Crise na Catalunha afeta venda de livros na Espanha


Em reunião ontem com editores de língua latina, espanhóis confirmam queda de 20%, desde o plebiscito de 1º de outubro

Por Ubiratan Brasil

FRANKFURT - O turbilhão político que dividiu a Espanha entre favoráveis e contrários à separação da Catalunha movimenta as editoras de língua latina na Feira de Frankfurt. Em uma reunião nesta sexta-feira, 13, que uniu o presidente da feira, Jürgen Boos, com representantes de países de idioma espanhol, francês e português, editores ibéricos alertaram sobre uma queda na venda de livros desde 1.º de outubro, quando ocorreu o plebiscito sobre a separação. Segundo eles, houve uma retração de 20% no comércio livreiro, motivada pela cautela dos consumidores sobre o que pode vir.

O estande da Catalunha na Feira do livro de Frankfurt Foto: Ubiratan Brasil/Estadão

Faz dois anos que o mercado editorial da Espanha coleciona lucros, depois de cinco temporadas de crise, período em que a venda de livros caiu 40%. “Em 2017, tudo corria bem e eles esperam que essa crise não comprometa o ano inteiro”, conta Bruno Pires Pacheco, secretário-geral da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, que esteve na reunião. 

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Na quinta-feira, 12, a Associação Catalã de Editores, que representa 96 casas editoriais, divulgou em Frankfurt um comunicado em que repudiava a violência policial que vem marcando os conflitos na Catalunha, além de “declarar sua confiança na força da palavra como a única ferramenta para resolver conflitos”. A preocupação é grande, pois Barcelona, capital catalã, é o lar de várias das maiores editoras do mundo de língua espanhola, incluindo Penguin Random House, Grupo Editorial, Anagrama e Planeta. Esta última, gigante do ramo, já anunciou que, se a separação for oficializada, transferirá sua sede para Madri. Especialistas do mercado avaliam que a empresa, com tal notícia, estaria pressionando contra a independência.

Há, ainda, os contrários. Defensora da separação, a agente literária Anna Soler-Pont disse à Publishers Weekly, publicação especializada em mercado editorial: “Vivemos em um mundo global e digital, especialmente em termos de negócios, e, no final, não é tão importante onde as empresas estão fisicamente localizadas”.

FRANKFURT - O turbilhão político que dividiu a Espanha entre favoráveis e contrários à separação da Catalunha movimenta as editoras de língua latina na Feira de Frankfurt. Em uma reunião nesta sexta-feira, 13, que uniu o presidente da feira, Jürgen Boos, com representantes de países de idioma espanhol, francês e português, editores ibéricos alertaram sobre uma queda na venda de livros desde 1.º de outubro, quando ocorreu o plebiscito sobre a separação. Segundo eles, houve uma retração de 20% no comércio livreiro, motivada pela cautela dos consumidores sobre o que pode vir.

O estande da Catalunha na Feira do livro de Frankfurt Foto: Ubiratan Brasil/Estadão

Faz dois anos que o mercado editorial da Espanha coleciona lucros, depois de cinco temporadas de crise, período em que a venda de livros caiu 40%. “Em 2017, tudo corria bem e eles esperam que essa crise não comprometa o ano inteiro”, conta Bruno Pires Pacheco, secretário-geral da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, que esteve na reunião. 

Na quinta-feira, 12, a Associação Catalã de Editores, que representa 96 casas editoriais, divulgou em Frankfurt um comunicado em que repudiava a violência policial que vem marcando os conflitos na Catalunha, além de “declarar sua confiança na força da palavra como a única ferramenta para resolver conflitos”. A preocupação é grande, pois Barcelona, capital catalã, é o lar de várias das maiores editoras do mundo de língua espanhola, incluindo Penguin Random House, Grupo Editorial, Anagrama e Planeta. Esta última, gigante do ramo, já anunciou que, se a separação for oficializada, transferirá sua sede para Madri. Especialistas do mercado avaliam que a empresa, com tal notícia, estaria pressionando contra a independência.

Há, ainda, os contrários. Defensora da separação, a agente literária Anna Soler-Pont disse à Publishers Weekly, publicação especializada em mercado editorial: “Vivemos em um mundo global e digital, especialmente em termos de negócios, e, no final, não é tão importante onde as empresas estão fisicamente localizadas”.

FRANKFURT - O turbilhão político que dividiu a Espanha entre favoráveis e contrários à separação da Catalunha movimenta as editoras de língua latina na Feira de Frankfurt. Em uma reunião nesta sexta-feira, 13, que uniu o presidente da feira, Jürgen Boos, com representantes de países de idioma espanhol, francês e português, editores ibéricos alertaram sobre uma queda na venda de livros desde 1.º de outubro, quando ocorreu o plebiscito sobre a separação. Segundo eles, houve uma retração de 20% no comércio livreiro, motivada pela cautela dos consumidores sobre o que pode vir.

O estande da Catalunha na Feira do livro de Frankfurt Foto: Ubiratan Brasil/Estadão

Faz dois anos que o mercado editorial da Espanha coleciona lucros, depois de cinco temporadas de crise, período em que a venda de livros caiu 40%. “Em 2017, tudo corria bem e eles esperam que essa crise não comprometa o ano inteiro”, conta Bruno Pires Pacheco, secretário-geral da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, que esteve na reunião. 

Na quinta-feira, 12, a Associação Catalã de Editores, que representa 96 casas editoriais, divulgou em Frankfurt um comunicado em que repudiava a violência policial que vem marcando os conflitos na Catalunha, além de “declarar sua confiança na força da palavra como a única ferramenta para resolver conflitos”. A preocupação é grande, pois Barcelona, capital catalã, é o lar de várias das maiores editoras do mundo de língua espanhola, incluindo Penguin Random House, Grupo Editorial, Anagrama e Planeta. Esta última, gigante do ramo, já anunciou que, se a separação for oficializada, transferirá sua sede para Madri. Especialistas do mercado avaliam que a empresa, com tal notícia, estaria pressionando contra a independência.

Há, ainda, os contrários. Defensora da separação, a agente literária Anna Soler-Pont disse à Publishers Weekly, publicação especializada em mercado editorial: “Vivemos em um mundo global e digital, especialmente em termos de negócios, e, no final, não é tão importante onde as empresas estão fisicamente localizadas”.

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