Salman Rushdie: 'atentados à liberdade de expressão atingem natureza humana'


Escritor britânico participou de uma coletiva de imprensa na abertura da Feira de Frankfurt de 2015

Por Redação

FRANKFURT - Qualquer limite imposto à liberdade de expressão equivale a um "ataque à natureza humana", declarou nesta terça-feira, 13, o escritor Salman Rushdie, por ocasião da abertura da Feira do Livro de Frankfurt, boicotada pelo Irã em razão de sua presença.

"Limitar a liberdade de expressão não é apenas censura, é um ataque contra a natureza humana", o humano "é o único animal que faz uso da língua, de histórias", afirmou Rushdie à imprensa presente no maior evento mundial da indústria editorial.

Ele ressaltou que "a liberdade de expressão não é culturalmente específica, mas um princípio universal" e "sem ela, as outras liberdades fracassam".

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Salman Rushdie na Feira do Livro de Frankfurt, nesta terça-feira, 13. Foto:AFP PHOTO / DANIEL ROLAND Foto: Salman Rushdie na Feira do Livro de Frankfurt, nesta terça-feira, 13. Foto: AFP PHOTO / DANIEL ROLAND

A participação do escritor britânico, alvo em 1989 de uma fatwa do aiatolá iraniano Khomeini por seu romance Versos Satânicos, irritou Teerã, que decidiu no último momento boicotar o evento.

"Nós temos que continuar lutando" para defender a liberdade de expressão, prejudicada não somente por "ameaças violentas" aos escritores e editores em certos países, mas também "em algumas partes do mundo por um novo sentimento de politicamente correto", observou Salman Rushdie.

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De passagem rápida por Frankfurt, Rushdie considerou que "a publicação de livres é a personificação da liberdade de expressão", elogiando igualmente "a variedade e o infinito do que é possível no mundo das palavras".

"Se você acredita em uma visão única da verdade e procura impor essa visão aos outros, então as pessoas que oferecem diferentes visões da verdade tornam-se seus inimigos", continuou o escritor.

"Mas a literatura muitas vezes supera esta batalha", com obras contestadas em seu tempo entrando para a história, apontou Salman Rushdie. Ele também advertiu contra um retorno dos dogmas religiosos, combatido pelo Iluminismo na França no século 18.

FRANKFURT - Qualquer limite imposto à liberdade de expressão equivale a um "ataque à natureza humana", declarou nesta terça-feira, 13, o escritor Salman Rushdie, por ocasião da abertura da Feira do Livro de Frankfurt, boicotada pelo Irã em razão de sua presença.

"Limitar a liberdade de expressão não é apenas censura, é um ataque contra a natureza humana", o humano "é o único animal que faz uso da língua, de histórias", afirmou Rushdie à imprensa presente no maior evento mundial da indústria editorial.

Ele ressaltou que "a liberdade de expressão não é culturalmente específica, mas um princípio universal" e "sem ela, as outras liberdades fracassam".

Salman Rushdie na Feira do Livro de Frankfurt, nesta terça-feira, 13. Foto:AFP PHOTO / DANIEL ROLAND Foto: Salman Rushdie na Feira do Livro de Frankfurt, nesta terça-feira, 13. Foto: AFP PHOTO / DANIEL ROLAND

A participação do escritor britânico, alvo em 1989 de uma fatwa do aiatolá iraniano Khomeini por seu romance Versos Satânicos, irritou Teerã, que decidiu no último momento boicotar o evento.

"Nós temos que continuar lutando" para defender a liberdade de expressão, prejudicada não somente por "ameaças violentas" aos escritores e editores em certos países, mas também "em algumas partes do mundo por um novo sentimento de politicamente correto", observou Salman Rushdie.

De passagem rápida por Frankfurt, Rushdie considerou que "a publicação de livres é a personificação da liberdade de expressão", elogiando igualmente "a variedade e o infinito do que é possível no mundo das palavras".

"Se você acredita em uma visão única da verdade e procura impor essa visão aos outros, então as pessoas que oferecem diferentes visões da verdade tornam-se seus inimigos", continuou o escritor.

"Mas a literatura muitas vezes supera esta batalha", com obras contestadas em seu tempo entrando para a história, apontou Salman Rushdie. Ele também advertiu contra um retorno dos dogmas religiosos, combatido pelo Iluminismo na França no século 18.

