Feira do Livro de Bolonha aborda impactos da IA e tem expectativa de prêmio a Marina Colasanti


Maior evento de literatura para crianças do mundo terá debates e manifestos pela regulação do uso de inteligência artificial em livros; premiações têm brasileiros entre indicados

Por Priscila Mengue

A Feira do Livro Infantil de Bolonha começa nesta segunda-feira, 8, com uma programação marcada por debates sobre os impactos da inteligência artificial na produção literária. Ilustradores têm convocado pares para a veiculação de manifestos pela regulação do uso de tecnologia. O tema esteve presente na última edição, mas ganhou força no meio ao longo do último ano, inclusive no Brasil, com a desclassificação de um dos semifinalistas do Prêmio Jabuti. A feira de Bolonha é o maior encontro do mercado editorial dedicado à literatura infantil e juvenil.

Marina Colasanti disputa prêmio Hans Christian Andersen, um dos maiores da literatura mundial Foto: Fabio Motta/Estadão - 27/09/2017

O início do evento também será marcado pela expectativa de reconhecimento à produção brasileira, com o anúncio de algumas das mais importantes premiações do setor. Com diversas obras para crianças (e outras tantas para o público em geral), Marina Colasanti está entre os seis escritores indicados ao Prêmio Hans Christian Andersen — que também tem o ilustrador brasileiro Nelson Cruz entre os finalistas. O Brasil é o único país com representantes nas duas categorias, e os vencedores serão conhecidos na manhã desta segunda, 8.

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Outro dos principais prêmios mundiais anunciados na feira também tem brasileiro indicado - o ilustrador Roger Mello concorre ao Astrid Lindgren Memorial Award (conhecido como Prêmio Alma). Entre as premiações da própria feira, o País está representado pela editora baiana Solisluna, que concorre na categoria melhor editora da América Latina e Caribe. Além disso, um reconhecimento já é certo: Dia de Lua, de Renato Moriconi, da editora Jujuba, receberá o troféu de melhor livro para bebês.

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Brasil na Feira do Livro de Bolonha

Em 61 edições, esta será a com maior delegação brasileira. A Câmara Brasileira do Livro (CBL) confirmou a participação de 23 editoras, uma a mais do que na edição passada. No balanço de 2023, a organização contabilizou US$ 448 mil em negócios para as 22 participantes, com a venda de livros físicos e direitos autorais.

“Esta edição representa um marco para o Brasil, que está recebendo um prêmio importante e possui várias indicações em outras categorias de prestígio”, aponta Sevani Matos, presidente da Câmara Brasileira do Livro. “Esses reconhecimentos elevam o status da literatura infantil brasileira internacionalmente, aumentando sua visibilidade e abrindo caminhos para que autores, ilustradores e editoras brasileiras alcancem um público mais amplo”, completa.

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Além disso, pelo segundo ano consecutivo, o Instituto Emília estará com um estande. O espaço terá obras de editoras brasileiras de diferentes portes e regiões do País, além da presença dos artistas visuais Anita Prades (de Fio de Rio) e de Daniel Kondo (de Nós, em conjunto com o cantor Gilberto Gil). A instituição também organiza parte dos debates do evento, em parceria com a feira.

Cerca de 1,5 mil expositores de 100 países estão confirmados. A programação seguirá até a quinta-feira, 11, com a participação de grandes escritores e ilustradores, como Bart Moeyaert (de A Criação, da Bélgica), Julia Donaldson (de O Grúfalo, do Reino Unido), Paloma Valdivia (de É Assim, do Chile), Lorenzo Mattotti (de Estigmas, da Itália) e Lincoln Peirce (de Big Nate, dos Estados Unidos).

Feira do Livro de Bolonha é ponto de encontro do mercado editorial voltado à literatura infantil; ali se negociam direitos autorais de livros e profissionais se atualizam em debates e conferências Foto: Maria Fernanda Rodrigues/Estadão
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Entre os autores brasileiros, o escritor Victor Dias de Oliveira Santos (de O que nos faz humanos) participará da programação. Já os escritores Daniel Munduruku (de Contos indígenas brasileiros) e Jacques Fux (de Dona Ivone Lara e o sonho de sambar e encantar) estarão com a delegação da CBL.

Outro tema de destaque do evento será a diversidade e a visibilidade de autores indígenas, negros e de países africanos. A feira também terá mesas voltadas a abordar como envolver as crianças nas discussões sobre as mudanças climáticas e a sustentabilidade.

Além disso, produções de 78 artistas de 32 países estarão expostas em uma mostra especial. Cinco brasileiros estão entre os selecionados entre os cerca de 3,5 mil inscritos: Bruno de Almeida, Guilherme Karsten, Irena Freitas, Henrique Moreira e Fernando Vilela.

