Críticas sem noção a ‘Ensaio Sobre a Cegueira’ divertem a web: ‘Falta pontuação’


Livro do Nobel de Literatura português José Saramago tem recebido avaliações negativas na Amazon de leitores indignados

Por Simião Castro
Atualização:

Ensaio Sobre a Cegueira tem recebido contundentes avaliações negativas na Amazon. Mas o que irritou no livro do Nobel de Literatura português José Saramago não foi o conteúdo. Alguns leitores ficaram indignados com a “diagramação” da obra, outros reclamaram da “pontuação inadequada”.

Os comentários divertiram quem usa a rede social X (antigo Twitter). “Amo muito os reviews de Ensaio Sobre a Cegueira”, escreveu usuário identificado como @neoliberalindo, que primeiro viralizou com os prints das críticas.

continua após a publicidade

“Pior formatação que já vi. Muito ruim. A história é boa, mas impossível de ler assim. Pontuação, diálogos misturados na mesma frase. Uma bagunça impossível de compreender. Vou procurar em outra edição”, escreveu Lisa, que comprou um exemplar.

O leitor Thiago também ficou furioso. “Fica muito difícil ler e entender a fluidez dos diálogos, pois falta pontuação. Edição terrível, deveria ser tirada do ar. Sacanagem cobrarem por esse produto”, reprovou.

Outro leitor atribuiu os “erros” à produção gráfica. “Parece que copiaram e colaram deixando todas as frases emendadas. Não recomendo!”, avaliou. “O livro é bom, porém veio com muitas páginas em branco”, escreveu mais um, reclamando da impressão.

continua após a publicidade
Leitores desavisados reclamam de 'Ensaio Sobre a Cegueira', de José Saramago Foto: Reprodução de comentários/Amazon

“Isso aqui me arrancou uma risada gostosa. E veio na sequência do post sobre a querida que queria um papo com o autor de A Divina Comédia, o Dante Alighieri”, escreveu Laura Marise ao repostar a publicação. O autor morreu no século XIV.

“Saramago às voltas no caixão porque lhe fizeram uma má edição cheia de erros de pontuação”, ironizou Pedro Lopes. “Tem gente reclamando de erro de tradução”, comentou Sylvio Cardoso. Apesar de diferenças regionais de língua, vale lembrar que Saramago é português.

continua após a publicidade

Veja outras reações às reclamações de leitores desavisados

continua após a publicidade
continua após a publicidade

A técnica literária de José Saramago

O escritor José Saramago no Brasil em 2008 Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão
continua após a publicidade

O que acontece é que todos estes recursos literários são opção estilística do autor. Saramago é conhecido e celebrado também pela forma única como escreve, sem amarras de pontuação tradicional. Ensaio Sobre a Cegueira tem blocos de texto contínuos, quase sem parágrafos e pontos finais ocasionais.

A frequência de vírgulas é maior, mas é usada mais como um artifício de reprodução da oralidade. Falas de personagens não são marcadas por travessões ou aspas, novas frases são indicadas apenas com uma inicial maiúscula e o livro não é separado em capítulos. No caso das páginas em branco, ele emprega a técnica para emular a cegueira em si. Isso para mencionar apenas alguns exemplos.

Ensaio Sobre a Cegueira é um livro que parece que foi escrito e formatado por um recém cego”, opina Janssen Joseph nos comentários do post que viralizou. “Dito isso, olhar para essa questão que deixa as coisas extremamente mais imersivas e chamar de ‘podre’ é bizarro”, completa.

Ao ser agraciado pelo prêmio Nobel em 1998, Saramago recebe um elogio especialmente entusiasmado a Ensaio Sobre a Cegueira. “Um dos romances destes últimos anos aumenta consideravelmente a estatura literária de Saramago. A riqueza e fabulatória, excentricidades e agudeza de espírito encontram a sua expressão máxima, de uma forma absurda, nesta obra cativante”, diz o texto da Academia Sueca.

