Despedida de Ziraldo: cartunista é enterrado neste domingo no Rio


Dia foi de homenagens em velório no Museu de Arte Moderna; sepultamento ocorreu no fim da tarde, com aplausos

Por Marcio Dolzan
Atualização:

Sob intensos aplausos, assobios e gritos de “tchau, Zi”, o corpo do cartunista Ziraldo foi sepultado no fim da tarde deste domingo no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na zona sul carioca.

Ao longo do dia, familiares, amigos, artistas, autoridades e admiradores do escritor, autor de personagens célebres como O Menino Maluquinho, compareceram ao velório no Museu de Arte Moderna (MAM), no centro do Rio, para prestar as últimas homenagens. Na maior parte do tempo, o luto foi demonstrado por meio de lembranças e conversas animadas.

Mas, assim que o corpo foi depositado no jazigo da família, pouco depois das 17h, muitos não conseguiram conter as lágrimas. O céu acinzentado de um fim de semana de pouco sol na capital fluminense deu o tom de despedida.

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O velório de Ziraldo começou às 10 horas, inicialmente restrito à família. Enquanto isso, do lado de fora do MAM uma pequena fila de fãs se formava para prestar homenagens ao cartunista. A entrada do público foi liberada por volta das 10h20.

Filha de Ziraldo, a cineasta Daniela Thomas afirmou que a família estava comovida com as diversas homenagens recebidas nas últimas horas. “Ontem fiquei muito impressionada com a repercussão, porque a gente fica tratando de uma pessoa num lugar muito pequeno, em casa, tratando de uma pessoa que está doente, que a gente ama muito, com muito carinho. Minha família toda está muito emocionada com a onda de amor, com a onda de reconhecimento que a gente está vivendo, inclusive aqui, agora”, declarou Daniela.

Ela ressaltou o legado do cartunista, que sempre falou sobre a importância da leitura na vida das pessoas. “Já fazia um tempo que meu pai não ia nas escolas, mas ele passou os últimos 20 anos de vida ativa dele circulando pelo Brasil, indo de escola em escola com essa mensagem de que (é preciso) ler”, lembrou Daniela. “Esse mundo digital é perigoso, talvez tire essa oportunidade. Se ele estivesse vivo, ativo, estaria ainda nessa luta para lembrar as pessoas que nada é mais lindo que um livro maravilhoso na mão”.

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Velório do cartunista Ziraldo no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio na manhã deste domingo, 7. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Políticos e autoridades também foram ao MAM. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, enalteceu a importância do escritor para a própria cidade. “Vim aqui prestar minhas homenagens (na pessoa) física e na jurídica. Na física, porque eu tive a alegria de conviver com o Ziraldo e desfrutar um pouco da companhia e da amizade dele, e na jurídica como prefeito dos cariocas. A gente sabe que Minas Gerais é muito conectada com o Rio, e o Ziraldo era um desses mineiros que marcou história desta cidade. A partir aqui do Rio que ele foi construindo esse legado, de um cara da cultura, uma pessoa interessante, boa de conversa. Teve uma vida muito bem vivida”, declarou.

O criador de ‘O Menino Maluquinho’ morreu na tarde de sábado, 6. Ele estava em sua casa, na Lagoa, zona sul do Rio de Janeiro. Segundo a família, o cartunista de 91 anos faleceu por causas naturais.

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O Menino Maluquinho é considerado um dos maiores fenômenos editorais brasileiros de todos os tempos. Estimativas dizem que foram mais de 110 milhões de livros do personagem vendidos desde 1980, quando ele apareceu.

Fãs também de despediram do escritor e cartunista Foto: Pedro Kirilos/Estadão

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Sob intensos aplausos, assobios e gritos de “tchau, Zi”, o corpo do cartunista Ziraldo foi sepultado no fim da tarde deste domingo no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na zona sul carioca.

Ao longo do dia, familiares, amigos, artistas, autoridades e admiradores do escritor, autor de personagens célebres como O Menino Maluquinho, compareceram ao velório no Museu de Arte Moderna (MAM), no centro do Rio, para prestar as últimas homenagens. Na maior parte do tempo, o luto foi demonstrado por meio de lembranças e conversas animadas.

Mas, assim que o corpo foi depositado no jazigo da família, pouco depois das 17h, muitos não conseguiram conter as lágrimas. O céu acinzentado de um fim de semana de pouco sol na capital fluminense deu o tom de despedida.

O velório de Ziraldo começou às 10 horas, inicialmente restrito à família. Enquanto isso, do lado de fora do MAM uma pequena fila de fãs se formava para prestar homenagens ao cartunista. A entrada do público foi liberada por volta das 10h20.

