Lives do fim de semana: festival tem show de Chico César e tour no centro de SP


Festival A Vida no Centro promove as atrações da região central da cidade com atrações online, abertas para pessoas de todo o Brasil

Por Danilo Casaletti
Atualização:

O centro histórico de São Paulo é repleto de atrações culturais, belezas arquitetônicas, bares e restaurantes. Levar mais pessoas para desbravar essa região é o objetivo do Festival A Vida no Centro, que, neste fim de semana (19 e 20 de setembro), chega à sua segunda edição. Mas, por força da pandemia, as atrações este ano serão todas virtuais.  

Chico César se apresenta no mirante do Edifício Martinelli no Festival A Vida no Centro Foto: José de Holanda

O festival gratuito, uma iniciativa do site homônimo, que produz conteúdo e estudos relativos à região central da cidade, e da agência de comunicação CoPlayers, reuniu cerca de 6 mil pessoas no passado e terminou com uma grande balada no coreto da Praça Antonio Prado. Este ano, sem aglomeração, uma das opções é assistir ao show do cantor e compositor Chico César, que se apresentará no sábado no mirante do Edifício Martinelli, às 19h, pouco depois de uma aula de ioga no mesmo local, que, se o tempo ajudar, flagrará o pôr do sol entre os arranha-céus da metrópole.

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“A proposta é ressignificar o centro, ligá-lo ao resto da cidade, a quem não o frequenta. E mesmo, de casa, as pessoas estão em busca de novas experiências. Além disso, com o show do Chico Cesar, reafirmamos a vocação do festival em valorizar a brasilidade”, diz Clayton Melo, um dos organizadores.

Edifício Martinelli: show de Chico César e aula de ioga virtual Foto: Werther Santana/Estadão

Os passeios pelas ruas e edifícios também serão remotos, feitos pela plataforma zoom. Um deles, pelo centro histórico, já está com as 100 vagas esgotadas. Um outro, pelo Edifício Matarazzo - sede da prefeitura de São Paulo -, será feito pelas redes sociais do evento e, por isso, comportará público maior. “Muitas pessoas de outros estados estão se inscrevendo, algo que não seria possível se o passeio foi presencial. Essa modalidade atrai ainda quem tem problema de mobilidade, já que as ruas do centro sofrem com a falta de acessibilidade”, aponta a jornalista Denize Bacoccina, do site A Vida no Centro.

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A gastronomia, uma das atrações da cidade, ficará por conta de dois estabelecimentos que escolheram o centro. No domingo, às 11h, o chef Luiz Campiglia, do Paribar, localizado na Praça Dom José Gaspar, vai ensinar o preparado de duas saladas: salada de feijão verde com queijo feta cremoso e salada de frutos do mar com molho Hollandaise. Ao meio-dia, Lilian Varella, dona do Drosophyla, e a bartender Hannah Jacomme, vão ensinar a fazer o coquetel Casino da Urca, que leva, entre outros ingredientes, cachaça, limão e bitter de laranja, além de contar a história do casarão dos anos 1920 onde o bar funciona, na rua Nestor Pestana.

Satyros ganham palco virtual no festival

A valorização do centro de São Paulo – e a retomada da vida cultural dele - passa obrigatoriamente pela companhia Os Satyros, fundada na cidade em 1989 pelos atores e dramaturgos Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez, que aportou na Praça Roosevelt em dezembro de 2000. E serão eles que encerrarão a programação nos dois dias do festival A Vida no Centro.

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Ivam Cabral no espetáculoTodos os Sonhos do Mundo, d'Os Satyros Foto: André Stefano

“O Satyros não poderiam ficar de fora. São um símbolo do centro e grande parceiro nosso. E foram os primeiros a investir em programação teatral online”, diz Gê Rocha, da CoPlayers uma das organizadoras do festival. A companhia, por meio da SP Escola de Teatro, é uma das apoiadoras do festival, ao lado da Secretaria Municipal de Turismo e da plataforma Fitness Channel.

Uma das peças que será apresentada é Todos os Sonhos do Mundo, monólogo com Ivam Cabral que aborda seu enfrentamento da depressão e da bipolaridade. O espetáculo havia estreado antes de a pandemia chegar ao Brasil e se tornou a primeira peça a entrar em cartaz online – por acaso. “Chegou a covid-19 e eu não podia mais apresentá-la. Foi então que, no dia 20 de março, passei a fazê-la pelo Instagram e, depois, pelo YouTube. Estava triste com a quarentena, mas não queria parar. Virou algo histórico”, conta Cabral. A peça segue em cartaz online de sexta a domingo e, no festival, poderá ser vista de graça.

