Psicanálise é ciência? Se não, o que é, afinal? Leia livros para se aprofundar no assunto


Lançamento de ‘Que Bobagem!’, de Natalia Pasternak e Carlos Orsi, reacendeu o debate sobre pseudociências; veja obras que abordam conceitos básicos de um dos alvos dos autores, a psicanálise, e investigam sua contribuição para diferentes áreas

Por Redação

O recente lançamento do livro Que Bobagem!, de Natalia Pasternak e Carlos Orsi, trouxe de volta uma antiga discussão a respeito da psicanálise e seu status ou não de ciência. A obra despertou reação de intelectuais e psicanalistas, que reivindicam para a área uma compreensão à luz não do método científico, como propõem os autores, mas a partir de uma noção mais ampla de ciência.

Em meio a esse debate - e ao boca a boca que resultou em quase 10 mil exemplares vendidos, segundo a Editora Contexto, desde o lançamento, em meados de julho -, uma boa ideia é retornar aos conceitos básicos da psicanálise e sua contribuição para a experiência humana.

Sigmund Freud, neurologista e criador da psicanálise, nasceu em 1856 e morreu em 1939 Foto: Eddie Worth/AP
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O Estadão selecionou alguns livros que apresentam teorias importantes de Sigmund Freud (1856-1939), como a da interpretação dos sonhos, e que mostram, por meio de recortes temáticos, como a psicanálise pode ajudar a compreender o mundo à nossa volta.

Livros ajudam a embasar o debate acerca da psicanálise e das teorias de Freud Foto: Reprodução de capas/Estadão

Uma História da Psicanálise Popular

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O psicanalista francês Florent Gabarron-Garcia mostra no livro a influência que a psicanálise teve em diversas áreas, como a literatura, a arte e a cultura pop mundial. Utilizando casos clínicos e exemplos específicos, ele passeia pelas diferentes correntes da disciplina, mostrando os avanços que ela trouxe, mas sem deixar de apontar contradições e embates entre autores. O ponto central de Uma História da Psicanálise Popular (Ubu, 224 págs.; R$ 69,90; R$ 39,90 o e-book), é analisar como a psicanálise ajuda a compreender não apenas o indivíduo, mas também as relações sociais – e, nesse sentido, como pode servir tanto para a opressão e o totalitarismo quando para a garantia da liberdade, como uma forma de resistência. LEIA A RESENHA DO LIVRO

Memórias de um Doente dos Nervos

Um dos textos fundamentais de Sigmund Freud e para a história da psicanálise é O Caso Schreber, de 1911. Nele, o autor analisa a figura do jurista alemão Daniel Paul Schreber, que relatava ter sofrido distúrbios nervosos que resultavam “de excessiva tensão mental”, levando a episódios de insônia e a ideias de perseguição. Freud não conheceu Schreber pessoalmente, mas teve como base o seu relato autobiográfico: Memórias de um Doente dos Nervos (Todavia, 408 págs.; R$ 109,90; R$ 54,90 o e-book), texto que assumiu, assim, enorme importância para os estudos da psicanálise e se tornou retrato das questões do início do século 20. LEIA AQUI MAIS SOBRE O LIVRO

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A Interpretação dos Sonhos

A interpretação dos sonhos, partindo da ideia de que ele revela conteúdos que, durante o dia, permanecem reprimidos ou escondidos, é uma das principais noções da obra de Freud. Em síntese, desejos expulsos da consciência reaparecem durante o sonho – e o modo como o fazem ajuda a compreender elementos da nossa vida. Como isso se dá? Freud trata do fenômeno em A Interpretação dos Sonhos (Companhia das Letras, 736 págs.; R$ 114,90; R$ 44,90 o e-book; há outras edições e traduções da obra, que está em domínio público), até hoje um dos principais textos da história da psicanálise, capaz de mostrar as principais ideias do campo. CONFIRA AQUI TEXTO SOBRE A OBRA E A TRADUÇÃO, DIRETA DO ALEMÃO, FEITA POR PAULO CÉSAR DE SOUZA NOS 120 ANOS DO LIVRO