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*A repórter viajou a convite da Feira do Livro Infantil de Bolonha

A Feira do Livro Infantil de Bolonha começa nesta segunda-feira, 8, com uma programação marcada por debates sobre os impactos da inteligência artificial na produção literária. Ilustradores têm convocado pares para a veiculação de manifestos pela regulação do uso de tecnologia. O tema esteve presente na última edição, mas ganhou força no meio ao longo do último ano, inclusive no Brasil, com a desclassificação de um dos semifinalistas do Prêmio Jabuti. A feira de Bolonha é o maior encontro do mercado editorial dedicado à literatura infantil e juvenil.

Marina Colasanti disputa prêmio Hans Christian Andersen, um dos maiores da literatura mundial Foto: Fabio Motta/Estadão - 27/09/2017

O início do evento também será marcado pela expectativa de reconhecimento à produção brasileira, com o anúncio de algumas das mais importantes premiações do setor. Com diversas obras para crianças (e outras tantas para o público em geral), Marina Colasanti está entre os seis escritores indicados ao Prêmio Hans Christian Andersen — que também tem o ilustrador brasileiro Nelson Cruz entre os finalistas. O Brasil é o único país com representantes nas duas categorias, e os vencedores serão conhecidos na manhã desta segunda, 8.

Outro dos principais prêmios mundiais anunciados na feira também tem brasileiro indicado - o ilustrador Roger Mello concorre ao Astrid Lindgren Memorial Award (conhecido como Prêmio Alma). Entre as premiações da própria feira, o País está representado pela editora baiana Solisluna, que concorre na categoria melhor editora da América Latina e Caribe. Além disso, um reconhecimento já é certo: Dia de Lua, de Renato Moriconi, da editora Jujuba, receberá o troféu de melhor livro para bebês.

Brasil na Feira do Livro de Bolonha

Em 61 edições, esta será a com maior delegação brasileira. A Câmara Brasileira do Livro (CBL) confirmou a participação de 23 editoras, uma a mais do que na edição passada. No balanço de 2023, a organização contabilizou US$ 448 mil em negócios para as 22 participantes, com a venda de livros físicos e direitos autorais.

“Esta edição representa um marco para o Brasil, que está recebendo um prêmio importante e possui várias indicações em outras categorias de prestígio”, aponta Sevani Matos, presidente da Câmara Brasileira do Livro. “Esses reconhecimentos elevam o status da literatura infantil brasileira internacionalmente, aumentando sua visibilidade e abrindo caminhos para que autores, ilustradores e editoras brasileiras alcancem um público mais amplo”, completa.

Além disso, pelo segundo ano consecutivo, o Instituto Emília estará com um estande. O espaço terá obras de editoras brasileiras de diferentes portes e regiões do País, além da presença dos artistas visuais Anita Prades (de Fio de Rio) e de Daniel Kondo (de Nós, em conjunto com o cantor Gilberto Gil). A instituição também organiza parte dos debates do evento, em parceria com a feira.

Cerca de 1,5 mil expositores de 100 países estão confirmados. A programação seguirá até a quinta-feira, 11, com a participação de grandes escritores e ilustradores, como Bart Moeyaert (de A Criação, da Bélgica), Julia Donaldson (de O Grúfalo, do Reino Unido), Paloma Valdivia (de É Assim, do Chile), Lorenzo Mattotti (de Estigmas, da Itália) e Lincoln Peirce (de Big Nate, dos Estados Unidos).

Feira do Livro de Bolonha é ponto de encontro do mercado editorial voltado à literatura infantil; ali se negociam direitos autorais de livros e profissionais se atualizam em debates e conferências Foto: Maria Fernanda Rodrigues/Estadão

Entre os autores brasileiros, o escritor Victor Dias de Oliveira Santos (de O que nos faz humanos) participará da programação. Já os escritores Daniel Munduruku (de Contos indígenas brasileiros) e Jacques Fux (de Dona Ivone Lara e o sonho de sambar e encantar) estarão com a delegação da CBL.

Outro tema de destaque do evento será a diversidade e a visibilidade de autores indígenas, negros e de países africanos. A feira também terá mesas voltadas a abordar como envolver as crianças nas discussões sobre as mudanças climáticas e a sustentabilidade.

Além disso, produções de 78 artistas de 32 países estarão expostas em uma mostra especial. Cinco brasileiros estão entre os selecionados entre os cerca de 3,5 mil inscritos: Bruno de Almeida, Guilherme Karsten, Irena Freitas, Henrique Moreira e Fernando Vilela.

