Ken Follett mira agora o presente e escreve sobre terrorismo em ‘Never’


Autor de romances históricos best-sellers como Os Pilares da Terra, Ken Follett situa novo romance entre a Casa Branca, o norte da África e a China

Por Maria Fernanda Rodrigues

Ken Follett começou sua carreira escrevendo thrillers e depois passou para o romance histórico, gênero que o consagrou e o transformou em um dos maiores escritores best-sellers do mundo, com 175 milhões de cópias vendidas. Ele prefere chamar seu novo livro, Never, de romance - mas ele não deixa de ser um thriller sobre terrorismo.

Com lançamento internacional marcado para o dia 9 de novembro, Never tem quase mil páginas na edição original e se passa no tempo presente, entre a Casa Branca, o norte da África e a China. São quatro personagens principais e um objetivo: combater o terrorismo

O escritor Ken Follett em São Paulo, em 2014 Foto: Marcio Fernanfes/Estadão
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O enredo, basicamente, é: uma crise global ameaça levar o mundo à Terceira Guerra Mundial. A ideia do livro surgiu da discussão sobre como pequenos incidentes podem se transformar em grandes guerras. Foi durante as pesquisas para o livro A Queda dos Gigantes que ele compreendeu que ninguém queria que a Primeira Guerra ocorresse, mas que uma série de decisões lógicas e moderadas culminou no conflito mortal.

O título escolhido vem da constatação de que uma nova guerra poderia, de fato, acontecer, e da resposta que ele daria à pergunta ‘quando?’: nunca.

Uma das personagens é a presidente dos Estados Unidos, uma republicana moderada - nas palavras de Follett, que apresentou o livro em uma coletiva de imprensa online, na manhã desta quinta-feira, 15, alguém mais para Obama do que para Trump.

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Outra protagonista - são todos ficcionais - é Tamara, uma jovem americana, agente da CIA, baseada no Chade. Há outros agentes infiltrados em outros países, mas o Chade, no norte da África, tem papel central na trama.

“Há elementos de thriller, perigo, suspense, mas espero que o livro transcenda o gênero como O Poderoso Chefão é mais do que um livro policial. O Poderoso Chefão é, sim, sobre crime, mas ele retrata, com riqueza, toda uma sociedade e uma cultura”, disse Ken Follett.

“Este é o meu melhor livro”, arrisca Follett, desculpando-se pela modéstia. É também o mais realista, ele adianta. Todo o pano de fundo é real: as ameaças terroristas, as relações e posições diplomáticas, o poder militar das nações. 

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O processo de escrita foi mais rápido do que o normal, principalmente por causa do lockdown no Reino Unido. “Eu não podia ir ao cinema, ao teatro ou a restaurantes, então escrevi. Trabalhei duro todos os dias”, diz. A primeira versão estava pronta em novembro. Geralmente ele leva mais um ano para reescrever o livro, mas dessa vez teve que correr mais a pedidos dos editores, que queriam publicar Never ainda em 2021. Como ainda não tinha para onde ir, trabalhou mais ainda e terminou tudo em três meses, comentou o escritor de 71 anos que toma a segunda dose da vacina contra o coronavírus no sábado, 17.

Ken Follett contou, como sempre conta, com equipe de pesquisadores e consultores. Mas ficou desconcertado quando um jornalista perguntou por que situar a história no pequenino Chade quando o problema do terrorismo é muito mais sério nos países vizinhos. “Há mais terrorismo nos outros países do que no Chade, você tem razão, mas os meus personagens são da inteligência e estão lá tentando combater o terrorismo.”

O livro será publicado no Brasil pela Arqueiro, mas a data ainda não foi confirmada.

Ken Follett começou sua carreira escrevendo thrillers e depois passou para o romance histórico, gênero que o consagrou e o transformou em um dos maiores escritores best-sellers do mundo, com 175 milhões de cópias vendidas. Ele prefere chamar seu novo livro, Never, de romance - mas ele não deixa de ser um thriller sobre terrorismo.

Com lançamento internacional marcado para o dia 9 de novembro, Never tem quase mil páginas na edição original e se passa no tempo presente, entre a Casa Branca, o norte da África e a China. São quatro personagens principais e um objetivo: combater o terrorismo

O escritor Ken Follett em São Paulo, em 2014 Foto: Marcio Fernanfes/Estadão

O enredo, basicamente, é: uma crise global ameaça levar o mundo à Terceira Guerra Mundial. A ideia do livro surgiu da discussão sobre como pequenos incidentes podem se transformar em grandes guerras. Foi durante as pesquisas para o livro A Queda dos Gigantes que ele compreendeu que ninguém queria que a Primeira Guerra ocorresse, mas que uma série de decisões lógicas e moderadas culminou no conflito mortal.

O título escolhido vem da constatação de que uma nova guerra poderia, de fato, acontecer, e da resposta que ele daria à pergunta ‘quando?’: nunca.

Uma das personagens é a presidente dos Estados Unidos, uma republicana moderada - nas palavras de Follett, que apresentou o livro em uma coletiva de imprensa online, na manhã desta quinta-feira, 15, alguém mais para Obama do que para Trump.

