'Johnny Vai à Guerra' é única e ótima direção de Dalton Trumbo


Filme mostra o jogo de empurra entre médicos, padres e militares em face da tragédia pessoal de um soldado ferido

Por Luiz Zanin Oricchio

Johnny Vai à Guerra (1971) é o único filme de Dalton Trumbo como diretor. Pode-se dizer que esta solitária incursão por trás das câmeras é nada menos que estupenda. Baseado em romance do próprio Trumbo, de 1939, Johnny, com o passar dos anos, se tornou um dos mais poderosos filmes antibelicistas da história do cinema.

Quase inteiramente passado no interior da mente do seu protagonista, o jovem Joe Bonham (Timothy Bottons), de 20 anos, Johnny conta a história do jovem soldado que vai para o campo de batalha e tem seu corpo destroçado por uma bomba no último dia de combate. É dado como vegetal. Cego, surdo, sem braços e pernas, incapaz de se comunicar com o mundo externo, é mantido em vida de maneira artificial.

O filme, assim, limita-se ao mundo interno de Johnny, cuja consciência de seu estado desperta lentamente, suas tentativas de se comunicar com médicos e enfermeiras e também aos flashbacks, em que recorda sua vida, inclusive a única experiência sexual, vivida com a namorada antes de partir para a guerra.

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Cáustico e crítico, o filme de Trumbo deixa médicos, militares e religiosos em posição difícil. Quando se descobre que Johnny não está tão morto quanto parece, surge a questão: o que fazer com ele? E as respostas virão de acordo com as conveniências do momento e crenças de cada um. Médicos, seguem o “protocolo”, como se sabe. Ou seja, não pensam e nem se adaptam às especificidades de cada situação. Religiosos obedecem a seus dogmas e militares refletem sobre as implicações políticas de um caso como este, tão incômodo. Há um diálogo interessante entre um padre e um general, quando debatem que fim deve ser dado àquele corpo tornado perturbador. O padre resume: “Foi a sua profissão que o produziu, não a minha”.

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Nesse jogo de empurra, o único aceno humanista vem das enfermeiras, ou de algumas delas. Como a que descobre ser possível se comunicar com o ferido através do código Morse. Ou, na mais radical cena, aquela em que mostra que, mesmo um corpo tão mutilado, ainda é um corpo que deseja. É o irredutível do humano. 

Johnny Vai à Guerra (1971) é o único filme de Dalton Trumbo como diretor. Pode-se dizer que esta solitária incursão por trás das câmeras é nada menos que estupenda. Baseado em romance do próprio Trumbo, de 1939, Johnny, com o passar dos anos, se tornou um dos mais poderosos filmes antibelicistas da história do cinema.

Quase inteiramente passado no interior da mente do seu protagonista, o jovem Joe Bonham (Timothy Bottons), de 20 anos, Johnny conta a história do jovem soldado que vai para o campo de batalha e tem seu corpo destroçado por uma bomba no último dia de combate. É dado como vegetal. Cego, surdo, sem braços e pernas, incapaz de se comunicar com o mundo externo, é mantido em vida de maneira artificial.

O filme, assim, limita-se ao mundo interno de Johnny, cuja consciência de seu estado desperta lentamente, suas tentativas de se comunicar com médicos e enfermeiras e também aos flashbacks, em que recorda sua vida, inclusive a única experiência sexual, vivida com a namorada antes de partir para a guerra.

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Cáustico e crítico, o filme de Trumbo deixa médicos, militares e religiosos em posição difícil. Quando se descobre que Johnny não está tão morto quanto parece, surge a questão: o que fazer com ele? E as respostas virão de acordo com as conveniências do momento e crenças de cada um. Médicos, seguem o “protocolo”, como se sabe. Ou seja, não pensam e nem se adaptam às especificidades de cada situação. Religiosos obedecem a seus dogmas e militares refletem sobre as implicações políticas de um caso como este, tão incômodo. Há um diálogo interessante entre um padre e um general, quando debatem que fim deve ser dado àquele corpo tornado perturbador. O padre resume: “Foi a sua profissão que o produziu, não a minha”.

Nesse jogo de empurra, o único aceno humanista vem das enfermeiras, ou de algumas delas. Como a que descobre ser possível se comunicar com o ferido através do código Morse. Ou, na mais radical cena, aquela em que mostra que, mesmo um corpo tão mutilado, ainda é um corpo que deseja. É o irredutível do humano. 

Johnny Vai à Guerra (1971) é o único filme de Dalton Trumbo como diretor. Pode-se dizer que esta solitária incursão por trás das câmeras é nada menos que estupenda. Baseado em romance do próprio Trumbo, de 1939, Johnny, com o passar dos anos, se tornou um dos mais poderosos filmes antibelicistas da história do cinema.

Quase inteiramente passado no interior da mente do seu protagonista, o jovem Joe Bonham (Timothy Bottons), de 20 anos, Johnny conta a história do jovem soldado que vai para o campo de batalha e tem seu corpo destroçado por uma bomba no último dia de combate. É dado como vegetal. Cego, surdo, sem braços e pernas, incapaz de se comunicar com o mundo externo, é mantido em vida de maneira artificial.

O filme, assim, limita-se ao mundo interno de Johnny, cuja consciência de seu estado desperta lentamente, suas tentativas de se comunicar com médicos e enfermeiras e também aos flashbacks, em que recorda sua vida, inclusive a única experiência sexual, vivida com a namorada antes de partir para a guerra.