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O outro espetáculo é Arte de Encarar o Medo, que conta a história de uma população que chegou à marca de 5.555 mil dias de quarentena e tem no elenco 14 artistas veteranos da companhia. Diferentemente de Todos os Sonhos do Mundo, a peça foi criada especialmente para o meio digital. “Precisamos estar juntos e, no momento, o estar junto é assim. Soube que 10 técnicos e 1 produtor de teatro daqui da cidade tiraram suas vidas durante a quarentena. Temos responsabilidade com o outro e a arte pode dar esse abraço, mesmo que virtualmente”, diz Cabral.

Apesar das dificuldades e do recente fechamento de um dos palcos na companhia – o Estação Satyros – ela não vai desistir da região central. Cabral e Vázquez preparavam para o mês de abril a reabertura do Cine Bijou, importante espaço para o cinema de arte inaugurado em 1962 na Roosevelt e que, entre idas e vindas, funcionou no local até o início dos anos 2000. Porém, segundo Cabral, a ideia é que – agora - o cinema só receba o público no próximo ano, mantendo seu propósito original de exibir filmes de arte, além de abraçar as produções brasileiras independentes.

Impacto da pandemia nas grandes cidades

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Além do lazer, A Vida no Centro também trará uma reflexão sobre o impacto da pandemia nas grandes cidades. O site usou como base um estudo que aponta, por exemplo, que elas serão policentricas - ou seja, novos hábitos, como o home office, transformarão bairros que antes serviam como dormitórios, o que acarretará no fortalecimento de comércios locais.

No questionamento online, realizado pelo site entre junho e agosto, que recebeu 1.521 respostas, 65% disseram que anseiam por uma vizinhança com mais comércio e serviços. Os resultados serão apresentados, em um painel que será realizado no sábado, às 15h, com a participação da Ana Carla Fonseca, pesquisadora de Economia e Cidades Criativas do País, Rodolfo García Vázquez, dramaturgo e cofundador da Cia de Teatro Os Satyros, e Rodrigo Alves, diretor da Associação Nacional de Restaurantes (ANR).

O festival arrecadará, por meio de doações espontâneas, fundos para a Associação Franciscana de Solidariedade (Sefras) que, com uma tenda instalada no Largo São Francisco, atende a população em situação de rua – uma das questões mais desafiadoras da região central da cidade. 

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Confira os destaques da programação 

'Esparrama na Janela': espetáculo infantil está na programação do Festival A Vida no Centro Foto: Sissy Eiko

Sábado, 19/9 12h – Tour online no Edifício Matarazzo, com destaque para o jardim do terraço 13h – Tour virtual A História do Anhangabaú 17h - Aula de ioga no terraço do Edifício Martinelli 19h - Pocket show Chico César no terraço do Martinelli  21h – Peça A Arte de Encarar o Medo, de Os Satyros 

Domingo, 20/9 10h – Aula de HIIT na Praça Roosevelt - Fitness Channel 11h – Aula de gastronomia online no Paribar  16h – Peça infantil Esparrama na Janela 20h – Monólogo Todos os Sonhos do Mundo, de Os Satyros

Como assistir:

Site: festival.avidanocentro.com.br

Instagram: @avidanocentro.sp

Facebook: facebook.com/avidanocentro

YouTube: youtube.com/avidanocentro

O centro histórico de São Paulo é repleto de atrações culturais, belezas arquitetônicas, bares e restaurantes. Levar mais pessoas para desbravar essa região é o objetivo do Festival A Vida no Centro, que, neste fim de semana (19 e 20 de setembro), chega à sua segunda edição. Mas, por força da pandemia, as atrações este ano serão todas virtuais.  

Chico César se apresenta no mirante do Edifício Martinelli no Festival A Vida no Centro Foto: José de Holanda

O festival gratuito, uma iniciativa do site homônimo, que produz conteúdo e estudos relativos à região central da cidade, e da agência de comunicação CoPlayers, reuniu cerca de 6 mil pessoas no passado e terminou com uma grande balada no coreto da Praça Antonio Prado. Este ano, sem aglomeração, uma das opções é assistir ao show do cantor e compositor Chico César, que se apresentará no sábado no mirante do Edifício Martinelli, às 19h, pouco depois de uma aula de ioga no mesmo local, que, se o tempo ajudar, flagrará o pôr do sol entre os arranha-céus da metrópole.

“A proposta é ressignificar o centro, ligá-lo ao resto da cidade, a quem não o frequenta. E mesmo, de casa, as pessoas estão em busca de novas experiências. Além disso, com o show do Chico Cesar, reafirmamos a vocação do festival em valorizar a brasilidade”, diz Clayton Melo, um dos organizadores.

