Companhia das Letras paga autores que ficaram de fora do Prêmio São Paulo por erro da editora


Equívoco na inscrição foi revelado pelo ‘Estadão’ no final de julho; valor equivalente ao prêmio será repartido entre escritores prejudicados

Por Julia Queiroz
Atualização:

A Companhia das Letras vai repartir o valor equivalente à recompensa do Prêmio São Paulo de Literatura aos 28 autores que ficaram de fora da competição em 2023 por erro da editora.

As inscrições foram inabilitadas porque a Companhia das Letras não cumpriu todas as etapas do processo. Ela não enviou os exemplares físicos, conforme exige o regulamento. O caso foi revelado pelo Estadão no final de julho. Desde então, a editora tentou reverter a situação, mas não teve sucesso.

Com o erro, nomes como Marcelo Rubens Paiva, Carol Bensimon, Jarid Arraes, Heloisa Prieto, Sergio Rodrigues, João Anzanello Carrascoza, Flavio Izhaki, Luiz Ruffato, Lourenço Mutarelli, Ruy Castro, Eliana Alves Cruz, Ricardo Lísias, Geovani Martins e Lázaro Ramos foram excluídos da premiação.

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O escritor Marcelo Rubens Paiva, colunista do 'Estadão', foi um dos autores prejudicados por erro da Companhia das Letras. Foto: José Pontes Lucio/ Estadão

Na quarta-feira, 20, o escritor Miguel Sanches Neto, autor de O último endereço de Eça de Queiroz, que concorreria ao prêmio, publicou um texto em sua coluna no portal A Rede revelando a situação.

Segundo ele, cada autor vai receber exatos R$ 14.285,71 como “compensação” pelo erro. Caso tivessem a oportunidade de disputar o prêmio, o valor poderia ser bem mais alto.

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O Prêmio São Paulo recompensa em R$ 200 mil o vencedor da categoria melhor romance e em R$ 200 mil quem ganha a categoria melhor romance de estreia. O valor das duas categorias foi somado e, com isso, R$ 400 mil foram repartidos entre os escritores prejudicados.

Eliana Alves Cruz, autora de 'Solitária', também concorreria ao Prêmio São Paulo. Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

A competição é promovida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e é a premiação de literatura mais bem paga do País.

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Em 2022, sete dos 10 finalistas de melhor romance foram publicados pela Companhia das Letras, incluindo o vencedor, Uma Tristeza Infinita, de Antonio Xerxenesky. Em romance de estreia, dois finalistas eram da editora, apesar do vencedor ter sido Terrapreta, de Rita Carelli, lançado pela 34.

Veja os livros que foram inabilitados e, consequentemente, os autores que receberam a compensação da editora:

  • 1002 fantasmas, de Heloisa Prieto
  • A árvore inexplicável, de Carol Chiovatto
  • A vida futura, de Sérgio Rodrigues
  • As aventuras de Lucas Camacho Fernandez, de Jorge Furtado
  • Corpo desfeito, de Jarid Arraes
  • Dia um, de Thiago Camelo
  • Diorama, de Carol Bensimon
  • Do começo ao fim, de Marcelo Rubens Paiva
  • Humanos exemplares, de Juliana Leite
  • Inventário do Azul, de João Anzanello Carrascoza
  • Moeda vencida, de Francisco J. C. Dantas
  • Motivos e razões para matar e morrer, de Reginaldo Prandi
  • Movimento 78, de Flavio Izhaki
  • O Antigo do Futuro, de Luiz Ruffato
  • O livro dos mortos, de Lourenço Mutarelli
  • O manto da noite, de Carola Saavedra
  • O último endereço de Eça de Queiroz, de Miguel Sanchez Neto
  • Os coadjuvantes, de Clara Drummond
  • Os perigos do imperador, de Ruy Castro
  • Peixe estranho, de Leonardo Brasiliense
  • Romance real, de Clara Alves
  • Solitária, de Eliana Alves Cruz
  • Um álbum para Lady Laet, de José Luiz Passos
  • Um passo de cada vez, de Iris Figueiredo
  • Uma dor perfeita, de Ricardo Lísias
  • Via Ápia, de Geovani Martins
  • Vinco, de Manoela Sawitzki
  • Você não é invisível, de Lázaro Ramos
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*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

A Companhia das Letras vai repartir o valor equivalente à recompensa do Prêmio São Paulo de Literatura aos 28 autores que ficaram de fora da competição em 2023 por erro da editora.