Ensaio Sobre a Cegueira virou filme

Em 2008, o livro foi adaptado para o cinema. Com Julianne Moore, Mark Ruffalo, Gael García Bernal e a brasileira Alice Braga, o longa foi dirigido pelo também brasileiro Fernando Meirelles. Algumas das cenas foram filmadas no Brasil.

Ensaio Sobre a Cegueira tem recebido contundentes avaliações negativas na Amazon. Mas o que irritou no livro do Nobel de Literatura português José Saramago não foi o conteúdo. Alguns leitores ficaram indignados com a “diagramação” da obra, outros reclamaram da “pontuação inadequada”.

Os comentários divertiram quem usa a rede social X (antigo Twitter). “Amo muito os reviews de Ensaio Sobre a Cegueira”, escreveu usuário identificado como @neoliberalindo, que primeiro viralizou com os prints das críticas.

“Pior formatação que já vi. Muito ruim. A história é boa, mas impossível de ler assim. Pontuação, diálogos misturados na mesma frase. Uma bagunça impossível de compreender. Vou procurar em outra edição”, escreveu Lisa, que comprou um exemplar.

O leitor Thiago também ficou furioso. “Fica muito difícil ler e entender a fluidez dos diálogos, pois falta pontuação. Edição terrível, deveria ser tirada do ar. Sacanagem cobrarem por esse produto”, reprovou.

Outro leitor atribuiu os “erros” à produção gráfica. “Parece que copiaram e colaram deixando todas as frases emendadas. Não recomendo!”, avaliou. “O livro é bom, porém veio com muitas páginas em branco”, escreveu mais um, reclamando da impressão.

Leitores desavisados reclamam de 'Ensaio Sobre a Cegueira', de José Saramago Foto: Reprodução de comentários/Amazon

“Isso aqui me arrancou uma risada gostosa. E veio na sequência do post sobre a querida que queria um papo com o autor de A Divina Comédia, o Dante Alighieri”, escreveu Laura Marise ao repostar a publicação. O autor morreu no século XIV.

“Saramago às voltas no caixão porque lhe fizeram uma má edição cheia de erros de pontuação”, ironizou Pedro Lopes. “Tem gente reclamando de erro de tradução”, comentou Sylvio Cardoso. Apesar de diferenças regionais de língua, vale lembrar que Saramago é português.

Veja outras reações às reclamações de leitores desavisados

A técnica literária de José Saramago

O escritor José Saramago no Brasil em 2008 Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão

O que acontece é que todos estes recursos literários são opção estilística do autor. Saramago é conhecido e celebrado também pela forma única como escreve, sem amarras de pontuação tradicional. Ensaio Sobre a Cegueira tem blocos de texto contínuos, quase sem parágrafos e pontos finais ocasionais.

A frequência de vírgulas é maior, mas é usada mais como um artifício de reprodução da oralidade. Falas de personagens não são marcadas por travessões ou aspas, novas frases são indicadas apenas com uma inicial maiúscula e o livro não é separado em capítulos. No caso das páginas em branco, ele emprega a técnica para emular a cegueira em si. Isso para mencionar apenas alguns exemplos.

Ensaio Sobre a Cegueira é um livro que parece que foi escrito e formatado por um recém cego”, opina Janssen Joseph nos comentários do post que viralizou. “Dito isso, olhar para essa questão que deixa as coisas extremamente mais imersivas e chamar de ‘podre’ é bizarro”, completa.

Ao ser agraciado pelo prêmio Nobel em 1998, Saramago recebe um elogio especialmente entusiasmado a Ensaio Sobre a Cegueira. “Um dos romances destes últimos anos aumenta consideravelmente a estatura literária de Saramago. A riqueza e fabulatória, excentricidades e agudeza de espírito encontram a sua expressão máxima, de uma forma absurda, nesta obra cativante”, diz o texto da Academia Sueca.