Edifício Martinelli: show de Chico César e aula de ioga virtual Foto: Werther Santana/Estadão

Os passeios pelas ruas e edifícios também serão remotos, feitos pela plataforma zoom. Um deles, pelo centro histórico, já está com as 100 vagas esgotadas. Um outro, pelo Edifício Matarazzo - sede da prefeitura de São Paulo -, será feito pelas redes sociais do evento e, por isso, comportará público maior. “Muitas pessoas de outros estados estão se inscrevendo, algo que não seria possível se o passeio foi presencial. Essa modalidade atrai ainda quem tem problema de mobilidade, já que as ruas do centro sofrem com a falta de acessibilidade”, aponta a jornalista Denize Bacoccina, do site A Vida no Centro.

A gastronomia, uma das atrações da cidade, ficará por conta de dois estabelecimentos que escolheram o centro. No domingo, às 11h, o chef Luiz Campiglia, do Paribar, localizado na Praça Dom José Gaspar, vai ensinar o preparado de duas saladas: salada de feijão verde com queijo feta cremoso e salada de frutos do mar com molho Hollandaise. Ao meio-dia, Lilian Varella, dona do Drosophyla, e a bartender Hannah Jacomme, vão ensinar a fazer o coquetel Casino da Urca, que leva, entre outros ingredientes, cachaça, limão e bitter de laranja, além de contar a história do casarão dos anos 1920 onde o bar funciona, na rua Nestor Pestana.

Satyros ganham palco virtual no festival

A valorização do centro de São Paulo – e a retomada da vida cultural dele - passa obrigatoriamente pela companhia Os Satyros, fundada na cidade em 1989 pelos atores e dramaturgos Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez, que aportou na Praça Roosevelt em dezembro de 2000. E serão eles que encerrarão a programação nos dois dias do festival A Vida no Centro.

Ivam Cabral no espetáculoTodos os Sonhos do Mundo, d'Os Satyros Foto: André Stefano

“O Satyros não poderiam ficar de fora. São um símbolo do centro e grande parceiro nosso. E foram os primeiros a investir em programação teatral online”, diz Gê Rocha, da CoPlayers uma das organizadoras do festival. A companhia, por meio da SP Escola de Teatro, é uma das apoiadoras do festival, ao lado da Secretaria Municipal de Turismo e da plataforma Fitness Channel.

Uma das peças que será apresentada é Todos os Sonhos do Mundo, monólogo com Ivam Cabral que aborda seu enfrentamento da depressão e da bipolaridade. O espetáculo havia estreado antes de a pandemia chegar ao Brasil e se tornou a primeira peça a entrar em cartaz online – por acaso. “Chegou a covid-19 e eu não podia mais apresentá-la. Foi então que, no dia 20 de março, passei a fazê-la pelo Instagram e, depois, pelo YouTube. Estava triste com a quarentena, mas não queria parar. Virou algo histórico”, conta Cabral. A peça segue em cartaz online de sexta a domingo e, no festival, poderá ser vista de graça.

O outro espetáculo é Arte de Encarar o Medo, que conta a história de uma população que chegou à marca de 5.555 mil dias de quarentena e tem no elenco 14 artistas veteranos da companhia. Diferentemente de Todos os Sonhos do Mundo, a peça foi criada especialmente para o meio digital. “Precisamos estar juntos e, no momento, o estar junto é assim. Soube que 10 técnicos e 1 produtor de teatro daqui da cidade tiraram suas vidas durante a quarentena. Temos responsabilidade com o outro e a arte pode dar esse abraço, mesmo que virtualmente”, diz Cabral.

Apesar das dificuldades e do recente fechamento de um dos palcos na companhia – o Estação Satyros – ela não vai desistir da região central. Cabral e Vázquez preparavam para o mês de abril a reabertura do Cine Bijou, importante espaço para o cinema de arte inaugurado em 1962 na Roosevelt e que, entre idas e vindas, funcionou no local até o início dos anos 2000. Porém, segundo Cabral, a ideia é que – agora - o cinema só receba o público no próximo ano, mantendo seu propósito original de exibir filmes de arte, além de abraçar as produções brasileiras independentes.

Impacto da pandemia nas grandes cidades

Além do lazer, A Vida no Centro também trará uma reflexão sobre o impacto da pandemia nas grandes cidades. O site usou como base um estudo que aponta, por exemplo, que elas serão policentricas - ou seja, novos hábitos, como o home office, transformarão bairros que antes serviam como dormitórios, o que acarretará no fortalecimento de comércios locais.

No questionamento online, realizado pelo site entre junho e agosto, que recebeu 1.521 respostas, 65% disseram que anseiam por uma vizinhança com mais comércio e serviços. Os resultados serão apresentados, em um painel que será realizado no sábado, às 15h, com a participação da Ana Carla Fonseca, pesquisadora de Economia e Cidades Criativas do País, Rodolfo García Vázquez, dramaturgo e cofundador da Cia de Teatro Os Satyros, e Rodrigo Alves, diretor da Associação Nacional de Restaurantes (ANR).

