Não posso perder o Medeiros, perdão, o Medeiro como leitor de jeito nenhum. O blog pode ser meu, mas o sucesso é o cara. Quando ele aparece, todo mundo comenta... Mas, gente, tive um dia tão atarefado que não me sobrou tempo para postar nada. Entre outras, fiz uma entrevista muito legal com o Walter Carvalho, ligada àquele projeto do Festival do Rio que, oportunamente, revelo qual é. Walter me disse, entre outras coisas, que a Cleópatra de Júlio Bressane, interpretada por Alessandra Negrini - as gêmeas de Gilberto Braga -, ficou linda (o filme, não só a atriz). Comentou também a fase de recolhimento que vive, preparando-se para dirigir, no fim do ano, Budapeste, o longa que a roteirista e produtora Rita Buzar está adaptando do romance de Chico Buarque, em parceria com a Hungria. Walter filma um mês aqui e outro lá. O grande objetivo deste post, possivelmente o único de hoje, porém, é chamar a atenção para um programa muito legal na TV paga. O Otávio, que faz a assessoria do Eurochannel - e é dos que vestem minha camiseta contra o Medeiros, perdão, Medeiro -, me enviou o DVD de um programa que o canal europeu exibe hoje às 22h30. A noite nostalgia do Eurochannel apresenta o documentário - exclusivo - Svensk Filmindustri, A Grande aventura do Cinema Sueco, sobre o estúdio no qual Ingmar Bergman rodou muitas (quase todas) suas obras-primas. Aliás, juntando Bergman, o grande, ao post sobre erros de 'gravação' - o próprio Bergman chamou a atenção para o erro em um daqueles seus filmes medievais, acho que A Fonte da Donzela. Numa cena, em meio à floresta, aparece um edifício, com o sol que se reflete no espelho. Ó céus! Era mesmo Fonte da Donzela ou seria O Sétimo Selo? Dúvida cruel, mas eu sei que você vão me prestar a informação correta. E ah, sim, Medeiro Vaz é um daqueles coronéis que assombram o Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, como me lembrou outro blogueiro do Estado, Luiz Zanin Oricchio. Ou seja, nosso Medeiro deve ser um pseudônimo para nos atazanar.