As inscrições foram inabilitadas porque a Companhia das Letras não cumpriu todas as etapas do processo. Ela não enviou os exemplares físicos, conforme exige o regulamento. O caso foi revelado pelo Estadão no final de julho. Desde então, a editora tentou reverter a situação, mas não teve sucesso.

Com o erro, nomes como Marcelo Rubens Paiva, Carol Bensimon, Jarid Arraes, Heloisa Prieto, Sergio Rodrigues, João Anzanello Carrascoza, Flavio Izhaki, Luiz Ruffato, Lourenço Mutarelli, Ruy Castro, Eliana Alves Cruz, Ricardo Lísias, Geovani Martins e Lázaro Ramos foram excluídos da premiação.

O escritor Marcelo Rubens Paiva, colunista do 'Estadão', foi um dos autores prejudicados por erro da Companhia das Letras. Foto: José Pontes Lucio/ Estadão

Na quarta-feira, 20, o escritor Miguel Sanches Neto, autor de O último endereço de Eça de Queiroz, que concorreria ao prêmio, publicou um texto em sua coluna no portal A Rede revelando a situação.

Segundo ele, cada autor vai receber exatos R$ 14.285,71 como “compensação” pelo erro. Caso tivessem a oportunidade de disputar o prêmio, o valor poderia ser bem mais alto.

O Prêmio São Paulo recompensa em R$ 200 mil o vencedor da categoria melhor romance e em R$ 200 mil quem ganha a categoria melhor romance de estreia. O valor das duas categorias foi somado e, com isso, R$ 400 mil foram repartidos entre os escritores prejudicados.

Eliana Alves Cruz, autora de 'Solitária', também concorreria ao Prêmio São Paulo. Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

A competição é promovida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e é a premiação de literatura mais bem paga do País.

Em 2022, sete dos 10 finalistas de melhor romance foram publicados pela Companhia das Letras, incluindo o vencedor, Uma Tristeza Infinita, de Antonio Xerxenesky. Em romance de estreia, dois finalistas eram da editora, apesar do vencedor ter sido Terrapreta, de Rita Carelli, lançado pela 34.

Veja os livros que foram inabilitados e, consequentemente, os autores que receberam a compensação da editora:

  • 1002 fantasmas, de Heloisa Prieto
  • A árvore inexplicável, de Carol Chiovatto
  • A vida futura, de Sérgio Rodrigues
  • As aventuras de Lucas Camacho Fernandez, de Jorge Furtado
  • Corpo desfeito, de Jarid Arraes
  • Dia um, de Thiago Camelo
  • Diorama, de Carol Bensimon
  • Do começo ao fim, de Marcelo Rubens Paiva
  • Humanos exemplares, de Juliana Leite
  • Inventário do Azul, de João Anzanello Carrascoza
  • Moeda vencida, de Francisco J. C. Dantas
  • Motivos e razões para matar e morrer, de Reginaldo Prandi
  • Movimento 78, de Flavio Izhaki
  • O Antigo do Futuro, de Luiz Ruffato
  • O livro dos mortos, de Lourenço Mutarelli
  • O manto da noite, de Carola Saavedra
  • O último endereço de Eça de Queiroz, de Miguel Sanchez Neto
  • Os coadjuvantes, de Clara Drummond
  • Os perigos do imperador, de Ruy Castro
  • Peixe estranho, de Leonardo Brasiliense
  • Romance real, de Clara Alves
  • Solitária, de Eliana Alves Cruz
  • Um álbum para Lady Laet, de José Luiz Passos
  • Um passo de cada vez, de Iris Figueiredo
  • Uma dor perfeita, de Ricardo Lísias
  • Via Ápia, de Geovani Martins
  • Vinco, de Manoela Sawitzki
  • Você não é invisível, de Lázaro Ramos

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

A Companhia das Letras vai repartir o valor equivalente à recompensa do Prêmio São Paulo de Literatura aos 28 autores que ficaram de fora da competição em 2023 por erro da editora.

