Conheça a lista de livros finalistas do Prêmio Oceanos 2022


São quatro finalistas brasileiros - todos livros escritos por mulheres; veja a lista

Por Maria Fernanda Rodrigues
Atualização:

O Prêmio Oceanos 2022 revelou os 10 livros finalistas na manhã desta terça-feira, 8. Na lista, estão dois livros de contos, um de crônica, um de poesia e seis romances. Nesta premiação, os gêneros concorrem entre si. Para participar, basta que o livro tenha sido publicado por um autor de língua portuguesa em algum país lusófono. No caso desta edição, chegam à final do Oceanos obras de autores de três nacionalidades.

Dos 10 livros finalistas, quatro são de escritoras brasileiras. Micheliny Verunschk concorre com O Som do Rugido da Onça; Maria Fernanda Elias Maglio, com Quem Tá Vivo Levanta a Mão; Ana Martins Marques, com Risque esta Palavra, e Tatiana Salem Levy, com Vista Chinesa.

Concorrem ainda três moçambicanos – João Paulo Borges Coelho, com Museu da Revolução, Pedro Pereira Lopes, com O Livro do Homem Líquido, e Teresa Noronha, com Tornado; e três portugueses – Alexandra Lucas Coelho, com Líbano, Labirinto; Djaimilia Pereira de Almeida, nascida em Luanda, com Maremoto, e José Gardeazabal, com Quarentena – Uma História de Amor.

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Djaimilia Pereira de Almeida, aliás, é presença constante no Prêmio Oceanos. Em 2019, ela ganhou com Luanda, Lisboa, Paraíso. E, em 2020, ela ficou em segundo lugar, com A Visão das Plantas. A poeta brasileira Ana Martins Marques também já foi premiada - em 2016 ela ficou em 3º lugar com O Livro das Semelhanças.

A escritora Djaimilia Pereira de Almeida na Flip, em 2017; ela já foi premiada pelo Oceanos em 2019 e 2020 Foto: Walter Craveiro/Flip

O primeiro colocado vai ganhar R$ 120 mil. O segundo, R$ 80 mil. E o terceiro, com R$ 50 mil.

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Participaram do júri intermediário, que escolheu essas obras entre as indicadas pelo primeiro júri, composto por 122 pessoas, os seguintes nomes: Jeferson Tenório, Nina Rizzi, Paulo Scott e Prisca Agustoni, do Brasil; João Luís Barreto Guimarães e José Riço Direitinho, de Portugal; e Teresa Manjate, de Moçambique.

Agora, os livros finalistas serão avaliados pelos brasileiros Cristhiano Aguiar, Guilherme Gontijo Flores, Joselia Aguiar e Júlia de Carvalho Hansen, além do moçambicano Artur Bernardo Minzo e as portuguesas Ana Cristina Leonardo e Helena Vasconcelos.

Anúncio dos vencedores e mudanças para 2023

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Pela primeira vez, o anúncio do vencedor do Oceanos 2022 será feito em um país africano - em Moçambique - com transmissão em tempo real pelo canal do Oceanos no YouTube, no dia 9 de dezembro, às 13h do Brasil.

A organização do prêmio anunciou, ainda, que uma comissão curatorial foi formada por representantes do Brasil, de Cabo Verde, Moçambique e Portugal e vai propor reformulações do regulamento para 2023. Criado em 2003, o Oceanos vem ampliando seu escopo ao longo dos anos - no início, por exemplo, ele só aceitava inscrições de obras de autores de língua portuguesa publicados no Brasil.

Os curadores desta edição foram o moçambicano Nataniel Ngomane, professor da Universidade Eduardo Mondlane e presidente do Fundo Bibliográfico de Língua Portuguesa, os jornalistas Isabel Lucas, de Portugal, e Manuel da Costa Pinto, do Brasil, e a pesquisadora Matilde Santos, de Cabo Verde, que também é curadora da Biblioteca Nacional do país. Selma Caetano é a coordenadora.