FRANKFURT - Qualquer limite imposto à liberdade de expressão equivale a um "ataque à natureza humana", declarou nesta terça-feira, 13, o escritor Salman Rushdie, por ocasião da abertura da Feira do Livro de Frankfurt, boicotada pelo Irã em razão de sua presença.

"Limitar a liberdade de expressão não é apenas censura, é um ataque contra a natureza humana", o humano "é o único animal que faz uso da língua, de histórias", afirmou Rushdie à imprensa presente no maior evento mundial da indústria editorial.

Ele ressaltou que "a liberdade de expressão não é culturalmente específica, mas um princípio universal" e "sem ela, as outras liberdades fracassam".

Salman Rushdie na Feira do Livro de Frankfurt, nesta terça-feira, 13. Foto:AFP PHOTO / DANIEL ROLAND Foto: Salman Rushdie na Feira do Livro de Frankfurt, nesta terça-feira, 13. Foto: AFP PHOTO / DANIEL ROLAND

A participação do escritor britânico, alvo em 1989 de uma fatwa do aiatolá iraniano Khomeini por seu romance Versos Satânicos, irritou Teerã, que decidiu no último momento boicotar o evento.

"Nós temos que continuar lutando" para defender a liberdade de expressão, prejudicada não somente por "ameaças violentas" aos escritores e editores em certos países, mas também "em algumas partes do mundo por um novo sentimento de politicamente correto", observou Salman Rushdie.

De passagem rápida por Frankfurt, Rushdie considerou que "a publicação de livres é a personificação da liberdade de expressão", elogiando igualmente "a variedade e o infinito do que é possível no mundo das palavras".

"Se você acredita em uma visão única da verdade e procura impor essa visão aos outros, então as pessoas que oferecem diferentes visões da verdade tornam-se seus inimigos", continuou o escritor.

"Mas a literatura muitas vezes supera esta batalha", com obras contestadas em seu tempo entrando para a história, apontou Salman Rushdie. Ele também advertiu contra um retorno dos dogmas religiosos, combatido pelo Iluminismo na França no século 18.

FRANKFURT - Qualquer limite imposto à liberdade de expressão equivale a um "ataque à natureza humana", declarou nesta terça-feira, 13, o escritor Salman Rushdie, por ocasião da abertura da Feira do Livro de Frankfurt, boicotada pelo Irã em razão de sua presença.

"Limitar a liberdade de expressão não é apenas censura, é um ataque contra a natureza humana", o humano "é o único animal que faz uso da língua, de histórias", afirmou Rushdie à imprensa presente no maior evento mundial da indústria editorial.

Ele ressaltou que "a liberdade de expressão não é culturalmente específica, mas um princípio universal" e "sem ela, as outras liberdades fracassam".

Salman Rushdie na Feira do Livro de Frankfurt, nesta terça-feira, 13. Foto:AFP PHOTO / DANIEL ROLAND Foto: Salman Rushdie na Feira do Livro de Frankfurt, nesta terça-feira, 13. Foto: AFP PHOTO / DANIEL ROLAND

A participação do escritor britânico, alvo em 1989 de uma fatwa do aiatolá iraniano Khomeini por seu romance Versos Satânicos, irritou Teerã, que decidiu no último momento boicotar o evento.

"Nós temos que continuar lutando" para defender a liberdade de expressão, prejudicada não somente por "ameaças violentas" aos escritores e editores em certos países, mas também "em algumas partes do mundo por um novo sentimento de politicamente correto", observou Salman Rushdie.

De passagem rápida por Frankfurt, Rushdie considerou que "a publicação de livres é a personificação da liberdade de expressão", elogiando igualmente "a variedade e o infinito do que é possível no mundo das palavras".

"Se você acredita em uma visão única da verdade e procura impor essa visão aos outros, então as pessoas que oferecem diferentes visões da verdade tornam-se seus inimigos", continuou o escritor.

"Mas a literatura muitas vezes supera esta batalha", com obras contestadas em seu tempo entrando para a história, apontou Salman Rushdie. Ele também advertiu contra um retorno dos dogmas religiosos, combatido pelo Iluminismo na França no século 18.

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