Biblioteca Mário de Andrade compra 1.500 novos títulos de 77 editoras para acervo da Circulante


Esta foi a primeira vez que a biblioteca lançou um edital em que as editoras, de todos os portes, puderam sugerir livros; no total, 2.538 exemplares se somam ao acervo

Por Maria Fernanda Rodrigues

Quando a Biblioteca Mário de Andrade puder reabrir suas portas, o público encontrará um novo acervo na Biblioteca Circulante. Os novos livros foram escolhidos a partir de um edital em que editoras foram convidadas a sugerir obras. Elas foram, então, selecionadas por uma equipe de oito bibliotecários da instituição. No total, 1.556 títulos, somando 2.538 exemplares, de 77 editoras de todos os perfis e portes, vão ser incluídos no acervo.

Os livros foram sugeridos pelas editoras e escolhidos pelos bibliotecários da Mário de Andrade Foto: Gabriela Biló/Estadão

É a primeira vez que a compra é definida desta forma - e ela não substitui as outras, feitas pela biblioteca com base em indicações de usuários e especialistas e da equipe interna. A ideia surgiu a partir da escuta do novo conselho do Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca, que tomou posse em dezembro passado e teve suas reuniões mensais iniciadas em janeiro, e Joselia Aguiar, diretora da Mário de Andrade, diz que essa consulta será feita agora anualmente. E agora em agosto, a biblioteca fará uma pesquisa com os usuários para conhecer melhor seus interesses e necessidades de leitura.

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As compras começam a ser feitas nesta semana, cada editora foi contemplada com valores de até R$ 2 mil e as obras escolhidas cobrem todos os gêneros e atendem a diversos gostos. Alguns exemplos (a lista completa foi publicada no Diário Oficial de sexta, 31) :

  • Histórias da pandemia (Alameda Editorial), com organização de Joana Monteleone e Haroldo Ceravolo Sereza
  • Meu jeito certo de fazer tudo errado, de Klara Castanho e Luiza Trigo (Arqueiro)
  • Tente entender o que tento dizer: poesia + hiv/aid, com organização de Ramon Nunes Mello (Bazar do Tempo)
  • Ideias para adiar o fim do mundo, de Ailton Krenak (Companhia das Letras)
  • Vamos comprar um poeta, de Afonso Cruz (Dublinense)
  • Escritos Corsários, de Pier Paolo Pasolini (Editora 34)
  • O quase fim do mundo, de Pepetela (Kapulana)
  • Refugiados, de Ilan Brenman (Moderna)
  • A resistência dos vaga-lumes, de vários autores (Nós)
  • Lugar de Fala, de Djamila Ribeiro (Pólen)

Segundo a supervisora de acervo, Mônica Gomes, a ideia foi “selecionar novos títulos que contemplam a diversidade cultural, de gênero, étnico-racial, política e de pensamento, incluindo a literatura periférica, que vem crescendo nos últimos tempos e apresentando novos autores e editoras independentes”.

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Clube de leitura

Também neste momento em que a Biblioteca Mário de Andrade segue fechada como medida para evitar a disseminação do coronavírus, os 22 funcionários envolvidos nos clubes de leitura da entidade estão passando por uma série de oficinas e cursos online.

A finalidade da Mário de Andrade é promover a leitura, destaca Joselia Aguiar, que diz ainda que a renovação das mediações e clubes de leitura tem bases que vem sendo construídas espontaneamente. “E este é o momento de a instituição apoiar com mais afinco e ampliar essas iniciativas."

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“De pioneiro, há o belo trabalho iniciado em 2019 pela bibliotecária Ana Virginia Ferreira Carmo, por iniciativa dela, realizando sessões de mediação de leitura com pessoas em condição de rua. Seu projeto está sendo ampliado, e haverá também outros formatos, aproveitando as ótimas experiências dos clubes tocados pelos voluntários Heitor Botan e Janaina Soggia, tendo público leitor mais assíduo. Durante a pandemia, houve uma produção bem entusiasmada de vídeos de mediação por parte da equipe mais jovem. Queremos trazer mais gente para ler com a ajuda da Mário”, finaliza.

