Quino tratou de temas espinhosos como política e aquecimento global nas tirinhas de Mafalda


Argentino que faria 90 anos neste domingo, 17, criou uma das tiras mais bem sucedidas de HQ da atualidade e é comparado a Schulz e Maurício de Sousa

Por Matheus Lopes Quirino

Quino fez de sua Mafalda uma tira atemporal e, quem sabe, uma unanimidade. Não há quem não goste das aventuras da garotinha, que soube falar sobre (quase) tudo, sem perder o bom humor e a inocência. Formador de gerações de leitores, Joaquín Salvador Lavado Tejón, o Quino, morto há dois anos, estimulou o pensamento crítico não só de crianças e jovens, seus quadrinhos se tornaram referência mesmo para adultos por abordarem assuntos universais, entre temas espinhosos, de maneira inteligente e delicada. 

Com menos de 20 anos, o jovem aluno da Faculdade de Belas Artes abandonou o mundo acadêmico para realizar um sonho: desenhar. Começou na imprensa alternativa ainda nos anos 1950, influenciado pela Banda Desenhada e por com autores americanos como Schulz, Mafalda foi criada, originalmente, para ser ‘garota propaganda’ da loja Mansfield de eletrodomésticos, o que não aconteceu. 

Cartunista revelava sua visão de mundo através da personagem, mas por vezes expressava-se com as suas próprias palavras Foto: AP Photo/Natacha Pisarenko
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A propaganda foi engavetada, a garotinha, não, tendo ela sido publicada na revista Primera Plana em 1964, isso só depois de ser recusada pelo diário Clarín. Durou 9 anos, até 1973, embora seja replicada até hoje, quase meio século depois, sem perder a atualidade. Mafalda faz parte da memória afetiva de leitores do mundo todo (o trabalho de Quino ganhou traduções, ainda nas décadas de 1960 e 1970 em alguns países da Europa, como Portugal e Itália, além da Espanha). 

Com o mundo sempre sob turbulências políticas, econômicas e existenciais, Quino, com muita sensatez e certa discrição (mesmo o quadrinho sendo tarjado como ‘para adultos’, como na Itália), passou a incorporar temas políticos, ainda que amiúde, em suas tiras. Mafalda questionava os sistemas de poder, sim, mas o fazia como as crianças o fazem: é uma garotinha perguntadeira. 

Tirinha da Mafalda sobre racismo e preconceito Foto: Quino/Acervo Estadão
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No final da década de 1960, a turma de Mafalda ganhou seu primeiro almanaque de histórias. Um sucesso nas vendas – até hoje, 60 anos depois. Depois do encerramento das tiras de Mafalda, Quino viveu para celebrar a sua obra. Ele recebeu diversas honrarias, como o Prêmio Príncipe de Astúrias de Comunicação e Humanidades e a Medalha da Ordem e Letras da França. 

O tino filosófico se tornou marca do trabalho do argentino nascido em Mendoza, que viveu a maior parte da vida na capital Buenos Aires, ele morreu aos 88 anos, já de volta à cidade natal, após complicações de um AVC. 

Quino fez de sua Mafalda uma tira atemporal e, quem sabe, uma unanimidade. Não há quem não goste das aventuras da garotinha, que soube falar sobre (quase) tudo, sem perder o bom humor e a inocência. Formador de gerações de leitores, Joaquín Salvador Lavado Tejón, o Quino, morto há dois anos, estimulou o pensamento crítico não só de crianças e jovens, seus quadrinhos se tornaram referência mesmo para adultos por abordarem assuntos universais, entre temas espinhosos, de maneira inteligente e delicada. 

Com menos de 20 anos, o jovem aluno da Faculdade de Belas Artes abandonou o mundo acadêmico para realizar um sonho: desenhar. Começou na imprensa alternativa ainda nos anos 1950, influenciado pela Banda Desenhada e por com autores americanos como Schulz, Mafalda foi criada, originalmente, para ser ‘garota propaganda’ da loja Mansfield de eletrodomésticos, o que não aconteceu. 

Cartunista revelava sua visão de mundo através da personagem, mas por vezes expressava-se com as suas próprias palavras Foto: AP Photo/Natacha Pisarenko

A propaganda foi engavetada, a garotinha, não, tendo ela sido publicada na revista Primera Plana em 1964, isso só depois de ser recusada pelo diário Clarín. Durou 9 anos, até 1973, embora seja replicada até hoje, quase meio século depois, sem perder a atualidade. Mafalda faz parte da memória afetiva de leitores do mundo todo (o trabalho de Quino ganhou traduções, ainda nas décadas de 1960 e 1970 em alguns países da Europa, como Portugal e Itália, além da Espanha). 

Com o mundo sempre sob turbulências políticas, econômicas e existenciais, Quino, com muita sensatez e certa discrição (mesmo o quadrinho sendo tarjado como ‘para adultos’, como na Itália), passou a incorporar temas políticos, ainda que amiúde, em suas tiras. Mafalda questionava os sistemas de poder, sim, mas o fazia como as crianças o fazem: é uma garotinha perguntadeira. 

Tirinha da Mafalda sobre racismo e preconceito Foto: Quino/Acervo Estadão

No final da década de 1960, a turma de Mafalda ganhou seu primeiro almanaque de histórias. Um sucesso nas vendas – até hoje, 60 anos depois. Depois do encerramento das tiras de Mafalda, Quino viveu para celebrar a sua obra. Ele recebeu diversas honrarias, como o Prêmio Príncipe de Astúrias de Comunicação e Humanidades e a Medalha da Ordem e Letras da França. 