Ensaio Sobre a Cegueira virou filme

Em 2008, o livro foi adaptado para o cinema. Com Julianne Moore, Mark Ruffalo, Gael García Bernal e a brasileira Alice Braga, o longa foi dirigido pelo também brasileiro Fernando Meirelles. Algumas das cenas foram filmadas no Brasil.

Ensaio Sobre a Cegueira tem recebido contundentes avaliações negativas na Amazon. Mas o que irritou no livro do Nobel de Literatura português José Saramago não foi o conteúdo. Alguns leitores ficaram indignados com a “diagramação” da obra, outros reclamaram da “pontuação inadequada”.

Os comentários divertiram quem usa a rede social X (antigo Twitter). “Amo muito os reviews de Ensaio Sobre a Cegueira”, escreveu usuário identificado como @neoliberalindo, que primeiro viralizou com os prints das críticas.

“Pior formatação que já vi. Muito ruim. A história é boa, mas impossível de ler assim. Pontuação, diálogos misturados na mesma frase. Uma bagunça impossível de compreender. Vou procurar em outra edição”, escreveu Lisa, que comprou um exemplar.

O leitor Thiago também ficou furioso. “Fica muito difícil ler e entender a fluidez dos diálogos, pois falta pontuação. Edição terrível, deveria ser tirada do ar. Sacanagem cobrarem por esse produto”, reprovou.

Outro leitor atribuiu os “erros” à produção gráfica. “Parece que copiaram e colaram deixando todas as frases emendadas. Não recomendo!”, avaliou. “O livro é bom, porém veio com muitas páginas em branco”, escreveu mais um, reclamando da impressão.

Leitores desavisados reclamam de 'Ensaio Sobre a Cegueira', de José Saramago Foto: Reprodução de comentários/Amazon

“Isso aqui me arrancou uma risada gostosa. E veio na sequência do post sobre a querida que queria um papo com o autor de A Divina Comédia, o Dante Alighieri”, escreveu Laura Marise ao repostar a publicação. O autor morreu no século XIV.

“Saramago às voltas no caixão porque lhe fizeram uma má edição cheia de erros de pontuação”, ironizou Pedro Lopes. “Tem gente reclamando de erro de tradução”, comentou Sylvio Cardoso. Apesar de diferenças regionais de língua, vale lembrar que Saramago é português.

Veja outras reações às reclamações de leitores desavisados

A técnica literária de José Saramago

O escritor José Saramago no Brasil em 2008 Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão

O que acontece é que todos estes recursos literários são opção estilística do autor. Saramago é conhecido e celebrado também pela forma única como escreve, sem amarras de pontuação tradicional. Ensaio Sobre a Cegueira tem blocos de texto contínuos, quase sem parágrafos e pontos finais ocasionais.

A frequência de vírgulas é maior, mas é usada mais como um artifício de reprodução da oralidade. Falas de personagens não são marcadas por travessões ou aspas, novas frases são indicadas apenas com uma inicial maiúscula e o livro não é separado em capítulos. No caso das páginas em branco, ele emprega a técnica para emular a cegueira em si. Isso para mencionar apenas alguns exemplos.

Ensaio Sobre a Cegueira é um livro que parece que foi escrito e formatado por um recém cego”, opina Janssen Joseph nos comentários do post que viralizou. “Dito isso, olhar para essa questão que deixa as coisas extremamente mais imersivas e chamar de ‘podre’ é bizarro”, completa.

Ao ser agraciado pelo prêmio Nobel em 1998, Saramago recebe um elogio especialmente entusiasmado a Ensaio Sobre a Cegueira. “Um dos romances destes últimos anos aumenta consideravelmente a estatura literária de Saramago. A riqueza e fabulatória, excentricidades e agudeza de espírito encontram a sua expressão máxima, de uma forma absurda, nesta obra cativante”, diz o texto da Academia Sueca.

Ensaio Sobre a Cegueira virou filme

Em 2008, o livro foi adaptado para o cinema. Com Julianne Moore, Mark Ruffalo, Gael García Bernal e a brasileira Alice Braga, o longa foi dirigido pelo também brasileiro Fernando Meirelles. Algumas das cenas foram filmadas no Brasil.

