Coluna quinzenal da jornalista Luciana Garbin que traz foco para as questões femininas na sociedade atual

Opinião|O que sono e estresse têm a ver com o seu coração


Pesquisas mostram peso desses dois fatores na saúde, mas como dormir oito horas por noite e afastar a tensão tendo de dar conta de tantas demandas?

Por Luciana Garbin
Atualização:

Um artigo da Harvard Medical School me deixou de cabelo em pé há alguns dias. Falava sobre os caminhos para proteger o coração.

A lista começava com recomendações comumente feitas a quem tem doença cardíaca – ou pretende evitá-la: não fumar, ter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas regularmente, controlar a pressão arterial, monitorar o nível de açúcar no sangue.

Mas o texto também destacava outros dois fatores essenciais que podem interferir na saúde do coração e nem sempre são destacados: melhorar o sono e gerenciar o estresse.

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Oi? Aí começou o drama...

Não fumar, ter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas regularmente e controlar a pressão arterial são recomendações médicas comuns. Foto: Mohamed Hassam/ Pixabay Foto: Mohamed Hassam/ Pixabay

Segundo o estudo, privação e apneia de sono, por exemplo, já foram associados a maior risco de doenças cardíacas. E a problemas como colesterol alto, triglicérides e hipertensão.

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Já o estresse constante, de acordo com pesquisas, pode contribuir para fatores como pressão alta e ansiedade, além de atrapalhar sono, alimentação, disposição para ginástica, decisão de parar de fumar.

Por essas e outras, a conclusão do artigo é de que, para manter o coraçãozinho em dia, é fundamental resolver os problemas de sono e aprender maneiras mais saudáveis de responder ao estresse. Exercícios de relaxamento, atividades físicas e melhoria da conexão com amigos e familiares podem fazer toda a diferença, destaca.

Bom, mas o que tudo isso tem a ver com o começo desta coluna? E por que dormir bem e não se estressar deixariam alguém de cabelo em pé?

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Porque é difícil hoje – ao menos para mim – conseguir dormir esplendidamente no mínimo oito horas por noite e não se estressar sendo mãe de filhos pequenos e precisando organizar e dar conta de casa, trabalhos, família e um monte de outras coisas mais. Isso sem se esquecer de atender a todas as outras recomendações médicas: ter uma alimentação saudável, praticar atividade física regularmente, não engordar, realizar check-ups periódicos, dominar a pressão arterial etc etc etc.

Para alguém que já cansou de pôr tênis e roupa de ginástica e ter de tirá-los horas depois sem ter conseguido nem sequer descer pra fazer meia hora de esteira na academia do prédio, isso é quase como uma miragem, como ganhar na MegaSena da Virada. Soa quase tão impossível quanto dispor de um dia de 30 horas para conseguir atender a todas as expectativas e demandas. Como não dá, o desafio se torna o que priorizar nesse dia a dia que mais parece uma corrida maluca. E ainda cuidar do coração.

Aposto que outras mulheres vão entender o que estou falando.

Um artigo da Harvard Medical School me deixou de cabelo em pé há alguns dias. Falava sobre os caminhos para proteger o coração.

A lista começava com recomendações comumente feitas a quem tem doença cardíaca – ou pretende evitá-la: não fumar, ter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas regularmente, controlar a pressão arterial, monitorar o nível de açúcar no sangue.

Mas o texto também destacava outros dois fatores essenciais que podem interferir na saúde do coração e nem sempre são destacados: melhorar o sono e gerenciar o estresse.

Oi? Aí começou o drama...

Não fumar, ter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas regularmente e controlar a pressão arterial são recomendações médicas comuns. Foto: Mohamed Hassam/ Pixabay Foto: Mohamed Hassam/ Pixabay

Segundo o estudo, privação e apneia de sono, por exemplo, já foram associados a maior risco de doenças cardíacas. E a problemas como colesterol alto, triglicérides e hipertensão.

Já o estresse constante, de acordo com pesquisas, pode contribuir para fatores como pressão alta e ansiedade, além de atrapalhar sono, alimentação, disposição para ginástica, decisão de parar de fumar.

