Flip 2019: Leitura diária de ‘Os Sertões’ ajuda a entender o Brasil, diz Walnice


A opinião é da pesquisadora Walnice Nogueira Galvão, que fez a abertura da Flip 2019, na noite de quarta-feira, 10; Festa em Paraty vai até o dia 14 de julho

Por Ubiratan Brasil

ENVIADO ESPECIAL / PARATY - A leitura da obra Os Sertões, de Euclides da Cunha, deveria se tornar um hábito diário para os brasileiros entenderem problemas atuais como a violência contra os negros e a situação dos Sem Terra. A opinião é da professora e pesquisadora Walnice Nogueira Galvão, que fez na noite desta quarta-feira, 10, a abertura da 17ª Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, na cidade fluminense. Como o escritor homenageado deste ano é Euclides, Walnice apontou aspectos modernos de uma obra publicada em 1902.

“Nesse livro, Euclides oferece um retrato do Brasil que ainda hoje é atual, e que nos ajuda a entender a violência contra os negros, os problemas que resultaram nas tragédias de Mariana e Brumadinho e também na situação dos Sem Terra”, disse ela, aplaudida pela observação. “A diferença entre os Sem Terra e o povo de Canudos, retratado por Euclides, é que esses últimos estavam voltados para si mesmos, escondendo-se no interior da Bahia. Já os Sem Terra promovem insurreições, são mais ativos.”

Walnice Nogueira Galvão na abertura da 17.ª Flip, em Paraty Foto: WALTER CRAVEIRO/FLIP
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Walnice é estudiosa da obra de Euclides da Cunha desde os anos 1970 quando, em plena ditadura militar, decidiu analisar o livro para deixá-lo mais próximo do original. “Eu queria, naquela época, falar contra o Exército e contra a imprensa que, naquela década, sob censura, tachava os revolucionários de terroristas.” Como os militares proibiam qualquer manifestação contrária, ela se apoiou em Os Sertões, livro com que Euclides reviu a cobertura que ele mesmo fez para o Estado sobre o conflito ocorrido em Canudos, no final do século 19. “Como membro do Exército, ele notou que os canudenses eram, na verdade, heróis e não inimigos do governo. Que eles não pretendiam depor nenhum governante, mas queriam ficar quietos em seu canto.”

A pesquisadora também notou a estrutura bíblica com que Euclides, militar e ateu, montou Os Sertões. “A primeira parte, Terra, se assemelha ao Gênesis, enquanto a terceira, Luta, é o Apocalipse.” Walnice percebeu também que a leitura da obra permite descobrir a tensão que agitava o interior do escritor. “Há um esforço de Euclides em entender sua realidade.”

O autor de Os Sertões inspira ainda uma série de eventos da Flip. Nesta quinta-feira, 11, por exemplo, o dia começa com a palestra Universo Lúdico de Euclides, que será proferida por Daiverson Machado. No mesmo dia, um debate reunindo Acácio Augusto, Lais Peres Rodrigues e Cauê Seignemartin Ameni vai discutir um tema explosivo: o resgate do legado socialista de Euclides. O ponto de partida é a defesa que o autor de Os Sertões começou a fazer, em 1904, do legado intelectual de Karl Marx. E também seu alinhamento com o pensamento de Proudhon.

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Um encontro importante acontece na Casa do Instituto Moreira Sales reunindo os pesquisadores Hélio de Seixas Guimarães e Jorge Coli, que vão conversar sobre Visões de Canudos. Guimarães vai mostrar como Machado de Assis (nas crônicas da série A Semana, publicadas entre 1893 e 1897) e Olavo Bilac (em textos divulgados em 1896 e 1897) fizeram, no Rio de Janeiro, comentários sobre os episódios de Canudos. “Divergentes entre si, e muitas vezes irônicos e contraditórios em si mesmos, os escritos de Machado e Bilac antecedem o registro e a interpretação imortalizados em Os Sertões”, anota ele.

Já Coli mostra como Os Sertões busca compreender um episódio inusual por meio da descrição e da análise. “Seu rigor, porém, não deriva de um método”, observa. “É muito mais profundo. Euclides da Cunha era republicano, de espírito positivista, disciplinado pelo rigor científico, imbuído de teorias racistas intoleráveis hoje. Mas Os Sertões não é fiel às ideias, que permanecem na cabeça do autor. É fiel à escrita, que lhe brota das mãos. É fiel ao estilo, que junta energia épica à precisão da palavra. A frase forte e rigorosa traz-lhe a força e o rigor da análise. Nesse grande livro, o fluxo da escrita conduz o fluxo interpretativo. Substantivos, adjetivos, verbos subvertem em permanência.”