Ensaio Sobre a Cegueira tem recebido contundentes avaliações negativas na Amazon. Mas o que irritou no livro do Nobel de Literatura português José Saramago não foi o conteúdo. Alguns leitores ficaram indignados com a “diagramação” da obra, outros reclamaram da “pontuação inadequada”.

Os comentários divertiram quem usa a rede social X (antigo Twitter). “Amo muito os reviews de Ensaio Sobre a Cegueira”, escreveu usuário identificado como @neoliberalindo, que primeiro viralizou com os prints das críticas.

“Pior formatação que já vi. Muito ruim. A história é boa, mas impossível de ler assim. Pontuação, diálogos misturados na mesma frase. Uma bagunça impossível de compreender. Vou procurar em outra edição”, escreveu Lisa, que comprou um exemplar.

O leitor Thiago também ficou furioso. “Fica muito difícil ler e entender a fluidez dos diálogos, pois falta pontuação. Edição terrível, deveria ser tirada do ar. Sacanagem cobrarem por esse produto”, reprovou.

Outro leitor atribuiu os “erros” à produção gráfica. “Parece que copiaram e colaram deixando todas as frases emendadas. Não recomendo!”, avaliou. “O livro é bom, porém veio com muitas páginas em branco”, escreveu mais um, reclamando da impressão.

Leitores desavisados reclamam de 'Ensaio Sobre a Cegueira', de José Saramago Foto: Reprodução de comentários/Amazon

“Isso aqui me arrancou uma risada gostosa. E veio na sequência do post sobre a querida que queria um papo com o autor de A Divina Comédia, o Dante Alighieri”, escreveu Laura Marise ao repostar a publicação. O autor morreu no século XIV.

“Saramago às voltas no caixão porque lhe fizeram uma má edição cheia de erros de pontuação”, ironizou Pedro Lopes. “Tem gente reclamando de erro de tradução”, comentou Sylvio Cardoso. Apesar de diferenças regionais de língua, vale lembrar que Saramago é português.

Veja outras reações às reclamações de leitores desavisados

A técnica literária de José Saramago

O escritor José Saramago no Brasil em 2008 Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão

O que acontece é que todos estes recursos literários são opção estilística do autor. Saramago é conhecido e celebrado também pela forma única como escreve, sem amarras de pontuação tradicional. Ensaio Sobre a Cegueira tem blocos de texto contínuos, quase sem parágrafos e pontos finais ocasionais.

A frequência de vírgulas é maior, mas é usada mais como um artifício de reprodução da oralidade. Falas de personagens não são marcadas por travessões ou aspas, novas frases são indicadas apenas com uma inicial maiúscula e o livro não é separado em capítulos. No caso das páginas em branco, ele emprega a técnica para emular a cegueira em si. Isso para mencionar apenas alguns exemplos.

Ensaio Sobre a Cegueira é um livro que parece que foi escrito e formatado por um recém cego”, opina Janssen Joseph nos comentários do post que viralizou. “Dito isso, olhar para essa questão que deixa as coisas extremamente mais imersivas e chamar de ‘podre’ é bizarro”, completa.

Ao ser agraciado pelo prêmio Nobel em 1998, Saramago recebe um elogio especialmente entusiasmado a Ensaio Sobre a Cegueira. “Um dos romances destes últimos anos aumenta consideravelmente a estatura literária de Saramago. A riqueza e fabulatória, excentricidades e agudeza de espírito encontram a sua expressão máxima, de uma forma absurda, nesta obra cativante”, diz o texto da Academia Sueca.

Ensaio Sobre a Cegueira virou filme

Em 2008, o livro foi adaptado para o cinema. Com Julianne Moore, Mark Ruffalo, Gael García Bernal e a brasileira Alice Braga, o longa foi dirigido pelo também brasileiro Fernando Meirelles. Algumas das cenas foram filmadas no Brasil.

