Lombardi, uma voz do Brasil


Locutor do SBT tinha voz de veludo, empostada, dicção perfeita, narrava como nos antigos programas de rádio

Por Edmundo Leite

Num tempo que todos podem ser locutores, com seus próprios programas gravados em podcasts ou em vídeos no Youtube, nada podia ser mais anacrônico que uma voz de veludo, empostada, com a dicção perfeita, narrando como há 50 anos nos antigos programas de rádio. Não no SBT. Tem coisas que só no SBT pode. Uma delas era o Lombardi.

 

Onde mais seria possível ouvir sem se aborrecer alguém anunciando produtos - de carnê de compras, títulos de capitalização e cosméticos aos prêmios para os participantes: "...um lindo refrigerador, uma casa e um carro zero quilômetro!" - sem a informalidade artificial de telemarketing que impera nos merchandisings que proliferam nos programas de TV?

continua após a publicidade

 

Na contramão de tudo o que é considerado moderno e cool, Lombardi interagia com o patrão de voz tão inconfundível quanto à dele com uma entonação grandiloquente, mas ao mesmo alegre e simpática, sobretudo nas últimas palavras da frase, onde era possível até escutar um sorriso.

 

continua após a publicidade

Nada de falar como o público alvo, mas sim para o público alvo. A praga disseminada pelos entendidos em comunicação e que faz aberrações como senhores de cabelos brancos ou tingidos gritarem "e aí galeraaa!" na tentativa de conquistar um público jovem não tinha lugar nas narrações desse locutor que era uma das caras do SBT, mesmo que sua cara nunca aparecesse.

 

Por vários anos, Lombardi foi um dos maiores mistérios da TV brasileira. Por estratégia de Silvio Santos - mestre da comunicação e em criar lendas - criou-se uma aura em torno do locutor. Suas aparições públicas eram proibidas por contrato, dizia-se. A curiosidade para quem assistia pela TV era ainda maior quando Silvio resolvia conversar um pouco mais com o locutor olhando para o canto do palco onde Lombardi estava sem que as câmaras fizessem o mesmo. O privilégio de conhecer o rosto da lenda era só das companheiras de auditório, que ao contar a experiência de ir aos programas sempre ressaltavam que tinham visto o Lombardi.

continua após a publicidade

 

De uns tempos para cá, a proibição - real ou não - deixou de existir e Lombardi deu as caras por aí, em algumas entrevistas para jornais e TV. Mesmo com o fim do mistério, a voz que se tornaria inconfundível nas mais de quatro décadas em que esteve nos programas de Silvio Santos não perderia seu carisma.

 

continua após a publicidade

Era um prato cheio para comediantes e imitadores, já que o patrão é um dos personagens preferidos dos humoristas e, como todos sabem, imitação do Silvio que se preze tem que ter o Lombardi como complemento.

 

Claro que dá para imaginar Silvio Santos sem Lombardi, como é claro que o Homem do Baú seria o mesmo Silvio Santos mesmo que Lombardi não tivesse surgido no seu caminho. O mesmo talvez não acontecesse com Lombardi se Silvio não tivesse surgido na vida do locutor. Mas Silvio certamente deverá sentir saudades de dizer - e nós de ouvir - "É com você, Lombardi!"

Num tempo que todos podem ser locutores, com seus próprios programas gravados em podcasts ou em vídeos no Youtube, nada podia ser mais anacrônico que uma voz de veludo, empostada, com a dicção perfeita, narrando como há 50 anos nos antigos programas de rádio. Não no SBT. Tem coisas que só no SBT pode. Uma delas era o Lombardi.

 

Onde mais seria possível ouvir sem se aborrecer alguém anunciando produtos - de carnê de compras, títulos de capitalização e cosméticos aos prêmios para os participantes: "...um lindo refrigerador, uma casa e um carro zero quilômetro!" - sem a informalidade artificial de telemarketing que impera nos merchandisings que proliferam nos programas de TV?

 

Na contramão de tudo o que é considerado moderno e cool, Lombardi interagia com o patrão de voz tão inconfundível quanto à dele com uma entonação grandiloquente, mas ao mesmo alegre e simpática, sobretudo nas últimas palavras da frase, onde era possível até escutar um sorriso.

 

Nada de falar como o público alvo, mas sim para o público alvo. A praga disseminada pelos entendidos em comunicação e que faz aberrações como senhores de cabelos brancos ou tingidos gritarem "e aí galeraaa!" na tentativa de conquistar um público jovem não tinha lugar nas narrações desse locutor que era uma das caras do SBT, mesmo que sua cara nunca aparecesse.

 

Por vários anos, Lombardi foi um dos maiores mistérios da TV brasileira. Por estratégia de Silvio Santos - mestre da comunicação e em criar lendas - criou-se uma aura em torno do locutor. Suas aparições públicas eram proibidas por contrato, dizia-se. A curiosidade para quem assistia pela TV era ainda maior quando Silvio resolvia conversar um pouco mais com o locutor olhando para o canto do palco onde Lombardi estava sem que as câmaras fizessem o mesmo. O privilégio de conhecer o rosto da lenda era só das companheiras de auditório, que ao contar a experiência de ir aos programas sempre ressaltavam que tinham visto o Lombardi.

