Nelson Ned: livro lembra história estrondosa do talento que rodou o mundo e foi rejeitado no Brasil


‘Tudo passará', de André Barcinski, conta história do cantor que superou preconceitos e tenta entender como o País rejeitou um de seus filhos mais admirados internacionalmente

Por Gabriel Zorzetto
Atualização:

Não é preciso amar Nelson Ned para se encantar com Tudo Passará, biografia recém-lançada pela Companhia das Letras sobre o cantor mineiro (1947-2014), sucesso estrondoso nos anos 1970 e 1980 e que foi o primeiro artista latino a vender um milhão de discos nos Estados Unidos.

A trajetória extraordinária do Pequeno Gigante da Canção foi detalhada pelo jornalista André Barcinski, notório pesquisador cultural, responsável por destrinchar a vida de nomes como João Gordo, Zé do Caixão e da banda Sepultura, além de conduzir um fascinante trabalho sobre o pop brasileiro, eternizado no livro Pavões Misteriosos e na série documental História Secreta do Pop Brasileiro, do Prime Video.

Agora, Barcinski se propôs a realçar uma das maiores vozes latino-americanas a um patamar merecido na história da música do Brasil, que por décadas rejeitou um de seus filhos mais admirados internacionalmente.

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Nelson Ned em foto de 1986  Foto: Nem de Tal/Estadão

Distorção nacional

Sem a grife da bossa nova ou o balanço da Jovem Guarda, Nelson Ned adquiriu muito mais respeito fora de sua terra natal. Ao emplacar hits românticos, cantados em espanhol, como Déjame Si Estoy Llorando e Quien Eres Tu, consolidou uma base de fãs na América Latina e nos Estados Unidos, onde explodiu com a canção Happy Birthday, My Darling, de 1974, o que lhe proporcionou cantar no prestigiado Carnegie Hall, histórico teatro no coração de Nova York.

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Sua voz poderosa também ressoava na África. Nelson foi recebido por uma multidão no aeroporto de Luanda, na Angola, e ficou espantando, pois jamais testemunhara tamanha euforia em terras tupiniquins. Na Colômbia, ele se apresentaria em estádios para 80 mil pessoas enquanto no Brasil cantava em restaurantes, bares ou clubes.

Tal rejeição se devia, majoritariamente, ao preconceito que Ned sofria por parte da imprensa, que se limitava a fazer piadas sobre sua condição física (nanismo), e da elite cultural, que o desprezava por causa de seu estilo musical, classificado como “brega” (tal qual Odair José, Waldick Soriano e Agnaldo Timóteo) – estouro de vendas, mas supostamente menos sofisticado do que a MPB.

O cantor Nelson Ned em 2007  Foto: Marcio Fernandes/Estadão
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Barcinski, apesar de ser jornalista, jamais adota uma postura corporativista. O autor faz questão de expor as discriminações da mídia e bate nesta tecla ao longo de todo livro, recuperando alguns dos comentários proferidos na época. Millôr Fernandes, por exemplo, escreveu certa vez: “Nelson Ned ganha prêmio em Porto Rico (deve ser porque o país também é pequenininho)”.

O cantor de Caprichoso, contudo, não se abalava com os ataques e ficava meses longe do Brasil, enfileirando discos e turnês no exterior. Era reverenciado não apenas pela classe trabalhadora latino-americana, mas também por líderes fora da lei como Pablo Escobar, fundador do Cartel de Medellín; Baby Doc, ditador do Haiti; e o General Arturo Durazo, sanguinário chefe de polícia da Cidade do México.

Também recebia elogios de referências do mundo artístico, como o escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez.

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“Os artistas e intelectuais brasileiros dão risinhos de zombaria ou mudam de assunto quando eu revelo que tenho em casa todos os discos de Nelson Ned”

Gabriel Garcia Márquez

A ascensão internacional do músico logo se transformaria em uma queda vertiginosa regada a vícios: álcool, dólares, orgias, cocaína e morfina para amenizar as fortes dores que lhe acometeram durante a vida toda. Nelson teve uma morte solitária, decorrente de pneumonia, aos 66 anos, em 2014.

A linguagem informal empregada por Barcinski oferece uma leitura rápida, recheada de histórias saborosas. E a seleção de entrevistas, que inclui o próprio Nelson (um ano antes de sua morte), além de familiares e amigos do artista, confere credibilidade ao sólido conteúdo de uma obra fundamental para o cânone bibliográfico da música brasileira.

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Tudo Passará prova que a arte é fruto do sofrimento e faz jus a uma “vida que daria um livro”, como bem cantou o Pequeno Gigante da Canção.