A sexta-feira, 12, começa com Regina Bartilotti no debate Bordando ‘Os Sertões’ de Euclides. No dia seguinte, mais conversas sobre a trajetória e a obra do escritor fluminense marcam a programação da Casa da Literatura, que promete dois encontros: Arte em Pano – Os Caminhos de Euclides e Fórum_Euclides_110.

ENVIADO ESPECIAL / PARATY - A leitura da obra Os Sertões, de Euclides da Cunha, deveria se tornar um hábito diário para os brasileiros entenderem problemas atuais como a violência contra os negros e a situação dos Sem Terra. A opinião é da professora e pesquisadora Walnice Nogueira Galvão, que fez na noite desta quarta-feira, 10, a abertura da 17ª Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, na cidade fluminense. Como o escritor homenageado deste ano é Euclides, Walnice apontou aspectos modernos de uma obra publicada em 1902.

“Nesse livro, Euclides oferece um retrato do Brasil que ainda hoje é atual, e que nos ajuda a entender a violência contra os negros, os problemas que resultaram nas tragédias de Mariana e Brumadinho e também na situação dos Sem Terra”, disse ela, aplaudida pela observação. “A diferença entre os Sem Terra e o povo de Canudos, retratado por Euclides, é que esses últimos estavam voltados para si mesmos, escondendo-se no interior da Bahia. Já os Sem Terra promovem insurreições, são mais ativos.”

Walnice Nogueira Galvão na abertura da 17.ª Flip, em Paraty Foto: WALTER CRAVEIRO/FLIP

Walnice é estudiosa da obra de Euclides da Cunha desde os anos 1970 quando, em plena ditadura militar, decidiu analisar o livro para deixá-lo mais próximo do original. “Eu queria, naquela época, falar contra o Exército e contra a imprensa que, naquela década, sob censura, tachava os revolucionários de terroristas.” Como os militares proibiam qualquer manifestação contrária, ela se apoiou em Os Sertões, livro com que Euclides reviu a cobertura que ele mesmo fez para o Estado sobre o conflito ocorrido em Canudos, no final do século 19. “Como membro do Exército, ele notou que os canudenses eram, na verdade, heróis e não inimigos do governo. Que eles não pretendiam depor nenhum governante, mas queriam ficar quietos em seu canto.”

A pesquisadora também notou a estrutura bíblica com que Euclides, militar e ateu, montou Os Sertões. “A primeira parte, Terra, se assemelha ao Gênesis, enquanto a terceira, Luta, é o Apocalipse.” Walnice percebeu também que a leitura da obra permite descobrir a tensão que agitava o interior do escritor. “Há um esforço de Euclides em entender sua realidade.”

O autor de Os Sertões inspira ainda uma série de eventos da Flip. Nesta quinta-feira, 11, por exemplo, o dia começa com a palestra Universo Lúdico de Euclides, que será proferida por Daiverson Machado. No mesmo dia, um debate reunindo Acácio Augusto, Lais Peres Rodrigues e Cauê Seignemartin Ameni vai discutir um tema explosivo: o resgate do legado socialista de Euclides. O ponto de partida é a defesa que o autor de Os Sertões começou a fazer, em 1904, do legado intelectual de Karl Marx. E também seu alinhamento com o pensamento de Proudhon.

Um encontro importante acontece na Casa do Instituto Moreira Sales reunindo os pesquisadores Hélio de Seixas Guimarães e Jorge Coli, que vão conversar sobre Visões de Canudos. Guimarães vai mostrar como Machado de Assis (nas crônicas da série A Semana, publicadas entre 1893 e 1897) e Olavo Bilac (em textos divulgados em 1896 e 1897) fizeram, no Rio de Janeiro, comentários sobre os episódios de Canudos. “Divergentes entre si, e muitas vezes irônicos e contraditórios em si mesmos, os escritos de Machado e Bilac antecedem o registro e a interpretação imortalizados em Os Sertões”, anota ele.

Já Coli mostra como Os Sertões busca compreender um episódio inusual por meio da descrição e da análise. “Seu rigor, porém, não deriva de um método”, observa. “É muito mais profundo. Euclides da Cunha era republicano, de espírito positivista, disciplinado pelo rigor científico, imbuído de teorias racistas intoleráveis hoje. Mas Os Sertões não é fiel às ideias, que permanecem na cabeça do autor. É fiel à escrita, que lhe brota das mãos. É fiel ao estilo, que junta energia épica à precisão da palavra. A frase forte e rigorosa traz-lhe a força e o rigor da análise. Nesse grande livro, o fluxo da escrita conduz o fluxo interpretativo. Substantivos, adjetivos, verbos subvertem em permanência.”

A sexta-feira, 12, começa com Regina Bartilotti no debate Bordando ‘Os Sertões’ de Euclides. No dia seguinte, mais conversas sobre a trajetória e a obra do escritor fluminense marcam a programação da Casa da Literatura, que promete dois encontros: Arte em Pano – Os Caminhos de Euclides e Fórum_Euclides_110.

