O que o George Orwell de '1984' acertou sobre o futuro?


Escritor britânico ganha novas edições de seus livros; romance 1949 atravessa gerações com seu retrato sombrio da geopolítica do século 20

Por Guilherme Sobota
Atualização:

George Orwell está em alta e não é de hoje. Prestes a entrar em domínio público, sua obra atravessou gerações para ensinar, repreender, analisar e divertir leitores, especialmente aqueles preocupados com decadências políticas das mais variadas. Agora, a Companhia das Letras investe em novas e bem cuidadas edições de seus livros mais célebres, 1984 e A Revolução dos Bichos, em nova tradução renomeada como Fazenda dos Animais, um título bem mais próximo do original.

No prefácio a 1984 escrito por Thomas Pynchon em 2003, traduzido agora na edição da Penguin Companhia, o americano faz uma rica análise do livro, inclusive relacionando pontos centrais da lógica impiedosa do sistema descrito no romance com a atualidade. “O Ministério da Paz promove a guerra, o Ministério da Verdade conta mentiras, o Ministério do Amor tortura e chega a matar aqueles que considera uma ameaça”, escreve Pynchon. “Se isso parece excessivamente perverso, lembre-se que nos Estados Unidos dos dias de hoje poucos veem problemas num aparato de guerra chamado ‘Departamento de Defesa’, assim como não temos problemas em pronunciar ‘Departamento de Justiça’ a sério, apesar dos abusos bem documentados contra os direitos humanos e constitucionais cometidos por seu mais temível braço, o FBI.”

Uma nova edição de '1984', fotografada na Livraria da Vila em Higienópolis, São Paulo, em julho de 2020; livro foi um dos mais vendidos na quarentena Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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Ao descrever o “duplipensamento” — a filosofia intensamente contraditória que rege a política do Partido, organização ditatorial e opressora no país de 1984 — “como uma espécie de sistema de pensamento esquizofrênico”, o escritor americano conecta a ficção do romance com a aspereza da realidade, em palavras que reforçaram seus significados nos últimos 17 anos. “Sabemos mais do que nos dizem, mas torcemos para estarmos enganados. Acreditamos e duvidamos ao mesmo tempo; parece ser uma condição do pensamento político no superestado moderno que se tenha sempre duas opiniões sobre muitas questões. Desnecessário dizer que isso é de uso inestimável para aqueles no poder que desejam lá permanecer, de preferência para sempre.”

Bem, essa já pode ser uma previsão que George Orwell acertou em 1984, especialmente na época de notícias falsas produzidas industrialmente e de “fatos alternativos”, como bem nomeou uma assessora do presidente americano Donald Trump.

Para Pynchon, o jogo de “o que Orwell acertou e errou” pode ser um perigo para o leitor e para o autor, e que “proporciona talvez um minuto e meio de diversão”. Mas logo em seguida, o próprio autor passa a enumerar percepções que o escritor de 1984 imaginou e que ganharam novas formas, ou mesmo a própria existência, desde a publicação do livro em 1949. 

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Aqui vão algumas delas, e outras, também, e cabe ao leitor decidir sobre o que vai abaixo. “Previsões específicas”, diz Pynchon, “são apenas detalhes, afinal”.

  • Uso de helicópteros para vigilância e como “forma de imposição da lei”
  • A “teletela”, que inclusive ganhou relevância inédita com o advento da pandemia em 2020
  • “As notícias são o que o governo diz que são”, diz Pynchon, e hoje poderíamos acrescentar que as notícias às vezes são o que um grupo político mal intencionado quer que elas sejam
  • “A vigilância de cidadãos comuns entrou na rotina da atividade policial”, escreve Pynchon
  • Pynchon identifica em 1984 a percepção de Orwell de que “a vontade de fascismo não havia desaparecido; que, longe de ter conhecido seu fim, ela talvez não tivesse nem alcançado seu ápice”
  • O ditógrafo: Winston, o personagem principal do livro, dita em um aparelho que transcreve suas palavras
  • Versificador: uma máquina que produz literatura e música sem a interferência humana

