Livro da Coleção Vaga-Lume com ditadura como pano de fundo é retirado de lista de escola do Rio


'Meninos Sem Pátria', publicado em 1981 por Luiz Puntel, estava na lista de leitura obrigatória dos alunos do 6.º ano do Colégio Santo Agostinho, que teria cedido à pressão de pais

Por Maria Fernanda Rodrigues

Lançado em 1981 dentro da mítica Coleção Vaga-Lume, Meninos Sem Pátria, de Luiz Puntel, foi retirado da lista de leitura do 6.º ano do Colégio Santo Agostinho, no Rio.

O livro, já em sua 23.ª edição, é situado no período da ditadura militar e fala sobre uma família que precisa deixar o Brasil depois que a redação do jornal em que o pai trabalha é invadida. Alguns dias depois, a família começa a receber ameaças, o pai desaparece, reaparece e a família começa seu caminho pelo exílio. A ditadura militar é o pano de fundo, mas o livro conta, com base na visão dos meninos, a aventura de viver a infância e a adolescência longe de casa. 

'Meninos sem Pátria', de1981,é um dos títulos mais vendidos da Coleção Vaga-Lume Foto: Reprodução
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Uma postagem no Facebook, nesta segunda-feira, 1º, na página Alerta Ipanema, que tem a imagem do candidato Jair Bolsonaro e de seu filho Flávio como 'foto de capa', dizia: "Colégio Santo Agostinho - Leblon é acusado de doutrinar crianças do sexto ano (11 e 12 anos) com ideologia comunista em sala de aula". O post continua com o seguinte texto: "Bom dia. Os pais do 6º ano do CSA estão indignados com o livro que a escola mandou ler no 4º bimestre. Meninos Sem Pátria conta a história de um jornalista que vive exilado com a família durante o regime militar e mediante a aventura, o livro critica governos militares enaltecendo a ótica de esquerda."

De acordo com o site da revista Veja, na manhã desta terça, 2, a coordenação da escola enviou um comunicado aos pais suspendendo a leitura do livro "para fins de atividades escolares". A nota afirma que a decisão foi tomada pela direção após tomar conhecimento do livro e de analisá-lo com a equipe de coordenação. 

O Estado tentou contato com a escola, mas não conseguiu.

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Meninos Sem Pátria é o quarto livro mais vendido da Coleção Vaga-Lume, ficando atrás apenas de A Ilha Perdida, de Maria José Dupré; O Escaravelho do Diabo, de Lúcia Machado de Almeida; e A Turma da Rua Quinze, de Marçal Aquino.

Lançado em 1981 dentro da mítica Coleção Vaga-Lume, Meninos Sem Pátria, de Luiz Puntel, foi retirado da lista de leitura do 6.º ano do Colégio Santo Agostinho, no Rio.

O livro, já em sua 23.ª edição, é situado no período da ditadura militar e fala sobre uma família que precisa deixar o Brasil depois que a redação do jornal em que o pai trabalha é invadida. Alguns dias depois, a família começa a receber ameaças, o pai desaparece, reaparece e a família começa seu caminho pelo exílio. A ditadura militar é o pano de fundo, mas o livro conta, com base na visão dos meninos, a aventura de viver a infância e a adolescência longe de casa. 

'Meninos sem Pátria', de1981,é um dos títulos mais vendidos da Coleção Vaga-Lume Foto: Reprodução

Uma postagem no Facebook, nesta segunda-feira, 1º, na página Alerta Ipanema, que tem a imagem do candidato Jair Bolsonaro e de seu filho Flávio como 'foto de capa', dizia: "Colégio Santo Agostinho - Leblon é acusado de doutrinar crianças do sexto ano (11 e 12 anos) com ideologia comunista em sala de aula". O post continua com o seguinte texto: "Bom dia. Os pais do 6º ano do CSA estão indignados com o livro que a escola mandou ler no 4º bimestre. Meninos Sem Pátria conta a história de um jornalista que vive exilado com a família durante o regime militar e mediante a aventura, o livro critica governos militares enaltecendo a ótica de esquerda."

De acordo com o site da revista Veja, na manhã desta terça, 2, a coordenação da escola enviou um comunicado aos pais suspendendo a leitura do livro "para fins de atividades escolares". A nota afirma que a decisão foi tomada pela direção após tomar conhecimento do livro e de analisá-lo com a equipe de coordenação. 

O Estado tentou contato com a escola, mas não conseguiu.

Meninos Sem Pátria é o quarto livro mais vendido da Coleção Vaga-Lume, ficando atrás apenas de A Ilha Perdida, de Maria José Dupré; O Escaravelho do Diabo, de Lúcia Machado de Almeida; e A Turma da Rua Quinze, de Marçal Aquino.

Lançado em 1981 dentro da mítica Coleção Vaga-Lume, Meninos Sem Pátria, de Luiz Puntel, foi retirado da lista de leitura do 6.º ano do Colégio Santo Agostinho, no Rio.

O livro, já em sua 23.ª edição, é situado no período da ditadura militar e fala sobre uma família que precisa deixar o Brasil depois que a redação do jornal em que o pai trabalha é invadida. Alguns dias depois, a família começa a receber ameaças, o pai desaparece, reaparece e a família começa seu caminho pelo exílio. A ditadura militar é o pano de fundo, mas o livro conta, com base na visão dos meninos, a aventura de viver a infância e a adolescência longe de casa. 

'Meninos sem Pátria', de1981,é um dos títulos mais vendidos da Coleção Vaga-Lume Foto: Reprodução

Uma postagem no Facebook, nesta segunda-feira, 1º, na página Alerta Ipanema, que tem a imagem do candidato Jair Bolsonaro e de seu filho Flávio como 'foto de capa', dizia: "Colégio Santo Agostinho - Leblon é acusado de doutrinar crianças do sexto ano (11 e 12 anos) com ideologia comunista em sala de aula". O post continua com o seguinte texto: "Bom dia. Os pais do 6º ano do CSA estão indignados com o livro que a escola mandou ler no 4º bimestre. Meninos Sem Pátria conta a história de um jornalista que vive exilado com a família durante o regime militar e mediante a aventura, o livro critica governos militares enaltecendo a ótica de esquerda."

De acordo com o site da revista Veja, na manhã desta terça, 2, a coordenação da escola enviou um comunicado aos pais suspendendo a leitura do livro "para fins de atividades escolares". A nota afirma que a decisão foi tomada pela direção após tomar conhecimento do livro e de analisá-lo com a equipe de coordenação. 

O Estado tentou contato com a escola, mas não conseguiu.

Meninos Sem Pátria é o quarto livro mais vendido da Coleção Vaga-Lume, ficando atrás apenas de A Ilha Perdida, de Maria José Dupré; O Escaravelho do Diabo, de Lúcia Machado de Almeida; e A Turma da Rua Quinze, de Marçal Aquino.

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