 

De uns tempos para cá, a proibição - real ou não - deixou de existir e Lombardi deu as caras por aí, em algumas entrevistas para jornais e TV. Mesmo com o fim do mistério, a voz que se tornaria inconfundível nas mais de quatro décadas em que esteve nos programas de Silvio Santos não perderia seu carisma.

 

Era um prato cheio para comediantes e imitadores, já que o patrão é um dos personagens preferidos dos humoristas e, como todos sabem, imitação do Silvio que se preze tem que ter o Lombardi como complemento.

 

Claro que dá para imaginar Silvio Santos sem Lombardi, como é claro que o Homem do Baú seria o mesmo Silvio Santos mesmo que Lombardi não tivesse surgido no seu caminho. O mesmo talvez não acontecesse com Lombardi se Silvio não tivesse surgido na vida do locutor. Mas Silvio certamente deverá sentir saudades de dizer - e nós de ouvir - "É com você, Lombardi!"

Num tempo que todos podem ser locutores, com seus próprios programas gravados em podcasts ou em vídeos no Youtube, nada podia ser mais anacrônico que uma voz de veludo, empostada, com a dicção perfeita, narrando como há 50 anos nos antigos programas de rádio. Não no SBT. Tem coisas que só no SBT pode. Uma delas era o Lombardi.

 

Onde mais seria possível ouvir sem se aborrecer alguém anunciando produtos - de carnê de compras, títulos de capitalização e cosméticos aos prêmios para os participantes: "...um lindo refrigerador, uma casa e um carro zero quilômetro!" - sem a informalidade artificial de telemarketing que impera nos merchandisings que proliferam nos programas de TV?

 

Na contramão de tudo o que é considerado moderno e cool, Lombardi interagia com o patrão de voz tão inconfundível quanto à dele com uma entonação grandiloquente, mas ao mesmo alegre e simpática, sobretudo nas últimas palavras da frase, onde era possível até escutar um sorriso.

 

Nada de falar como o público alvo, mas sim para o público alvo. A praga disseminada pelos entendidos em comunicação e que faz aberrações como senhores de cabelos brancos ou tingidos gritarem "e aí galeraaa!" na tentativa de conquistar um público jovem não tinha lugar nas narrações desse locutor que era uma das caras do SBT, mesmo que sua cara nunca aparecesse.

 

Por vários anos, Lombardi foi um dos maiores mistérios da TV brasileira. Por estratégia de Silvio Santos - mestre da comunicação e em criar lendas - criou-se uma aura em torno do locutor. Suas aparições públicas eram proibidas por contrato, dizia-se. A curiosidade para quem assistia pela TV era ainda maior quando Silvio resolvia conversar um pouco mais com o locutor olhando para o canto do palco onde Lombardi estava sem que as câmaras fizessem o mesmo. O privilégio de conhecer o rosto da lenda era só das companheiras de auditório, que ao contar a experiência de ir aos programas sempre ressaltavam que tinham visto o Lombardi.

 

De uns tempos para cá, a proibição - real ou não - deixou de existir e Lombardi deu as caras por aí, em algumas entrevistas para jornais e TV. Mesmo com o fim do mistério, a voz que se tornaria inconfundível nas mais de quatro décadas em que esteve nos programas de Silvio Santos não perderia seu carisma.

 

Era um prato cheio para comediantes e imitadores, já que o patrão é um dos personagens preferidos dos humoristas e, como todos sabem, imitação do Silvio que se preze tem que ter o Lombardi como complemento.

 

Claro que dá para imaginar Silvio Santos sem Lombardi, como é claro que o Homem do Baú seria o mesmo Silvio Santos mesmo que Lombardi não tivesse surgido no seu caminho. O mesmo talvez não acontecesse com Lombardi se Silvio não tivesse surgido na vida do locutor. Mas Silvio certamente deverá sentir saudades de dizer - e nós de ouvir - "É com você, Lombardi!"

Num tempo que todos podem ser locutores, com seus próprios programas gravados em podcasts ou em vídeos no Youtube, nada podia ser mais anacrônico que uma voz de veludo, empostada, com a dicção perfeita, narrando como há 50 anos nos antigos programas de rádio. Não no SBT. Tem coisas que só no SBT pode. Uma delas era o Lombardi.

 

Onde mais seria possível ouvir sem se aborrecer alguém anunciando produtos - de carnê de compras, títulos de capitalização e cosméticos aos prêmios para os participantes: "...um lindo refrigerador, uma casa e um carro zero quilômetro!" - sem a informalidade artificial de telemarketing que impera nos merchandisings que proliferam nos programas de TV?

 

Na contramão de tudo o que é considerado moderno e cool, Lombardi interagia com o patrão de voz tão inconfundível quanto à dele com uma entonação grandiloquente, mas ao mesmo alegre e simpática, sobretudo nas últimas palavras da frase, onde era possível até escutar um sorriso.

