Pedro Herz: Livreiros, editores e amigos lamentam a morte do dono da Livraria Cultura


Herz sofreu um ataque cardíaco fulminante durante a madrugada; colegas o descrevem como ‘inovador’ e ‘referência’

Por Dora Guerra, Flávio Pinto e Simião Castro
Atualização:

Amigos, livreiros e colegas do mundo literário lamentaram a morte de Pedro Herz, dono da Livraria Cultura, aos 83 anos. Sérgio Herz, filho do livreiro e atual CEO da Cultura, confirmou a morte ao Estadão e revelou que o pai sofreu um ataque cardíaco fulminante durante a madrugada.

Pedro foi o responsável por transformar a empresa, fundada pela mãe, Eva Herz, em uma das maiores potências do mercado literário brasileiro. Veja a repercussão da notícia:

Pedro Herz no canto de leitura de sua casa em 2008. Foto: ZECA WITTNER/ESTADÃO
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Repercussão

Samuel Seibel, dono da Livraria da Vila, declarou que Pedro foi “o maior inovador do negócio ‘livraria’”. “Para mim, foi um modelo, um exemplo como pessoa, como livreiro, para minha formação”, disse.

“Ele contribuiu demais para o aspecto da livraria como um local de grande bibliodiversidade, na exposição dos livros, na ambientação, no acolhimento. Acho que ele sempre teve uma preocupação na formação de bons livreiros, no atendimento. Eu estou bastante tocado. Acho que é uma perda muito grande”, completou.

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Para Rui Campos, dono da Livraria Travessa, Pedro era “o cara, o livreiro”. “A Livraria Cultura era a nossa maior referência, nosso modelo”, conta. “Era muito inovadora, era incrível. Eu conheço livrarias do mundo inteiro e não conheço nenhuma melhor que a Cultura naquela época. E quem estava na frente era o Pedro”.

“Eu tinha muita admiração por ele. Ele era uma figura controversa, tinha aquele jeito dele, mas ao mesmo tempo era isso que fazia ele ser uma referência. Todo mundo se orgulhava em dizer que era amigo do Pedro. É uma grande perda”.

“Pedro foi e continuará sendo uma grande referência no mercado de livros no Brasil”, lamentou Anderson Cavalcante, publisher da Buzz Editora. “Um intelectual de trajetória admirável que sempre referenciou e exaltou nossa literatura e autores. Provocativo, era incansável no discurso que somente o livro e a leitura seria capaz de mudar o nosso país”.

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“Pedro foi um livreiro raiz”, ressaltou Marcus Teles, presidente da Livraria Leitura. “Jamais esqueceremos suas realizações com aquela loja, que, sem dúvida, era a melhor do país e uma das melhores do mundo. Sua partida representa uma perda imensa para o mercado. Apesar dos desafios que a rede enfrentou recentemente, seu mérito permanece inabalável. E o que o Pedro trouxe e construiu vai ficar para sempre como exemplo para o mercado brasileiro.”

O professor e deputado estadual Eduardo Suplicy também se pronunciou. “Expresso meus sentimentos aos familiares e amigos do empresário e escritor Pedro Herz, que transformou o varejo de livros no Brasil. A Livraria Cultura de São Paulo ajudou a formar muitas gerações de leitores”, escreveu.

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“Eu não poderia ter admirado mais a Livraria Cultura enquanto o Pedro Herz esteve sozinho à sua frente”, disse Alexandre Martins Fontes, editor, livreiro e diretor-executivo da WMF Martins Fontes. Aprendi muitíssimo com ele. Sempre o respeitei e o admirei como profissional e como pessoa.”

“Durante muitos anos, Pedro Herz foi o símbolo da Livraria Cultura. Lembro-me de que por muito tempo o site da Cultura era o melhor lugar para pesquisa quando precisava saber se um determinado título já tinha sido publicado no mercado brasileiro”, destaca Sonia Jardim, presidente do Grupo Editorial Record. “É muito triste vê-lo desaparecer, testemunhando a derrocada e falência de sua empresa.”

“O mercado editorial brasileiro perde um dos seus grandes livreiros. Defensor da cultura e dos livros, Pedro Herz, contribuiu de maneira decisiva para o desenvolvimento do pensamento crítico e ajudou a formar gerações de leitores e livreiros em todo o país”, comentou Monica Carvalho, proprietária da Livraria da Tarde.