O festival arrecadará, por meio de doações espontâneas, fundos para a Associação Franciscana de Solidariedade (Sefras) que, com uma tenda instalada no Largo São Francisco, atende a população em situação de rua – uma das questões mais desafiadoras da região central da cidade. 

Confira os destaques da programação 

'Esparrama na Janela': espetáculo infantil está na programação do Festival A Vida no Centro Foto: Sissy Eiko

Sábado, 19/9 12h – Tour online no Edifício Matarazzo, com destaque para o jardim do terraço 13h – Tour virtual A História do Anhangabaú 17h - Aula de ioga no terraço do Edifício Martinelli 19h - Pocket show Chico César no terraço do Martinelli  21h – Peça A Arte de Encarar o Medo, de Os Satyros 

Domingo, 20/9 10h – Aula de HIIT na Praça Roosevelt - Fitness Channel 11h – Aula de gastronomia online no Paribar  16h – Peça infantil Esparrama na Janela 20h – Monólogo Todos os Sonhos do Mundo, de Os Satyros

Como assistir:

Site: festival.avidanocentro.com.br

Instagram: @avidanocentro.sp

Facebook: facebook.com/avidanocentro

YouTube: youtube.com/avidanocentro

O centro histórico de São Paulo é repleto de atrações culturais, belezas arquitetônicas, bares e restaurantes. Levar mais pessoas para desbravar essa região é o objetivo do Festival A Vida no Centro, que, neste fim de semana (19 e 20 de setembro), chega à sua segunda edição. Mas, por força da pandemia, as atrações este ano serão todas virtuais.  

Chico César se apresenta no mirante do Edifício Martinelli no Festival A Vida no Centro Foto: José de Holanda

O festival gratuito, uma iniciativa do site homônimo, que produz conteúdo e estudos relativos à região central da cidade, e da agência de comunicação CoPlayers, reuniu cerca de 6 mil pessoas no passado e terminou com uma grande balada no coreto da Praça Antonio Prado. Este ano, sem aglomeração, uma das opções é assistir ao show do cantor e compositor Chico César, que se apresentará no sábado no mirante do Edifício Martinelli, às 19h, pouco depois de uma aula de ioga no mesmo local, que, se o tempo ajudar, flagrará o pôr do sol entre os arranha-céus da metrópole.

“A proposta é ressignificar o centro, ligá-lo ao resto da cidade, a quem não o frequenta. E mesmo, de casa, as pessoas estão em busca de novas experiências. Além disso, com o show do Chico Cesar, reafirmamos a vocação do festival em valorizar a brasilidade”, diz Clayton Melo, um dos organizadores.

Edifício Martinelli: show de Chico César e aula de ioga virtual Foto: Werther Santana/Estadão

Os passeios pelas ruas e edifícios também serão remotos, feitos pela plataforma zoom. Um deles, pelo centro histórico, já está com as 100 vagas esgotadas. Um outro, pelo Edifício Matarazzo - sede da prefeitura de São Paulo -, será feito pelas redes sociais do evento e, por isso, comportará público maior. “Muitas pessoas de outros estados estão se inscrevendo, algo que não seria possível se o passeio foi presencial. Essa modalidade atrai ainda quem tem problema de mobilidade, já que as ruas do centro sofrem com a falta de acessibilidade”, aponta a jornalista Denize Bacoccina, do site A Vida no Centro.

A gastronomia, uma das atrações da cidade, ficará por conta de dois estabelecimentos que escolheram o centro. No domingo, às 11h, o chef Luiz Campiglia, do Paribar, localizado na Praça Dom José Gaspar, vai ensinar o preparado de duas saladas: salada de feijão verde com queijo feta cremoso e salada de frutos do mar com molho Hollandaise. Ao meio-dia, Lilian Varella, dona do Drosophyla, e a bartender Hannah Jacomme, vão ensinar a fazer o coquetel Casino da Urca, que leva, entre outros ingredientes, cachaça, limão e bitter de laranja, além de contar a história do casarão dos anos 1920 onde o bar funciona, na rua Nestor Pestana.

Satyros ganham palco virtual no festival

A valorização do centro de São Paulo – e a retomada da vida cultural dele - passa obrigatoriamente pela companhia Os Satyros, fundada na cidade em 1989 pelos atores e dramaturgos Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez, que aportou na Praça Roosevelt em dezembro de 2000. E serão eles que encerrarão a programação nos dois dias do festival A Vida no Centro.

Ivam Cabral no espetáculoTodos os Sonhos do Mundo, d'Os Satyros Foto: André Stefano

“O Satyros não poderiam ficar de fora. São um símbolo do centro e grande parceiro nosso. E foram os primeiros a investir em programação teatral online”, diz Gê Rocha, da CoPlayers uma das organizadoras do festival. A companhia, por meio da SP Escola de Teatro, é uma das apoiadoras do festival, ao lado da Secretaria Municipal de Turismo e da plataforma Fitness Channel.