Filha de Ziraldo, a cineasta Daniela Thomas afirmou que a família estava comovida com as diversas homenagens recebidas nas últimas horas. “Ontem fiquei muito impressionada com a repercussão, porque a gente fica tratando de uma pessoa num lugar muito pequeno, em casa, tratando de uma pessoa que está doente, que a gente ama muito, com muito carinho. Minha família toda está muito emocionada com a onda de amor, com a onda de reconhecimento que a gente está vivendo, inclusive aqui, agora”, declarou Daniela.

Ela ressaltou o legado do cartunista, que sempre falou sobre a importância da leitura na vida das pessoas. “Já fazia um tempo que meu pai não ia nas escolas, mas ele passou os últimos 20 anos de vida ativa dele circulando pelo Brasil, indo de escola em escola com essa mensagem de que (é preciso) ler”, lembrou Daniela. “Esse mundo digital é perigoso, talvez tire essa oportunidade. Se ele estivesse vivo, ativo, estaria ainda nessa luta para lembrar as pessoas que nada é mais lindo que um livro maravilhoso na mão”.

Velório do cartunista Ziraldo no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio na manhã deste domingo, 7. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Políticos e autoridades também foram ao MAM. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, enalteceu a importância do escritor para a própria cidade. “Vim aqui prestar minhas homenagens (na pessoa) física e na jurídica. Na física, porque eu tive a alegria de conviver com o Ziraldo e desfrutar um pouco da companhia e da amizade dele, e na jurídica como prefeito dos cariocas. A gente sabe que Minas Gerais é muito conectada com o Rio, e o Ziraldo era um desses mineiros que marcou história desta cidade. A partir aqui do Rio que ele foi construindo esse legado, de um cara da cultura, uma pessoa interessante, boa de conversa. Teve uma vida muito bem vivida”, declarou.

O criador de ‘O Menino Maluquinho’ morreu na tarde de sábado, 6. Ele estava em sua casa, na Lagoa, zona sul do Rio de Janeiro. Segundo a família, o cartunista de 91 anos faleceu por causas naturais.

O Menino Maluquinho é considerado um dos maiores fenômenos editorais brasileiros de todos os tempos. Estimativas dizem que foram mais de 110 milhões de livros do personagem vendidos desde 1980, quando ele apareceu.

Fãs também de despediram do escritor e cartunista Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Sob intensos aplausos, assobios e gritos de “tchau, Zi”, o corpo do cartunista Ziraldo foi sepultado no fim da tarde deste domingo no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na zona sul carioca.

Ao longo do dia, familiares, amigos, artistas, autoridades e admiradores do escritor, autor de personagens célebres como O Menino Maluquinho, compareceram ao velório no Museu de Arte Moderna (MAM), no centro do Rio, para prestar as últimas homenagens. Na maior parte do tempo, o luto foi demonstrado por meio de lembranças e conversas animadas.

Mas, assim que o corpo foi depositado no jazigo da família, pouco depois das 17h, muitos não conseguiram conter as lágrimas. O céu acinzentado de um fim de semana de pouco sol na capital fluminense deu o tom de despedida.

O velório de Ziraldo começou às 10 horas, inicialmente restrito à família. Enquanto isso, do lado de fora do MAM uma pequena fila de fãs se formava para prestar homenagens ao cartunista. A entrada do público foi liberada por volta das 10h20.

Filha de Ziraldo, a cineasta Daniela Thomas afirmou que a família estava comovida com as diversas homenagens recebidas nas últimas horas. “Ontem fiquei muito impressionada com a repercussão, porque a gente fica tratando de uma pessoa num lugar muito pequeno, em casa, tratando de uma pessoa que está doente, que a gente ama muito, com muito carinho. Minha família toda está muito emocionada com a onda de amor, com a onda de reconhecimento que a gente está vivendo, inclusive aqui, agora”, declarou Daniela.

Ela ressaltou o legado do cartunista, que sempre falou sobre a importância da leitura na vida das pessoas. “Já fazia um tempo que meu pai não ia nas escolas, mas ele passou os últimos 20 anos de vida ativa dele circulando pelo Brasil, indo de escola em escola com essa mensagem de que (é preciso) ler”, lembrou Daniela. “Esse mundo digital é perigoso, talvez tire essa oportunidade. Se ele estivesse vivo, ativo, estaria ainda nessa luta para lembrar as pessoas que nada é mais lindo que um livro maravilhoso na mão”.