Quando a Biblioteca Mário de Andrade puder reabrir suas portas, o público encontrará um novo acervo na Biblioteca Circulante. Os novos livros foram escolhidos a partir de um edital em que editoras foram convidadas a sugerir obras. Elas foram, então, selecionadas por uma equipe de oito bibliotecários da instituição. No total, 1.556 títulos, somando 2.538 exemplares, de 77 editoras de todos os perfis e portes, vão ser incluídos no acervo.

Os livros foram sugeridos pelas editoras e escolhidos pelos bibliotecários da Mário de Andrade Foto: Gabriela Biló/Estadão

É a primeira vez que a compra é definida desta forma - e ela não substitui as outras, feitas pela biblioteca com base em indicações de usuários e especialistas e da equipe interna. A ideia surgiu a partir da escuta do novo conselho do Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca, que tomou posse em dezembro passado e teve suas reuniões mensais iniciadas em janeiro, e Joselia Aguiar, diretora da Mário de Andrade, diz que essa consulta será feita agora anualmente. E agora em agosto, a biblioteca fará uma pesquisa com os usuários para conhecer melhor seus interesses e necessidades de leitura.

As compras começam a ser feitas nesta semana, cada editora foi contemplada com valores de até R$ 2 mil e as obras escolhidas cobrem todos os gêneros e atendem a diversos gostos. Alguns exemplos (a lista completa foi publicada no Diário Oficial de sexta, 31) :

  • Histórias da pandemia (Alameda Editorial), com organização de Joana Monteleone e Haroldo Ceravolo Sereza
  • Meu jeito certo de fazer tudo errado, de Klara Castanho e Luiza Trigo (Arqueiro)
  • Tente entender o que tento dizer: poesia + hiv/aid, com organização de Ramon Nunes Mello (Bazar do Tempo)
  • Ideias para adiar o fim do mundo, de Ailton Krenak (Companhia das Letras)
  • Vamos comprar um poeta, de Afonso Cruz (Dublinense)
  • Escritos Corsários, de Pier Paolo Pasolini (Editora 34)
  • O quase fim do mundo, de Pepetela (Kapulana)
  • Refugiados, de Ilan Brenman (Moderna)
  • A resistência dos vaga-lumes, de vários autores (Nós)
  • Lugar de Fala, de Djamila Ribeiro (Pólen)

Segundo a supervisora de acervo, Mônica Gomes, a ideia foi “selecionar novos títulos que contemplam a diversidade cultural, de gênero, étnico-racial, política e de pensamento, incluindo a literatura periférica, que vem crescendo nos últimos tempos e apresentando novos autores e editoras independentes”.

Clube de leitura

Também neste momento em que a Biblioteca Mário de Andrade segue fechada como medida para evitar a disseminação do coronavírus, os 22 funcionários envolvidos nos clubes de leitura da entidade estão passando por uma série de oficinas e cursos online.

A finalidade da Mário de Andrade é promover a leitura, destaca Joselia Aguiar, que diz ainda que a renovação das mediações e clubes de leitura tem bases que vem sendo construídas espontaneamente. “E este é o momento de a instituição apoiar com mais afinco e ampliar essas iniciativas."

“De pioneiro, há o belo trabalho iniciado em 2019 pela bibliotecária Ana Virginia Ferreira Carmo, por iniciativa dela, realizando sessões de mediação de leitura com pessoas em condição de rua. Seu projeto está sendo ampliado, e haverá também outros formatos, aproveitando as ótimas experiências dos clubes tocados pelos voluntários Heitor Botan e Janaina Soggia, tendo público leitor mais assíduo. Durante a pandemia, houve uma produção bem entusiasmada de vídeos de mediação por parte da equipe mais jovem. Queremos trazer mais gente para ler com a ajuda da Mário”, finaliza.

