Na abertura do centenário de Clarice Lispector, sua obra ganha reedições e releitura


Obra da escritora chega com novo projeto gráfico pela Rocco, que em julho lança uma edição completa da sua correspondência

Por Maria Fernanda Rodrigues

“Ler Clarice é se deixar levar pela companhia da escritora, dos narradores e personagens que ela cria, sabendo, de antemão, que dali não sairemos ilesos. Muita coisa acontecerá ao longo dessa leitura. Apertem os cintos, que pode vir tempestade brava, ventos fortes, ou uma doce brisa consoladora, mas nunca benevolente.” 

O recado é de Nádia Battella Gotlib, uma das principais pesquisadoras da obra de Clarice Lispector (1920-1977), e fica como um convite para entrar nesse universo – ou revisitá-lo –, no momento em que se abrem as comemorações antecipadas pelo centenário de uma das maiores escritoras brasileiras – que nasceu no dia 10 de dezembro de 1920, em Chechelnyk, na Ucrânia, e desembarcou no Brasil dois anos mais tarde.

Até dezembro do ano que vem, muito vai se falar sobre a autora de A Paixão Segundo G. H. e A Hora da Estrela. Para os leitores interessados nesse mergulho, a poeta Mariana Ianelli fez, a convite do Estado, uma sugestão de roteiro de leitura (clique aqui para conferir). 

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Clarice Lispector foi uma das maiores escritoras brasileiras Foto: Acervo Paulo Gurgel Valente

As primeiras ações para celebrar Clarice vêm da Rocco, sua editora. Ela vai reeditar toda a obra da autora com novo projeto gráfico e usando, inclusive, as telas que Clarice pintou como capa dessas novas edições, que trazem, ainda, novos posfácios para cada um dos volumes. Três títulos acabam de chegar às livrarias. De 1943, Perto do Coração Selvagem é o livro de estreia de Clarice e vem agora com posfácio de Nádia. O Lustre, de 1946, é tido como uma de suas obras mais difíceis. Já A Cidade Sitiada, de 1949, foi escrito em Berna, durante o período em que Clarice acompanhou o marido diplomata na Suíça. O posfácio é de Benjamin Moser, seu biógrafo. 

Não foram anunciados, ainda, quais serão os próximos lançamentos. Mas duas certezas: A Hora da Estrela encerra o projeto, em 10 de dezembro de 2020; e antes, em julho, para a Flip, onde Clarice já foi homenageada, sai a coletânea Todas as Cartas nos moldes dos outros dois volumes, de contos e crônicas, publicados pela Rocco.

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A organização é de Pedro Karp Vasquez, que assina também o posfácio. Teresa Montero, outra biógrafa de Clarice, fará as notas explicativas e o prefácio. Larissa Vaz é responsável pela pesquisa de campo e digitação das novas cartas encontradas. Há correspondência trocada com a família e personalidades – de Getúlio Vargas a Lygia Fagundes Telles.

“As cartas da correspondência ativa, as que Clarice enviou às irmãs, por exemplo, quando ela estava no exterior, têm o poder de nos mostrar uma história de vida e obra de Clarice num período em que se misturam alegrias e tristezas. Alegria pelo filho que ali nasceu. Tristeza por viver numa cidade pacata demais. A leitura dessas e de outras cartas nos revela seus projetos, preocupações, ansiedades, saudades das pessoas queridas. Pelas cartas podemos nos defrontar com belas paisagens suíças e com notícias de textos que no momento estava escrevendo; ficamos sabendo das suas leituras e das verdadeiras batalhas para publicar seus livros”, comenta Nádia.  

Antes disso tudo, nesta terça-feira, 10, no dia do aniversário de 99 anos da escritora, o Instituto Moreira Salles promove, às 19h, a edição paulista do Hora de Clarice. Simone Spoladore vai ler trechos da obra de Clarice e depois haverá uma palestra com Vilma Arêas, professora da Unicamp. 

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PERTO DO CORAÇÃO SELVAGEM

Autora: Clarice Lispector

Editora: Rocco (208 págs.; R$ 29,90; R$ 19,90 o e-book)

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A CIDADE SITIADA

Autora: Clarice Lispector

Editora: Rocco (208 págs.; R$ 29,90; R$ 19,90 o e-book)

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O LUSTRE

Autora: Clarice Lispector

Editora:Rocco (296 págs.; R$ 39,90; R$ 25,90 o e-book)

“Ler Clarice é se deixar levar pela companhia da escritora, dos narradores e personagens que ela cria, sabendo, de antemão, que dali não sairemos ilesos. Muita coisa acontecerá ao longo dessa leitura. Apertem os cintos, que pode vir tempestade brava, ventos fortes, ou uma doce brisa consoladora, mas nunca benevolente.” 