As inscrições foram inabilitadas porque a Companhia das Letras não cumpriu todas as etapas do processo. Ela não enviou os exemplares físicos, conforme exige o regulamento. O caso foi revelado pelo Estadão no final de julho. Desde então, a editora tentou reverter a situação, mas não teve sucesso.

Com o erro, nomes como Marcelo Rubens Paiva, Carol Bensimon, Jarid Arraes, Heloisa Prieto, Sergio Rodrigues, João Anzanello Carrascoza, Flavio Izhaki, Luiz Ruffato, Lourenço Mutarelli, Ruy Castro, Eliana Alves Cruz, Ricardo Lísias, Geovani Martins e Lázaro Ramos foram excluídos da premiação.

O escritor Marcelo Rubens Paiva, colunista do 'Estadão', foi um dos autores prejudicados por erro da Companhia das Letras. Foto: José Pontes Lucio/ Estadão

Na quarta-feira, 20, o escritor Miguel Sanches Neto, autor de O último endereço de Eça de Queiroz, que concorreria ao prêmio, publicou um texto em sua coluna no portal A Rede revelando a situação.

Segundo ele, cada autor vai receber exatos R$ 14.285,71 como “compensação” pelo erro. Caso tivessem a oportunidade de disputar o prêmio, o valor poderia ser bem mais alto.

O Prêmio São Paulo recompensa em R$ 200 mil o vencedor da categoria melhor romance e em R$ 200 mil quem ganha a categoria melhor romance de estreia. O valor das duas categorias foi somado e, com isso, R$ 400 mil foram repartidos entre os escritores prejudicados.

Eliana Alves Cruz, autora de 'Solitária', também concorreria ao Prêmio São Paulo. Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

A competição é promovida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e é a premiação de literatura mais bem paga do País.

Em 2022, sete dos 10 finalistas de melhor romance foram publicados pela Companhia das Letras, incluindo o vencedor, Uma Tristeza Infinita, de Antonio Xerxenesky. Em romance de estreia, dois finalistas eram da editora, apesar do vencedor ter sido Terrapreta, de Rita Carelli, lançado pela 34.

Veja os livros que foram inabilitados e, consequentemente, os autores que receberam a compensação da editora:

  • 1002 fantasmas, de Heloisa Prieto
  • A árvore inexplicável, de Carol Chiovatto
  • A vida futura, de Sérgio Rodrigues
  • As aventuras de Lucas Camacho Fernandez, de Jorge Furtado
  • Corpo desfeito, de Jarid Arraes
  • Dia um, de Thiago Camelo
  • Diorama, de Carol Bensimon
  • Do começo ao fim, de Marcelo Rubens Paiva
  • Humanos exemplares, de Juliana Leite
  • Inventário do Azul, de João Anzanello Carrascoza
  • Moeda vencida, de Francisco J. C. Dantas
  • Motivos e razões para matar e morrer, de Reginaldo Prandi
  • Movimento 78, de Flavio Izhaki
  • O Antigo do Futuro, de Luiz Ruffato
  • O livro dos mortos, de Lourenço Mutarelli
  • O manto da noite, de Carola Saavedra
  • O último endereço de Eça de Queiroz, de Miguel Sanchez Neto
  • Os coadjuvantes, de Clara Drummond
  • Os perigos do imperador, de Ruy Castro
  • Peixe estranho, de Leonardo Brasiliense
  • Romance real, de Clara Alves
  • Solitária, de Eliana Alves Cruz
  • Um álbum para Lady Laet, de José Luiz Passos
  • Um passo de cada vez, de Iris Figueiredo
  • Uma dor perfeita, de Ricardo Lísias
  • Via Ápia, de Geovani Martins
  • Vinco, de Manoela Sawitzki
  • Você não é invisível, de Lázaro Ramos

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

A Companhia das Letras vai repartir o valor equivalente à recompensa do Prêmio São Paulo de Literatura aos 28 autores que ficaram de fora da competição em 2023 por erro da editora.