Uma das peças que será apresentada é Todos os Sonhos do Mundo, monólogo com Ivam Cabral que aborda seu enfrentamento da depressão e da bipolaridade. O espetáculo havia estreado antes de a pandemia chegar ao Brasil e se tornou a primeira peça a entrar em cartaz online – por acaso. “Chegou a covid-19 e eu não podia mais apresentá-la. Foi então que, no dia 20 de março, passei a fazê-la pelo Instagram e, depois, pelo YouTube. Estava triste com a quarentena, mas não queria parar. Virou algo histórico”, conta Cabral. A peça segue em cartaz online de sexta a domingo e, no festival, poderá ser vista de graça.

O outro espetáculo é Arte de Encarar o Medo, que conta a história de uma população que chegou à marca de 5.555 mil dias de quarentena e tem no elenco 14 artistas veteranos da companhia. Diferentemente de Todos os Sonhos do Mundo, a peça foi criada especialmente para o meio digital. “Precisamos estar juntos e, no momento, o estar junto é assim. Soube que 10 técnicos e 1 produtor de teatro daqui da cidade tiraram suas vidas durante a quarentena. Temos responsabilidade com o outro e a arte pode dar esse abraço, mesmo que virtualmente”, diz Cabral.

Apesar das dificuldades e do recente fechamento de um dos palcos na companhia – o Estação Satyros – ela não vai desistir da região central. Cabral e Vázquez preparavam para o mês de abril a reabertura do Cine Bijou, importante espaço para o cinema de arte inaugurado em 1962 na Roosevelt e que, entre idas e vindas, funcionou no local até o início dos anos 2000. Porém, segundo Cabral, a ideia é que – agora - o cinema só receba o público no próximo ano, mantendo seu propósito original de exibir filmes de arte, além de abraçar as produções brasileiras independentes.

Impacto da pandemia nas grandes cidades

Além do lazer, A Vida no Centro também trará uma reflexão sobre o impacto da pandemia nas grandes cidades. O site usou como base um estudo que aponta, por exemplo, que elas serão policentricas - ou seja, novos hábitos, como o home office, transformarão bairros que antes serviam como dormitórios, o que acarretará no fortalecimento de comércios locais.

No questionamento online, realizado pelo site entre junho e agosto, que recebeu 1.521 respostas, 65% disseram que anseiam por uma vizinhança com mais comércio e serviços. Os resultados serão apresentados, em um painel que será realizado no sábado, às 15h, com a participação da Ana Carla Fonseca, pesquisadora de Economia e Cidades Criativas do País, Rodolfo García Vázquez, dramaturgo e cofundador da Cia de Teatro Os Satyros, e Rodrigo Alves, diretor da Associação Nacional de Restaurantes (ANR).

O festival arrecadará, por meio de doações espontâneas, fundos para a Associação Franciscana de Solidariedade (Sefras) que, com uma tenda instalada no Largo São Francisco, atende a população em situação de rua – uma das questões mais desafiadoras da região central da cidade. 

Confira os destaques da programação 

'Esparrama na Janela': espetáculo infantil está na programação do Festival A Vida no Centro Foto: Sissy Eiko

Sábado, 19/9 12h – Tour online no Edifício Matarazzo, com destaque para o jardim do terraço 13h – Tour virtual A História do Anhangabaú 17h - Aula de ioga no terraço do Edifício Martinelli 19h - Pocket show Chico César no terraço do Martinelli  21h – Peça A Arte de Encarar o Medo, de Os Satyros 

Domingo, 20/9 10h – Aula de HIIT na Praça Roosevelt - Fitness Channel 11h – Aula de gastronomia online no Paribar  16h – Peça infantil Esparrama na Janela 20h – Monólogo Todos os Sonhos do Mundo, de Os Satyros

Como assistir:

Site: festival.avidanocentro.com.br

Instagram: @avidanocentro.sp

Facebook: facebook.com/avidanocentro

YouTube: youtube.com/avidanocentro

O centro histórico de São Paulo é repleto de atrações culturais, belezas arquitetônicas, bares e restaurantes. Levar mais pessoas para desbravar essa região é o objetivo do Festival A Vida no Centro, que, neste fim de semana (19 e 20 de setembro), chega à sua segunda edição. Mas, por força da pandemia, as atrações este ano serão todas virtuais.  

Chico César se apresenta no mirante do Edifício Martinelli no Festival A Vida no Centro Foto: José de Holanda

O festival gratuito, uma iniciativa do site homônimo, que produz conteúdo e estudos relativos à região central da cidade, e da agência de comunicação CoPlayers, reuniu cerca de 6 mil pessoas no passado e terminou com uma grande balada no coreto da Praça Antonio Prado. Este ano, sem aglomeração, uma das opções é assistir ao show do cantor e compositor Chico César, que se apresentará no sábado no mirante do Edifício Martinelli, às 19h, pouco depois de uma aula de ioga no mesmo local, que, se o tempo ajudar, flagrará o pôr do sol entre os arranha-céus da metrópole.