Capa da biografia 'Tudo passará: A vida de Nelson Ned, o Pequeno Gigante da Canção', do jornalista André Barcinski Foto: Companhia das Letras

Serviço

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Tudo passará: A vida de Nelson Ned, o Pequeno Gigante da Canção

  • Editora: Companhia das Letras
  • Autor: André Barcinski
  • 256 Páginas; R$ 79,90 | Ebook: R$ 39,90

Não é preciso amar Nelson Ned para se encantar com Tudo Passará, biografia recém-lançada pela Companhia das Letras sobre o cantor mineiro (1947-2014), sucesso estrondoso nos anos 1970 e 1980 e que foi o primeiro artista latino a vender um milhão de discos nos Estados Unidos.

A trajetória extraordinária do Pequeno Gigante da Canção foi detalhada pelo jornalista André Barcinski, notório pesquisador cultural, responsável por destrinchar a vida de nomes como João Gordo, Zé do Caixão e da banda Sepultura, além de conduzir um fascinante trabalho sobre o pop brasileiro, eternizado no livro Pavões Misteriosos e na série documental História Secreta do Pop Brasileiro, do Prime Video.

Agora, Barcinski se propôs a realçar uma das maiores vozes latino-americanas a um patamar merecido na história da música do Brasil, que por décadas rejeitou um de seus filhos mais admirados internacionalmente.

Nelson Ned em foto de 1986  Foto: Nem de Tal/Estadão

Distorção nacional

Sem a grife da bossa nova ou o balanço da Jovem Guarda, Nelson Ned adquiriu muito mais respeito fora de sua terra natal. Ao emplacar hits românticos, cantados em espanhol, como Déjame Si Estoy Llorando e Quien Eres Tu, consolidou uma base de fãs na América Latina e nos Estados Unidos, onde explodiu com a canção Happy Birthday, My Darling, de 1974, o que lhe proporcionou cantar no prestigiado Carnegie Hall, histórico teatro no coração de Nova York.

Sua voz poderosa também ressoava na África. Nelson foi recebido por uma multidão no aeroporto de Luanda, na Angola, e ficou espantando, pois jamais testemunhara tamanha euforia em terras tupiniquins. Na Colômbia, ele se apresentaria em estádios para 80 mil pessoas enquanto no Brasil cantava em restaurantes, bares ou clubes.

Tal rejeição se devia, majoritariamente, ao preconceito que Ned sofria por parte da imprensa, que se limitava a fazer piadas sobre sua condição física (nanismo), e da elite cultural, que o desprezava por causa de seu estilo musical, classificado como “brega” (tal qual Odair José, Waldick Soriano e Agnaldo Timóteo) – estouro de vendas, mas supostamente menos sofisticado do que a MPB.

O cantor Nelson Ned em 2007  Foto: Marcio Fernandes/Estadão

Barcinski, apesar de ser jornalista, jamais adota uma postura corporativista. O autor faz questão de expor as discriminações da mídia e bate nesta tecla ao longo de todo livro, recuperando alguns dos comentários proferidos na época. Millôr Fernandes, por exemplo, escreveu certa vez: “Nelson Ned ganha prêmio em Porto Rico (deve ser porque o país também é pequenininho)”.

O cantor de Caprichoso, contudo, não se abalava com os ataques e ficava meses longe do Brasil, enfileirando discos e turnês no exterior. Era reverenciado não apenas pela classe trabalhadora latino-americana, mas também por líderes fora da lei como Pablo Escobar, fundador do Cartel de Medellín; Baby Doc, ditador do Haiti; e o General Arturo Durazo, sanguinário chefe de polícia da Cidade do México.

Também recebia elogios de referências do mundo artístico, como o escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez.

“Os artistas e intelectuais brasileiros dão risinhos de zombaria ou mudam de assunto quando eu revelo que tenho em casa todos os discos de Nelson Ned”

Gabriel Garcia Márquez

A ascensão internacional do músico logo se transformaria em uma queda vertiginosa regada a vícios: álcool, dólares, orgias, cocaína e morfina para amenizar as fortes dores que lhe acometeram durante a vida toda. Nelson teve uma morte solitária, decorrente de pneumonia, aos 66 anos, em 2014.

A linguagem informal empregada por Barcinski oferece uma leitura rápida, recheada de histórias saborosas. E a seleção de entrevistas, que inclui o próprio Nelson (um ano antes de sua morte), além de familiares e amigos do artista, confere credibilidade ao sólido conteúdo de uma obra fundamental para o cânone bibliográfico da música brasileira.

Tudo Passará prova que a arte é fruto do sofrimento e faz jus a uma “vida que daria um livro”, como bem cantou o Pequeno Gigante da Canção.