O tino filosófico se tornou marca do trabalho do argentino nascido em Mendoza, que viveu a maior parte da vida na capital Buenos Aires, ele morreu aos 88 anos, já de volta à cidade natal, após complicações de um AVC. 

Quino fez de sua Mafalda uma tira atemporal e, quem sabe, uma unanimidade. Não há quem não goste das aventuras da garotinha, que soube falar sobre (quase) tudo, sem perder o bom humor e a inocência. Formador de gerações de leitores, Joaquín Salvador Lavado Tejón, o Quino, morto há dois anos, estimulou o pensamento crítico não só de crianças e jovens, seus quadrinhos se tornaram referência mesmo para adultos por abordarem assuntos universais, entre temas espinhosos, de maneira inteligente e delicada. 

Com menos de 20 anos, o jovem aluno da Faculdade de Belas Artes abandonou o mundo acadêmico para realizar um sonho: desenhar. Começou na imprensa alternativa ainda nos anos 1950, influenciado pela Banda Desenhada e por com autores americanos como Schulz, Mafalda foi criada, originalmente, para ser ‘garota propaganda’ da loja Mansfield de eletrodomésticos, o que não aconteceu. 

Cartunista revelava sua visão de mundo através da personagem, mas por vezes expressava-se com as suas próprias palavras Foto: AP Photo/Natacha Pisarenko

A propaganda foi engavetada, a garotinha, não, tendo ela sido publicada na revista Primera Plana em 1964, isso só depois de ser recusada pelo diário Clarín. Durou 9 anos, até 1973, embora seja replicada até hoje, quase meio século depois, sem perder a atualidade. Mafalda faz parte da memória afetiva de leitores do mundo todo (o trabalho de Quino ganhou traduções, ainda nas décadas de 1960 e 1970 em alguns países da Europa, como Portugal e Itália, além da Espanha). 

Com o mundo sempre sob turbulências políticas, econômicas e existenciais, Quino, com muita sensatez e certa discrição (mesmo o quadrinho sendo tarjado como ‘para adultos’, como na Itália), passou a incorporar temas políticos, ainda que amiúde, em suas tiras. Mafalda questionava os sistemas de poder, sim, mas o fazia como as crianças o fazem: é uma garotinha perguntadeira. 

Tirinha da Mafalda sobre racismo e preconceito Foto: Quino/Acervo Estadão

No final da década de 1960, a turma de Mafalda ganhou seu primeiro almanaque de histórias. Um sucesso nas vendas – até hoje, 60 anos depois. Depois do encerramento das tiras de Mafalda, Quino viveu para celebrar a sua obra. Ele recebeu diversas honrarias, como o Prêmio Príncipe de Astúrias de Comunicação e Humanidades e a Medalha da Ordem e Letras da França. 

O tino filosófico se tornou marca do trabalho do argentino nascido em Mendoza, que viveu a maior parte da vida na capital Buenos Aires, ele morreu aos 88 anos, já de volta à cidade natal, após complicações de um AVC. 

Quino fez de sua Mafalda uma tira atemporal e, quem sabe, uma unanimidade. Não há quem não goste das aventuras da garotinha, que soube falar sobre (quase) tudo, sem perder o bom humor e a inocência. Formador de gerações de leitores, Joaquín Salvador Lavado Tejón, o Quino, morto há dois anos, estimulou o pensamento crítico não só de crianças e jovens, seus quadrinhos se tornaram referência mesmo para adultos por abordarem assuntos universais, entre temas espinhosos, de maneira inteligente e delicada. 

Com menos de 20 anos, o jovem aluno da Faculdade de Belas Artes abandonou o mundo acadêmico para realizar um sonho: desenhar. Começou na imprensa alternativa ainda nos anos 1950, influenciado pela Banda Desenhada e por com autores americanos como Schulz, Mafalda foi criada, originalmente, para ser ‘garota propaganda’ da loja Mansfield de eletrodomésticos, o que não aconteceu. 

Cartunista revelava sua visão de mundo através da personagem, mas por vezes expressava-se com as suas próprias palavras Foto: AP Photo/Natacha Pisarenko

A propaganda foi engavetada, a garotinha, não, tendo ela sido publicada na revista Primera Plana em 1964, isso só depois de ser recusada pelo diário Clarín. Durou 9 anos, até 1973, embora seja replicada até hoje, quase meio século depois, sem perder a atualidade. Mafalda faz parte da memória afetiva de leitores do mundo todo (o trabalho de Quino ganhou traduções, ainda nas décadas de 1960 e 1970 em alguns países da Europa, como Portugal e Itália, além da Espanha). 

Com o mundo sempre sob turbulências políticas, econômicas e existenciais, Quino, com muita sensatez e certa discrição (mesmo o quadrinho sendo tarjado como ‘para adultos’, como na Itália), passou a incorporar temas políticos, ainda que amiúde, em suas tiras. Mafalda questionava os sistemas de poder, sim, mas o fazia como as crianças o fazem: é uma garotinha perguntadeira. 

Tirinha da Mafalda sobre racismo e preconceito Foto: Quino/Acervo Estadão

No final da década de 1960, a turma de Mafalda ganhou seu primeiro almanaque de histórias. Um sucesso nas vendas – até hoje, 60 anos depois. Depois do encerramento das tiras de Mafalda, Quino viveu para celebrar a sua obra. Ele recebeu diversas honrarias, como o Prêmio Príncipe de Astúrias de Comunicação e Humanidades e a Medalha da Ordem e Letras da França. 

O tino filosófico se tornou marca do trabalho do argentino nascido em Mendoza, que viveu a maior parte da vida na capital Buenos Aires, ele morreu aos 88 anos, já de volta à cidade natal, após complicações de um AVC. 

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