Dicionário Amoroso da Psicanálise

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Uma das principais pensadoras da atualidade, a psicanalista Elisabeth Roudinesco mostra no livro a presença da psicanálise em diferentes campos, da arte à nossa relação com o mundo. Ela faz isso por meio de sua própria experiência pessoal: o livro é conduzido pela relação da autora com cidades, museus, personagens da literatura ou da história mundial, poemas, romances. Ao dialogar com eles, Roudinesco explica, em Dicionário amoroso da Psicanálise (Zahar, 360 págs.; R$ 104,90; R$ 59,90 o e-book), os principais temas e teorias da Psicanálise, que vão sendo encadeados por meio de uma associação livre entre ideias, pessoas, situações e leituras vividas pela psicanalista. LEIA A RESENHA DO LIVRO.

E, AQUI, UMA ENTREVISTA DE ROUDINESCO AO ESTADÃO SOBRE OUTRO LIVRO DELA - ‘EU SOBERANO’

As Escritas do Ódio: Psicanálise e Política

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Ao mergulhar no mundo interior do indivíduo, a psicanálise também permite a compreensão do modo como se dá sua interação com o mundo – e como ela está pautada por conteúdos muitas vezes reprimidos. Em As Escritas do Ódio: Psicanálise e Política (Editora Escuta, 382 págs.; R$ 111,30), os organizadores Miriam Debieux Rosa, Ana Maria Medeiros da Costa e Sérgio Prudente reúnem pesquisas e informações que permitem um olhar psicanalítico para a violência contemporânea, analisando fenômenos como o fundamentalismo, as diferentes formas de fanatismo ou as guerras. Para tanto, os autores reunidos na obra fazem uso tanto de casos clínicos quanto do diálogo entre a Psicanálise e a arte, a política, a filosofia ou a sociologia. CONFIRA A RESENHA DO LIVRO

O recente lançamento do livro Que Bobagem!, de Natalia Pasternak e Carlos Orsi, trouxe de volta uma antiga discussão a respeito da psicanálise e seu status ou não de ciência. A obra despertou reação de intelectuais e psicanalistas, que reivindicam para a área uma compreensão à luz não do método científico, como propõem os autores, mas a partir de uma noção mais ampla de ciência.

Em meio a esse debate - e ao boca a boca que resultou em quase 10 mil exemplares vendidos, segundo a Editora Contexto, desde o lançamento, em meados de julho -, uma boa ideia é retornar aos conceitos básicos da psicanálise e sua contribuição para a experiência humana.

Sigmund Freud, neurologista e criador da psicanálise, nasceu em 1856 e morreu em 1939 Foto: Eddie Worth/AP

O Estadão selecionou alguns livros que apresentam teorias importantes de Sigmund Freud (1856-1939), como a da interpretação dos sonhos, e que mostram, por meio de recortes temáticos, como a psicanálise pode ajudar a compreender o mundo à nossa volta.

Livros ajudam a embasar o debate acerca da psicanálise e das teorias de Freud Foto: Reprodução de capas/Estadão

Uma História da Psicanálise Popular

O psicanalista francês Florent Gabarron-Garcia mostra no livro a influência que a psicanálise teve em diversas áreas, como a literatura, a arte e a cultura pop mundial. Utilizando casos clínicos e exemplos específicos, ele passeia pelas diferentes correntes da disciplina, mostrando os avanços que ela trouxe, mas sem deixar de apontar contradições e embates entre autores. O ponto central de Uma História da Psicanálise Popular (Ubu, 224 págs.; R$ 69,90; R$ 39,90 o e-book), é analisar como a psicanálise ajuda a compreender não apenas o indivíduo, mas também as relações sociais – e, nesse sentido, como pode servir tanto para a opressão e o totalitarismo quando para a garantia da liberdade, como uma forma de resistência. LEIA A RESENHA DO LIVRO