Capa da biografia 'Tudo passará: A vida de Nelson Ned, o Pequeno Gigante da Canção', do jornalista André Barcinski Foto: Companhia das Letras

Serviço

Tudo passará: A vida de Nelson Ned, o Pequeno Gigante da Canção

  • Editora: Companhia das Letras
  • Autor: André Barcinski
  • 256 Páginas; R$ 79,90 | Ebook: R$ 39,90

Não é preciso amar Nelson Ned para se encantar com Tudo Passará, biografia recém-lançada pela Companhia das Letras sobre o cantor mineiro (1947-2014), sucesso estrondoso nos anos 1970 e 1980 e que foi o primeiro artista latino a vender um milhão de discos nos Estados Unidos.

A trajetória extraordinária do Pequeno Gigante da Canção foi detalhada pelo jornalista André Barcinski, notório pesquisador cultural, responsável por destrinchar a vida de nomes como João Gordo, Zé do Caixão e da banda Sepultura, além de conduzir um fascinante trabalho sobre o pop brasileiro, eternizado no livro Pavões Misteriosos e na série documental História Secreta do Pop Brasileiro, do Prime Video.

Agora, Barcinski se propôs a realçar uma das maiores vozes latino-americanas a um patamar merecido na história da música do Brasil, que por décadas rejeitou um de seus filhos mais admirados internacionalmente.

Nelson Ned em foto de 1986  Foto: Nem de Tal/Estadão

Distorção nacional

Sem a grife da bossa nova ou o balanço da Jovem Guarda, Nelson Ned adquiriu muito mais respeito fora de sua terra natal. Ao emplacar hits românticos, cantados em espanhol, como Déjame Si Estoy Llorando e Quien Eres Tu, consolidou uma base de fãs na América Latina e nos Estados Unidos, onde explodiu com a canção Happy Birthday, My Darling, de 1974, o que lhe proporcionou cantar no prestigiado Carnegie Hall, histórico teatro no coração de Nova York.

Sua voz poderosa também ressoava na África. Nelson foi recebido por uma multidão no aeroporto de Luanda, na Angola, e ficou espantando, pois jamais testemunhara tamanha euforia em terras tupiniquins. Na Colômbia, ele se apresentaria em estádios para 80 mil pessoas enquanto no Brasil cantava em restaurantes, bares ou clubes.

Tal rejeição se devia, majoritariamente, ao preconceito que Ned sofria por parte da imprensa, que se limitava a fazer piadas sobre sua condição física (nanismo), e da elite cultural, que o desprezava por causa de seu estilo musical, classificado como “brega” (tal qual Odair José, Waldick Soriano e Agnaldo Timóteo) – estouro de vendas, mas supostamente menos sofisticado do que a MPB.

O cantor Nelson Ned em 2007  Foto: Marcio Fernandes/Estadão

Barcinski, apesar de ser jornalista, jamais adota uma postura corporativista. O autor faz questão de expor as discriminações da mídia e bate nesta tecla ao longo de todo livro, recuperando alguns dos comentários proferidos na época. Millôr Fernandes, por exemplo, escreveu certa vez: “Nelson Ned ganha prêmio em Porto Rico (deve ser porque o país também é pequenininho)”.

O cantor de Caprichoso, contudo, não se abalava com os ataques e ficava meses longe do Brasil, enfileirando discos e turnês no exterior. Era reverenciado não apenas pela classe trabalhadora latino-americana, mas também por líderes fora da lei como Pablo Escobar, fundador do Cartel de Medellín; Baby Doc, ditador do Haiti; e o General Arturo Durazo, sanguinário chefe de polícia da Cidade do México.

Também recebia elogios de referências do mundo artístico, como o escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez.

“Os artistas e intelectuais brasileiros dão risinhos de zombaria ou mudam de assunto quando eu revelo que tenho em casa todos os discos de Nelson Ned”

Gabriel Garcia Márquez

A ascensão internacional do músico logo se transformaria em uma queda vertiginosa regada a vícios: álcool, dólares, orgias, cocaína e morfina para amenizar as fortes dores que lhe acometeram durante a vida toda. Nelson teve uma morte solitária, decorrente de pneumonia, aos 66 anos, em 2014.

A linguagem informal empregada por Barcinski oferece uma leitura rápida, recheada de histórias saborosas. E a seleção de entrevistas, que inclui o próprio Nelson (um ano antes de sua morte), além de familiares e amigos do artista, confere credibilidade ao sólido conteúdo de uma obra fundamental para o cânone bibliográfico da música brasileira.

Tudo Passará prova que a arte é fruto do sofrimento e faz jus a uma “vida que daria um livro”, como bem cantou o Pequeno Gigante da Canção.