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“Em seus muitos anos à frente da livraria Cultura, Herz transformou o mercado livreiro no Brasil, com uma seleção criteriosa de livros e uma visão empresarial arrojada e inovadora”, lamentou a editora Todavia em nota. “Além de referência para todos nós, Pedro Herz foi um incentivador de primeira hora da editora”, diz Marcelo Levy, um dos sócios fundadores.

Amigos, livreiros e colegas do mundo literário lamentaram a morte de Pedro Herz, dono da Livraria Cultura, aos 83 anos. Sérgio Herz, filho do livreiro e atual CEO da Cultura, confirmou a morte ao Estadão e revelou que o pai sofreu um ataque cardíaco fulminante durante a madrugada.

Pedro foi o responsável por transformar a empresa, fundada pela mãe, Eva Herz, em uma das maiores potências do mercado literário brasileiro. Veja a repercussão da notícia:

Pedro Herz no canto de leitura de sua casa em 2008. Foto: ZECA WITTNER/ESTADÃO

Repercussão

Samuel Seibel, dono da Livraria da Vila, declarou que Pedro foi “o maior inovador do negócio ‘livraria’”. “Para mim, foi um modelo, um exemplo como pessoa, como livreiro, para minha formação”, disse.

“Ele contribuiu demais para o aspecto da livraria como um local de grande bibliodiversidade, na exposição dos livros, na ambientação, no acolhimento. Acho que ele sempre teve uma preocupação na formação de bons livreiros, no atendimento. Eu estou bastante tocado. Acho que é uma perda muito grande”, completou.

Para Rui Campos, dono da Livraria Travessa, Pedro era “o cara, o livreiro”. “A Livraria Cultura era a nossa maior referência, nosso modelo”, conta. “Era muito inovadora, era incrível. Eu conheço livrarias do mundo inteiro e não conheço nenhuma melhor que a Cultura naquela época. E quem estava na frente era o Pedro”.

“Eu tinha muita admiração por ele. Ele era uma figura controversa, tinha aquele jeito dele, mas ao mesmo tempo era isso que fazia ele ser uma referência. Todo mundo se orgulhava em dizer que era amigo do Pedro. É uma grande perda”.

“Pedro foi e continuará sendo uma grande referência no mercado de livros no Brasil”, lamentou Anderson Cavalcante, publisher da Buzz Editora. “Um intelectual de trajetória admirável que sempre referenciou e exaltou nossa literatura e autores. Provocativo, era incansável no discurso que somente o livro e a leitura seria capaz de mudar o nosso país”.

“Pedro foi um livreiro raiz”, ressaltou Marcus Teles, presidente da Livraria Leitura. “Jamais esqueceremos suas realizações com aquela loja, que, sem dúvida, era a melhor do país e uma das melhores do mundo. Sua partida representa uma perda imensa para o mercado. Apesar dos desafios que a rede enfrentou recentemente, seu mérito permanece inabalável. E o que o Pedro trouxe e construiu vai ficar para sempre como exemplo para o mercado brasileiro.”

O professor e deputado estadual Eduardo Suplicy também se pronunciou. “Expresso meus sentimentos aos familiares e amigos do empresário e escritor Pedro Herz, que transformou o varejo de livros no Brasil. A Livraria Cultura de São Paulo ajudou a formar muitas gerações de leitores”, escreveu.

“Eu não poderia ter admirado mais a Livraria Cultura enquanto o Pedro Herz esteve sozinho à sua frente”, disse Alexandre Martins Fontes, editor, livreiro e diretor-executivo da WMF Martins Fontes. Aprendi muitíssimo com ele. Sempre o respeitei e o admirei como profissional e como pessoa.”

“Durante muitos anos, Pedro Herz foi o símbolo da Livraria Cultura. Lembro-me de que por muito tempo o site da Cultura era o melhor lugar para pesquisa quando precisava saber se um determinado título já tinha sido publicado no mercado brasileiro”, destaca Sonia Jardim, presidente do Grupo Editorial Record. “É muito triste vê-lo desaparecer, testemunhando a derrocada e falência de sua empresa.”

“O mercado editorial brasileiro perde um dos seus grandes livreiros. Defensor da cultura e dos livros, Pedro Herz, contribuiu de maneira decisiva para o desenvolvimento do pensamento crítico e ajudou a formar gerações de leitores e livreiros em todo o país”, comentou Monica Carvalho, proprietária da Livraria da Tarde.

“Em seus muitos anos à frente da livraria Cultura, Herz transformou o mercado livreiro no Brasil, com uma seleção criteriosa de livros e uma visão empresarial arrojada e inovadora”, lamentou a editora Todavia em nota. “Além de referência para todos nós, Pedro Herz foi um incentivador de primeira hora da editora”, diz Marcelo Levy, um dos sócios fundadores.