George Orwell na Companhia das Letras

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Outras editoras — a saber, a Globo — planejam novas edições dos livros de Orwell a partir de janeiro de 2021, quando sua obra entra em domínio público. Por enquanto, porém, é a Companhia das Letras que publica o autor no Brasil. Essas são as novas edições:

Capas das novas edições de George Orwell na Companhia das Letras Foto:

1984 (Edição Especial)

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  • Tradução: Heloisa Jahn e Alexandre Hubner
  • 408 págs., R$119,90 / R$44,90

1984 (Coleção Penguin Companhia)

  • Tradução: Heloisa Jahn e Alexandre Hubner
  • 392 págs., R$24,90

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1984 (Edição em Quadrinhos)

  • Autor: Fido Nesti
  • 224 págs., R$84,90 / R$39,90

Sobre a Verdade

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  • Tradução: Claudio Alves Marcondes
  • 208 págs., R$39,90 / R$29,90

A Fazenda dos Animais (Edição Especial)

  • Organização: Marcelo Pen
  • Tradução: Paulo Henriques Britto
  • 248 págs., R$89,90 / R$39,90

A Fazenda dos Animais (Coleção Penguin Companhia)

  • Tradução: Paulo Henriques Britto
  • 136 págs., R$19,90

George Orwell está em alta e não é de hoje. Prestes a entrar em domínio público, sua obra atravessou gerações para ensinar, repreender, analisar e divertir leitores, especialmente aqueles preocupados com decadências políticas das mais variadas. Agora, a Companhia das Letras investe em novas e bem cuidadas edições de seus livros mais célebres, 1984 e A Revolução dos Bichos, em nova tradução renomeada como Fazenda dos Animais, um título bem mais próximo do original.

No prefácio a 1984 escrito por Thomas Pynchon em 2003, traduzido agora na edição da Penguin Companhia, o americano faz uma rica análise do livro, inclusive relacionando pontos centrais da lógica impiedosa do sistema descrito no romance com a atualidade. “O Ministério da Paz promove a guerra, o Ministério da Verdade conta mentiras, o Ministério do Amor tortura e chega a matar aqueles que considera uma ameaça”, escreve Pynchon. “Se isso parece excessivamente perverso, lembre-se que nos Estados Unidos dos dias de hoje poucos veem problemas num aparato de guerra chamado ‘Departamento de Defesa’, assim como não temos problemas em pronunciar ‘Departamento de Justiça’ a sério, apesar dos abusos bem documentados contra os direitos humanos e constitucionais cometidos por seu mais temível braço, o FBI.”

Uma nova edição de '1984', fotografada na Livraria da Vila em Higienópolis, São Paulo, em julho de 2020; livro foi um dos mais vendidos na quarentena Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Ao descrever o “duplipensamento” — a filosofia intensamente contraditória que rege a política do Partido, organização ditatorial e opressora no país de 1984 — “como uma espécie de sistema de pensamento esquizofrênico”, o escritor americano conecta a ficção do romance com a aspereza da realidade, em palavras que reforçaram seus significados nos últimos 17 anos. “Sabemos mais do que nos dizem, mas torcemos para estarmos enganados. Acreditamos e duvidamos ao mesmo tempo; parece ser uma condição do pensamento político no superestado moderno que se tenha sempre duas opiniões sobre muitas questões. Desnecessário dizer que isso é de uso inestimável para aqueles no poder que desejam lá permanecer, de preferência para sempre.”

Bem, essa já pode ser uma previsão que George Orwell acertou em 1984, especialmente na época de notícias falsas produzidas industrialmente e de “fatos alternativos”, como bem nomeou uma assessora do presidente americano Donald Trump.

Para Pynchon, o jogo de “o que Orwell acertou e errou” pode ser um perigo para o leitor e para o autor, e que “proporciona talvez um minuto e meio de diversão”. Mas logo em seguida, o próprio autor passa a enumerar percepções que o escritor de 1984 imaginou e que ganharam novas formas, ou mesmo a própria existência, desde a publicação do livro em 1949. 

Aqui vão algumas delas, e outras, também, e cabe ao leitor decidir sobre o que vai abaixo. “Previsões específicas”, diz Pynchon, “são apenas detalhes, afinal”.

