Família de Roald Dahl, autor de 'Matilda', pede desculpas por declarações antissemitas dele


Autor também de 'A Fantástica Fábrica de Chocolate' e de 'O Bom Gigante Amigo' disse em 1983 que Hitler não atacou os judeus 'sem motivos'

Por Redação
Atualização:

A família do escritor britânico Roald Dahl (1916-1990) apresentou, neste domingo, 6, desculpas pelas declarações antissemitas feitas pelo famoso morto há 30 anos.

Em uma discreta declaração enviada para o site oficial da Roald Dahl Story, sua família e empresa apresentam "suas sinceras desculpas pelas feridas duradouras e incompreensíveis causadas por algumas das declarações de Roald Dahl", famoso sobretudo por suas histórias infantis, embora o galês tenha trabalhado em vários outros gêneros.

"Esses preconceitos são incompreensíveis e para nós contrastam com o homem que conhecemos e os valores que estão no cerne das histórias de Roald Dahl", acrescentam em uma passagem do texto. 

continua após a publicidade
O escritor Roald Dahl Foto: Scholastique

O criador de A Fantástica Fábrica de Chocolate, Matilda ou O Bom Gigante Amigo, que morreu em 1990, fez declarações claramente antissemitas em entrevista à revista britânica New Statesman em 1983, legitimando o antissemitismo.

Nesta entrevista, o autor argumentou que "há um traço no temperamento judeu que provoca animosidade (contra ele), talvez seja uma espécie de falta de generosidade para com os não judeus". "Mesmo um bastardo como Hitler não os atacou sem motivo", acrescentou.

continua após a publicidade

Esses comentários há muito pesam no legado de Dahl, muitos de cujos livros infantis foram transformados em filme após sua morte.

A família do escritor britânico Roald Dahl (1916-1990) apresentou, neste domingo, 6, desculpas pelas declarações antissemitas feitas pelo famoso morto há 30 anos.

Em uma discreta declaração enviada para o site oficial da Roald Dahl Story, sua família e empresa apresentam "suas sinceras desculpas pelas feridas duradouras e incompreensíveis causadas por algumas das declarações de Roald Dahl", famoso sobretudo por suas histórias infantis, embora o galês tenha trabalhado em vários outros gêneros.

"Esses preconceitos são incompreensíveis e para nós contrastam com o homem que conhecemos e os valores que estão no cerne das histórias de Roald Dahl", acrescentam em uma passagem do texto. 

O escritor Roald Dahl Foto: Scholastique

O criador de A Fantástica Fábrica de Chocolate, Matilda ou O Bom Gigante Amigo, que morreu em 1990, fez declarações claramente antissemitas em entrevista à revista britânica New Statesman em 1983, legitimando o antissemitismo.

Nesta entrevista, o autor argumentou que "há um traço no temperamento judeu que provoca animosidade (contra ele), talvez seja uma espécie de falta de generosidade para com os não judeus". "Mesmo um bastardo como Hitler não os atacou sem motivo", acrescentou.

Esses comentários há muito pesam no legado de Dahl, muitos de cujos livros infantis foram transformados em filme após sua morte.

A família do escritor britânico Roald Dahl (1916-1990) apresentou, neste domingo, 6, desculpas pelas declarações antissemitas feitas pelo famoso morto há 30 anos.

Em uma discreta declaração enviada para o site oficial da Roald Dahl Story, sua família e empresa apresentam "suas sinceras desculpas pelas feridas duradouras e incompreensíveis causadas por algumas das declarações de Roald Dahl", famoso sobretudo por suas histórias infantis, embora o galês tenha trabalhado em vários outros gêneros.

"Esses preconceitos são incompreensíveis e para nós contrastam com o homem que conhecemos e os valores que estão no cerne das histórias de Roald Dahl", acrescentam em uma passagem do texto. 

O escritor Roald Dahl Foto: Scholastique

O criador de A Fantástica Fábrica de Chocolate, Matilda ou O Bom Gigante Amigo, que morreu em 1990, fez declarações claramente antissemitas em entrevista à revista britânica New Statesman em 1983, legitimando o antissemitismo.

Nesta entrevista, o autor argumentou que "há um traço no temperamento judeu que provoca animosidade (contra ele), talvez seja uma espécie de falta de generosidade para com os não judeus". "Mesmo um bastardo como Hitler não os atacou sem motivo", acrescentou.

Esses comentários há muito pesam no legado de Dahl, muitos de cujos livros infantis foram transformados em filme após sua morte.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.