêmio Nobel de Literatura de 2022, é a grande convidada próxima edição da Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, que acontece de 23 a 27 de novembro, na cidade fluminense.

O evento será marcado também para o lançamento em português de sua mais recente obra, O Jovem, pela editora Fósforo. O livro chegou às livrarias francesas em maio. Trata-se de outro exemplo de autoficção, gênero com o qual ela constrói sua obra. Aqui, Annie narra seu envolvimento com um homem 30 anos mais novo do que ela.

O livro abre com a seguinte frase, que resume bem seu ideal ficcional: “Se não escrevo as coisas, elas não encontram seu termo, são apenas vividas”.

Trata-se de um breve relato, que ocupa pouco mais de 30 páginas - o volume é completado com fotos da autora.

Leia aqui o início do relato, com tradução de Marília Garcia:

“Há cinco anos, passei uma noite inapropriada com um jovem estudante que vinha me escrevendo havia um ano e que queria me encontrar.

Muitas vezes fiz amor para me obrigar a escrever. Queria encontrar, na sensação de cansaço e desamparo de depois, motivos para não esperar mais nada da vida. Nutria a esperança de que, ao fim da espera mais violenta de todas, a de um orgasmo, eu pudesse ter certeza de que não havia orgasmo mais intenso que a escrita de um livro. Talvez tenha sido o desejo de desencadear o processo de escrita de um livro - o que eu hesitava em fazer por conta de sua dimensão - que me levou a convidar A. para tomar uma taça de vinho na minha casa, depois de termos jantado num restaurante onde ele permanecera, por timidez, praticamente o tempo todo mudo. Ele tinha quase trinta anos a menos que eu.”

A escritora francesa Annie Ernaux, ganhadora do prêmio Nobel de Literatura de 2022, é a grande convidada próxima edição da Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, que acontece de 23 a 27 de novembro, na cidade fluminense.

O evento será marcado também para o lançamento em português de sua mais recente obra, O Jovem, pela editora Fósforo. O livro chegou às livrarias francesas em maio. Trata-se de outro exemplo de autoficção, gênero com o qual ela constrói sua obra. Aqui, Annie narra seu envolvimento com um homem 30 anos mais novo do que ela.

O livro abre com a seguinte frase, que resume bem seu ideal ficcional: “Se não escrevo as coisas, elas não encontram seu termo, são apenas vividas”.

Trata-se de um breve relato, que ocupa pouco mais de 30 páginas - o volume é completado com fotos da autora.

Leia aqui o início do relato, com tradução de Marília Garcia:

“Há cinco anos, passei uma noite inapropriada com um jovem estudante que vinha me escrevendo havia um ano e que queria me encontrar.

Muitas vezes fiz amor para me obrigar a escrever. Queria encontrar, na sensação de cansaço e desamparo de depois, motivos para não esperar mais nada da vida. Nutria a esperança de que, ao fim da espera mais violenta de todas, a de um orgasmo, eu pudesse ter certeza de que não havia orgasmo mais intenso que a escrita de um livro. Talvez tenha sido o desejo de desencadear o processo de escrita de um livro - o que eu hesitava em fazer por conta de sua dimensão - que me levou a convidar A. para tomar uma taça de vinho na minha casa, depois de termos jantado num restaurante onde ele permanecera, por timidez, praticamente o tempo todo mudo. Ele tinha quase trinta anos a menos que eu.”

A escritora francesa Annie Ernaux, ganhadora do prêmio Nobel de Literatura de 2022, é a grande convidada próxima edição da Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, que acontece de 23 a 27 de novembro, na cidade fluminense.

O evento será marcado também para o lançamento em português de sua mais recente obra, O Jovem, pela editora Fósforo. O livro chegou às livrarias francesas em maio. Trata-se de outro exemplo de autoficção, gênero com o qual ela constrói sua obra. Aqui, Annie narra seu envolvimento com um homem 30 anos mais novo do que ela.

O livro abre com a seguinte frase, que resume bem seu ideal ficcional: “Se não escrevo as coisas, elas não encontram seu termo, são apenas vividas”.

Trata-se de um breve relato, que ocupa pouco mais de 30 páginas - o volume é completado com fotos da autora.

Leia aqui o início do relato, com tradução de Marília Garcia:

“Há cinco anos, passei uma noite inapropriada com um jovem estudante que vinha me escrevendo havia um ano e que queria me encontrar.

Muitas vezes fiz amor para me obrigar a escrever. Queria encontrar, na sensação de cansaço e desamparo de depois, motivos para não esperar mais nada da vida. Nutria a esperança de que, ao fim da espera mais violenta de todas, a de um orgasmo, eu pudesse ter certeza de que não havia orgasmo mais intenso que a escrita de um livro. Talvez tenha sido o desejo de desencadear o processo de escrita de um livro - o que eu hesitava em fazer por conta de sua dimensão - que me levou a convidar A. para tomar uma taça de vinho na minha casa, depois de termos jantado num restaurante onde ele permanecera, por timidez, praticamente o tempo todo mudo. Ele tinha quase trinta anos a menos que eu.”

A escritora francesa Annie Ernaux, ganhadora do prêmio Nobel de Literatura de 2022, é a grande convidada próxima edição da Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, que acontece de 23 a 27 de novembro, na cidade fluminense.

O evento será marcado também para o lançamento em português de sua mais recente obra, O Jovem, pela editora Fósforo. O livro chegou às livrarias francesas em maio. Trata-se de outro exemplo de autoficção, gênero com o qual ela constrói sua obra. Aqui, Annie narra seu envolvimento com um homem 30 anos mais novo do que ela.

O livro abre com a seguinte frase, que resume bem seu ideal ficcional: “Se não escrevo as coisas, elas não encontram seu termo, são apenas vividas”.

Trata-se de um breve relato, que ocupa pouco mais de 30 páginas - o volume é completado com fotos da autora.

Leia aqui o início do relato, com tradução de Marília Garcia:

“Há cinco anos, passei uma noite inapropriada com um jovem estudante que vinha me escrevendo havia um ano e que queria me encontrar.

Muitas vezes fiz amor para me obrigar a escrever. Queria encontrar, na sensação de cansaço e desamparo de depois, motivos para não esperar mais nada da vida. Nutria a esperança de que, ao fim da espera mais violenta de todas, a de um orgasmo, eu pudesse ter certeza de que não havia orgasmo mais intenso que a escrita de um livro. Talvez tenha sido o desejo de desencadear o processo de escrita de um livro - o que eu hesitava em fazer por conta de sua dimensão - que me levou a convidar A. para tomar uma taça de vinho na minha casa, depois de termos jantado num restaurante onde ele permanecera, por timidez, praticamente o tempo todo mudo. Ele tinha quase trinta anos a menos que eu.”

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