Capa da biografia 'Tudo passará: A vida de Nelson Ned, o Pequeno Gigante da Canção', do jornalista André Barcinski Foto: Companhia das Letras

Serviço

Tudo passará: A vida de Nelson Ned, o Pequeno Gigante da Canção

  • Editora: Companhia das Letras
  • Autor: André Barcinski
  • 256 Páginas; R$ 79,90 | Ebook: R$ 39,90

Não é preciso amar Nelson Ned para se encantar com Tudo Passará, biografia recém-lançada pela Companhia das Letras sobre o cantor mineiro (1947-2014), sucesso estrondoso nos anos 1970 e 1980 e que foi o primeiro artista latino a vender um milhão de discos nos Estados Unidos.

A trajetória extraordinária do Pequeno Gigante da Canção foi detalhada pelo jornalista André Barcinski, notório pesquisador cultural, responsável por destrinchar a vida de nomes como João Gordo, Zé do Caixão e da banda Sepultura, além de conduzir um fascinante trabalho sobre o pop brasileiro, eternizado no livro Pavões Misteriosos e na série documental História Secreta do Pop Brasileiro, do Prime Video.

Agora, Barcinski se propôs a realçar uma das maiores vozes latino-americanas a um patamar merecido na história da música do Brasil, que por décadas rejeitou um de seus filhos mais admirados internacionalmente.

Nelson Ned em foto de 1986  Foto: Nem de Tal/Estadão

Distorção nacional

Sem a grife da bossa nova ou o balanço da Jovem Guarda, Nelson Ned adquiriu muito mais respeito fora de sua terra natal. Ao emplacar hits românticos, cantados em espanhol, como Déjame Si Estoy Llorando e Quien Eres Tu, consolidou uma base de fãs na América Latina e nos Estados Unidos, onde explodiu com a canção Happy Birthday, My Darling, de 1974, o que lhe proporcionou cantar no prestigiado Carnegie Hall, histórico teatro no coração de Nova York.

Sua voz poderosa também ressoava na África. Nelson foi recebido por uma multidão no aeroporto de Luanda, na Angola, e ficou espantando, pois jamais testemunhara tamanha euforia em terras tupiniquins. Na Colômbia, ele se apresentaria em estádios para 80 mil pessoas enquanto no Brasil cantava em restaurantes, bares ou clubes.

Tal rejeição se devia, majoritariamente, ao preconceito que Ned sofria por parte da imprensa, que se limitava a fazer piadas sobre sua condição física (nanismo), e da elite cultural, que o desprezava por causa de seu estilo musical, classificado como “brega” (tal qual Odair José, Waldick Soriano e Agnaldo Timóteo) – estouro de vendas, mas supostamente menos sofisticado do que a MPB.

O cantor Nelson Ned em 2007  Foto: Marcio Fernandes/Estadão

Barcinski, apesar de ser jornalista, jamais adota uma postura corporativista. O autor faz questão de expor as discriminações da mídia e bate nesta tecla ao longo de todo livro, recuperando alguns dos comentários proferidos na época. Millôr Fernandes, por exemplo, escreveu certa vez: “Nelson Ned ganha prêmio em Porto Rico (deve ser porque o país também é pequenininho)”.

O cantor de Caprichoso, contudo, não se abalava com os ataques e ficava meses longe do Brasil, enfileirando discos e turnês no exterior. Era reverenciado não apenas pela classe trabalhadora latino-americana, mas também por líderes fora da lei como Pablo Escobar, fundador do Cartel de Medellín; Baby Doc, ditador do Haiti; e o General Arturo Durazo, sanguinário chefe de polícia da Cidade do México.

Também recebia elogios de referências do mundo artístico, como o escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez.

“Os artistas e intelectuais brasileiros dão risinhos de zombaria ou mudam de assunto quando eu revelo que tenho em casa todos os discos de Nelson Ned”

Gabriel Garcia Márquez

A ascensão internacional do músico logo se transformaria em uma queda vertiginosa regada a vícios: álcool, dólares, orgias, cocaína e morfina para amenizar as fortes dores que lhe acometeram durante a vida toda. Nelson teve uma morte solitária, decorrente de pneumonia, aos 66 anos, em 2014.

A linguagem informal empregada por Barcinski oferece uma leitura rápida, recheada de histórias saborosas. E a seleção de entrevistas, que inclui o próprio Nelson (um ano antes de sua morte), além de familiares e amigos do artista, confere credibilidade ao sólido conteúdo de uma obra fundamental para o cânone bibliográfico da música brasileira.

Tudo Passará prova que a arte é fruto do sofrimento e faz jus a uma “vida que daria um livro”, como bem cantou o Pequeno Gigante da Canção.

Capa da biografia 'Tudo passará: A vida de Nelson Ned, o Pequeno Gigante da Canção', do jornalista André Barcinski Foto: Companhia das Letras

Serviço

Tudo passará: A vida de Nelson Ned, o Pequeno Gigante da Canção

  • Editora: Companhia das Letras
  • Autor: André Barcinski
  • 256 Páginas; R$ 79,90 | Ebook: R$ 39,90

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