O recado é de Nádia Battella Gotlib, uma das principais pesquisadoras da obra de Clarice Lispector (1920-1977), e fica como um convite para entrar nesse universo – ou revisitá-lo –, no momento em que se abrem as comemorações antecipadas pelo centenário de uma das maiores escritoras brasileiras – que nasceu no dia 10 de dezembro de 1920, em Chechelnyk, na Ucrânia, e desembarcou no Brasil dois anos mais tarde.

Até dezembro do ano que vem, muito vai se falar sobre a autora de A Paixão Segundo G. H. e A Hora da Estrela. Para os leitores interessados nesse mergulho, a poeta Mariana Ianelli fez, a convite do Estado, uma sugestão de roteiro de leitura (clique aqui para conferir). 

Clarice Lispector foi uma das maiores escritoras brasileiras Foto: Acervo Paulo Gurgel Valente

As primeiras ações para celebrar Clarice vêm da Rocco, sua editora. Ela vai reeditar toda a obra da autora com novo projeto gráfico e usando, inclusive, as telas que Clarice pintou como capa dessas novas edições, que trazem, ainda, novos posfácios para cada um dos volumes. Três títulos acabam de chegar às livrarias. De 1943, Perto do Coração Selvagem é o livro de estreia de Clarice e vem agora com posfácio de Nádia. O Lustre, de 1946, é tido como uma de suas obras mais difíceis. Já A Cidade Sitiada, de 1949, foi escrito em Berna, durante o período em que Clarice acompanhou o marido diplomata na Suíça. O posfácio é de Benjamin Moser, seu biógrafo. 

Não foram anunciados, ainda, quais serão os próximos lançamentos. Mas duas certezas: A Hora da Estrela encerra o projeto, em 10 de dezembro de 2020; e antes, em julho, para a Flip, onde Clarice já foi homenageada, sai a coletânea Todas as Cartas nos moldes dos outros dois volumes, de contos e crônicas, publicados pela Rocco.

A organização é de Pedro Karp Vasquez, que assina também o posfácio. Teresa Montero, outra biógrafa de Clarice, fará as notas explicativas e o prefácio. Larissa Vaz é responsável pela pesquisa de campo e digitação das novas cartas encontradas. Há correspondência trocada com a família e personalidades – de Getúlio Vargas a Lygia Fagundes Telles.

“As cartas da correspondência ativa, as que Clarice enviou às irmãs, por exemplo, quando ela estava no exterior, têm o poder de nos mostrar uma história de vida e obra de Clarice num período em que se misturam alegrias e tristezas. Alegria pelo filho que ali nasceu. Tristeza por viver numa cidade pacata demais. A leitura dessas e de outras cartas nos revela seus projetos, preocupações, ansiedades, saudades das pessoas queridas. Pelas cartas podemos nos defrontar com belas paisagens suíças e com notícias de textos que no momento estava escrevendo; ficamos sabendo das suas leituras e das verdadeiras batalhas para publicar seus livros”, comenta Nádia.  

Antes disso tudo, nesta terça-feira, 10, no dia do aniversário de 99 anos da escritora, o Instituto Moreira Salles promove, às 19h, a edição paulista do Hora de Clarice. Simone Spoladore vai ler trechos da obra de Clarice e depois haverá uma palestra com Vilma Arêas, professora da Unicamp. 

PERTO DO CORAÇÃO SELVAGEM

Autora: Clarice Lispector

Editora: Rocco (208 págs.; R$ 29,90; R$ 19,90 o e-book)

A CIDADE SITIADA

Autora: Clarice Lispector

Editora: Rocco (208 págs.; R$ 29,90; R$ 19,90 o e-book)

O LUSTRE

Autora: Clarice Lispector

Editora:Rocco (296 págs.; R$ 39,90; R$ 25,90 o e-book)

“Ler Clarice é se deixar levar pela companhia da escritora, dos narradores e personagens que ela cria, sabendo, de antemão, que dali não sairemos ilesos. Muita coisa acontecerá ao longo dessa leitura. Apertem os cintos, que pode vir tempestade brava, ventos fortes, ou uma doce brisa consoladora, mas nunca benevolente.” 

O recado é de Nádia Battella Gotlib, uma das principais pesquisadoras da obra de Clarice Lispector (1920-1977), e fica como um convite para entrar nesse universo – ou revisitá-lo –, no momento em que se abrem as comemorações antecipadas pelo centenário de uma das maiores escritoras brasileiras – que nasceu no dia 10 de dezembro de 1920, em Chechelnyk, na Ucrânia, e desembarcou no Brasil dois anos mais tarde.