ENVIADO ESPECIAL / PARATY - A leitura da obra Os Sertões, de Euclides da Cunha, deveria se tornar um hábito diário para os brasileiros entenderem problemas atuais como a violência contra os negros e a situação dos Sem Terra. A opinião é da professora e pesquisadora Walnice Nogueira Galvão, que fez na noite desta quarta-feira, 10, a abertura da 17ª Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, na cidade fluminense. Como o escritor homenageado deste ano é Euclides, Walnice apontou aspectos modernos de uma obra publicada em 1902.

“Nesse livro, Euclides oferece um retrato do Brasil que ainda hoje é atual, e que nos ajuda a entender a violência contra os negros, os problemas que resultaram nas tragédias de Mariana e Brumadinho e também na situação dos Sem Terra”, disse ela, aplaudida pela observação. “A diferença entre os Sem Terra e o povo de Canudos, retratado por Euclides, é que esses últimos estavam voltados para si mesmos, escondendo-se no interior da Bahia. Já os Sem Terra promovem insurreições, são mais ativos.”

Walnice Nogueira Galvão na abertura da 17.ª Flip, em Paraty Foto: WALTER CRAVEIRO/FLIP

Walnice é estudiosa da obra de Euclides da Cunha desde os anos 1970 quando, em plena ditadura militar, decidiu analisar o livro para deixá-lo mais próximo do original. “Eu queria, naquela época, falar contra o Exército e contra a imprensa que, naquela década, sob censura, tachava os revolucionários de terroristas.” Como os militares proibiam qualquer manifestação contrária, ela se apoiou em Os Sertões, livro com que Euclides reviu a cobertura que ele mesmo fez para o Estado sobre o conflito ocorrido em Canudos, no final do século 19. “Como membro do Exército, ele notou que os canudenses eram, na verdade, heróis e não inimigos do governo. Que eles não pretendiam depor nenhum governante, mas queriam ficar quietos em seu canto.”

A pesquisadora também notou a estrutura bíblica com que Euclides, militar e ateu, montou Os Sertões. “A primeira parte, Terra, se assemelha ao Gênesis, enquanto a terceira, Luta, é o Apocalipse.” Walnice percebeu também que a leitura da obra permite descobrir a tensão que agitava o interior do escritor. “Há um esforço de Euclides em entender sua realidade.”

O autor de Os Sertões inspira ainda uma série de eventos da Flip. Nesta quinta-feira, 11, por exemplo, o dia começa com a palestra Universo Lúdico de Euclides, que será proferida por Daiverson Machado. No mesmo dia, um debate reunindo Acácio Augusto, Lais Peres Rodrigues e Cauê Seignemartin Ameni vai discutir um tema explosivo: o resgate do legado socialista de Euclides. O ponto de partida é a defesa que o autor de Os Sertões começou a fazer, em 1904, do legado intelectual de Karl Marx. E também seu alinhamento com o pensamento de Proudhon.

Um encontro importante acontece na Casa do Instituto Moreira Sales reunindo os pesquisadores Hélio de Seixas Guimarães e Jorge Coli, que vão conversar sobre Visões de Canudos. Guimarães vai mostrar como Machado de Assis (nas crônicas da série A Semana, publicadas entre 1893 e 1897) e Olavo Bilac (em textos divulgados em 1896 e 1897) fizeram, no Rio de Janeiro, comentários sobre os episódios de Canudos. “Divergentes entre si, e muitas vezes irônicos e contraditórios em si mesmos, os escritos de Machado e Bilac antecedem o registro e a interpretação imortalizados em Os Sertões”, anota ele.

Já Coli mostra como Os Sertões busca compreender um episódio inusual por meio da descrição e da análise. “Seu rigor, porém, não deriva de um método”, observa. “É muito mais profundo. Euclides da Cunha era republicano, de espírito positivista, disciplinado pelo rigor científico, imbuído de teorias racistas intoleráveis hoje. Mas Os Sertões não é fiel às ideias, que permanecem na cabeça do autor. É fiel à escrita, que lhe brota das mãos. É fiel ao estilo, que junta energia épica à precisão da palavra. A frase forte e rigorosa traz-lhe a força e o rigor da análise. Nesse grande livro, o fluxo da escrita conduz o fluxo interpretativo. Substantivos, adjetivos, verbos subvertem em permanência.”

A sexta-feira, 12, começa com Regina Bartilotti no debate Bordando ‘Os Sertões’ de Euclides. No dia seguinte, mais conversas sobre a trajetória e a obra do escritor fluminense marcam a programação da Casa da Literatura, que promete dois encontros: Arte em Pano – Os Caminhos de Euclides e Fórum_Euclides_110.