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Cáustico e crítico, o filme de Trumbo deixa médicos, militares e religiosos em posição difícil. Quando se descobre que Johnny não está tão morto quanto parece, surge a questão: o que fazer com ele? E as respostas virão de acordo com as conveniências do momento e crenças de cada um. Médicos, seguem o “protocolo”, como se sabe. Ou seja, não pensam e nem se adaptam às especificidades de cada situação. Religiosos obedecem a seus dogmas e militares refletem sobre as implicações políticas de um caso como este, tão incômodo. Há um diálogo interessante entre um padre e um general, quando debatem que fim deve ser dado àquele corpo tornado perturbador. O padre resume: “Foi a sua profissão que o produziu, não a minha”.

Nesse jogo de empurra, o único aceno humanista vem das enfermeiras, ou de algumas delas. Como a que descobre ser possível se comunicar com o ferido através do código Morse. Ou, na mais radical cena, aquela em que mostra que, mesmo um corpo tão mutilado, ainda é um corpo que deseja. É o irredutível do humano. 

Johnny Vai à Guerra (1971) é o único filme de Dalton Trumbo como diretor. Pode-se dizer que esta solitária incursão por trás das câmeras é nada menos que estupenda. Baseado em romance do próprio Trumbo, de 1939, Johnny, com o passar dos anos, se tornou um dos mais poderosos filmes antibelicistas da história do cinema.

Quase inteiramente passado no interior da mente do seu protagonista, o jovem Joe Bonham (Timothy Bottons), de 20 anos, Johnny conta a história do jovem soldado que vai para o campo de batalha e tem seu corpo destroçado por uma bomba no último dia de combate. É dado como vegetal. Cego, surdo, sem braços e pernas, incapaz de se comunicar com o mundo externo, é mantido em vida de maneira artificial.

O filme, assim, limita-se ao mundo interno de Johnny, cuja consciência de seu estado desperta lentamente, suas tentativas de se comunicar com médicos e enfermeiras e também aos flashbacks, em que recorda sua vida, inclusive a única experiência sexual, vivida com a namorada antes de partir para a guerra.

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Cáustico e crítico, o filme de Trumbo deixa médicos, militares e religiosos em posição difícil. Quando se descobre que Johnny não está tão morto quanto parece, surge a questão: o que fazer com ele? E as respostas virão de acordo com as conveniências do momento e crenças de cada um. Médicos, seguem o “protocolo”, como se sabe. Ou seja, não pensam e nem se adaptam às especificidades de cada situação. Religiosos obedecem a seus dogmas e militares refletem sobre as implicações políticas de um caso como este, tão incômodo. Há um diálogo interessante entre um padre e um general, quando debatem que fim deve ser dado àquele corpo tornado perturbador. O padre resume: “Foi a sua profissão que o produziu, não a minha”.

Nesse jogo de empurra, o único aceno humanista vem das enfermeiras, ou de algumas delas. Como a que descobre ser possível se comunicar com o ferido através do código Morse. Ou, na mais radical cena, aquela em que mostra que, mesmo um corpo tão mutilado, ainda é um corpo que deseja. É o irredutível do humano. 

Johnny Vai à Guerra (1971) é o único filme de Dalton Trumbo como diretor. Pode-se dizer que esta solitária incursão por trás das câmeras é nada menos que estupenda. Baseado em romance do próprio Trumbo, de 1939, Johnny, com o passar dos anos, se tornou um dos mais poderosos filmes antibelicistas da história do cinema.

Quase inteiramente passado no interior da mente do seu protagonista, o jovem Joe Bonham (Timothy Bottons), de 20 anos, Johnny conta a história do jovem soldado que vai para o campo de batalha e tem seu corpo destroçado por uma bomba no último dia de combate. É dado como vegetal. Cego, surdo, sem braços e pernas, incapaz de se comunicar com o mundo externo, é mantido em vida de maneira artificial.

O filme, assim, limita-se ao mundo interno de Johnny, cuja consciência de seu estado desperta lentamente, suas tentativas de se comunicar com médicos e enfermeiras e também aos flashbacks, em que recorda sua vida, inclusive a única experiência sexual, vivida com a namorada antes de partir para a guerra.

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Cáustico e crítico, o filme de Trumbo deixa médicos, militares e religiosos em posição difícil. Quando se descobre que Johnny não está tão morto quanto parece, surge a questão: o que fazer com ele? E as respostas virão de acordo com as conveniências do momento e crenças de cada um. Médicos, seguem o “protocolo”, como se sabe. Ou seja, não pensam e nem se adaptam às especificidades de cada situação. Religiosos obedecem a seus dogmas e militares refletem sobre as implicações políticas de um caso como este, tão incômodo. Há um diálogo interessante entre um padre e um general, quando debatem que fim deve ser dado àquele corpo tornado perturbador. O padre resume: “Foi a sua profissão que o produziu, não a minha”.

Nesse jogo de empurra, o único aceno humanista vem das enfermeiras, ou de algumas delas. Como a que descobre ser possível se comunicar com o ferido através do código Morse. Ou, na mais radical cena, aquela em que mostra que, mesmo um corpo tão mutilado, ainda é um corpo que deseja. É o irredutível do humano. 

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