As inscrições foram inabilitadas porque a Companhia das Letras não cumpriu todas as etapas do processo. Ela não enviou os exemplares físicos, conforme exige o regulamento. O caso foi revelado pelo Estadão no final de julho. Desde então, a editora tentou reverter a situação, mas não teve sucesso.

Com o erro, nomes como Marcelo Rubens Paiva, Carol Bensimon, Jarid Arraes, Heloisa Prieto, Sergio Rodrigues, João Anzanello Carrascoza, Flavio Izhaki, Luiz Ruffato, Lourenço Mutarelli, Ruy Castro, Eliana Alves Cruz, Ricardo Lísias, Geovani Martins e Lázaro Ramos foram excluídos da premiação.

O escritor Marcelo Rubens Paiva, colunista do 'Estadão', foi um dos autores prejudicados por erro da Companhia das Letras. Foto: José Pontes Lucio/ Estadão

Na quarta-feira, 20, o escritor Miguel Sanches Neto, autor de O último endereço de Eça de Queiroz, que concorreria ao prêmio, publicou um texto em sua coluna no portal A Rede revelando a situação.

Segundo ele, cada autor vai receber exatos R$ 14.285,71 como “compensação” pelo erro. Caso tivessem a oportunidade de disputar o prêmio, o valor poderia ser bem mais alto.

O Prêmio São Paulo recompensa em R$ 200 mil o vencedor da categoria melhor romance e em R$ 200 mil quem ganha a categoria melhor romance de estreia. O valor das duas categorias foi somado e, com isso, R$ 400 mil foram repartidos entre os escritores prejudicados.

Eliana Alves Cruz, autora de 'Solitária', também concorreria ao Prêmio São Paulo. Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

A competição é promovida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e é a premiação de literatura mais bem paga do País.

Em 2022, sete dos 10 finalistas de melhor romance foram publicados pela Companhia das Letras, incluindo o vencedor, Uma Tristeza Infinita, de Antonio Xerxenesky. Em romance de estreia, dois finalistas eram da editora, apesar do vencedor ter sido Terrapreta, de Rita Carelli, lançado pela 34.

Veja os livros que foram inabilitados e, consequentemente, os autores que receberam a compensação da editora:

  • 1002 fantasmas, de Heloisa Prieto
  • A árvore inexplicável, de Carol Chiovatto
  • A vida futura, de Sérgio Rodrigues
  • As aventuras de Lucas Camacho Fernandez, de Jorge Furtado
  • Corpo desfeito, de Jarid Arraes
  • Dia um, de Thiago Camelo
  • Diorama, de Carol Bensimon
  • Do começo ao fim, de Marcelo Rubens Paiva
  • Humanos exemplares, de Juliana Leite
  • Inventário do Azul, de João Anzanello Carrascoza
  • Moeda vencida, de Francisco J. C. Dantas
  • Motivos e razões para matar e morrer, de Reginaldo Prandi
  • Movimento 78, de Flavio Izhaki
  • O Antigo do Futuro, de Luiz Ruffato
  • O livro dos mortos, de Lourenço Mutarelli
  • O manto da noite, de Carola Saavedra
  • O último endereço de Eça de Queiroz, de Miguel Sanchez Neto
  • Os coadjuvantes, de Clara Drummond
  • Os perigos do imperador, de Ruy Castro
  • Peixe estranho, de Leonardo Brasiliense
  • Romance real, de Clara Alves
  • Solitária, de Eliana Alves Cruz
  • Um álbum para Lady Laet, de José Luiz Passos
  • Um passo de cada vez, de Iris Figueiredo
  • Uma dor perfeita, de Ricardo Lísias
  • Via Ápia, de Geovani Martins
  • Vinco, de Manoela Sawitzki
  • Você não é invisível, de Lázaro Ramos

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