Quando a Biblioteca Mário de Andrade puder reabrir suas portas, o público encontrará um novo acervo na Biblioteca Circulante. Os novos livros foram escolhidos a partir de um edital em que editoras foram convidadas a sugerir obras. Elas foram, então, selecionadas por uma equipe de oito bibliotecários da instituição. No total, 1.556 títulos, somando 2.538 exemplares, de 77 editoras de todos os perfis e portes, vão ser incluídos no acervo.

Os livros foram sugeridos pelas editoras e escolhidos pelos bibliotecários da Mário de Andrade Foto: Gabriela Biló/Estadão

É a primeira vez que a compra é definida desta forma - e ela não substitui as outras, feitas pela biblioteca com base em indicações de usuários e especialistas e da equipe interna. A ideia surgiu a partir da escuta do novo conselho do Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca, que tomou posse em dezembro passado e teve suas reuniões mensais iniciadas em janeiro, e Joselia Aguiar, diretora da Mário de Andrade, diz que essa consulta será feita agora anualmente. E agora em agosto, a biblioteca fará uma pesquisa com os usuários para conhecer melhor seus interesses e necessidades de leitura.

As compras começam a ser feitas nesta semana, cada editora foi contemplada com valores de até R$ 2 mil e as obras escolhidas cobrem todos os gêneros e atendem a diversos gostos. Alguns exemplos (a lista completa foi publicada no Diário Oficial de sexta, 31) :

  • Histórias da pandemia (Alameda Editorial), com organização de Joana Monteleone e Haroldo Ceravolo Sereza
  • Meu jeito certo de fazer tudo errado, de Klara Castanho e Luiza Trigo (Arqueiro)
  • Tente entender o que tento dizer: poesia + hiv/aid, com organização de Ramon Nunes Mello (Bazar do Tempo)
  • Ideias para adiar o fim do mundo, de Ailton Krenak (Companhia das Letras)
  • Vamos comprar um poeta, de Afonso Cruz (Dublinense)
  • Escritos Corsários, de Pier Paolo Pasolini (Editora 34)
  • O quase fim do mundo, de Pepetela (Kapulana)
  • Refugiados, de Ilan Brenman (Moderna)
  • A resistência dos vaga-lumes, de vários autores (Nós)
  • Lugar de Fala, de Djamila Ribeiro (Pólen)

Segundo a supervisora de acervo, Mônica Gomes, a ideia foi “selecionar novos títulos que contemplam a diversidade cultural, de gênero, étnico-racial, política e de pensamento, incluindo a literatura periférica, que vem crescendo nos últimos tempos e apresentando novos autores e editoras independentes”.

Clube de leitura

Também neste momento em que a Biblioteca Mário de Andrade segue fechada como medida para evitar a disseminação do coronavírus, os 22 funcionários envolvidos nos clubes de leitura da entidade estão passando por uma série de oficinas e cursos online.

A finalidade da Mário de Andrade é promover a leitura, destaca Joselia Aguiar, que diz ainda que a renovação das mediações e clubes de leitura tem bases que vem sendo construídas espontaneamente. “E este é o momento de a instituição apoiar com mais afinco e ampliar essas iniciativas."

“De pioneiro, há o belo trabalho iniciado em 2019 pela bibliotecária Ana Virginia Ferreira Carmo, por iniciativa dela, realizando sessões de mediação de leitura com pessoas em condição de rua. Seu projeto está sendo ampliado, e haverá também outros formatos, aproveitando as ótimas experiências dos clubes tocados pelos voluntários Heitor Botan e Janaina Soggia, tendo público leitor mais assíduo. Durante a pandemia, houve uma produção bem entusiasmada de vídeos de mediação por parte da equipe mais jovem. Queremos trazer mais gente para ler com a ajuda da Mário”, finaliza.

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