*A repórter viajou a convite da Feira do Livro Infantil de Bolonha

A Feira do Livro Infantil de Bolonha começa nesta segunda-feira, 8, com uma programação marcada por debates sobre os impactos da inteligência artificial na produção literária. Ilustradores têm convocado pares para a veiculação de manifestos pela regulação do uso de tecnologia. O tema esteve presente na última edição, mas ganhou força no meio ao longo do último ano, inclusive no Brasil, com a desclassificação de um dos semifinalistas do Prêmio Jabuti. A feira de Bolonha é o maior encontro do mercado editorial dedicado à literatura infantil e juvenil.

Marina Colasanti disputa prêmio Hans Christian Andersen, um dos maiores da literatura mundial Foto: Fabio Motta/Estadão - 27/09/2017

O início do evento também será marcado pela expectativa de reconhecimento à produção brasileira, com o anúncio de algumas das mais importantes premiações do setor. Com diversas obras para crianças (e outras tantas para o público em geral), Marina Colasanti está entre os seis escritores indicados ao Prêmio Hans Christian Andersen — que também tem o ilustrador brasileiro Nelson Cruz entre os finalistas. O Brasil é o único país com representantes nas duas categorias, e os vencedores serão conhecidos na manhã desta segunda, 8.

Outro dos principais prêmios mundiais anunciados na feira também tem brasileiro indicado - o ilustrador Roger Mello concorre ao Astrid Lindgren Memorial Award (conhecido como Prêmio Alma). Entre as premiações da própria feira, o País está representado pela editora baiana Solisluna, que concorre na categoria melhor editora da América Latina e Caribe. Além disso, um reconhecimento já é certo: Dia de Lua, de Renato Moriconi, da editora Jujuba, receberá o troféu de melhor livro para bebês.

Brasil na Feira do Livro de Bolonha

Em 61 edições, esta será a com maior delegação brasileira. A Câmara Brasileira do Livro (CBL) confirmou a participação de 23 editoras, uma a mais do que na edição passada. No balanço de 2023, a organização contabilizou US$ 448 mil em negócios para as 22 participantes, com a venda de livros físicos e direitos autorais.

“Esta edição representa um marco para o Brasil, que está recebendo um prêmio importante e possui várias indicações em outras categorias de prestígio”, aponta Sevani Matos, presidente da Câmara Brasileira do Livro. “Esses reconhecimentos elevam o status da literatura infantil brasileira internacionalmente, aumentando sua visibilidade e abrindo caminhos para que autores, ilustradores e editoras brasileiras alcancem um público mais amplo”, completa.

Além disso, pelo segundo ano consecutivo, o Instituto Emília estará com um estande. O espaço terá obras de editoras brasileiras de diferentes portes e regiões do País, além da presença dos artistas visuais Anita Prades (de Fio de Rio) e de Daniel Kondo (de Nós, em conjunto com o cantor Gilberto Gil). A instituição também organiza parte dos debates do evento, em parceria com a feira.

Cerca de 1,5 mil expositores de 100 países estão confirmados. A programação seguirá até a quinta-feira, 11, com a participação de grandes escritores e ilustradores, como Bart Moeyaert (de A Criação, da Bélgica), Julia Donaldson (de O Grúfalo, do Reino Unido), Paloma Valdivia (de É Assim, do Chile), Lorenzo Mattotti (de Estigmas, da Itália) e Lincoln Peirce (de Big Nate, dos Estados Unidos).

Feira do Livro de Bolonha é ponto de encontro do mercado editorial voltado à literatura infantil; ali se negociam direitos autorais de livros e profissionais se atualizam em debates e conferências Foto: Maria Fernanda Rodrigues/Estadão

Entre os autores brasileiros, o escritor Victor Dias de Oliveira Santos (de O que nos faz humanos) participará da programação. Já os escritores Daniel Munduruku (de Contos indígenas brasileiros) e Jacques Fux (de Dona Ivone Lara e o sonho de sambar e encantar) estarão com a delegação da CBL.

Outro tema de destaque do evento será a diversidade e a visibilidade de autores indígenas, negros e de países africanos. A feira também terá mesas voltadas a abordar como envolver as crianças nas discussões sobre as mudanças climáticas e a sustentabilidade.

Além disso, produções de 78 artistas de 32 países estarão expostas em uma mostra especial. Cinco brasileiros estão entre os selecionados entre os cerca de 3,5 mil inscritos: Bruno de Almeida, Guilherme Karsten, Irena Freitas, Henrique Moreira e Fernando Vilela.

*A repórter viajou a convite da Feira do Livro Infantil de Bolonha

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