Uma geléia geral a partir do cinema

'Infâmia'


Por Luiz Carlos Merten

Não sei se cheguei a comentar com vocês, mas na volta de Cannes fiquei uns dias em Paris, vendo filmes. Vi vários e também muitos trailers, inclusive de clássicos anunciados no circuito de arte e ensaio. Um desses filmes, relançados em cópia nova pela Carlota - presumo que seja a maior distribuidora francesa de cults, pois todos os filmes nos cineminhas 'poeira' são da Carlota -, era o 'Infâmia', The Cildren's Hour, de William Wyler, apontado para reestrear em junho, ou julho. Na 'Cahiers du Cinéma' de junho - com Brad Pitt, 'Bastardos Inglórios', na capa -, a última que consegui comprar, tem um quadro de estrelas no qual o filme de Wyler está bem cotado. É interessante, porque 'Infâmia' não dispõe de muito boa reputação mesmo entre 'wylermaníacos' de carteirinha. O filme de 1962, com Audrey Hepburn e Shirley MacLaine, baseia-se na peça de Lilian Hellman que Wyler já havia filmado com Myriam Hopkins e Merle Oberon em 1936. A versão mais recente é muito mais explícita, até, ou principalmente, na abordagem do lesbianismo de que uma garota acusa duas professoras, provocando um escândalo na escola que repercute na cidadezinha e tem consequências trágicas. Quero dizer duas coisas - desde que soube dessa reedição, fiquei morrendo de vontade de ver 'Infâmia'. Você leu direito, ver. Nunca vi o filme, pelo qual sempre tive curiosidade, até por sua má fama, tratando-se de um diretor de prestígio. Pois não é que ontem, ao chegar em casa, encontrei o bendito DVD de 'Infâmia', lançado pela Versátil? Sensacional! Vou poder ver e escrever, mas desde já recomendo como grande curiosidade. A outra coisa que gostaria de comentar é a seguinte, e independente de ter visto, ou de vir a gostar ou não do filme. Conhecendo o ponto de partida, sempre achei que Ian McEwan leu a peça de Lilian Hellman ou viu o filme de Wyler antes de escrever 'Atonement', Reparação, que virou o belo 'Desejo e Reparação', de Joe Wright. Naturalmente que ele fez outra coisa, mas em ambos a garota vê uma coisa que interpreta de um determinado jeito e, a partir daí, muitas vidas são afetadas. Só como curiosidade, fui ver o que diz Leonard Maltin em seu guia de filmes. Ele não tem muito apreço por 'The Cildren's Hour' e diz que, embora mais explícito, como já assinalei, o filme não tem metade do impacto do anterior 'These Three' (era o título antigo). Isso vai me obrigar a perseguir também o 'Infâmia' antigo...

Não sei se cheguei a comentar com vocês, mas na volta de Cannes fiquei uns dias em Paris, vendo filmes. Vi vários e também muitos trailers, inclusive de clássicos anunciados no circuito de arte e ensaio. Um desses filmes, relançados em cópia nova pela Carlota - presumo que seja a maior distribuidora francesa de cults, pois todos os filmes nos cineminhas 'poeira' são da Carlota -, era o 'Infâmia', The Cildren's Hour, de William Wyler, apontado para reestrear em junho, ou julho. Na 'Cahiers du Cinéma' de junho - com Brad Pitt, 'Bastardos Inglórios', na capa -, a última que consegui comprar, tem um quadro de estrelas no qual o filme de Wyler está bem cotado. É interessante, porque 'Infâmia' não dispõe de muito boa reputação mesmo entre 'wylermaníacos' de carteirinha. O filme de 1962, com Audrey Hepburn e Shirley MacLaine, baseia-se na peça de Lilian Hellman que Wyler já havia filmado com Myriam Hopkins e Merle Oberon em 1936. A versão mais recente é muito mais explícita, até, ou principalmente, na abordagem do lesbianismo de que uma garota acusa duas professoras, provocando um escândalo na escola que repercute na cidadezinha e tem consequências trágicas. Quero dizer duas coisas - desde que soube dessa reedição, fiquei morrendo de vontade de ver 'Infâmia'. Você leu direito, ver. Nunca vi o filme, pelo qual sempre tive curiosidade, até por sua má fama, tratando-se de um diretor de prestígio. Pois não é que ontem, ao chegar em casa, encontrei o bendito DVD de 'Infâmia', lançado pela Versátil? Sensacional! Vou poder ver e escrever, mas desde já recomendo como grande curiosidade. A outra coisa que gostaria de comentar é a seguinte, e independente de ter visto, ou de vir a gostar ou não do filme. Conhecendo o ponto de partida, sempre achei que Ian McEwan leu a peça de Lilian Hellman ou viu o filme de Wyler antes de escrever 'Atonement', Reparação, que virou o belo 'Desejo e Reparação', de Joe Wright. Naturalmente que ele fez outra coisa, mas em ambos a garota vê uma coisa que interpreta de um determinado jeito e, a partir daí, muitas vidas são afetadas. Só como curiosidade, fui ver o que diz Leonard Maltin em seu guia de filmes. Ele não tem muito apreço por 'The Cildren's Hour' e diz que, embora mais explícito, como já assinalei, o filme não tem metade do impacto do anterior 'These Three' (era o título antigo). Isso vai me obrigar a perseguir também o 'Infâmia' antigo...