Outra protagonista - são todos ficcionais - é Tamara, uma jovem americana, agente da CIA, baseada no Chade. Há outros agentes infiltrados em outros países, mas o Chade, no norte da África, tem papel central na trama.

“Há elementos de thriller, perigo, suspense, mas espero que o livro transcenda o gênero como O Poderoso Chefão é mais do que um livro policial. O Poderoso Chefão é, sim, sobre crime, mas ele retrata, com riqueza, toda uma sociedade e uma cultura”, disse Ken Follett.

“Este é o meu melhor livro”, arrisca Follett, desculpando-se pela modéstia. É também o mais realista, ele adianta. Todo o pano de fundo é real: as ameaças terroristas, as relações e posições diplomáticas, o poder militar das nações. 

O processo de escrita foi mais rápido do que o normal, principalmente por causa do lockdown no Reino Unido. “Eu não podia ir ao cinema, ao teatro ou a restaurantes, então escrevi. Trabalhei duro todos os dias”, diz. A primeira versão estava pronta em novembro. Geralmente ele leva mais um ano para reescrever o livro, mas dessa vez teve que correr mais a pedidos dos editores, que queriam publicar Never ainda em 2021. Como ainda não tinha para onde ir, trabalhou mais ainda e terminou tudo em três meses, comentou o escritor de 71 anos que toma a segunda dose da vacina contra o coronavírus no sábado, 17.

Ken Follett contou, como sempre conta, com equipe de pesquisadores e consultores. Mas ficou desconcertado quando um jornalista perguntou por que situar a história no pequenino Chade quando o problema do terrorismo é muito mais sério nos países vizinhos. “Há mais terrorismo nos outros países do que no Chade, você tem razão, mas os meus personagens são da inteligência e estão lá tentando combater o terrorismo.”

O livro será publicado no Brasil pela Arqueiro, mas a data ainda não foi confirmada.

Ken Follett começou sua carreira escrevendo thrillers e depois passou para o romance histórico, gênero que o consagrou e o transformou em um dos maiores escritores best-sellers do mundo, com 175 milhões de cópias vendidas. Ele prefere chamar seu novo livro, Never, de romance - mas ele não deixa de ser um thriller sobre terrorismo.

Com lançamento internacional marcado para o dia 9 de novembro, Never tem quase mil páginas na edição original e se passa no tempo presente, entre a Casa Branca, o norte da África e a China. São quatro personagens principais e um objetivo: combater o terrorismo

O escritor Ken Follett em São Paulo, em 2014 Foto: Marcio Fernanfes/Estadão

O enredo, basicamente, é: uma crise global ameaça levar o mundo à Terceira Guerra Mundial. A ideia do livro surgiu da discussão sobre como pequenos incidentes podem se transformar em grandes guerras. Foi durante as pesquisas para o livro A Queda dos Gigantes que ele compreendeu que ninguém queria que a Primeira Guerra ocorresse, mas que uma série de decisões lógicas e moderadas culminou no conflito mortal.

O título escolhido vem da constatação de que uma nova guerra poderia, de fato, acontecer, e da resposta que ele daria à pergunta ‘quando?’: nunca.

Uma das personagens é a presidente dos Estados Unidos, uma republicana moderada - nas palavras de Follett, que apresentou o livro em uma coletiva de imprensa online, na manhã desta quinta-feira, 15, alguém mais para Obama do que para Trump.

Outra protagonista - são todos ficcionais - é Tamara, uma jovem americana, agente da CIA, baseada no Chade. Há outros agentes infiltrados em outros países, mas o Chade, no norte da África, tem papel central na trama.

“Há elementos de thriller, perigo, suspense, mas espero que o livro transcenda o gênero como O Poderoso Chefão é mais do que um livro policial. O Poderoso Chefão é, sim, sobre crime, mas ele retrata, com riqueza, toda uma sociedade e uma cultura”, disse Ken Follett.

“Este é o meu melhor livro”, arrisca Follett, desculpando-se pela modéstia. É também o mais realista, ele adianta. Todo o pano de fundo é real: as ameaças terroristas, as relações e posições diplomáticas, o poder militar das nações. 

O processo de escrita foi mais rápido do que o normal, principalmente por causa do lockdown no Reino Unido. “Eu não podia ir ao cinema, ao teatro ou a restaurantes, então escrevi. Trabalhei duro todos os dias”, diz. A primeira versão estava pronta em novembro. Geralmente ele leva mais um ano para reescrever o livro, mas dessa vez teve que correr mais a pedidos dos editores, que queriam publicar Never ainda em 2021. Como ainda não tinha para onde ir, trabalhou mais ainda e terminou tudo em três meses, comentou o escritor de 71 anos que toma a segunda dose da vacina contra o coronavírus no sábado, 17.

Ken Follett contou, como sempre conta, com equipe de pesquisadores e consultores. Mas ficou desconcertado quando um jornalista perguntou por que situar a história no pequenino Chade quando o problema do terrorismo é muito mais sério nos países vizinhos. “Há mais terrorismo nos outros países do que no Chade, você tem razão, mas os meus personagens são da inteligência e estão lá tentando combater o terrorismo.”

O livro será publicado no Brasil pela Arqueiro, mas a data ainda não foi confirmada.

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