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O Oceanos é realizado via Lei de Incentivo à Cultura, e conta com o patrocínio do Banco Itaú e da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas da República Portuguesa (DGLAB); com o apoio do Fundo Bibliográfico da Língua Portuguesa, do Itaú Cultural (IC) e do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde; e com o apoio institucional da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Este ano, foram inscritos 2.452 livros de autores de 17 diferentes nacionalidades lançados em sete países.

Lista de livros finalistas do Prêmio Oceanos 2022

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  • Líbano, Labirinto, de Alexandra Lucas Coelho (Editorial Caminho) – Crônica portuguesa
  • Maremoto, de Djaimilia Pereira de Almeida (Relógio D’Água) – Romance português
  • Museu da Revolução, de João Paulo Borges Coelho (Editorial Caminho e Kapulana) – Romance moçambicano
  • O Livro do Homem Líquido, de Pedro Pereira Lopes (Gala-Gala Edições) – Conto moçambicano
  • O Som do Rugido da Onça, de Micheliny Verunschk (Companhia das Letras) – Romance brasileiro
  • Quarentena – Uma História de Amor, de José Gardeazabal (Companhia das Letras Portugal) – Romance português
  • Quem Tá Vivo Levanta a Mão, de Maria Fernanda Elias Maglio (Patuá) – Conto brasileiro
  • Risque Esta Palavra, de Ana Martins Marques (Companhia das Letras) – Poesia brasileira
  • Tornado, de Teresa Noronha (Exclamação) – Romance moçambicano
  • Vista Chinesa, de Tatiana Salem Levy (Todavia e Elsinore) – Romance brasileiro

O Prêmio Oceanos 2022 revelou os 10 livros finalistas na manhã desta terça-feira, 8. Na lista, estão dois livros de contos, um de crônica, um de poesia e seis romances. Nesta premiação, os gêneros concorrem entre si. Para participar, basta que o livro tenha sido publicado por um autor de língua portuguesa em algum país lusófono. No caso desta edição, chegam à final do Oceanos obras de autores de três nacionalidades.

Dos 10 livros finalistas, quatro são de escritoras brasileiras. Micheliny Verunschk concorre com O Som do Rugido da Onça; Maria Fernanda Elias Maglio, com Quem Tá Vivo Levanta a Mão; Ana Martins Marques, com Risque esta Palavra, e Tatiana Salem Levy, com Vista Chinesa.

Concorrem ainda três moçambicanos – João Paulo Borges Coelho, com Museu da Revolução, Pedro Pereira Lopes, com O Livro do Homem Líquido, e Teresa Noronha, com Tornado; e três portugueses – Alexandra Lucas Coelho, com Líbano, Labirinto; Djaimilia Pereira de Almeida, nascida em Luanda, com Maremoto, e José Gardeazabal, com Quarentena – Uma História de Amor.

Djaimilia Pereira de Almeida, aliás, é presença constante no Prêmio Oceanos. Em 2019, ela ganhou com Luanda, Lisboa, Paraíso. E, em 2020, ela ficou em segundo lugar, com A Visão das Plantas. A poeta brasileira Ana Martins Marques também já foi premiada - em 2016 ela ficou em 3º lugar com O Livro das Semelhanças.

A escritora Djaimilia Pereira de Almeida na Flip, em 2017; ela já foi premiada pelo Oceanos em 2019 e 2020 Foto: Walter Craveiro/Flip

O primeiro colocado vai ganhar R$ 120 mil. O segundo, R$ 80 mil. E o terceiro, com R$ 50 mil.

Participaram do júri intermediário, que escolheu essas obras entre as indicadas pelo primeiro júri, composto por 122 pessoas, os seguintes nomes: Jeferson Tenório, Nina Rizzi, Paulo Scott e Prisca Agustoni, do Brasil; João Luís Barreto Guimarães e José Riço Direitinho, de Portugal; e Teresa Manjate, de Moçambique.

Agora, os livros finalistas serão avaliados pelos brasileiros Cristhiano Aguiar, Guilherme Gontijo Flores, Joselia Aguiar e Júlia de Carvalho Hansen, além do moçambicano Artur Bernardo Minzo e as portuguesas Ana Cristina Leonardo e Helena Vasconcelos.

