‘Cem Anos de Solidão’: O que você precisa saber sobre a história de García Márquez que ganha série


Romance que apresentou Macondo e seus habitantes aos leitores é um marco na literatura latino-americana; primeira parte da série da Netflix estreia nesta quarta, 11

Por Leonardo Neto
Atualização:

Cem Anos de Solidão, série baseada na obra-prima do escritor colombiano Gabriel García Márquez, Prêmio Nobel de Literatura, estreia nesta quarta-feira, 11, na Netflix. A primeira parte da série terá oito episódios e é uma das grandes apostas da plataforma de streaming em 2024.

Sinopse de ‘Cem Anos de Solidão’

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Tudo começa com o casamento dos primos José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán. Sem a aprovação dos pais, eles deixam o vilarejo onde vivem e iniciam uma viagem até se assentarem às margens de um rio.

Eles logo batizam esse lugar de Macondo, uma cidade mítica que serve de palco para a saga que acompanha sete gerações da família Buendía, atormentada pela loucura, amores impossíveis, uma guerra sangrenta e o medo de uma terrível maldição.

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Os personagens de Cem Anos de Solidão são visitados por fantasmas, uma praga de insônia envolve Macondo, uma criança nasce com rabo de porco e um sacerdote levita sobre o chão. Mas essa é só uma parte do cultuado romance.

Recorte do poster da série 'Cem Anos de Solidão', baseada na obra de Gabriel García Márquez Foto: Netflix/divulgação

“A fascinação mundial despertada por Cem Anos de Solidão foi a reação lógica à energia poética do escritor e à sua fulgurante imaginação. Mas também a um tema que ronda as fantasias dos ocidentais desde o descobrimento do Novo Mundo e que a partir da Revolução Cubana se transformou em verdadeira obsessão: a inocência do latino-americano e o poder corruptor do Ocidente”, escreveu o crítico Carlos Granés (leia o texto na íntegra).

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Publicado em 1967, Cem Anos de Solidão foi fundamental para o “boom latino-americano”, movimento literário que apresentou ao mundo outros nomes como o do argentino Julio Cortázar, o do mexicano Carlos Fuentes e o do peruano Mario Vargas Llosa.

O livro fez enorme sucesso. A primeira edição, com oito mil exemplares, se esgotou em 15 dias. Foi só o início. Hoje, a obra que já foi traduzida para mais de 40 idiomas soma mais de 50 milhões de cópias vendidas.

No Brasil, já são 129 edições desde 1977. A obra está no catálogo do Editora Record.

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A adaptação para as telas

Apesar do sucesso e da longevidade do livro, é a primeira vez que a obra é adaptada para o audiovisual. Em vida, García Márquez foi contra essa transposição.

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Em 1982, o autor chegou a dizer isso: “Meu desejo é que a comunicação com meus leitores seja direta, por meio das letras que escrevo para eles, para que imaginem os personagens como quiserem – e não com o rosto emprestado de um ator na tela.”

Apesar disso, a adaptação para a Netflix, que estreia uma década depois da morte do autor, aos 87 anos, tem a anuência da família. Mais do que isso, os filhos – Rodrigo García e Gonzalo García Barcha – são produtores executivos da série.

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Marleyda Soto interpreta Úrsula Iguarán em 'Cem Anos de Solidão' Foto: Mauro González/Netflix/Divulgação

Na tentativa de se manter fiel ao livro, a série foi inteiramente filmada na Colômbia e falada em espanhol. A direção está a cargo de Laura Mora Ortega e Alex García López.

O elenco é majoritariamente colombiano, com Claudio Cataño vivendo o coronel Aureliano Buendía, Marleyda Soto interpretando Úrsula Iguarán e Marco González como José Arcadio Buendía.

Cem Anos de Solidão

  • Autor: Gabriel García Márquez
  • Trad.: Eric Nepomuceno
  • Editora: Record (448 págs.; R$ 154,90 em capa dura; R$ 69,90 em capa comum; e R$ 29,90 em e-book)

Cem Anos de Solidão, série baseada na obra-prima do escritor colombiano Gabriel García Márquez, Prêmio Nobel de Literatura, estreia nesta quarta-feira, 11, na Netflix. A primeira parte da série terá oito episódios e é uma das grandes apostas da plataforma de streaming em 2024.

Sinopse de ‘Cem Anos de Solidão’

Tudo começa com o casamento dos primos José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán. Sem a aprovação dos pais, eles deixam o vilarejo onde vivem e iniciam uma viagem até se assentarem às margens de um rio.

Eles logo batizam esse lugar de Macondo, uma cidade mítica que serve de palco para a saga que acompanha sete gerações da família Buendía, atormentada pela loucura, amores impossíveis, uma guerra sangrenta e o medo de uma terrível maldição.

Os personagens de Cem Anos de Solidão são visitados por fantasmas, uma praga de insônia envolve Macondo, uma criança nasce com rabo de porco e um sacerdote levita sobre o chão. Mas essa é só uma parte do cultuado romance.

Recorte do poster da série 'Cem Anos de Solidão', baseada na obra de Gabriel García Márquez Foto: Netflix/divulgação

“A fascinação mundial despertada por Cem Anos de Solidão foi a reação lógica à energia poética do escritor e à sua fulgurante imaginação. Mas também a um tema que ronda as fantasias dos ocidentais desde o descobrimento do Novo Mundo e que a partir da Revolução Cubana se transformou em verdadeira obsessão: a inocência do latino-americano e o poder corruptor do Ocidente”, escreveu o crítico Carlos Granés (leia o texto na íntegra).

