Australiano Richard Flanagan vence o Man Booker Prize


'The Narrow Road to the Deep North' é dedicado ao pai do autor, prisoneiro do exército japonês na Segunda Guerra Mundial

Por Maria Fernanda Rodrigues

O australiano Richard Flanagan venceu nesta terça-feira, dia 14, o Man Booker Prize por seu romance The Narrow Road to the Deep North, e ganhou 50 mil libras. A obra, que levou 12 anos para ser escrita, é dedicada ao pai do autor, prisioneiro do exército japonês durante a Segunda Guerra Mundial e cuja experiência é resgatada nessa história. 

O protagonista do livro, que será publicado em 2015 pelo selo Biblioteca Azul, da editora Globo, é Dorigo Evans, cirurgião australiano preso em um campo japonês de prisioneiros de guerra, em 1943. O campo é próximo à ferrovia Thai-Burma, que era conhecida como a ferrovia da morte, retratada também no filme A Ponte do Rio Kwai. Esta é sua sexta obra - duas delas saíram no Brasil: A Terrorista Desconhecida e O Livro dos Peixes de William Gould (esgotado e que será reeditado também pela Globo). 

"The Narrow Road to the Deep North" levou 12 anos para ser escrito Foto: Alastair Grant/AP
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Na premiação, Flanagan disse que ele e os irmãos cresceram como crianças da ferrovia da morte. "Como consequência, carregamos muitas coisas incomunicáveis", disse. Ele contou que esta não é exatamente a história de seu pai, mas que percebeu que se quisesse continuar escrevendo ele teria de se entregar a este livro. 

O australiano concorria com nomes como Ali Smith (How To Be Both), Howard Jacobson (J, a ser publicado pela Bertrand), Neel Mukherjee (The Lives of Others), Joshua Ferris (To Rise Again at a Decent Hour) e Karen Joy Fowler (We Are All Completely Beside Ourselves, que sairá pela Rocco).

O Man Booker Prize é considerado o mais prestigioso prêmio dado a autores de língua inglesa. Desde sua criação, em 1969, até o ano passado, ele premiou escritores do Reino Unido, Irlanda e Commonwealth. Mas este ano, pela primeira vez, ele incluiu americanos na disputa - e isso dividiu opiniões. Vencedor duas vezes do Booker, o australiano Peter Carey, por exemplo, disse em entrevista ao Guardian que é inimaginável que o Pulitzer ou o National Book Award, dos Estados Unidos, abram seus prêmios aos britânicos e australianos. Desde 2005 e a cada dois anos, escritores de outros países publicados no Reino Unido já concorrem ao Man Booker International Prize.

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Os vencedores dos últimos três anos foram Eleanor Catton (2013), com Os Luminares (Globo), Hilary Mantel (2012), com O Livro de Henrique (Record) e Julian Barnes (2011), com O Sentido de um Fim (Rocco).

O australiano Richard Flanagan venceu nesta terça-feira, dia 14, o Man Booker Prize por seu romance The Narrow Road to the Deep North, e ganhou 50 mil libras. A obra, que levou 12 anos para ser escrita, é dedicada ao pai do autor, prisioneiro do exército japonês durante a Segunda Guerra Mundial e cuja experiência é resgatada nessa história. 

O protagonista do livro, que será publicado em 2015 pelo selo Biblioteca Azul, da editora Globo, é Dorigo Evans, cirurgião australiano preso em um campo japonês de prisioneiros de guerra, em 1943. O campo é próximo à ferrovia Thai-Burma, que era conhecida como a ferrovia da morte, retratada também no filme A Ponte do Rio Kwai. Esta é sua sexta obra - duas delas saíram no Brasil: A Terrorista Desconhecida e O Livro dos Peixes de William Gould (esgotado e que será reeditado também pela Globo). 

"The Narrow Road to the Deep North" levou 12 anos para ser escrito Foto: Alastair Grant/AP

Na premiação, Flanagan disse que ele e os irmãos cresceram como crianças da ferrovia da morte. "Como consequência, carregamos muitas coisas incomunicáveis", disse. Ele contou que esta não é exatamente a história de seu pai, mas que percebeu que se quisesse continuar escrevendo ele teria de se entregar a este livro. 

O australiano concorria com nomes como Ali Smith (How To Be Both), Howard Jacobson (J, a ser publicado pela Bertrand), Neel Mukherjee (The Lives of Others), Joshua Ferris (To Rise Again at a Decent Hour) e Karen Joy Fowler (We Are All Completely Beside Ourselves, que sairá pela Rocco).

O Man Booker Prize é considerado o mais prestigioso prêmio dado a autores de língua inglesa. Desde sua criação, em 1969, até o ano passado, ele premiou escritores do Reino Unido, Irlanda e Commonwealth. Mas este ano, pela primeira vez, ele incluiu americanos na disputa - e isso dividiu opiniões. Vencedor duas vezes do Booker, o australiano Peter Carey, por exemplo, disse em entrevista ao Guardian que é inimaginável que o Pulitzer ou o National Book Award, dos Estados Unidos, abram seus prêmios aos britânicos e australianos. Desde 2005 e a cada dois anos, escritores de outros países publicados no Reino Unido já concorrem ao Man Booker International Prize.