Até dezembro do ano que vem, muito vai se falar sobre a autora de A Paixão Segundo G. H. e A Hora da Estrela. Para os leitores interessados nesse mergulho, a poeta Mariana Ianelli fez, a convite do Estado, uma sugestão de roteiro de leitura (clique aqui para conferir). 

Clarice Lispector foi uma das maiores escritoras brasileiras Foto: Acervo Paulo Gurgel Valente

As primeiras ações para celebrar Clarice vêm da Rocco, sua editora. Ela vai reeditar toda a obra da autora com novo projeto gráfico e usando, inclusive, as telas que Clarice pintou como capa dessas novas edições, que trazem, ainda, novos posfácios para cada um dos volumes. Três títulos acabam de chegar às livrarias. De 1943, Perto do Coração Selvagem é o livro de estreia de Clarice e vem agora com posfácio de Nádia. O Lustre, de 1946, é tido como uma de suas obras mais difíceis. Já A Cidade Sitiada, de 1949, foi escrito em Berna, durante o período em que Clarice acompanhou o marido diplomata na Suíça. O posfácio é de Benjamin Moser, seu biógrafo. 

Não foram anunciados, ainda, quais serão os próximos lançamentos. Mas duas certezas: A Hora da Estrela encerra o projeto, em 10 de dezembro de 2020; e antes, em julho, para a Flip, onde Clarice já foi homenageada, sai a coletânea Todas as Cartas nos moldes dos outros dois volumes, de contos e crônicas, publicados pela Rocco.

A organização é de Pedro Karp Vasquez, que assina também o posfácio. Teresa Montero, outra biógrafa de Clarice, fará as notas explicativas e o prefácio. Larissa Vaz é responsável pela pesquisa de campo e digitação das novas cartas encontradas. Há correspondência trocada com a família e personalidades – de Getúlio Vargas a Lygia Fagundes Telles.

“As cartas da correspondência ativa, as que Clarice enviou às irmãs, por exemplo, quando ela estava no exterior, têm o poder de nos mostrar uma história de vida e obra de Clarice num período em que se misturam alegrias e tristezas. Alegria pelo filho que ali nasceu. Tristeza por viver numa cidade pacata demais. A leitura dessas e de outras cartas nos revela seus projetos, preocupações, ansiedades, saudades das pessoas queridas. Pelas cartas podemos nos defrontar com belas paisagens suíças e com notícias de textos que no momento estava escrevendo; ficamos sabendo das suas leituras e das verdadeiras batalhas para publicar seus livros”, comenta Nádia.  

Antes disso tudo, nesta terça-feira, 10, no dia do aniversário de 99 anos da escritora, o Instituto Moreira Salles promove, às 19h, a edição paulista do Hora de Clarice. Simone Spoladore vai ler trechos da obra de Clarice e depois haverá uma palestra com Vilma Arêas, professora da Unicamp. 

PERTO DO CORAÇÃO SELVAGEM

Autora: Clarice Lispector

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O recado é de Nádia Battella Gotlib, uma das principais pesquisadoras da obra de Clarice Lispector (1920-1977), e fica como um convite para entrar nesse universo – ou revisitá-lo –, no momento em que se abrem as comemorações antecipadas pelo centenário de uma das maiores escritoras brasileiras – que nasceu no dia 10 de dezembro de 1920, em Chechelnyk, na Ucrânia, e desembarcou no Brasil dois anos mais tarde.

Até dezembro do ano que vem, muito vai se falar sobre a autora de A Paixão Segundo G. H. e A Hora da Estrela. Para os leitores interessados nesse mergulho, a poeta Mariana Ianelli fez, a convite do Estado, uma sugestão de roteiro de leitura (clique aqui para conferir). 

Clarice Lispector foi uma das maiores escritoras brasileiras Foto: Acervo Paulo Gurgel Valente

As primeiras ações para celebrar Clarice vêm da Rocco, sua editora. Ela vai reeditar toda a obra da autora com novo projeto gráfico e usando, inclusive, as telas que Clarice pintou como capa dessas novas edições, que trazem, ainda, novos posfácios para cada um dos volumes. Três títulos acabam de chegar às livrarias. De 1943, Perto do Coração Selvagem é o livro de estreia de Clarice e vem agora com posfácio de Nádia. O Lustre, de 1946, é tido como uma de suas obras mais difíceis. Já A Cidade Sitiada, de 1949, foi escrito em Berna, durante o período em que Clarice acompanhou o marido diplomata na Suíça. O posfácio é de Benjamin Moser, seu biógrafo. 

Não foram anunciados, ainda, quais serão os próximos lançamentos. Mas duas certezas: A Hora da Estrela encerra o projeto, em 10 de dezembro de 2020; e antes, em julho, para a Flip, onde Clarice já foi homenageada, sai a coletânea Todas as Cartas nos moldes dos outros dois volumes, de contos e crônicas, publicados pela Rocco.