Amigos, livreiros e colegas do mundo literário lamentaram a morte de Pedro Herz, dono da Livraria Cultura, aos 83 anos. Sérgio Herz, filho do livreiro e atual CEO da Cultura, confirmou a morte ao Estadão e revelou que o pai sofreu um ataque cardíaco fulminante durante a madrugada.

Pedro foi o responsável por transformar a empresa, fundada pela mãe, Eva Herz, em uma das maiores potências do mercado literário brasileiro. Veja a repercussão da notícia:

Pedro Herz no canto de leitura de sua casa em 2008. Foto: ZECA WITTNER/ESTADÃO

Repercussão

Samuel Seibel, dono da Livraria da Vila, declarou que Pedro foi “o maior inovador do negócio ‘livraria’”. “Para mim, foi um modelo, um exemplo como pessoa, como livreiro, para minha formação”, disse.

“Ele contribuiu demais para o aspecto da livraria como um local de grande bibliodiversidade, na exposição dos livros, na ambientação, no acolhimento. Acho que ele sempre teve uma preocupação na formação de bons livreiros, no atendimento. Eu estou bastante tocado. Acho que é uma perda muito grande”, completou.

Para Rui Campos, dono da Livraria Travessa, Pedro era “o cara, o livreiro”. “A Livraria Cultura era a nossa maior referência, nosso modelo”, conta. “Era muito inovadora, era incrível. Eu conheço livrarias do mundo inteiro e não conheço nenhuma melhor que a Cultura naquela época. E quem estava na frente era o Pedro”.

“Eu tinha muita admiração por ele. Ele era uma figura controversa, tinha aquele jeito dele, mas ao mesmo tempo era isso que fazia ele ser uma referência. Todo mundo se orgulhava em dizer que era amigo do Pedro. É uma grande perda”.

“Pedro foi e continuará sendo uma grande referência no mercado de livros no Brasil”, lamentou Anderson Cavalcante, publisher da Buzz Editora. “Um intelectual de trajetória admirável que sempre referenciou e exaltou nossa literatura e autores. Provocativo, era incansável no discurso que somente o livro e a leitura seria capaz de mudar o nosso país”.

“Pedro foi um livreiro raiz”, ressaltou Marcus Teles, presidente da Livraria Leitura. “Jamais esqueceremos suas realizações com aquela loja, que, sem dúvida, era a melhor do país e uma das melhores do mundo. Sua partida representa uma perda imensa para o mercado. Apesar dos desafios que a rede enfrentou recentemente, seu mérito permanece inabalável. E o que o Pedro trouxe e construiu vai ficar para sempre como exemplo para o mercado brasileiro.”

O professor e deputado estadual Eduardo Suplicy também se pronunciou. “Expresso meus sentimentos aos familiares e amigos do empresário e escritor Pedro Herz, que transformou o varejo de livros no Brasil. A Livraria Cultura de São Paulo ajudou a formar muitas gerações de leitores”, escreveu.

“Eu não poderia ter admirado mais a Livraria Cultura enquanto o Pedro Herz esteve sozinho à sua frente”, disse Alexandre Martins Fontes, editor, livreiro e diretor-executivo da WMF Martins Fontes. Aprendi muitíssimo com ele. Sempre o respeitei e o admirei como profissional e como pessoa.”

“Durante muitos anos, Pedro Herz foi o símbolo da Livraria Cultura. Lembro-me de que por muito tempo o site da Cultura era o melhor lugar para pesquisa quando precisava saber se um determinado título já tinha sido publicado no mercado brasileiro”, destaca Sonia Jardim, presidente do Grupo Editorial Record. “É muito triste vê-lo desaparecer, testemunhando a derrocada e falência de sua empresa.”

“O mercado editorial brasileiro perde um dos seus grandes livreiros. Defensor da cultura e dos livros, Pedro Herz, contribuiu de maneira decisiva para o desenvolvimento do pensamento crítico e ajudou a formar gerações de leitores e livreiros em todo o país”, comentou Monica Carvalho, proprietária da Livraria da Tarde.

“Em seus muitos anos à frente da livraria Cultura, Herz transformou o mercado livreiro no Brasil, com uma seleção criteriosa de livros e uma visão empresarial arrojada e inovadora”, lamentou a editora Todavia em nota. “Além de referência para todos nós, Pedro Herz foi um incentivador de primeira hora da editora”, diz Marcelo Levy, um dos sócios fundadores.

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