‘Censura absurda’: Salman Rushdie critica alteração nos livros de Roald Dahl, autor de ‘Matilda’


Livros de Roald Dahl, como ‘A Fantástica Fábrica de Chocolate’, estão sendo revistos e reeditados

Por Redação

AFP - Salman Rushdie criticou esta semana a reedição dos livros infantis do escritor britânico Roald Dahl, destinados aos leitores atuais, afirmando que constitui “censura absurda”. A editora Puffin Books fez mudanças nos personagens e na linguagem das histórias de Dahl, incluindo personagens neutros em termos de gênero e removendo rótulos como “gordo”, de acordo com uma reportagem do jornal conservador Daily Telegraph.

Entre os livros mais conhecidos de Roald Dahl (1916-1990) estão Matilda, A Fantástica Fábrica de Chocolate, O BGA: Bom Gigante Amigo e James e O Pêssego Gigante.

Livros de Roald Dahl expostos em uma livraria de Londres Foto: Andrew Burton/AP
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As críticas surgem em um momento em que há uma tendência crescente de os editores contratarem “leitores sensíveis” para identificar referências a gênero, raça, padrão corporal e episódios de violência, ou problemas de saúde mental, que possam ofender os leitores.

Um porta-voz da Roald Dahl Story Company, que lida com os direitos do escritor que morreu em 1990, disse que é comum as editoras “revisarem a linguagem que usam” para novas impressões. Acrescentou que o princípio orientador é tentar manter “a irreverência e o espírito contundente do texto original”. Mas, esta reimpressão gerou uma onda de críticas.

Salman Rushdie, alvo de perseguição religiosa, foi atacado em 2022 e perdeu um olho  Foto: Twitter/@SalmanRushdie
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Rushdie - que viveu escondido por anos devido a uma fatwa islâmica que exigia que ele fosse assassinado por causa de seu livro de 1988 Os Versos Satânicos - disse que Dahl “não era um anjo”, mas que as mudanças constituíam uma “censura absurda”.

Dahl era “um antissemita confesso, com acentuadas inclinações racistas e em 1989 juntou-se aos ataques contra mim”, disse o escritor no Twitter. “A Puffin Books e o espólio de Dahl deveriam se envergonhar”, acrescentou Rushdie.

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Os livros de Dahl venderam quase 250 milhões de cópias em todo o mundo, e histórias como Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate e BGA foram adaptadas para o cinema. (A Netflix também adaptou suas obras, que podem ser vistas, ainda, como musicais e peças de teatro)

A nova edição de Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate transforma os diminutos UmpaLumpas em seres neutros em termos de gênero e descreve o gorducho Augustus Gloop como “enorme” e não gordo.

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Veja trailers de adaptações da obra de Roald Dahl

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AFP - Salman Rushdie criticou esta semana a reedição dos livros infantis do escritor britânico Roald Dahl, destinados aos leitores atuais, afirmando que constitui “censura absurda”. A editora Puffin Books fez mudanças nos personagens e na linguagem das histórias de Dahl, incluindo personagens neutros em termos de gênero e removendo rótulos como “gordo”, de acordo com uma reportagem do jornal conservador Daily Telegraph.

Entre os livros mais conhecidos de Roald Dahl (1916-1990) estão Matilda, A Fantástica Fábrica de Chocolate, O BGA: Bom Gigante Amigo e James e O Pêssego Gigante.

Livros de Roald Dahl expostos em uma livraria de Londres Foto: Andrew Burton/AP

As críticas surgem em um momento em que há uma tendência crescente de os editores contratarem “leitores sensíveis” para identificar referências a gênero, raça, padrão corporal e episódios de violência, ou problemas de saúde mental, que possam ofender os leitores.

Um porta-voz da Roald Dahl Story Company, que lida com os direitos do escritor que morreu em 1990, disse que é comum as editoras “revisarem a linguagem que usam” para novas impressões. Acrescentou que o princípio orientador é tentar manter “a irreverência e o espírito contundente do texto original”. Mas, esta reimpressão gerou uma onda de críticas.