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Pela primeira vez, o anúncio do vencedor do Oceanos 2022 será feito em um país africano - em Moçambique - com transmissão em tempo real pelo canal do Oceanos no YouTube, no dia 9 de dezembro, às 13h do Brasil.

A organização do prêmio anunciou, ainda, que uma comissão curatorial foi formada por representantes do Brasil, de Cabo Verde, Moçambique e Portugal e vai propor reformulações do regulamento para 2023. Criado em 2003, o Oceanos vem ampliando seu escopo ao longo dos anos - no início, por exemplo, ele só aceitava inscrições de obras de autores de língua portuguesa publicados no Brasil.

Os curadores desta edição foram o moçambicano Nataniel Ngomane, professor da Universidade Eduardo Mondlane e presidente do Fundo Bibliográfico de Língua Portuguesa, os jornalistas Isabel Lucas, de Portugal, e Manuel da Costa Pinto, do Brasil, e a pesquisadora Matilde Santos, de Cabo Verde, que também é curadora da Biblioteca Nacional do país. Selma Caetano é a coordenadora.

O Oceanos é realizado via Lei de Incentivo à Cultura, e conta com o patrocínio do Banco Itaú e da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas da República Portuguesa (DGLAB); com o apoio do Fundo Bibliográfico da Língua Portuguesa, do Itaú Cultural (IC) e do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde; e com o apoio institucional da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Este ano, foram inscritos 2.452 livros de autores de 17 diferentes nacionalidades lançados em sete países.

Lista de livros finalistas do Prêmio Oceanos 2022

  • Líbano, Labirinto, de Alexandra Lucas Coelho (Editorial Caminho) – Crônica portuguesa
  • Maremoto, de Djaimilia Pereira de Almeida (Relógio D’Água) – Romance português
  • Museu da Revolução, de João Paulo Borges Coelho (Editorial Caminho e Kapulana) – Romance moçambicano
  • O Livro do Homem Líquido, de Pedro Pereira Lopes (Gala-Gala Edições) – Conto moçambicano
  • O Som do Rugido da Onça, de Micheliny Verunschk (Companhia das Letras) – Romance brasileiro
  • Quarentena – Uma História de Amor, de José Gardeazabal (Companhia das Letras Portugal) – Romance português
  • Quem Tá Vivo Levanta a Mão, de Maria Fernanda Elias Maglio (Patuá) – Conto brasileiro
  • Risque Esta Palavra, de Ana Martins Marques (Companhia das Letras) – Poesia brasileira
  • Tornado, de Teresa Noronha (Exclamação) – Romance moçambicano
  • Vista Chinesa, de Tatiana Salem Levy (Todavia e Elsinore) – Romance brasileiro

O Prêmio Oceanos 2022 revelou os 10 livros finalistas na manhã desta terça-feira, 8. Na lista, estão dois livros de contos, um de crônica, um de poesia e seis romances. Nesta premiação, os gêneros concorrem entre si. Para participar, basta que o livro tenha sido publicado por um autor de língua portuguesa em algum país lusófono. No caso desta edição, chegam à final do Oceanos obras de autores de três nacionalidades.

Dos 10 livros finalistas, quatro são de escritoras brasileiras. Micheliny Verunschk concorre com O Som do Rugido da Onça; Maria Fernanda Elias Maglio, com Quem Tá Vivo Levanta a Mão; Ana Martins Marques, com Risque esta Palavra, e Tatiana Salem Levy, com Vista Chinesa.

Concorrem ainda três moçambicanos – João Paulo Borges Coelho, com Museu da Revolução, Pedro Pereira Lopes, com O Livro do Homem Líquido, e Teresa Noronha, com Tornado; e três portugueses – Alexandra Lucas Coelho, com Líbano, Labirinto; Djaimilia Pereira de Almeida, nascida em Luanda, com Maremoto, e José Gardeazabal, com Quarentena – Uma História de Amor.