Memórias de um Doente dos Nervos

Um dos textos fundamentais de Sigmund Freud e para a história da psicanálise é O Caso Schreber, de 1911. Nele, o autor analisa a figura do jurista alemão Daniel Paul Schreber, que relatava ter sofrido distúrbios nervosos que resultavam “de excessiva tensão mental”, levando a episódios de insônia e a ideias de perseguição. Freud não conheceu Schreber pessoalmente, mas teve como base o seu relato autobiográfico: Memórias de um Doente dos Nervos (Todavia, 408 págs.; R$ 109,90; R$ 54,90 o e-book), texto que assumiu, assim, enorme importância para os estudos da psicanálise e se tornou retrato das questões do início do século 20. LEIA AQUI MAIS SOBRE O LIVRO

A Interpretação dos Sonhos

A interpretação dos sonhos, partindo da ideia de que ele revela conteúdos que, durante o dia, permanecem reprimidos ou escondidos, é uma das principais noções da obra de Freud. Em síntese, desejos expulsos da consciência reaparecem durante o sonho – e o modo como o fazem ajuda a compreender elementos da nossa vida. Como isso se dá? Freud trata do fenômeno em A Interpretação dos Sonhos (Companhia das Letras, 736 págs.; R$ 114,90; R$ 44,90 o e-book; há outras edições e traduções da obra, que está em domínio público), até hoje um dos principais textos da história da psicanálise, capaz de mostrar as principais ideias do campo. CONFIRA AQUI TEXTO SOBRE A OBRA E A TRADUÇÃO, DIRETA DO ALEMÃO, FEITA POR PAULO CÉSAR DE SOUZA NOS 120 ANOS DO LIVRO

Dicionário Amoroso da Psicanálise

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As Escritas do Ódio: Psicanálise e Política

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Em meio a esse debate - e ao boca a boca que resultou em quase 10 mil exemplares vendidos, segundo a Editora Contexto, desde o lançamento, em meados de julho -, uma boa ideia é retornar aos conceitos básicos da psicanálise e sua contribuição para a experiência humana.

Sigmund Freud, neurologista e criador da psicanálise, nasceu em 1856 e morreu em 1939 Foto: Eddie Worth/AP

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Livros ajudam a embasar o debate acerca da psicanálise e das teorias de Freud Foto: Reprodução de capas/Estadão

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Memórias de um Doente dos Nervos

Um dos textos fundamentais de Sigmund Freud e para a história da psicanálise é O Caso Schreber, de 1911. Nele, o autor analisa a figura do jurista alemão Daniel Paul Schreber, que relatava ter sofrido distúrbios nervosos que resultavam “de excessiva tensão mental”, levando a episódios de insônia e a ideias de perseguição. Freud não conheceu Schreber pessoalmente, mas teve como base o seu relato autobiográfico: Memórias de um Doente dos Nervos (Todavia, 408 págs.; R$ 109,90; R$ 54,90 o e-book), texto que assumiu, assim, enorme importância para os estudos da psicanálise e se tornou retrato das questões do início do século 20. LEIA AQUI MAIS SOBRE O LIVRO

A Interpretação dos Sonhos

A interpretação dos sonhos, partindo da ideia de que ele revela conteúdos que, durante o dia, permanecem reprimidos ou escondidos, é uma das principais noções da obra de Freud. Em síntese, desejos expulsos da consciência reaparecem durante o sonho – e o modo como o fazem ajuda a compreender elementos da nossa vida. Como isso se dá? Freud trata do fenômeno em A Interpretação dos Sonhos (Companhia das Letras, 736 págs.; R$ 114,90; R$ 44,90 o e-book; há outras edições e traduções da obra, que está em domínio público), até hoje um dos principais textos da história da psicanálise, capaz de mostrar as principais ideias do campo. CONFIRA AQUI TEXTO SOBRE A OBRA E A TRADUÇÃO, DIRETA DO ALEMÃO, FEITA POR PAULO CÉSAR DE SOUZA NOS 120 ANOS DO LIVRO

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Em meio a esse debate - e ao boca a boca que resultou em quase 10 mil exemplares vendidos, segundo a Editora Contexto, desde o lançamento, em meados de julho -, uma boa ideia é retornar aos conceitos básicos da psicanálise e sua contribuição para a experiência humana.

