Morre Edna O’brien, escritora rebelde e feminista, aos 93 anos


Alguns de seus livros chegaram a ser banidos e até queimados de livrarias na Irlanda, seu país Natal

Por Redação AFP
Atualização:

A escritora irlandesa Edna O’Brien, conhecida pela sua literatura rebelde e feminista, morreu no último sábado, 27 aos 93 anos, anunciaram neste domingo seu agente e sua editora.

A escritora irlandesa Edna O'Brien, participa da Mesa 8 - "Sentidos da transgressão", na Tenda dos Autores, durante o terceiro dia da Festa Literária Internacional de Paraty em 2009, no Brasil Foto: Marcos De Paula/Estadão
continua após a publicidade

Edna O’Brien morreu “tranquilamente no sábado, 27 de julho, após uma longa doença”, segundo uma mensagem da sua agente Caroline Michel e da sua editora, a Faber, publicada na conta na rede social X.

“Edna O’Brien foi uma das maiores escritoras do nosso tempo”, pois “revolucionou a literatura irlandesa, captando a vida das mulheres e as complexidades da condição humana em uma prosa luminosa e simples”, acrescenta em mensagem.

O Presidente irlandês, Michael D Higgins, descreveu-a como “uma das escritoras mais excepcionais dos tempos modernos” e prestou homenagem em uma declaração, na qual afirmou que O’Brien era uma autora dotada de “coragem moral para confrontar a sociedade irlandesa com realidades ignoradas há muito tempo”.

continua após a publicidade

A obra de Edna O’Brien

O seu primeiro romance, The Country Girls (1960), sobre a iniciação sexual de meninas católicas, baseado em sua experiência pessoal, foi um marco na literatura irlandesa moderna por romper tabus sexuais e sociais.

O livro foi banido das livrarias de Dublin e, por vezes, queimado por “falta de religião e pornografia”. Os seus seis livros seguintes tiveram o mesmo destino.

continua após a publicidade

Em cerca de vinte romances, a irlandesa retrata seu país como violento e atrasado. Com sua linguagem crua e lírica, investiga a intimidade das mulheres sacrificadas por uma educação que ela considerava repressiva e medieval.

A vida de Edna O’Brien

O’Brien nasceu em 1930 no seio de uma família rural católica rigorosa do condado de Clare, no oeste da Irlanda. Foi educada num colégio conventual e depois mudou-se para Dublin, onde se licenciou em Farmácia em 1950 e se apaixonou por escritores como Leo Tolstoy, Francis Scott Fitzgerald e T.S. Eliot.

continua após a publicidade

Em 2018, O’Brien ganhou o prestigiado prêmio Nabokov da PEN americana por romper as “barreiras sociais e sexuais para as mulheres na Irlanda e em outras partes do mundo”.

A escritora irlandesa Edna O’Brien, conhecida pela sua literatura rebelde e feminista, morreu no último sábado, 27 aos 93 anos, anunciaram neste domingo seu agente e sua editora.

A escritora irlandesa Edna O'Brien, participa da Mesa 8 - "Sentidos da transgressão", na Tenda dos Autores, durante o terceiro dia da Festa Literária Internacional de Paraty em 2009, no Brasil Foto: Marcos De Paula/Estadão

Edna O’Brien morreu “tranquilamente no sábado, 27 de julho, após uma longa doença”, segundo uma mensagem da sua agente Caroline Michel e da sua editora, a Faber, publicada na conta na rede social X.

“Edna O’Brien foi uma das maiores escritoras do nosso tempo”, pois “revolucionou a literatura irlandesa, captando a vida das mulheres e as complexidades da condição humana em uma prosa luminosa e simples”, acrescenta em mensagem.

O Presidente irlandês, Michael D Higgins, descreveu-a como “uma das escritoras mais excepcionais dos tempos modernos” e prestou homenagem em uma declaração, na qual afirmou que O’Brien era uma autora dotada de “coragem moral para confrontar a sociedade irlandesa com realidades ignoradas há muito tempo”.

A obra de Edna O’Brien

O seu primeiro romance, The Country Girls (1960), sobre a iniciação sexual de meninas católicas, baseado em sua experiência pessoal, foi um marco na literatura irlandesa moderna por romper tabus sexuais e sociais.

O livro foi banido das livrarias de Dublin e, por vezes, queimado por “falta de religião e pornografia”. Os seus seis livros seguintes tiveram o mesmo destino.

Em cerca de vinte romances, a irlandesa retrata seu país como violento e atrasado. Com sua linguagem crua e lírica, investiga a intimidade das mulheres sacrificadas por uma educação que ela considerava repressiva e medieval.

A vida de Edna O’Brien

O’Brien nasceu em 1930 no seio de uma família rural católica rigorosa do condado de Clare, no oeste da Irlanda. Foi educada num colégio conventual e depois mudou-se para Dublin, onde se licenciou em Farmácia em 1950 e se apaixonou por escritores como Leo Tolstoy, Francis Scott Fitzgerald e T.S. Eliot.