A organização é de Pedro Karp Vasquez, que assina também o posfácio. Teresa Montero, outra biógrafa de Clarice, fará as notas explicativas e o prefácio. Larissa Vaz é responsável pela pesquisa de campo e digitação das novas cartas encontradas. Há correspondência trocada com a família e personalidades – de Getúlio Vargas a Lygia Fagundes Telles.

“As cartas da correspondência ativa, as que Clarice enviou às irmãs, por exemplo, quando ela estava no exterior, têm o poder de nos mostrar uma história de vida e obra de Clarice num período em que se misturam alegrias e tristezas. Alegria pelo filho que ali nasceu. Tristeza por viver numa cidade pacata demais. A leitura dessas e de outras cartas nos revela seus projetos, preocupações, ansiedades, saudades das pessoas queridas. Pelas cartas podemos nos defrontar com belas paisagens suíças e com notícias de textos que no momento estava escrevendo; ficamos sabendo das suas leituras e das verdadeiras batalhas para publicar seus livros”, comenta Nádia.  

Antes disso tudo, nesta terça-feira, 10, no dia do aniversário de 99 anos da escritora, o Instituto Moreira Salles promove, às 19h, a edição paulista do Hora de Clarice. Simone Spoladore vai ler trechos da obra de Clarice e depois haverá uma palestra com Vilma Arêas, professora da Unicamp. 

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O recado é de Nádia Battella Gotlib, uma das principais pesquisadoras da obra de Clarice Lispector (1920-1977), e fica como um convite para entrar nesse universo – ou revisitá-lo –, no momento em que se abrem as comemorações antecipadas pelo centenário de uma das maiores escritoras brasileiras – que nasceu no dia 10 de dezembro de 1920, em Chechelnyk, na Ucrânia, e desembarcou no Brasil dois anos mais tarde.

Até dezembro do ano que vem, muito vai se falar sobre a autora de A Paixão Segundo G. H. e A Hora da Estrela. Para os leitores interessados nesse mergulho, a poeta Mariana Ianelli fez, a convite do Estado, uma sugestão de roteiro de leitura (clique aqui para conferir). 

Clarice Lispector foi uma das maiores escritoras brasileiras Foto: Acervo Paulo Gurgel Valente

As primeiras ações para celebrar Clarice vêm da Rocco, sua editora. Ela vai reeditar toda a obra da autora com novo projeto gráfico e usando, inclusive, as telas que Clarice pintou como capa dessas novas edições, que trazem, ainda, novos posfácios para cada um dos volumes. Três títulos acabam de chegar às livrarias. De 1943, Perto do Coração Selvagem é o livro de estreia de Clarice e vem agora com posfácio de Nádia. O Lustre, de 1946, é tido como uma de suas obras mais difíceis. Já A Cidade Sitiada, de 1949, foi escrito em Berna, durante o período em que Clarice acompanhou o marido diplomata na Suíça. O posfácio é de Benjamin Moser, seu biógrafo. 

Não foram anunciados, ainda, quais serão os próximos lançamentos. Mas duas certezas: A Hora da Estrela encerra o projeto, em 10 de dezembro de 2020; e antes, em julho, para a Flip, onde Clarice já foi homenageada, sai a coletânea Todas as Cartas nos moldes dos outros dois volumes, de contos e crônicas, publicados pela Rocco.

A organização é de Pedro Karp Vasquez, que assina também o posfácio. Teresa Montero, outra biógrafa de Clarice, fará as notas explicativas e o prefácio. Larissa Vaz é responsável pela pesquisa de campo e digitação das novas cartas encontradas. Há correspondência trocada com a família e personalidades – de Getúlio Vargas a Lygia Fagundes Telles.

“As cartas da correspondência ativa, as que Clarice enviou às irmãs, por exemplo, quando ela estava no exterior, têm o poder de nos mostrar uma história de vida e obra de Clarice num período em que se misturam alegrias e tristezas. Alegria pelo filho que ali nasceu. Tristeza por viver numa cidade pacata demais. A leitura dessas e de outras cartas nos revela seus projetos, preocupações, ansiedades, saudades das pessoas queridas. Pelas cartas podemos nos defrontar com belas paisagens suíças e com notícias de textos que no momento estava escrevendo; ficamos sabendo das suas leituras e das verdadeiras batalhas para publicar seus livros”, comenta Nádia.  

Antes disso tudo, nesta terça-feira, 10, no dia do aniversário de 99 anos da escritora, o Instituto Moreira Salles promove, às 19h, a edição paulista do Hora de Clarice. Simone Spoladore vai ler trechos da obra de Clarice e depois haverá uma palestra com Vilma Arêas, professora da Unicamp. 

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Autora: Clarice Lispector

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