Por essas e outras, a conclusão do artigo é de que, para manter o coraçãozinho em dia, é fundamental resolver os problemas de sono e aprender maneiras mais saudáveis de responder ao estresse. Exercícios de relaxamento, atividades físicas e melhoria da conexão com amigos e familiares podem fazer toda a diferença, destaca.

Bom, mas o que tudo isso tem a ver com o começo desta coluna? E por que dormir bem e não se estressar deixariam alguém de cabelo em pé?

Porque é difícil hoje – ao menos para mim – conseguir dormir esplendidamente no mínimo oito horas por noite e não se estressar sendo mãe de filhos pequenos e precisando organizar e dar conta de casa, trabalhos, família e um monte de outras coisas mais. Isso sem se esquecer de atender a todas as outras recomendações médicas: ter uma alimentação saudável, praticar atividade física regularmente, não engordar, realizar check-ups periódicos, dominar a pressão arterial etc etc etc.

Para alguém que já cansou de pôr tênis e roupa de ginástica e ter de tirá-los horas depois sem ter conseguido nem sequer descer pra fazer meia hora de esteira na academia do prédio, isso é quase como uma miragem, como ganhar na MegaSena da Virada. Soa quase tão impossível quanto dispor de um dia de 30 horas para conseguir atender a todas as expectativas e demandas. Como não dá, o desafio se torna o que priorizar nesse dia a dia que mais parece uma corrida maluca. E ainda cuidar do coração.

Aposto que outras mulheres vão entender o que estou falando.

Um artigo da Harvard Medical School me deixou de cabelo em pé há alguns dias. Falava sobre os caminhos para proteger o coração.

A lista começava com recomendações comumente feitas a quem tem doença cardíaca – ou pretende evitá-la: não fumar, ter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas regularmente, controlar a pressão arterial, monitorar o nível de açúcar no sangue.

Mas o texto também destacava outros dois fatores essenciais que podem interferir na saúde do coração e nem sempre são destacados: melhorar o sono e gerenciar o estresse.

Oi? Aí começou o drama...

Não fumar, ter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas regularmente e controlar a pressão arterial são recomendações médicas comuns. Foto: Mohamed Hassam/ Pixabay Foto: Mohamed Hassam/ Pixabay

Segundo o estudo, privação e apneia de sono, por exemplo, já foram associados a maior risco de doenças cardíacas. E a problemas como colesterol alto, triglicérides e hipertensão.

Já o estresse constante, de acordo com pesquisas, pode contribuir para fatores como pressão alta e ansiedade, além de atrapalhar sono, alimentação, disposição para ginástica, decisão de parar de fumar.

Por essas e outras, a conclusão do artigo é de que, para manter o coraçãozinho em dia, é fundamental resolver os problemas de sono e aprender maneiras mais saudáveis de responder ao estresse. Exercícios de relaxamento, atividades físicas e melhoria da conexão com amigos e familiares podem fazer toda a diferença, destaca.

Bom, mas o que tudo isso tem a ver com o começo desta coluna? E por que dormir bem e não se estressar deixariam alguém de cabelo em pé?

Porque é difícil hoje – ao menos para mim – conseguir dormir esplendidamente no mínimo oito horas por noite e não se estressar sendo mãe de filhos pequenos e precisando organizar e dar conta de casa, trabalhos, família e um monte de outras coisas mais. Isso sem se esquecer de atender a todas as outras recomendações médicas: ter uma alimentação saudável, praticar atividade física regularmente, não engordar, realizar check-ups periódicos, dominar a pressão arterial etc etc etc.

Para alguém que já cansou de pôr tênis e roupa de ginástica e ter de tirá-los horas depois sem ter conseguido nem sequer descer pra fazer meia hora de esteira na academia do prédio, isso é quase como uma miragem, como ganhar na MegaSena da Virada. Soa quase tão impossível quanto dispor de um dia de 30 horas para conseguir atender a todas as expectativas e demandas. Como não dá, o desafio se torna o que priorizar nesse dia a dia que mais parece uma corrida maluca. E ainda cuidar do coração.

Aposto que outras mulheres vão entender o que estou falando.

Opinião por Luciana Garbin

Editora executiva no ‘Estadão’, professora na FAAP e mãe de gêmeos

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