Em 2018, O’Brien ganhou o prestigiado prêmio Nabokov da PEN americana por romper as “barreiras sociais e sexuais para as mulheres na Irlanda e em outras partes do mundo”.

A escritora irlandesa Edna O’Brien, conhecida pela sua literatura rebelde e feminista, morreu no último sábado, 27 aos 93 anos, anunciaram neste domingo seu agente e sua editora.

A escritora irlandesa Edna O'Brien, participa da Mesa 8 - "Sentidos da transgressão", na Tenda dos Autores, durante o terceiro dia da Festa Literária Internacional de Paraty em 2009, no Brasil Foto: Marcos De Paula/Estadão

Edna O’Brien morreu “tranquilamente no sábado, 27 de julho, após uma longa doença”, segundo uma mensagem da sua agente Caroline Michel e da sua editora, a Faber, publicada na conta na rede social X.

“Edna O’Brien foi uma das maiores escritoras do nosso tempo”, pois “revolucionou a literatura irlandesa, captando a vida das mulheres e as complexidades da condição humana em uma prosa luminosa e simples”, acrescenta em mensagem.

O Presidente irlandês, Michael D Higgins, descreveu-a como “uma das escritoras mais excepcionais dos tempos modernos” e prestou homenagem em uma declaração, na qual afirmou que O’Brien era uma autora dotada de “coragem moral para confrontar a sociedade irlandesa com realidades ignoradas há muito tempo”.

A obra de Edna O’Brien

O seu primeiro romance, The Country Girls (1960), sobre a iniciação sexual de meninas católicas, baseado em sua experiência pessoal, foi um marco na literatura irlandesa moderna por romper tabus sexuais e sociais.

O livro foi banido das livrarias de Dublin e, por vezes, queimado por “falta de religião e pornografia”. Os seus seis livros seguintes tiveram o mesmo destino.

Em cerca de vinte romances, a irlandesa retrata seu país como violento e atrasado. Com sua linguagem crua e lírica, investiga a intimidade das mulheres sacrificadas por uma educação que ela considerava repressiva e medieval.

A vida de Edna O’Brien

O’Brien nasceu em 1930 no seio de uma família rural católica rigorosa do condado de Clare, no oeste da Irlanda. Foi educada num colégio conventual e depois mudou-se para Dublin, onde se licenciou em Farmácia em 1950 e se apaixonou por escritores como Leo Tolstoy, Francis Scott Fitzgerald e T.S. Eliot.

Em 2018, O’Brien ganhou o prestigiado prêmio Nabokov da PEN americana por romper as “barreiras sociais e sexuais para as mulheres na Irlanda e em outras partes do mundo”.

A escritora irlandesa Edna O’Brien, conhecida pela sua literatura rebelde e feminista, morreu no último sábado, 27 aos 93 anos, anunciaram neste domingo seu agente e sua editora.

A escritora irlandesa Edna O'Brien, participa da Mesa 8 - "Sentidos da transgressão", na Tenda dos Autores, durante o terceiro dia da Festa Literária Internacional de Paraty em 2009, no Brasil Foto: Marcos De Paula/Estadão

Edna O’Brien morreu “tranquilamente no sábado, 27 de julho, após uma longa doença”, segundo uma mensagem da sua agente Caroline Michel e da sua editora, a Faber, publicada na conta na rede social X.

“Edna O’Brien foi uma das maiores escritoras do nosso tempo”, pois “revolucionou a literatura irlandesa, captando a vida das mulheres e as complexidades da condição humana em uma prosa luminosa e simples”, acrescenta em mensagem.

O Presidente irlandês, Michael D Higgins, descreveu-a como “uma das escritoras mais excepcionais dos tempos modernos” e prestou homenagem em uma declaração, na qual afirmou que O’Brien era uma autora dotada de “coragem moral para confrontar a sociedade irlandesa com realidades ignoradas há muito tempo”.

A obra de Edna O’Brien

O seu primeiro romance, The Country Girls (1960), sobre a iniciação sexual de meninas católicas, baseado em sua experiência pessoal, foi um marco na literatura irlandesa moderna por romper tabus sexuais e sociais.

O livro foi banido das livrarias de Dublin e, por vezes, queimado por “falta de religião e pornografia”. Os seus seis livros seguintes tiveram o mesmo destino.

Em cerca de vinte romances, a irlandesa retrata seu país como violento e atrasado. Com sua linguagem crua e lírica, investiga a intimidade das mulheres sacrificadas por uma educação que ela considerava repressiva e medieval.

A vida de Edna O’Brien

O’Brien nasceu em 1930 no seio de uma família rural católica rigorosa do condado de Clare, no oeste da Irlanda. Foi educada num colégio conventual e depois mudou-se para Dublin, onde se licenciou em Farmácia em 1950 e se apaixonou por escritores como Leo Tolstoy, Francis Scott Fitzgerald e T.S. Eliot.

Em 2018, O’Brien ganhou o prestigiado prêmio Nabokov da PEN americana por romper as “barreiras sociais e sexuais para as mulheres na Irlanda e em outras partes do mundo”.

Tudo Sobre

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.