Publicado em 1967, Cem Anos de Solidão foi fundamental para o “boom latino-americano”, movimento literário que apresentou ao mundo outros nomes como o do argentino Julio Cortázar, o do mexicano Carlos Fuentes e o do peruano Mario Vargas Llosa.

O livro fez enorme sucesso. A primeira edição, com oito mil exemplares, se esgotou em 15 dias. Foi só o início. Hoje, a obra que já foi traduzida para mais de 40 idiomas soma mais de 50 milhões de cópias vendidas.

No Brasil, já são 129 edições desde 1977. A obra está no catálogo do Editora Record.

A adaptação para as telas

Apesar do sucesso e da longevidade do livro, é a primeira vez que a obra é adaptada para o audiovisual. Em vida, García Márquez foi contra essa transposição.

Em 1982, o autor chegou a dizer isso: “Meu desejo é que a comunicação com meus leitores seja direta, por meio das letras que escrevo para eles, para que imaginem os personagens como quiserem – e não com o rosto emprestado de um ator na tela.”

Apesar disso, a adaptação para a Netflix, que estreia uma década depois da morte do autor, aos 87 anos, tem a anuência da família. Mais do que isso, os filhos – Rodrigo García e Gonzalo García Barcha – são produtores executivos da série.

Marleyda Soto interpreta Úrsula Iguarán em 'Cem Anos de Solidão' Foto: Mauro González/Netflix/Divulgação

Na tentativa de se manter fiel ao livro, a série foi inteiramente filmada na Colômbia e falada em espanhol. A direção está a cargo de Laura Mora Ortega e Alex García López.

O elenco é majoritariamente colombiano, com Claudio Cataño vivendo o coronel Aureliano Buendía, Marleyda Soto interpretando Úrsula Iguarán e Marco González como José Arcadio Buendía.

Cem Anos de Solidão

  • Autor: Gabriel García Márquez
  • Trad.: Eric Nepomuceno
  • Editora: Record (448 págs.; R$ 154,90 em capa dura; R$ 69,90 em capa comum; e R$ 29,90 em e-book)

Cem Anos de Solidão, série baseada na obra-prima do escritor colombiano Gabriel García Márquez, Prêmio Nobel de Literatura, estreia nesta quarta-feira, 11, na Netflix. A primeira parte da série terá oito episódios e é uma das grandes apostas da plataforma de streaming em 2024.

Sinopse de ‘Cem Anos de Solidão’

Tudo começa com o casamento dos primos José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán. Sem a aprovação dos pais, eles deixam o vilarejo onde vivem e iniciam uma viagem até se assentarem às margens de um rio.

Eles logo batizam esse lugar de Macondo, uma cidade mítica que serve de palco para a saga que acompanha sete gerações da família Buendía, atormentada pela loucura, amores impossíveis, uma guerra sangrenta e o medo de uma terrível maldição.

Os personagens de Cem Anos de Solidão são visitados por fantasmas, uma praga de insônia envolve Macondo, uma criança nasce com rabo de porco e um sacerdote levita sobre o chão. Mas essa é só uma parte do cultuado romance.

Recorte do poster da série 'Cem Anos de Solidão', baseada na obra de Gabriel García Márquez Foto: Netflix/divulgação

“A fascinação mundial despertada por Cem Anos de Solidão foi a reação lógica à energia poética do escritor e à sua fulgurante imaginação. Mas também a um tema que ronda as fantasias dos ocidentais desde o descobrimento do Novo Mundo e que a partir da Revolução Cubana se transformou em verdadeira obsessão: a inocência do latino-americano e o poder corruptor do Ocidente”, escreveu o crítico Carlos Granés (leia o texto na íntegra).

Publicado em 1967, Cem Anos de Solidão foi fundamental para o “boom latino-americano”, movimento literário que apresentou ao mundo outros nomes como o do argentino Julio Cortázar, o do mexicano Carlos Fuentes e o do peruano Mario Vargas Llosa.

O livro fez enorme sucesso. A primeira edição, com oito mil exemplares, se esgotou em 15 dias. Foi só o início. Hoje, a obra que já foi traduzida para mais de 40 idiomas soma mais de 50 milhões de cópias vendidas.

No Brasil, já são 129 edições desde 1977. A obra está no catálogo do Editora Record.

A adaptação para as telas

Apesar do sucesso e da longevidade do livro, é a primeira vez que a obra é adaptada para o audiovisual. Em vida, García Márquez foi contra essa transposição.

Em 1982, o autor chegou a dizer isso: “Meu desejo é que a comunicação com meus leitores seja direta, por meio das letras que escrevo para eles, para que imaginem os personagens como quiserem – e não com o rosto emprestado de um ator na tela.”

Apesar disso, a adaptação para a Netflix, que estreia uma década depois da morte do autor, aos 87 anos, tem a anuência da família. Mais do que isso, os filhos – Rodrigo García e Gonzalo García Barcha – são produtores executivos da série.

Marleyda Soto interpreta Úrsula Iguarán em 'Cem Anos de Solidão' Foto: Mauro González/Netflix/Divulgação

Na tentativa de se manter fiel ao livro, a série foi inteiramente filmada na Colômbia e falada em espanhol. A direção está a cargo de Laura Mora Ortega e Alex García López.

O elenco é majoritariamente colombiano, com Claudio Cataño vivendo o coronel Aureliano Buendía, Marleyda Soto interpretando Úrsula Iguarán e Marco González como José Arcadio Buendía.

Cem Anos de Solidão

  • Autor: Gabriel García Márquez
  • Trad.: Eric Nepomuceno
  • Editora: Record (448 págs.; R$ 154,90 em capa dura; R$ 69,90 em capa comum; e R$ 29,90 em e-book)

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