“A proposta é ressignificar o centro, ligá-lo ao resto da cidade, a quem não o frequenta. E mesmo, de casa, as pessoas estão em busca de novas experiências. Além disso, com o show do Chico Cesar, reafirmamos a vocação do festival em valorizar a brasilidade”, diz Clayton Melo, um dos organizadores.

Edifício Martinelli: show de Chico César e aula de ioga virtual Foto: Werther Santana/Estadão

Os passeios pelas ruas e edifícios também serão remotos, feitos pela plataforma zoom. Um deles, pelo centro histórico, já está com as 100 vagas esgotadas. Um outro, pelo Edifício Matarazzo - sede da prefeitura de São Paulo -, será feito pelas redes sociais do evento e, por isso, comportará público maior. “Muitas pessoas de outros estados estão se inscrevendo, algo que não seria possível se o passeio foi presencial. Essa modalidade atrai ainda quem tem problema de mobilidade, já que as ruas do centro sofrem com a falta de acessibilidade”, aponta a jornalista Denize Bacoccina, do site A Vida no Centro.

A gastronomia, uma das atrações da cidade, ficará por conta de dois estabelecimentos que escolheram o centro. No domingo, às 11h, o chef Luiz Campiglia, do Paribar, localizado na Praça Dom José Gaspar, vai ensinar o preparado de duas saladas: salada de feijão verde com queijo feta cremoso e salada de frutos do mar com molho Hollandaise. Ao meio-dia, Lilian Varella, dona do Drosophyla, e a bartender Hannah Jacomme, vão ensinar a fazer o coquetel Casino da Urca, que leva, entre outros ingredientes, cachaça, limão e bitter de laranja, além de contar a história do casarão dos anos 1920 onde o bar funciona, na rua Nestor Pestana.

Satyros ganham palco virtual no festival

A valorização do centro de São Paulo – e a retomada da vida cultural dele - passa obrigatoriamente pela companhia Os Satyros, fundada na cidade em 1989 pelos atores e dramaturgos Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez, que aportou na Praça Roosevelt em dezembro de 2000. E serão eles que encerrarão a programação nos dois dias do festival A Vida no Centro.

Ivam Cabral no espetáculoTodos os Sonhos do Mundo, d'Os Satyros Foto: André Stefano

“O Satyros não poderiam ficar de fora. São um símbolo do centro e grande parceiro nosso. E foram os primeiros a investir em programação teatral online”, diz Gê Rocha, da CoPlayers uma das organizadoras do festival. A companhia, por meio da SP Escola de Teatro, é uma das apoiadoras do festival, ao lado da Secretaria Municipal de Turismo e da plataforma Fitness Channel.

Uma das peças que será apresentada é Todos os Sonhos do Mundo, monólogo com Ivam Cabral que aborda seu enfrentamento da depressão e da bipolaridade. O espetáculo havia estreado antes de a pandemia chegar ao Brasil e se tornou a primeira peça a entrar em cartaz online – por acaso. “Chegou a covid-19 e eu não podia mais apresentá-la. Foi então que, no dia 20 de março, passei a fazê-la pelo Instagram e, depois, pelo YouTube. Estava triste com a quarentena, mas não queria parar. Virou algo histórico”, conta Cabral. A peça segue em cartaz online de sexta a domingo e, no festival, poderá ser vista de graça.

O outro espetáculo é Arte de Encarar o Medo, que conta a história de uma população que chegou à marca de 5.555 mil dias de quarentena e tem no elenco 14 artistas veteranos da companhia. Diferentemente de Todos os Sonhos do Mundo, a peça foi criada especialmente para o meio digital. “Precisamos estar juntos e, no momento, o estar junto é assim. Soube que 10 técnicos e 1 produtor de teatro daqui da cidade tiraram suas vidas durante a quarentena. Temos responsabilidade com o outro e a arte pode dar esse abraço, mesmo que virtualmente”, diz Cabral.

Apesar das dificuldades e do recente fechamento de um dos palcos na companhia – o Estação Satyros – ela não vai desistir da região central. Cabral e Vázquez preparavam para o mês de abril a reabertura do Cine Bijou, importante espaço para o cinema de arte inaugurado em 1962 na Roosevelt e que, entre idas e vindas, funcionou no local até o início dos anos 2000. Porém, segundo Cabral, a ideia é que – agora - o cinema só receba o público no próximo ano, mantendo seu propósito original de exibir filmes de arte, além de abraçar as produções brasileiras independentes.