 

Nada de falar como o público alvo, mas sim para o público alvo. A praga disseminada pelos entendidos em comunicação e que faz aberrações como senhores de cabelos brancos ou tingidos gritarem "e aí galeraaa!" na tentativa de conquistar um público jovem não tinha lugar nas narrações desse locutor que era uma das caras do SBT, mesmo que sua cara nunca aparecesse.

 

Por vários anos, Lombardi foi um dos maiores mistérios da TV brasileira. Por estratégia de Silvio Santos - mestre da comunicação e em criar lendas - criou-se uma aura em torno do locutor. Suas aparições públicas eram proibidas por contrato, dizia-se. A curiosidade para quem assistia pela TV era ainda maior quando Silvio resolvia conversar um pouco mais com o locutor olhando para o canto do palco onde Lombardi estava sem que as câmaras fizessem o mesmo. O privilégio de conhecer o rosto da lenda era só das companheiras de auditório, que ao contar a experiência de ir aos programas sempre ressaltavam que tinham visto o Lombardi.

 

De uns tempos para cá, a proibição - real ou não - deixou de existir e Lombardi deu as caras por aí, em algumas entrevistas para jornais e TV. Mesmo com o fim do mistério, a voz que se tornaria inconfundível nas mais de quatro décadas em que esteve nos programas de Silvio Santos não perderia seu carisma.

 

Era um prato cheio para comediantes e imitadores, já que o patrão é um dos personagens preferidos dos humoristas e, como todos sabem, imitação do Silvio que se preze tem que ter o Lombardi como complemento.

 

Claro que dá para imaginar Silvio Santos sem Lombardi, como é claro que o Homem do Baú seria o mesmo Silvio Santos mesmo que Lombardi não tivesse surgido no seu caminho. O mesmo talvez não acontecesse com Lombardi se Silvio não tivesse surgido na vida do locutor. Mas Silvio certamente deverá sentir saudades de dizer - e nós de ouvir - "É com você, Lombardi!"

Num tempo que todos podem ser locutores, com seus próprios programas gravados em podcasts ou em vídeos no Youtube, nada podia ser mais anacrônico que uma voz de veludo, empostada, com a dicção perfeita, narrando como há 50 anos nos antigos programas de rádio. Não no SBT. Tem coisas que só no SBT pode. Uma delas era o Lombardi.

 

Onde mais seria possível ouvir sem se aborrecer alguém anunciando produtos - de carnê de compras, títulos de capitalização e cosméticos aos prêmios para os participantes: "...um lindo refrigerador, uma casa e um carro zero quilômetro!" - sem a informalidade artificial de telemarketing que impera nos merchandisings que proliferam nos programas de TV?

 

Na contramão de tudo o que é considerado moderno e cool, Lombardi interagia com o patrão de voz tão inconfundível quanto à dele com uma entonação grandiloquente, mas ao mesmo alegre e simpática, sobretudo nas últimas palavras da frase, onde era possível até escutar um sorriso.

 

Nada de falar como o público alvo, mas sim para o público alvo. A praga disseminada pelos entendidos em comunicação e que faz aberrações como senhores de cabelos brancos ou tingidos gritarem "e aí galeraaa!" na tentativa de conquistar um público jovem não tinha lugar nas narrações desse locutor que era uma das caras do SBT, mesmo que sua cara nunca aparecesse.

 

Por vários anos, Lombardi foi um dos maiores mistérios da TV brasileira. Por estratégia de Silvio Santos - mestre da comunicação e em criar lendas - criou-se uma aura em torno do locutor. Suas aparições públicas eram proibidas por contrato, dizia-se. A curiosidade para quem assistia pela TV era ainda maior quando Silvio resolvia conversar um pouco mais com o locutor olhando para o canto do palco onde Lombardi estava sem que as câmaras fizessem o mesmo. O privilégio de conhecer o rosto da lenda era só das companheiras de auditório, que ao contar a experiência de ir aos programas sempre ressaltavam que tinham visto o Lombardi.

 

De uns tempos para cá, a proibição - real ou não - deixou de existir e Lombardi deu as caras por aí, em algumas entrevistas para jornais e TV. Mesmo com o fim do mistério, a voz que se tornaria inconfundível nas mais de quatro décadas em que esteve nos programas de Silvio Santos não perderia seu carisma.

 

Era um prato cheio para comediantes e imitadores, já que o patrão é um dos personagens preferidos dos humoristas e, como todos sabem, imitação do Silvio que se preze tem que ter o Lombardi como complemento.

 

Claro que dá para imaginar Silvio Santos sem Lombardi, como é claro que o Homem do Baú seria o mesmo Silvio Santos mesmo que Lombardi não tivesse surgido no seu caminho. O mesmo talvez não acontecesse com Lombardi se Silvio não tivesse surgido na vida do locutor. Mas Silvio certamente deverá sentir saudades de dizer - e nós de ouvir - "É com você, Lombardi!"

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.