Djaimilia Pereira de Almeida, aliás, é presença constante no Prêmio Oceanos. Em 2019, ela ganhou com Luanda, Lisboa, Paraíso. E, em 2020, ela ficou em segundo lugar, com A Visão das Plantas. A poeta brasileira Ana Martins Marques também já foi premiada - em 2016 ela ficou em 3º lugar com O Livro das Semelhanças.

A escritora Djaimilia Pereira de Almeida na Flip, em 2017; ela já foi premiada pelo Oceanos em 2019 e 2020 Foto: Walter Craveiro/Flip

O primeiro colocado vai ganhar R$ 120 mil. O segundo, R$ 80 mil. E o terceiro, com R$ 50 mil.

Participaram do júri intermediário, que escolheu essas obras entre as indicadas pelo primeiro júri, composto por 122 pessoas, os seguintes nomes: Jeferson Tenório, Nina Rizzi, Paulo Scott e Prisca Agustoni, do Brasil; João Luís Barreto Guimarães e José Riço Direitinho, de Portugal; e Teresa Manjate, de Moçambique.

Agora, os livros finalistas serão avaliados pelos brasileiros Cristhiano Aguiar, Guilherme Gontijo Flores, Joselia Aguiar e Júlia de Carvalho Hansen, além do moçambicano Artur Bernardo Minzo e as portuguesas Ana Cristina Leonardo e Helena Vasconcelos.

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Pela primeira vez, o anúncio do vencedor do Oceanos 2022 será feito em um país africano - em Moçambique - com transmissão em tempo real pelo canal do Oceanos no YouTube, no dia 9 de dezembro, às 13h do Brasil.

A organização do prêmio anunciou, ainda, que uma comissão curatorial foi formada por representantes do Brasil, de Cabo Verde, Moçambique e Portugal e vai propor reformulações do regulamento para 2023. Criado em 2003, o Oceanos vem ampliando seu escopo ao longo dos anos - no início, por exemplo, ele só aceitava inscrições de obras de autores de língua portuguesa publicados no Brasil.

Os curadores desta edição foram o moçambicano Nataniel Ngomane, professor da Universidade Eduardo Mondlane e presidente do Fundo Bibliográfico de Língua Portuguesa, os jornalistas Isabel Lucas, de Portugal, e Manuel da Costa Pinto, do Brasil, e a pesquisadora Matilde Santos, de Cabo Verde, que também é curadora da Biblioteca Nacional do país. Selma Caetano é a coordenadora.

O Oceanos é realizado via Lei de Incentivo à Cultura, e conta com o patrocínio do Banco Itaú e da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas da República Portuguesa (DGLAB); com o apoio do Fundo Bibliográfico da Língua Portuguesa, do Itaú Cultural (IC) e do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde; e com o apoio institucional da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Este ano, foram inscritos 2.452 livros de autores de 17 diferentes nacionalidades lançados em sete países.

Lista de livros finalistas do Prêmio Oceanos 2022

  • Líbano, Labirinto, de Alexandra Lucas Coelho (Editorial Caminho) – Crônica portuguesa
  • Maremoto, de Djaimilia Pereira de Almeida (Relógio D’Água) – Romance português
  • Museu da Revolução, de João Paulo Borges Coelho (Editorial Caminho e Kapulana) – Romance moçambicano
  • O Livro do Homem Líquido, de Pedro Pereira Lopes (Gala-Gala Edições) – Conto moçambicano
  • O Som do Rugido da Onça, de Micheliny Verunschk (Companhia das Letras) – Romance brasileiro
  • Quarentena – Uma História de Amor, de José Gardeazabal (Companhia das Letras Portugal) – Romance português
  • Quem Tá Vivo Levanta a Mão, de Maria Fernanda Elias Maglio (Patuá) – Conto brasileiro
  • Risque Esta Palavra, de Ana Martins Marques (Companhia das Letras) – Poesia brasileira
  • Tornado, de Teresa Noronha (Exclamação) – Romance moçambicano
  • Vista Chinesa, de Tatiana Salem Levy (Todavia e Elsinore) – Romance brasileiro

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