  • Uso de helicópteros para vigilância e como “forma de imposição da lei”
  • A “teletela”, que inclusive ganhou relevância inédita com o advento da pandemia em 2020
  • “As notícias são o que o governo diz que são”, diz Pynchon, e hoje poderíamos acrescentar que as notícias às vezes são o que um grupo político mal intencionado quer que elas sejam
  • “A vigilância de cidadãos comuns entrou na rotina da atividade policial”, escreve Pynchon
  • Pynchon identifica em 1984 a percepção de Orwell de que “a vontade de fascismo não havia desaparecido; que, longe de ter conhecido seu fim, ela talvez não tivesse nem alcançado seu ápice”
  • O ditógrafo: Winston, o personagem principal do livro, dita em um aparelho que transcreve suas palavras
  • Versificador: uma máquina que produz literatura e música sem a interferência humana

George Orwell na Companhia das Letras

Outras editoras — a saber, a Globo — planejam novas edições dos livros de Orwell a partir de janeiro de 2021, quando sua obra entra em domínio público. Por enquanto, porém, é a Companhia das Letras que publica o autor no Brasil. Essas são as novas edições:

Capas das novas edições de George Orwell na Companhia das Letras Foto:

1984 (Edição Especial)

  • Tradução: Heloisa Jahn e Alexandre Hubner
  • 408 págs., R$119,90 / R$44,90

1984 (Coleção Penguin Companhia)

  • Tradução: Heloisa Jahn e Alexandre Hubner
  • 392 págs., R$24,90

1984 (Edição em Quadrinhos)

  • Autor: Fido Nesti
  • 224 págs., R$84,90 / R$39,90

Sobre a Verdade

  • Tradução: Claudio Alves Marcondes
  • 208 págs., R$39,90 / R$29,90

A Fazenda dos Animais (Edição Especial)

  • Organização: Marcelo Pen
  • Tradução: Paulo Henriques Britto
  • 248 págs., R$89,90 / R$39,90

A Fazenda dos Animais (Coleção Penguin Companhia)

  • Tradução: Paulo Henriques Britto
  • 136 págs., R$19,90

George Orwell está em alta e não é de hoje. Prestes a entrar em domínio público, sua obra atravessou gerações para ensinar, repreender, analisar e divertir leitores, especialmente aqueles preocupados com decadências políticas das mais variadas. Agora, a Companhia das Letras investe em novas e bem cuidadas edições de seus livros mais célebres, 1984 e A Revolução dos Bichos, em nova tradução renomeada como Fazenda dos Animais, um título bem mais próximo do original.

No prefácio a 1984 escrito por Thomas Pynchon em 2003, traduzido agora na edição da Penguin Companhia, o americano faz uma rica análise do livro, inclusive relacionando pontos centrais da lógica impiedosa do sistema descrito no romance com a atualidade. “O Ministério da Paz promove a guerra, o Ministério da Verdade conta mentiras, o Ministério do Amor tortura e chega a matar aqueles que considera uma ameaça”, escreve Pynchon. “Se isso parece excessivamente perverso, lembre-se que nos Estados Unidos dos dias de hoje poucos veem problemas num aparato de guerra chamado ‘Departamento de Defesa’, assim como não temos problemas em pronunciar ‘Departamento de Justiça’ a sério, apesar dos abusos bem documentados contra os direitos humanos e constitucionais cometidos por seu mais temível braço, o FBI.”

Uma nova edição de '1984', fotografada na Livraria da Vila em Higienópolis, São Paulo, em julho de 2020; livro foi um dos mais vendidos na quarentena Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Ao descrever o “duplipensamento” — a filosofia intensamente contraditória que rege a política do Partido, organização ditatorial e opressora no país de 1984 — “como uma espécie de sistema de pensamento esquizofrênico”, o escritor americano conecta a ficção do romance com a aspereza da realidade, em palavras que reforçaram seus significados nos últimos 17 anos. “Sabemos mais do que nos dizem, mas torcemos para estarmos enganados. Acreditamos e duvidamos ao mesmo tempo; parece ser uma condição do pensamento político no superestado moderno que se tenha sempre duas opiniões sobre muitas questões. Desnecessário dizer que isso é de uso inestimável para aqueles no poder que desejam lá permanecer, de preferência para sempre.”

