Vargas Llosa é o primeiro autor que não escreve em francês a tomar posse na Academia de Letras local


Aos 86 anos, escritor peruano é também exceção na idade, pois entidade só aceita membros com menos de 75 anos

Por Redação

AFP - O escritor peruano Mario Vargas Llosa, prêmio Nobel de Literatura em 2010, toma posse na quinta-feira, 9, em Paris, como novo integrante da Academia Francesa de Letras. É a primeira vez que um autor que não escreve no idioma local entra na instituição fundada em 1635, com um convidado inesperado: o rei emérito espanhol Juan Carlos I.

Vargas Llosa, colunista do Estadão, receberá a tradicional espada e o traje acadêmico aos 86 anos - mais uma exceção às regras da língua francesa, que estipulam menos de 75 anos para os candidatos.

O premio Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa pronuncia um discurso depois de receber o prêmio “Capote de las Artes 2022”, em Madri  Foto: Zipi / EFE
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A presença do antigo monarca espanhol, a convite do autor de A Guerra do Fim do Mundo, acrescenta um toque inesperado a uma cerimônia pública muito formal e que costuma ter pouco destaque na vida cultural francesa. Juan Carlos I, que desde 2020 está morando nos Emirados Árabes Unidos, poderá estar acompanhado de sua filha Cristina.

“Ele sempre foi muito carinhoso comigo (...). Então pensei que, como ele está em crise, esse convite de repente veio a calhar”, justificou Vargas Llosa ao jornal El País. Tanto o rei emérito quanto sua filha estiveram envolvidos em escândalos fiscais na Espanha. Juan Carlos I também tem um processo pendente na corte britânica por assédio, movido por sua ex-amante, a empresária germano-dinamarquesa Corinna zu Sayn-Wittgenstein-Sayn.

Vargas Llosa foi também o primeiro estrangeiro a entrar, ainda em vida, na prestigiosa coleção Plêiade da editora Gallimard - em 2016.

AFP - O escritor peruano Mario Vargas Llosa, prêmio Nobel de Literatura em 2010, toma posse na quinta-feira, 9, em Paris, como novo integrante da Academia Francesa de Letras. É a primeira vez que um autor que não escreve no idioma local entra na instituição fundada em 1635, com um convidado inesperado: o rei emérito espanhol Juan Carlos I.

Vargas Llosa, colunista do Estadão, receberá a tradicional espada e o traje acadêmico aos 86 anos - mais uma exceção às regras da língua francesa, que estipulam menos de 75 anos para os candidatos.

O premio Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa pronuncia um discurso depois de receber o prêmio “Capote de las Artes 2022”, em Madri  Foto: Zipi / EFE

A presença do antigo monarca espanhol, a convite do autor de A Guerra do Fim do Mundo, acrescenta um toque inesperado a uma cerimônia pública muito formal e que costuma ter pouco destaque na vida cultural francesa. Juan Carlos I, que desde 2020 está morando nos Emirados Árabes Unidos, poderá estar acompanhado de sua filha Cristina.

“Ele sempre foi muito carinhoso comigo (...). Então pensei que, como ele está em crise, esse convite de repente veio a calhar”, justificou Vargas Llosa ao jornal El País. Tanto o rei emérito quanto sua filha estiveram envolvidos em escândalos fiscais na Espanha. Juan Carlos I também tem um processo pendente na corte britânica por assédio, movido por sua ex-amante, a empresária germano-dinamarquesa Corinna zu Sayn-Wittgenstein-Sayn.

Vargas Llosa foi também o primeiro estrangeiro a entrar, ainda em vida, na prestigiosa coleção Plêiade da editora Gallimard - em 2016.

AFP - O escritor peruano Mario Vargas Llosa, prêmio Nobel de Literatura em 2010, toma posse na quinta-feira, 9, em Paris, como novo integrante da Academia Francesa de Letras. É a primeira vez que um autor que não escreve no idioma local entra na instituição fundada em 1635, com um convidado inesperado: o rei emérito espanhol Juan Carlos I.

Vargas Llosa, colunista do Estadão, receberá a tradicional espada e o traje acadêmico aos 86 anos - mais uma exceção às regras da língua francesa, que estipulam menos de 75 anos para os candidatos.

O premio Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa pronuncia um discurso depois de receber o prêmio “Capote de las Artes 2022”, em Madri  Foto: Zipi / EFE

A presença do antigo monarca espanhol, a convite do autor de A Guerra do Fim do Mundo, acrescenta um toque inesperado a uma cerimônia pública muito formal e que costuma ter pouco destaque na vida cultural francesa. Juan Carlos I, que desde 2020 está morando nos Emirados Árabes Unidos, poderá estar acompanhado de sua filha Cristina.

“Ele sempre foi muito carinhoso comigo (...). Então pensei que, como ele está em crise, esse convite de repente veio a calhar”, justificou Vargas Llosa ao jornal El País. Tanto o rei emérito quanto sua filha estiveram envolvidos em escândalos fiscais na Espanha. Juan Carlos I também tem um processo pendente na corte britânica por assédio, movido por sua ex-amante, a empresária germano-dinamarquesa Corinna zu Sayn-Wittgenstein-Sayn.

Vargas Llosa foi também o primeiro estrangeiro a entrar, ainda em vida, na prestigiosa coleção Plêiade da editora Gallimard - em 2016.

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