‘Daqui a pouco não vamos saber o que é verdade’, diz Nicolelis; cientista lança livro de ficção


Neurocientista alertou para os perigos da inteligência artificial em entrevista ao ‘Estadão’ para falar sobre seu novo livro - a distopia ‘Nada Mais Será como Antes’

Por Redação
Atualização:

O neurocientista Miguel Nicolelis, de 63 anos, alertou sobre os perigos da IA e explicou como funciona este campo de estudo, definido por ele como “negócio da China”. O tema está presente em seu novo livro Nada Mais Será como Antes (Ed.Planeta/Minotauro), estreia do autor no gênero de ficção científica.

“As pessoas não conhecem a ciência por detrás da dita IA, porque não é nem inteligente, nem artificial. É basicamente um grande repositório de dados”, explicou Nicolelis em entrevista ao Estadão. “Eles só vomitam as correlações mais frequentes, e quando não sabem a resposta, eles mentem. O plágio é completo, porque absorvem todo o material online que eu, você, colocamos lá, nossas fotos, nossos e-mails, etc. Toda a nossa presença online foi usada de graça, então é como se você tivesse uma mina onde você tira o ouro de graça. É um negócio da China, da [rua] 25 de março”, complementou.

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Miguel Nicolelis, médico, cientista e professor, posa em sua casa em São Paulo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O escritor ainda relembrou o caso da atriz Scarlett Johansson, vítima de deepfakes, técnica que permite usar o rosto de uma pessoa em fotos ou vídeos alterados.

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“Daqui a pouco não vamos conseguir saber o que é verdade. A menos que você seja testemunha ocular de um evento, e mesmo assim vai ser complicado, você não vai saber se aquilo é verdade. A Scarlett Johansson está processando a OpenAI porque eles usaram a voz dela, sem permissão, tipo a Alexa. Ela é uma vítima do problema grave que nós estamos enfrentando”, alertou.

O neurocientista Miguel Nicolelis, de 63 anos, alertou sobre os perigos da IA e explicou como funciona este campo de estudo, definido por ele como “negócio da China”. O tema está presente em seu novo livro Nada Mais Será como Antes (Ed.Planeta/Minotauro), estreia do autor no gênero de ficção científica.

“As pessoas não conhecem a ciência por detrás da dita IA, porque não é nem inteligente, nem artificial. É basicamente um grande repositório de dados”, explicou Nicolelis em entrevista ao Estadão. “Eles só vomitam as correlações mais frequentes, e quando não sabem a resposta, eles mentem. O plágio é completo, porque absorvem todo o material online que eu, você, colocamos lá, nossas fotos, nossos e-mails, etc. Toda a nossa presença online foi usada de graça, então é como se você tivesse uma mina onde você tira o ouro de graça. É um negócio da China, da [rua] 25 de março”, complementou.

Miguel Nicolelis, médico, cientista e professor, posa em sua casa em São Paulo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O escritor ainda relembrou o caso da atriz Scarlett Johansson, vítima de deepfakes, técnica que permite usar o rosto de uma pessoa em fotos ou vídeos alterados.

“Daqui a pouco não vamos conseguir saber o que é verdade. A menos que você seja testemunha ocular de um evento, e mesmo assim vai ser complicado, você não vai saber se aquilo é verdade. A Scarlett Johansson está processando a OpenAI porque eles usaram a voz dela, sem permissão, tipo a Alexa. Ela é uma vítima do problema grave que nós estamos enfrentando”, alertou.

O neurocientista Miguel Nicolelis, de 63 anos, alertou sobre os perigos da IA e explicou como funciona este campo de estudo, definido por ele como “negócio da China”. O tema está presente em seu novo livro Nada Mais Será como Antes (Ed.Planeta/Minotauro), estreia do autor no gênero de ficção científica.

“As pessoas não conhecem a ciência por detrás da dita IA, porque não é nem inteligente, nem artificial. É basicamente um grande repositório de dados”, explicou Nicolelis em entrevista ao Estadão. “Eles só vomitam as correlações mais frequentes, e quando não sabem a resposta, eles mentem. O plágio é completo, porque absorvem todo o material online que eu, você, colocamos lá, nossas fotos, nossos e-mails, etc. Toda a nossa presença online foi usada de graça, então é como se você tivesse uma mina onde você tira o ouro de graça. É um negócio da China, da [rua] 25 de março”, complementou.