Salman Rushdie, alvo de perseguição religiosa, foi atacado em 2022 e perdeu um olho  Foto: Twitter/@SalmanRushdie

Rushdie - que viveu escondido por anos devido a uma fatwa islâmica que exigia que ele fosse assassinado por causa de seu livro de 1988 Os Versos Satânicos - disse que Dahl “não era um anjo”, mas que as mudanças constituíam uma “censura absurda”.

Dahl era “um antissemita confesso, com acentuadas inclinações racistas e em 1989 juntou-se aos ataques contra mim”, disse o escritor no Twitter. “A Puffin Books e o espólio de Dahl deveriam se envergonhar”, acrescentou Rushdie.

Os livros de Dahl venderam quase 250 milhões de cópias em todo o mundo, e histórias como Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate e BGA foram adaptadas para o cinema. (A Netflix também adaptou suas obras, que podem ser vistas, ainda, como musicais e peças de teatro)

A nova edição de Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate transforma os diminutos UmpaLumpas em seres neutros em termos de gênero e descreve o gorducho Augustus Gloop como “enorme” e não gordo.

Veja trailers de adaptações da obra de Roald Dahl

AFP - Salman Rushdie criticou esta semana a reedição dos livros infantis do escritor britânico Roald Dahl, destinados aos leitores atuais, afirmando que constitui “censura absurda”. A editora Puffin Books fez mudanças nos personagens e na linguagem das histórias de Dahl, incluindo personagens neutros em termos de gênero e removendo rótulos como “gordo”, de acordo com uma reportagem do jornal conservador Daily Telegraph.

Entre os livros mais conhecidos de Roald Dahl (1916-1990) estão Matilda, A Fantástica Fábrica de Chocolate, O BGA: Bom Gigante Amigo e James e O Pêssego Gigante.

Livros de Roald Dahl expostos em uma livraria de Londres Foto: Andrew Burton/AP

As críticas surgem em um momento em que há uma tendência crescente de os editores contratarem “leitores sensíveis” para identificar referências a gênero, raça, padrão corporal e episódios de violência, ou problemas de saúde mental, que possam ofender os leitores.

Um porta-voz da Roald Dahl Story Company, que lida com os direitos do escritor que morreu em 1990, disse que é comum as editoras “revisarem a linguagem que usam” para novas impressões. Acrescentou que o princípio orientador é tentar manter “a irreverência e o espírito contundente do texto original”. Mas, esta reimpressão gerou uma onda de críticas.

Salman Rushdie, alvo de perseguição religiosa, foi atacado em 2022 e perdeu um olho  Foto: Twitter/@SalmanRushdie

Rushdie - que viveu escondido por anos devido a uma fatwa islâmica que exigia que ele fosse assassinado por causa de seu livro de 1988 Os Versos Satânicos - disse que Dahl “não era um anjo”, mas que as mudanças constituíam uma “censura absurda”.

Dahl era “um antissemita confesso, com acentuadas inclinações racistas e em 1989 juntou-se aos ataques contra mim”, disse o escritor no Twitter. “A Puffin Books e o espólio de Dahl deveriam se envergonhar”, acrescentou Rushdie.

Os livros de Dahl venderam quase 250 milhões de cópias em todo o mundo, e histórias como Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate e BGA foram adaptadas para o cinema. (A Netflix também adaptou suas obras, que podem ser vistas, ainda, como musicais e peças de teatro)

A nova edição de Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate transforma os diminutos UmpaLumpas em seres neutros em termos de gênero e descreve o gorducho Augustus Gloop como “enorme” e não gordo.

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AFP - Salman Rushdie criticou esta semana a reedição dos livros infantis do escritor britânico Roald Dahl, destinados aos leitores atuais, afirmando que constitui “censura absurda”. A editora Puffin Books fez mudanças nos personagens e na linguagem das histórias de Dahl, incluindo personagens neutros em termos de gênero e removendo rótulos como “gordo”, de acordo com uma reportagem do jornal conservador Daily Telegraph.

Entre os livros mais conhecidos de Roald Dahl (1916-1990) estão Matilda, A Fantástica Fábrica de Chocolate, O BGA: Bom Gigante Amigo e James e O Pêssego Gigante.