Ensaio Sobre a Cegueira tem recebido contundentes avaliações negativas na Amazon. Mas o que irritou no livro do Nobel de Literatura português José Saramago não foi o conteúdo. Alguns leitores ficaram indignados com a “diagramação” da obra, outros reclamaram da “pontuação inadequada”.

Os comentários divertiram quem usa a rede social X (antigo Twitter). “Amo muito os reviews de Ensaio Sobre a Cegueira”, escreveu usuário identificado como @neoliberalindo, que primeiro viralizou com os prints das críticas.

“Pior formatação que já vi. Muito ruim. A história é boa, mas impossível de ler assim. Pontuação, diálogos misturados na mesma frase. Uma bagunça impossível de compreender. Vou procurar em outra edição”, escreveu Lisa, que comprou um exemplar.

O leitor Thiago também ficou furioso. “Fica muito difícil ler e entender a fluidez dos diálogos, pois falta pontuação. Edição terrível, deveria ser tirada do ar. Sacanagem cobrarem por esse produto”, reprovou.

Outro leitor atribuiu os “erros” à produção gráfica. “Parece que copiaram e colaram deixando todas as frases emendadas. Não recomendo!”, avaliou. “O livro é bom, porém veio com muitas páginas em branco”, escreveu mais um, reclamando da impressão.

Leitores desavisados reclamam de 'Ensaio Sobre a Cegueira', de José Saramago Foto: Reprodução de comentários/Amazon

“Isso aqui me arrancou uma risada gostosa. E veio na sequência do post sobre a querida que queria um papo com o autor de A Divina Comédia, o Dante Alighieri”, escreveu Laura Marise ao repostar a publicação. O autor morreu no século XIV.

“Saramago às voltas no caixão porque lhe fizeram uma má edição cheia de erros de pontuação”, ironizou Pedro Lopes. “Tem gente reclamando de erro de tradução”, comentou Sylvio Cardoso. Apesar de diferenças regionais de língua, vale lembrar que Saramago é português.

Veja outras reações às reclamações de leitores desavisados

A técnica literária de José Saramago

O escritor José Saramago no Brasil em 2008 Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão

O que acontece é que todos estes recursos literários são opção estilística do autor. Saramago é conhecido e celebrado também pela forma única como escreve, sem amarras de pontuação tradicional. Ensaio Sobre a Cegueira tem blocos de texto contínuos, quase sem parágrafos e pontos finais ocasionais.

A frequência de vírgulas é maior, mas é usada mais como um artifício de reprodução da oralidade. Falas de personagens não são marcadas por travessões ou aspas, novas frases são indicadas apenas com uma inicial maiúscula e o livro não é separado em capítulos. No caso das páginas em branco, ele emprega a técnica para emular a cegueira em si. Isso para mencionar apenas alguns exemplos.

Ensaio Sobre a Cegueira é um livro que parece que foi escrito e formatado por um recém cego”, opina Janssen Joseph nos comentários do post que viralizou. “Dito isso, olhar para essa questão que deixa as coisas extremamente mais imersivas e chamar de ‘podre’ é bizarro”, completa.

Ao ser agraciado pelo prêmio Nobel em 1998, Saramago recebe um elogio especialmente entusiasmado a Ensaio Sobre a Cegueira. “Um dos romances destes últimos anos aumenta consideravelmente a estatura literária de Saramago. A riqueza e fabulatória, excentricidades e agudeza de espírito encontram a sua expressão máxima, de uma forma absurda, nesta obra cativante”, diz o texto da Academia Sueca.

Ensaio Sobre a Cegueira virou filme

Em 2008, o livro foi adaptado para o cinema. Com Julianne Moore, Mark Ruffalo, Gael García Bernal e a brasileira Alice Braga, o longa foi dirigido pelo também brasileiro Fernando Meirelles. Algumas das cenas foram filmadas no Brasil.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.