Miguel Nicolelis, médico, cientista e professor, posa em sua casa em São Paulo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O escritor ainda relembrou o caso da atriz Scarlett Johansson, vítima de deepfakes, técnica que permite usar o rosto de uma pessoa em fotos ou vídeos alterados.

“Daqui a pouco não vamos conseguir saber o que é verdade. A menos que você seja testemunha ocular de um evento, e mesmo assim vai ser complicado, você não vai saber se aquilo é verdade. A Scarlett Johansson está processando a OpenAI porque eles usaram a voz dela, sem permissão, tipo a Alexa. Ela é uma vítima do problema grave que nós estamos enfrentando”, alertou.

O neurocientista Miguel Nicolelis, de 63 anos, alertou sobre os perigos da IA e explicou como funciona este campo de estudo, definido por ele como “negócio da China”. O tema está presente em seu novo livro Nada Mais Será como Antes (Ed.Planeta/Minotauro), estreia do autor no gênero de ficção científica.

“As pessoas não conhecem a ciência por detrás da dita IA, porque não é nem inteligente, nem artificial. É basicamente um grande repositório de dados”, explicou Nicolelis em entrevista ao Estadão. “Eles só vomitam as correlações mais frequentes, e quando não sabem a resposta, eles mentem. O plágio é completo, porque absorvem todo o material online que eu, você, colocamos lá, nossas fotos, nossos e-mails, etc. Toda a nossa presença online foi usada de graça, então é como se você tivesse uma mina onde você tira o ouro de graça. É um negócio da China, da [rua] 25 de março”, complementou.

Miguel Nicolelis, médico, cientista e professor, posa em sua casa em São Paulo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O escritor ainda relembrou o caso da atriz Scarlett Johansson, vítima de deepfakes, técnica que permite usar o rosto de uma pessoa em fotos ou vídeos alterados.

“Daqui a pouco não vamos conseguir saber o que é verdade. A menos que você seja testemunha ocular de um evento, e mesmo assim vai ser complicado, você não vai saber se aquilo é verdade. A Scarlett Johansson está processando a OpenAI porque eles usaram a voz dela, sem permissão, tipo a Alexa. Ela é uma vítima do problema grave que nós estamos enfrentando”, alertou.

O neurocientista Miguel Nicolelis, de 63 anos, alertou sobre os perigos da IA e explicou como funciona este campo de estudo, definido por ele como “negócio da China”. O tema está presente em seu novo livro Nada Mais Será como Antes (Ed.Planeta/Minotauro), estreia do autor no gênero de ficção científica.

“As pessoas não conhecem a ciência por detrás da dita IA, porque não é nem inteligente, nem artificial. É basicamente um grande repositório de dados”, explicou Nicolelis em entrevista ao Estadão. “Eles só vomitam as correlações mais frequentes, e quando não sabem a resposta, eles mentem. O plágio é completo, porque absorvem todo o material online que eu, você, colocamos lá, nossas fotos, nossos e-mails, etc. Toda a nossa presença online foi usada de graça, então é como se você tivesse uma mina onde você tira o ouro de graça. É um negócio da China, da [rua] 25 de março”, complementou.

Miguel Nicolelis, médico, cientista e professor, posa em sua casa em São Paulo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O escritor ainda relembrou o caso da atriz Scarlett Johansson, vítima de deepfakes, técnica que permite usar o rosto de uma pessoa em fotos ou vídeos alterados.

“Daqui a pouco não vamos conseguir saber o que é verdade. A menos que você seja testemunha ocular de um evento, e mesmo assim vai ser complicado, você não vai saber se aquilo é verdade. A Scarlett Johansson está processando a OpenAI porque eles usaram a voz dela, sem permissão, tipo a Alexa. Ela é uma vítima do problema grave que nós estamos enfrentando”, alertou.

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