Bem, essa já pode ser uma previsão que George Orwell acertou em 1984, especialmente na época de notícias falsas produzidas industrialmente e de “fatos alternativos”, como bem nomeou uma assessora do presidente americano Donald Trump.

Para Pynchon, o jogo de “o que Orwell acertou e errou” pode ser um perigo para o leitor e para o autor, e que “proporciona talvez um minuto e meio de diversão”. Mas logo em seguida, o próprio autor passa a enumerar percepções que o escritor de 1984 imaginou e que ganharam novas formas, ou mesmo a própria existência, desde a publicação do livro em 1949. 

Aqui vão algumas delas, e outras, também, e cabe ao leitor decidir sobre o que vai abaixo. “Previsões específicas”, diz Pynchon, “são apenas detalhes, afinal”.

  • Uso de helicópteros para vigilância e como “forma de imposição da lei”
  • A “teletela”, que inclusive ganhou relevância inédita com o advento da pandemia em 2020
  • “As notícias são o que o governo diz que são”, diz Pynchon, e hoje poderíamos acrescentar que as notícias às vezes são o que um grupo político mal intencionado quer que elas sejam
  • “A vigilância de cidadãos comuns entrou na rotina da atividade policial”, escreve Pynchon
  • Pynchon identifica em 1984 a percepção de Orwell de que “a vontade de fascismo não havia desaparecido; que, longe de ter conhecido seu fim, ela talvez não tivesse nem alcançado seu ápice”
  • O ditógrafo: Winston, o personagem principal do livro, dita em um aparelho que transcreve suas palavras
  • Versificador: uma máquina que produz literatura e música sem a interferência humana

George Orwell na Companhia das Letras

Outras editoras — a saber, a Globo — planejam novas edições dos livros de Orwell a partir de janeiro de 2021, quando sua obra entra em domínio público. Por enquanto, porém, é a Companhia das Letras que publica o autor no Brasil. Essas são as novas edições:

Capas das novas edições de George Orwell na Companhia das Letras Foto:

1984 (Edição Especial)

  • Tradução: Heloisa Jahn e Alexandre Hubner
  • 408 págs., R$119,90 / R$44,90

1984 (Coleção Penguin Companhia)

  • Tradução: Heloisa Jahn e Alexandre Hubner
  • 392 págs., R$24,90

1984 (Edição em Quadrinhos)

  • Autor: Fido Nesti
  • 224 págs., R$84,90 / R$39,90

Sobre a Verdade

  • Tradução: Claudio Alves Marcondes
  • 208 págs., R$39,90 / R$29,90

A Fazenda dos Animais (Edição Especial)

  • Organização: Marcelo Pen
  • Tradução: Paulo Henriques Britto
  • 248 págs., R$89,90 / R$39,90

A Fazenda dos Animais (Coleção Penguin Companhia)

  • Tradução: Paulo Henriques Britto
  • 136 págs., R$19,90

George Orwell está em alta e não é de hoje. Prestes a entrar em domínio público, sua obra atravessou gerações para ensinar, repreender, analisar e divertir leitores, especialmente aqueles preocupados com decadências políticas das mais variadas. Agora, a Companhia das Letras investe em novas e bem cuidadas edições de seus livros mais célebres, 1984 e A Revolução dos Bichos, em nova tradução renomeada como Fazenda dos Animais, um título bem mais próximo do original.

No prefácio a 1984 escrito por Thomas Pynchon em 2003, traduzido agora na edição da Penguin Companhia, o americano faz uma rica análise do livro, inclusive relacionando pontos centrais da lógica impiedosa do sistema descrito no romance com a atualidade. “O Ministério da Paz promove a guerra, o Ministério da Verdade conta mentiras, o Ministério do Amor tortura e chega a matar aqueles que considera uma ameaça”, escreve Pynchon. “Se isso parece excessivamente perverso, lembre-se que nos Estados Unidos dos dias de hoje poucos veem problemas num aparato de guerra chamado ‘Departamento de Defesa’, assim como não temos problemas em pronunciar ‘Departamento de Justiça’ a sério, apesar dos abusos bem documentados contra os direitos humanos e constitucionais cometidos por seu mais temível braço, o FBI.”