Impacto da pandemia nas grandes cidades

Além do lazer, A Vida no Centro também trará uma reflexão sobre o impacto da pandemia nas grandes cidades. O site usou como base um estudo que aponta, por exemplo, que elas serão policentricas - ou seja, novos hábitos, como o home office, transformarão bairros que antes serviam como dormitórios, o que acarretará no fortalecimento de comércios locais.

No questionamento online, realizado pelo site entre junho e agosto, que recebeu 1.521 respostas, 65% disseram que anseiam por uma vizinhança com mais comércio e serviços. Os resultados serão apresentados, em um painel que será realizado no sábado, às 15h, com a participação da Ana Carla Fonseca, pesquisadora de Economia e Cidades Criativas do País, Rodolfo García Vázquez, dramaturgo e cofundador da Cia de Teatro Os Satyros, e Rodrigo Alves, diretor da Associação Nacional de Restaurantes (ANR).

O festival arrecadará, por meio de doações espontâneas, fundos para a Associação Franciscana de Solidariedade (Sefras) que, com uma tenda instalada no Largo São Francisco, atende a população em situação de rua – uma das questões mais desafiadoras da região central da cidade. 

Confira os destaques da programação 

'Esparrama na Janela': espetáculo infantil está na programação do Festival A Vida no Centro Foto: Sissy Eiko

Sábado, 19/9 12h – Tour online no Edifício Matarazzo, com destaque para o jardim do terraço 13h – Tour virtual A História do Anhangabaú 17h - Aula de ioga no terraço do Edifício Martinelli 19h - Pocket show Chico César no terraço do Martinelli  21h – Peça A Arte de Encarar o Medo, de Os Satyros 

Domingo, 20/9 10h – Aula de HIIT na Praça Roosevelt - Fitness Channel 11h – Aula de gastronomia online no Paribar  16h – Peça infantil Esparrama na Janela 20h – Monólogo Todos os Sonhos do Mundo, de Os Satyros

Como assistir:

Site: festival.avidanocentro.com.br

Instagram: @avidanocentro.sp

Facebook: facebook.com/avidanocentro

YouTube: youtube.com/avidanocentro

O centro histórico de São Paulo é repleto de atrações culturais, belezas arquitetônicas, bares e restaurantes. Levar mais pessoas para desbravar essa região é o objetivo do Festival A Vida no Centro, que, neste fim de semana (19 e 20 de setembro), chega à sua segunda edição. Mas, por força da pandemia, as atrações este ano serão todas virtuais.  

Chico César se apresenta no mirante do Edifício Martinelli no Festival A Vida no Centro Foto: José de Holanda

O festival gratuito, uma iniciativa do site homônimo, que produz conteúdo e estudos relativos à região central da cidade, e da agência de comunicação CoPlayers, reuniu cerca de 6 mil pessoas no passado e terminou com uma grande balada no coreto da Praça Antonio Prado. Este ano, sem aglomeração, uma das opções é assistir ao show do cantor e compositor Chico César, que se apresentará no sábado no mirante do Edifício Martinelli, às 19h, pouco depois de uma aula de ioga no mesmo local, que, se o tempo ajudar, flagrará o pôr do sol entre os arranha-céus da metrópole.

“A proposta é ressignificar o centro, ligá-lo ao resto da cidade, a quem não o frequenta. E mesmo, de casa, as pessoas estão em busca de novas experiências. Além disso, com o show do Chico Cesar, reafirmamos a vocação do festival em valorizar a brasilidade”, diz Clayton Melo, um dos organizadores.

Edifício Martinelli: show de Chico César e aula de ioga virtual Foto: Werther Santana/Estadão

Os passeios pelas ruas e edifícios também serão remotos, feitos pela plataforma zoom. Um deles, pelo centro histórico, já está com as 100 vagas esgotadas. Um outro, pelo Edifício Matarazzo - sede da prefeitura de São Paulo -, será feito pelas redes sociais do evento e, por isso, comportará público maior. “Muitas pessoas de outros estados estão se inscrevendo, algo que não seria possível se o passeio foi presencial. Essa modalidade atrai ainda quem tem problema de mobilidade, já que as ruas do centro sofrem com a falta de acessibilidade”, aponta a jornalista Denize Bacoccina, do site A Vida no Centro.

A gastronomia, uma das atrações da cidade, ficará por conta de dois estabelecimentos que escolheram o centro. No domingo, às 11h, o chef Luiz Campiglia, do Paribar, localizado na Praça Dom José Gaspar, vai ensinar o preparado de duas saladas: salada de feijão verde com queijo feta cremoso e salada de frutos do mar com molho Hollandaise. Ao meio-dia, Lilian Varella, dona do Drosophyla, e a bartender Hannah Jacomme, vão ensinar a fazer o coquetel Casino da Urca, que leva, entre outros ingredientes, cachaça, limão e bitter de laranja, além de contar a história do casarão dos anos 1920 onde o bar funciona, na rua Nestor Pestana.