ENVIADO ESPECIAL / PARATY - A leitura da obra Os Sertões, de Euclides da Cunha, deveria se tornar um hábito diário para os brasileiros entenderem problemas atuais como a violência contra os negros e a situação dos Sem Terra. A opinião é da professora e pesquisadora Walnice Nogueira Galvão, que fez na noite desta quarta-feira, 10, a abertura da 17ª Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, na cidade fluminense. Como o escritor homenageado deste ano é Euclides, Walnice apontou aspectos modernos de uma obra publicada em 1902.

“Nesse livro, Euclides oferece um retrato do Brasil que ainda hoje é atual, e que nos ajuda a entender a violência contra os negros, os problemas que resultaram nas tragédias de Mariana e Brumadinho e também na situação dos Sem Terra”, disse ela, aplaudida pela observação. “A diferença entre os Sem Terra e o povo de Canudos, retratado por Euclides, é que esses últimos estavam voltados para si mesmos, escondendo-se no interior da Bahia. Já os Sem Terra promovem insurreições, são mais ativos.”

Walnice Nogueira Galvão na abertura da 17.ª Flip, em Paraty Foto: WALTER CRAVEIRO/FLIP

Walnice é estudiosa da obra de Euclides da Cunha desde os anos 1970 quando, em plena ditadura militar, decidiu analisar o livro para deixá-lo mais próximo do original. “Eu queria, naquela época, falar contra o Exército e contra a imprensa que, naquela década, sob censura, tachava os revolucionários de terroristas.” Como os militares proibiam qualquer manifestação contrária, ela se apoiou em Os Sertões, livro com que Euclides reviu a cobertura que ele mesmo fez para o Estado sobre o conflito ocorrido em Canudos, no final do século 19. “Como membro do Exército, ele notou que os canudenses eram, na verdade, heróis e não inimigos do governo. Que eles não pretendiam depor nenhum governante, mas queriam ficar quietos em seu canto.”

A pesquisadora também notou a estrutura bíblica com que Euclides, militar e ateu, montou Os Sertões. “A primeira parte, Terra, se assemelha ao Gênesis, enquanto a terceira, Luta, é o Apocalipse.” Walnice percebeu também que a leitura da obra permite descobrir a tensão que agitava o interior do escritor. “Há um esforço de Euclides em entender sua realidade.”

O autor de Os Sertões inspira ainda uma série de eventos da Flip. Nesta quinta-feira, 11, por exemplo, o dia começa com a palestra Universo Lúdico de Euclides, que será proferida por Daiverson Machado. No mesmo dia, um debate reunindo Acácio Augusto, Lais Peres Rodrigues e Cauê Seignemartin Ameni vai discutir um tema explosivo: o resgate do legado socialista de Euclides. O ponto de partida é a defesa que o autor de Os Sertões começou a fazer, em 1904, do legado intelectual de Karl Marx. E também seu alinhamento com o pensamento de Proudhon.

Um encontro importante acontece na Casa do Instituto Moreira Sales reunindo os pesquisadores Hélio de Seixas Guimarães e Jorge Coli, que vão conversar sobre Visões de Canudos. Guimarães vai mostrar como Machado de Assis (nas crônicas da série A Semana, publicadas entre 1893 e 1897) e Olavo Bilac (em textos divulgados em 1896 e 1897) fizeram, no Rio de Janeiro, comentários sobre os episódios de Canudos. “Divergentes entre si, e muitas vezes irônicos e contraditórios em si mesmos, os escritos de Machado e Bilac antecedem o registro e a interpretação imortalizados em Os Sertões”, anota ele.

Já Coli mostra como Os Sertões busca compreender um episódio inusual por meio da descrição e da análise. “Seu rigor, porém, não deriva de um método”, observa. “É muito mais profundo. Euclides da Cunha era republicano, de espírito positivista, disciplinado pelo rigor científico, imbuído de teorias racistas intoleráveis hoje. Mas Os Sertões não é fiel às ideias, que permanecem na cabeça do autor. É fiel à escrita, que lhe brota das mãos. É fiel ao estilo, que junta energia épica à precisão da palavra. A frase forte e rigorosa traz-lhe a força e o rigor da análise. Nesse grande livro, o fluxo da escrita conduz o fluxo interpretativo. Substantivos, adjetivos, verbos subvertem em permanência.”

A sexta-feira, 12, começa com Regina Bartilotti no debate Bordando ‘Os Sertões’ de Euclides. No dia seguinte, mais conversas sobre a trajetória e a obra do escritor fluminense marcam a programação da Casa da Literatura, que promete dois encontros: Arte em Pano – Os Caminhos de Euclides e Fórum_Euclides_110.

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