Sigmund Freud, neurologista e criador da psicanálise, nasceu em 1856 e morreu em 1939 Foto: Eddie Worth/AP

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Livros ajudam a embasar o debate acerca da psicanálise e das teorias de Freud Foto: Reprodução de capas/Estadão

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Memórias de um Doente dos Nervos

Um dos textos fundamentais de Sigmund Freud e para a história da psicanálise é O Caso Schreber, de 1911. Nele, o autor analisa a figura do jurista alemão Daniel Paul Schreber, que relatava ter sofrido distúrbios nervosos que resultavam “de excessiva tensão mental”, levando a episódios de insônia e a ideias de perseguição. Freud não conheceu Schreber pessoalmente, mas teve como base o seu relato autobiográfico: Memórias de um Doente dos Nervos (Todavia, 408 págs.; R$ 109,90; R$ 54,90 o e-book), texto que assumiu, assim, enorme importância para os estudos da psicanálise e se tornou retrato das questões do início do século 20. LEIA AQUI MAIS SOBRE O LIVRO

A Interpretação dos Sonhos

A interpretação dos sonhos, partindo da ideia de que ele revela conteúdos que, durante o dia, permanecem reprimidos ou escondidos, é uma das principais noções da obra de Freud. Em síntese, desejos expulsos da consciência reaparecem durante o sonho – e o modo como o fazem ajuda a compreender elementos da nossa vida. Como isso se dá? Freud trata do fenômeno em A Interpretação dos Sonhos (Companhia das Letras, 736 págs.; R$ 114,90; R$ 44,90 o e-book; há outras edições e traduções da obra, que está em domínio público), até hoje um dos principais textos da história da psicanálise, capaz de mostrar as principais ideias do campo. CONFIRA AQUI TEXTO SOBRE A OBRA E A TRADUÇÃO, DIRETA DO ALEMÃO, FEITA POR PAULO CÉSAR DE SOUZA NOS 120 ANOS DO LIVRO

Dicionário Amoroso da Psicanálise

Uma das principais pensadoras da atualidade, a psicanalista Elisabeth Roudinesco mostra no livro a presença da psicanálise em diferentes campos, da arte à nossa relação com o mundo. Ela faz isso por meio de sua própria experiência pessoal: o livro é conduzido pela relação da autora com cidades, museus, personagens da literatura ou da história mundial, poemas, romances. Ao dialogar com eles, Roudinesco explica, em Dicionário amoroso da Psicanálise (Zahar, 360 págs.; R$ 104,90; R$ 59,90 o e-book), os principais temas e teorias da Psicanálise, que vão sendo encadeados por meio de uma associação livre entre ideias, pessoas, situações e leituras vividas pela psicanalista. LEIA A RESENHA DO LIVRO.

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Sigmund Freud, neurologista e criador da psicanálise, nasceu em 1856 e morreu em 1939 Foto: Eddie Worth/AP

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Uma História da Psicanálise Popular

O psicanalista francês Florent Gabarron-Garcia mostra no livro a influência que a psicanálise teve em diversas áreas, como a literatura, a arte e a cultura pop mundial. Utilizando casos clínicos e exemplos específicos, ele passeia pelas diferentes correntes da disciplina, mostrando os avanços que ela trouxe, mas sem deixar de apontar contradições e embates entre autores. O ponto central de Uma História da Psicanálise Popular (Ubu, 224 págs.; R$ 69,90; R$ 39,90 o e-book), é analisar como a psicanálise ajuda a compreender não apenas o indivíduo, mas também as relações sociais – e, nesse sentido, como pode servir tanto para a opressão e o totalitarismo quando para a garantia da liberdade, como uma forma de resistência. LEIA A RESENHA DO LIVRO

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Dicionário Amoroso da Psicanálise

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