Velório do cartunista Ziraldo no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio na manhã deste domingo, 7. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Políticos e autoridades também foram ao MAM. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, enalteceu a importância do escritor para a própria cidade. “Vim aqui prestar minhas homenagens (na pessoa) física e na jurídica. Na física, porque eu tive a alegria de conviver com o Ziraldo e desfrutar um pouco da companhia e da amizade dele, e na jurídica como prefeito dos cariocas. A gente sabe que Minas Gerais é muito conectada com o Rio, e o Ziraldo era um desses mineiros que marcou história desta cidade. A partir aqui do Rio que ele foi construindo esse legado, de um cara da cultura, uma pessoa interessante, boa de conversa. Teve uma vida muito bem vivida”, declarou.

O criador de ‘O Menino Maluquinho’ morreu na tarde de sábado, 6. Ele estava em sua casa, na Lagoa, zona sul do Rio de Janeiro. Segundo a família, o cartunista de 91 anos faleceu por causas naturais.

O Menino Maluquinho é considerado um dos maiores fenômenos editorais brasileiros de todos os tempos. Estimativas dizem que foram mais de 110 milhões de livros do personagem vendidos desde 1980, quando ele apareceu.

Fãs também de despediram do escritor e cartunista Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Sob intensos aplausos, assobios e gritos de “tchau, Zi”, o corpo do cartunista Ziraldo foi sepultado no fim da tarde deste domingo no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na zona sul carioca.

Ao longo do dia, familiares, amigos, artistas, autoridades e admiradores do escritor, autor de personagens célebres como O Menino Maluquinho, compareceram ao velório no Museu de Arte Moderna (MAM), no centro do Rio, para prestar as últimas homenagens. Na maior parte do tempo, o luto foi demonstrado por meio de lembranças e conversas animadas.

Mas, assim que o corpo foi depositado no jazigo da família, pouco depois das 17h, muitos não conseguiram conter as lágrimas. O céu acinzentado de um fim de semana de pouco sol na capital fluminense deu o tom de despedida.

O velório de Ziraldo começou às 10 horas, inicialmente restrito à família. Enquanto isso, do lado de fora do MAM uma pequena fila de fãs se formava para prestar homenagens ao cartunista. A entrada do público foi liberada por volta das 10h20.

Filha de Ziraldo, a cineasta Daniela Thomas afirmou que a família estava comovida com as diversas homenagens recebidas nas últimas horas. “Ontem fiquei muito impressionada com a repercussão, porque a gente fica tratando de uma pessoa num lugar muito pequeno, em casa, tratando de uma pessoa que está doente, que a gente ama muito, com muito carinho. Minha família toda está muito emocionada com a onda de amor, com a onda de reconhecimento que a gente está vivendo, inclusive aqui, agora”, declarou Daniela.

Ela ressaltou o legado do cartunista, que sempre falou sobre a importância da leitura na vida das pessoas. “Já fazia um tempo que meu pai não ia nas escolas, mas ele passou os últimos 20 anos de vida ativa dele circulando pelo Brasil, indo de escola em escola com essa mensagem de que (é preciso) ler”, lembrou Daniela. “Esse mundo digital é perigoso, talvez tire essa oportunidade. Se ele estivesse vivo, ativo, estaria ainda nessa luta para lembrar as pessoas que nada é mais lindo que um livro maravilhoso na mão”.

Velório do cartunista Ziraldo no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio na manhã deste domingo, 7. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Políticos e autoridades também foram ao MAM. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, enalteceu a importância do escritor para a própria cidade. “Vim aqui prestar minhas homenagens (na pessoa) física e na jurídica. Na física, porque eu tive a alegria de conviver com o Ziraldo e desfrutar um pouco da companhia e da amizade dele, e na jurídica como prefeito dos cariocas. A gente sabe que Minas Gerais é muito conectada com o Rio, e o Ziraldo era um desses mineiros que marcou história desta cidade. A partir aqui do Rio que ele foi construindo esse legado, de um cara da cultura, uma pessoa interessante, boa de conversa. Teve uma vida muito bem vivida”, declarou.

O criador de ‘O Menino Maluquinho’ morreu na tarde de sábado, 6. Ele estava em sua casa, na Lagoa, zona sul do Rio de Janeiro. Segundo a família, o cartunista de 91 anos faleceu por causas naturais.

O Menino Maluquinho é considerado um dos maiores fenômenos editorais brasileiros de todos os tempos. Estimativas dizem que foram mais de 110 milhões de livros do personagem vendidos desde 1980, quando ele apareceu.

Fãs também de despediram do escritor e cartunista Foto: Pedro Kirilos/Estadão

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