Uma nova edição de '1984', fotografada na Livraria da Vila em Higienópolis, São Paulo, em julho de 2020; livro foi um dos mais vendidos na quarentena Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Ao descrever o “duplipensamento” — a filosofia intensamente contraditória que rege a política do Partido, organização ditatorial e opressora no país de 1984 — “como uma espécie de sistema de pensamento esquizofrênico”, o escritor americano conecta a ficção do romance com a aspereza da realidade, em palavras que reforçaram seus significados nos últimos 17 anos. “Sabemos mais do que nos dizem, mas torcemos para estarmos enganados. Acreditamos e duvidamos ao mesmo tempo; parece ser uma condição do pensamento político no superestado moderno que se tenha sempre duas opiniões sobre muitas questões. Desnecessário dizer que isso é de uso inestimável para aqueles no poder que desejam lá permanecer, de preferência para sempre.”

Bem, essa já pode ser uma previsão que George Orwell acertou em 1984, especialmente na época de notícias falsas produzidas industrialmente e de “fatos alternativos”, como bem nomeou uma assessora do presidente americano Donald Trump.

Para Pynchon, o jogo de “o que Orwell acertou e errou” pode ser um perigo para o leitor e para o autor, e que “proporciona talvez um minuto e meio de diversão”. Mas logo em seguida, o próprio autor passa a enumerar percepções que o escritor de 1984 imaginou e que ganharam novas formas, ou mesmo a própria existência, desde a publicação do livro em 1949. 

Aqui vão algumas delas, e outras, também, e cabe ao leitor decidir sobre o que vai abaixo. “Previsões específicas”, diz Pynchon, “são apenas detalhes, afinal”.

  • Uso de helicópteros para vigilância e como “forma de imposição da lei”
  • A “teletela”, que inclusive ganhou relevância inédita com o advento da pandemia em 2020
  • “As notícias são o que o governo diz que são”, diz Pynchon, e hoje poderíamos acrescentar que as notícias às vezes são o que um grupo político mal intencionado quer que elas sejam
  • “A vigilância de cidadãos comuns entrou na rotina da atividade policial”, escreve Pynchon
  • Pynchon identifica em 1984 a percepção de Orwell de que “a vontade de fascismo não havia desaparecido; que, longe de ter conhecido seu fim, ela talvez não tivesse nem alcançado seu ápice”
  • O ditógrafo: Winston, o personagem principal do livro, dita em um aparelho que transcreve suas palavras
  • Versificador: uma máquina que produz literatura e música sem a interferência humana

George Orwell na Companhia das Letras

Outras editoras — a saber, a Globo — planejam novas edições dos livros de Orwell a partir de janeiro de 2021, quando sua obra entra em domínio público. Por enquanto, porém, é a Companhia das Letras que publica o autor no Brasil. Essas são as novas edições:

Capas das novas edições de George Orwell na Companhia das Letras Foto:

1984 (Edição Especial)

  • Tradução: Heloisa Jahn e Alexandre Hubner
  • 408 págs., R$119,90 / R$44,90

1984 (Coleção Penguin Companhia)

  • Tradução: Heloisa Jahn e Alexandre Hubner
  • 392 págs., R$24,90

1984 (Edição em Quadrinhos)

  • Autor: Fido Nesti
  • 224 págs., R$84,90 / R$39,90

Sobre a Verdade

  • Tradução: Claudio Alves Marcondes
  • 208 págs., R$39,90 / R$29,90

A Fazenda dos Animais (Edição Especial)

  • Organização: Marcelo Pen
  • Tradução: Paulo Henriques Britto
  • 248 págs., R$89,90 / R$39,90

A Fazenda dos Animais (Coleção Penguin Companhia)

  • Tradução: Paulo Henriques Britto
  • 136 págs., R$19,90

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