Os vencedores dos últimos três anos foram Eleanor Catton (2013), com Os Luminares (Globo), Hilary Mantel (2012), com O Livro de Henrique (Record) e Julian Barnes (2011), com O Sentido de um Fim (Rocco).

O australiano Richard Flanagan venceu nesta terça-feira, dia 14, o Man Booker Prize por seu romance The Narrow Road to the Deep North, e ganhou 50 mil libras. A obra, que levou 12 anos para ser escrita, é dedicada ao pai do autor, prisioneiro do exército japonês durante a Segunda Guerra Mundial e cuja experiência é resgatada nessa história. 

O protagonista do livro, que será publicado em 2015 pelo selo Biblioteca Azul, da editora Globo, é Dorigo Evans, cirurgião australiano preso em um campo japonês de prisioneiros de guerra, em 1943. O campo é próximo à ferrovia Thai-Burma, que era conhecida como a ferrovia da morte, retratada também no filme A Ponte do Rio Kwai. Esta é sua sexta obra - duas delas saíram no Brasil: A Terrorista Desconhecida e O Livro dos Peixes de William Gould (esgotado e que será reeditado também pela Globo). 

"The Narrow Road to the Deep North" levou 12 anos para ser escrito Foto: Alastair Grant/AP

Na premiação, Flanagan disse que ele e os irmãos cresceram como crianças da ferrovia da morte. "Como consequência, carregamos muitas coisas incomunicáveis", disse. Ele contou que esta não é exatamente a história de seu pai, mas que percebeu que se quisesse continuar escrevendo ele teria de se entregar a este livro. 

O australiano concorria com nomes como Ali Smith (How To Be Both), Howard Jacobson (J, a ser publicado pela Bertrand), Neel Mukherjee (The Lives of Others), Joshua Ferris (To Rise Again at a Decent Hour) e Karen Joy Fowler (We Are All Completely Beside Ourselves, que sairá pela Rocco).

O Man Booker Prize é considerado o mais prestigioso prêmio dado a autores de língua inglesa. Desde sua criação, em 1969, até o ano passado, ele premiou escritores do Reino Unido, Irlanda e Commonwealth. Mas este ano, pela primeira vez, ele incluiu americanos na disputa - e isso dividiu opiniões. Vencedor duas vezes do Booker, o australiano Peter Carey, por exemplo, disse em entrevista ao Guardian que é inimaginável que o Pulitzer ou o National Book Award, dos Estados Unidos, abram seus prêmios aos britânicos e australianos. Desde 2005 e a cada dois anos, escritores de outros países publicados no Reino Unido já concorrem ao Man Booker International Prize.

Os vencedores dos últimos três anos foram Eleanor Catton (2013), com Os Luminares (Globo), Hilary Mantel (2012), com O Livro de Henrique (Record) e Julian Barnes (2011), com O Sentido de um Fim (Rocco).

O australiano Richard Flanagan venceu nesta terça-feira, dia 14, o Man Booker Prize por seu romance The Narrow Road to the Deep North, e ganhou 50 mil libras. A obra, que levou 12 anos para ser escrita, é dedicada ao pai do autor, prisioneiro do exército japonês durante a Segunda Guerra Mundial e cuja experiência é resgatada nessa história. 

O protagonista do livro, que será publicado em 2015 pelo selo Biblioteca Azul, da editora Globo, é Dorigo Evans, cirurgião australiano preso em um campo japonês de prisioneiros de guerra, em 1943. O campo é próximo à ferrovia Thai-Burma, que era conhecida como a ferrovia da morte, retratada também no filme A Ponte do Rio Kwai. Esta é sua sexta obra - duas delas saíram no Brasil: A Terrorista Desconhecida e O Livro dos Peixes de William Gould (esgotado e que será reeditado também pela Globo). 

"The Narrow Road to the Deep North" levou 12 anos para ser escrito Foto: Alastair Grant/AP

Na premiação, Flanagan disse que ele e os irmãos cresceram como crianças da ferrovia da morte. "Como consequência, carregamos muitas coisas incomunicáveis", disse. Ele contou que esta não é exatamente a história de seu pai, mas que percebeu que se quisesse continuar escrevendo ele teria de se entregar a este livro. 

O australiano concorria com nomes como Ali Smith (How To Be Both), Howard Jacobson (J, a ser publicado pela Bertrand), Neel Mukherjee (The Lives of Others), Joshua Ferris (To Rise Again at a Decent Hour) e Karen Joy Fowler (We Are All Completely Beside Ourselves, que sairá pela Rocco).

O Man Booker Prize é considerado o mais prestigioso prêmio dado a autores de língua inglesa. Desde sua criação, em 1969, até o ano passado, ele premiou escritores do Reino Unido, Irlanda e Commonwealth. Mas este ano, pela primeira vez, ele incluiu americanos na disputa - e isso dividiu opiniões. Vencedor duas vezes do Booker, o australiano Peter Carey, por exemplo, disse em entrevista ao Guardian que é inimaginável que o Pulitzer ou o National Book Award, dos Estados Unidos, abram seus prêmios aos britânicos e australianos. Desde 2005 e a cada dois anos, escritores de outros países publicados no Reino Unido já concorrem ao Man Booker International Prize.

Os vencedores dos últimos três anos foram Eleanor Catton (2013), com Os Luminares (Globo), Hilary Mantel (2012), com O Livro de Henrique (Record) e Julian Barnes (2011), com O Sentido de um Fim (Rocco).

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