Satyros ganham palco virtual no festival

A valorização do centro de São Paulo – e a retomada da vida cultural dele - passa obrigatoriamente pela companhia Os Satyros, fundada na cidade em 1989 pelos atores e dramaturgos Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez, que aportou na Praça Roosevelt em dezembro de 2000. E serão eles que encerrarão a programação nos dois dias do festival A Vida no Centro.

Ivam Cabral no espetáculoTodos os Sonhos do Mundo, d'Os Satyros Foto: André Stefano

“O Satyros não poderiam ficar de fora. São um símbolo do centro e grande parceiro nosso. E foram os primeiros a investir em programação teatral online”, diz Gê Rocha, da CoPlayers uma das organizadoras do festival. A companhia, por meio da SP Escola de Teatro, é uma das apoiadoras do festival, ao lado da Secretaria Municipal de Turismo e da plataforma Fitness Channel.

Uma das peças que será apresentada é Todos os Sonhos do Mundo, monólogo com Ivam Cabral que aborda seu enfrentamento da depressão e da bipolaridade. O espetáculo havia estreado antes de a pandemia chegar ao Brasil e se tornou a primeira peça a entrar em cartaz online – por acaso. “Chegou a covid-19 e eu não podia mais apresentá-la. Foi então que, no dia 20 de março, passei a fazê-la pelo Instagram e, depois, pelo YouTube. Estava triste com a quarentena, mas não queria parar. Virou algo histórico”, conta Cabral. A peça segue em cartaz online de sexta a domingo e, no festival, poderá ser vista de graça.

O outro espetáculo é Arte de Encarar o Medo, que conta a história de uma população que chegou à marca de 5.555 mil dias de quarentena e tem no elenco 14 artistas veteranos da companhia. Diferentemente de Todos os Sonhos do Mundo, a peça foi criada especialmente para o meio digital. “Precisamos estar juntos e, no momento, o estar junto é assim. Soube que 10 técnicos e 1 produtor de teatro daqui da cidade tiraram suas vidas durante a quarentena. Temos responsabilidade com o outro e a arte pode dar esse abraço, mesmo que virtualmente”, diz Cabral.

Apesar das dificuldades e do recente fechamento de um dos palcos na companhia – o Estação Satyros – ela não vai desistir da região central. Cabral e Vázquez preparavam para o mês de abril a reabertura do Cine Bijou, importante espaço para o cinema de arte inaugurado em 1962 na Roosevelt e que, entre idas e vindas, funcionou no local até o início dos anos 2000. Porém, segundo Cabral, a ideia é que – agora - o cinema só receba o público no próximo ano, mantendo seu propósito original de exibir filmes de arte, além de abraçar as produções brasileiras independentes.

Impacto da pandemia nas grandes cidades

Além do lazer, A Vida no Centro também trará uma reflexão sobre o impacto da pandemia nas grandes cidades. O site usou como base um estudo que aponta, por exemplo, que elas serão policentricas - ou seja, novos hábitos, como o home office, transformarão bairros que antes serviam como dormitórios, o que acarretará no fortalecimento de comércios locais.

No questionamento online, realizado pelo site entre junho e agosto, que recebeu 1.521 respostas, 65% disseram que anseiam por uma vizinhança com mais comércio e serviços. Os resultados serão apresentados, em um painel que será realizado no sábado, às 15h, com a participação da Ana Carla Fonseca, pesquisadora de Economia e Cidades Criativas do País, Rodolfo García Vázquez, dramaturgo e cofundador da Cia de Teatro Os Satyros, e Rodrigo Alves, diretor da Associação Nacional de Restaurantes (ANR).

O festival arrecadará, por meio de doações espontâneas, fundos para a Associação Franciscana de Solidariedade (Sefras) que, com uma tenda instalada no Largo São Francisco, atende a população em situação de rua – uma das questões mais desafiadoras da região central da cidade. 

Confira os destaques da programação 

'Esparrama na Janela': espetáculo infantil está na programação do Festival A Vida no Centro Foto: Sissy Eiko

Sábado, 19/9 12h – Tour online no Edifício Matarazzo, com destaque para o jardim do terraço 13h – Tour virtual A História do Anhangabaú 17h - Aula de ioga no terraço do Edifício Martinelli 19h - Pocket show Chico César no terraço do Martinelli  21h – Peça A Arte de Encarar o Medo, de Os Satyros 

Domingo, 20/9 10h – Aula de HIIT na Praça Roosevelt - Fitness Channel 11h – Aula de gastronomia online no Paribar  16h – Peça infantil Esparrama na Janela 20h – Monólogo Todos os Sonhos do Mundo, de Os Satyros

Como assistir:

Site: festival.avidanocentro.com.br

Instagram: @avidanocentro.sp

Facebook: facebook.com/avidanocentro

YouTube: youtube.com/avidanocentro

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