Livros de Roald Dahl expostos em uma livraria de Londres Foto: Andrew Burton/AP

As críticas surgem em um momento em que há uma tendência crescente de os editores contratarem “leitores sensíveis” para identificar referências a gênero, raça, padrão corporal e episódios de violência, ou problemas de saúde mental, que possam ofender os leitores.

Um porta-voz da Roald Dahl Story Company, que lida com os direitos do escritor que morreu em 1990, disse que é comum as editoras “revisarem a linguagem que usam” para novas impressões. Acrescentou que o princípio orientador é tentar manter “a irreverência e o espírito contundente do texto original”. Mas, esta reimpressão gerou uma onda de críticas.

Salman Rushdie, alvo de perseguição religiosa, foi atacado em 2022 e perdeu um olho  Foto: Twitter/@SalmanRushdie

Rushdie - que viveu escondido por anos devido a uma fatwa islâmica que exigia que ele fosse assassinado por causa de seu livro de 1988 Os Versos Satânicos - disse que Dahl “não era um anjo”, mas que as mudanças constituíam uma “censura absurda”.

Dahl era “um antissemita confesso, com acentuadas inclinações racistas e em 1989 juntou-se aos ataques contra mim”, disse o escritor no Twitter. “A Puffin Books e o espólio de Dahl deveriam se envergonhar”, acrescentou Rushdie.

Os livros de Dahl venderam quase 250 milhões de cópias em todo o mundo, e histórias como Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate e BGA foram adaptadas para o cinema. (A Netflix também adaptou suas obras, que podem ser vistas, ainda, como musicais e peças de teatro)

A nova edição de Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate transforma os diminutos UmpaLumpas em seres neutros em termos de gênero e descreve o gorducho Augustus Gloop como “enorme” e não gordo.

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AFP - Salman Rushdie criticou esta semana a reedição dos livros infantis do escritor britânico Roald Dahl, destinados aos leitores atuais, afirmando que constitui “censura absurda”. A editora Puffin Books fez mudanças nos personagens e na linguagem das histórias de Dahl, incluindo personagens neutros em termos de gênero e removendo rótulos como “gordo”, de acordo com uma reportagem do jornal conservador Daily Telegraph.

Entre os livros mais conhecidos de Roald Dahl (1916-1990) estão Matilda, A Fantástica Fábrica de Chocolate, O BGA: Bom Gigante Amigo e James e O Pêssego Gigante.

Livros de Roald Dahl expostos em uma livraria de Londres Foto: Andrew Burton/AP

As críticas surgem em um momento em que há uma tendência crescente de os editores contratarem “leitores sensíveis” para identificar referências a gênero, raça, padrão corporal e episódios de violência, ou problemas de saúde mental, que possam ofender os leitores.

Um porta-voz da Roald Dahl Story Company, que lida com os direitos do escritor que morreu em 1990, disse que é comum as editoras “revisarem a linguagem que usam” para novas impressões. Acrescentou que o princípio orientador é tentar manter “a irreverência e o espírito contundente do texto original”. Mas, esta reimpressão gerou uma onda de críticas.

Salman Rushdie, alvo de perseguição religiosa, foi atacado em 2022 e perdeu um olho  Foto: Twitter/@SalmanRushdie

Rushdie - que viveu escondido por anos devido a uma fatwa islâmica que exigia que ele fosse assassinado por causa de seu livro de 1988 Os Versos Satânicos - disse que Dahl “não era um anjo”, mas que as mudanças constituíam uma “censura absurda”.

Dahl era “um antissemita confesso, com acentuadas inclinações racistas e em 1989 juntou-se aos ataques contra mim”, disse o escritor no Twitter. “A Puffin Books e o espólio de Dahl deveriam se envergonhar”, acrescentou Rushdie.

Os livros de Dahl venderam quase 250 milhões de cópias em todo o mundo, e histórias como Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate e BGA foram adaptadas para o cinema. (A Netflix também adaptou suas obras, que podem ser vistas, ainda, como musicais e peças de teatro)

A nova edição de Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate transforma os diminutos UmpaLumpas em seres neutros em termos de gênero e descreve o gorducho Augustus Gloop como “enorme” e não gordo.

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