Não sei se cheguei a comentar com vocês, mas na volta de Cannes fiquei uns dias em Paris, vendo filmes. Vi vários e também muitos trailers, inclusive de clássicos anunciados no circuito de arte e ensaio. Um desses filmes, relançados em cópia nova pela Carlota - presumo que seja a maior distribuidora francesa de cults, pois todos os filmes nos cineminhas 'poeira' são da Carlota -, era o 'Infâmia', The Cildren's Hour, de William Wyler, apontado para reestrear em junho, ou julho. Na 'Cahiers du Cinéma' de junho - com Brad Pitt, 'Bastardos Inglórios', na capa -, a última que consegui comprar, tem um quadro de estrelas no qual o filme de Wyler está bem cotado. É interessante, porque 'Infâmia' não dispõe de muito boa reputação mesmo entre 'wylermaníacos' de carteirinha. O filme de 1962, com Audrey Hepburn e Shirley MacLaine, baseia-se na peça de Lilian Hellman que Wyler já havia filmado com Myriam Hopkins e Merle Oberon em 1936. A versão mais recente é muito mais explícita, até, ou principalmente, na abordagem do lesbianismo de que uma garota acusa duas professoras, provocando um escândalo na escola que repercute na cidadezinha e tem consequências trágicas. Quero dizer duas coisas - desde que soube dessa reedição, fiquei morrendo de vontade de ver 'Infâmia'. Você leu direito, ver. Nunca vi o filme, pelo qual sempre tive curiosidade, até por sua má fama, tratando-se de um diretor de prestígio. Pois não é que ontem, ao chegar em casa, encontrei o bendito DVD de 'Infâmia', lançado pela Versátil? Sensacional! Vou poder ver e escrever, mas desde já recomendo como grande curiosidade. A outra coisa que gostaria de comentar é a seguinte, e independente de ter visto, ou de vir a gostar ou não do filme. Conhecendo o ponto de partida, sempre achei que Ian McEwan leu a peça de Lilian Hellman ou viu o filme de Wyler antes de escrever 'Atonement', Reparação, que virou o belo 'Desejo e Reparação', de Joe Wright. Naturalmente que ele fez outra coisa, mas em ambos a garota vê uma coisa que interpreta de um determinado jeito e, a partir daí, muitas vidas são afetadas. Só como curiosidade, fui ver o que diz Leonard Maltin em seu guia de filmes. Ele não tem muito apreço por 'The Cildren's Hour' e diz que, embora mais explícito, como já assinalei, o filme não tem metade do impacto do anterior 'These Three' (era o título antigo). Isso vai me obrigar a perseguir também o 'Infâmia' antigo...

Não sei se cheguei a comentar com vocês, mas na volta de Cannes fiquei uns dias em Paris, vendo filmes. Vi vários e também muitos trailers, inclusive de clássicos anunciados no circuito de arte e ensaio. Um desses filmes, relançados em cópia nova pela Carlota - presumo que seja a maior distribuidora francesa de cults, pois todos os filmes nos cineminhas 'poeira' são da Carlota -, era o 'Infâmia', The Cildren's Hour, de William Wyler, apontado para reestrear em junho, ou julho. Na 'Cahiers du Cinéma' de junho - com Brad Pitt, 'Bastardos Inglórios', na capa -, a última que consegui comprar, tem um quadro de estrelas no qual o filme de Wyler está bem cotado. É interessante, porque 'Infâmia' não dispõe de muito boa reputação mesmo entre 'wylermaníacos' de carteirinha. O filme de 1962, com Audrey Hepburn e Shirley MacLaine, baseia-se na peça de Lilian Hellman que Wyler já havia filmado com Myriam Hopkins e Merle Oberon em 1936. A versão mais recente é muito mais explícita, até, ou principalmente, na abordagem do lesbianismo de que uma garota acusa duas professoras, provocando um escândalo na escola que repercute na cidadezinha e tem consequências trágicas. Quero dizer duas coisas - desde que soube dessa reedição, fiquei morrendo de vontade de ver 'Infâmia'. Você leu direito, ver. Nunca vi o filme, pelo qual sempre tive curiosidade, até por sua má fama, tratando-se de um diretor de prestígio. Pois não é que ontem, ao chegar em casa, encontrei o bendito DVD de 'Infâmia', lançado pela Versátil? Sensacional! Vou poder ver e escrever, mas desde já recomendo como grande curiosidade. A outra coisa que gostaria de comentar é a seguinte, e independente de ter visto, ou de vir a gostar ou não do filme. Conhecendo o ponto de partida, sempre achei que Ian McEwan leu a peça de Lilian Hellman ou viu o filme de Wyler antes de escrever 'Atonement', Reparação, que virou o belo 'Desejo e Reparação', de Joe Wright. Naturalmente que ele fez outra coisa, mas em ambos a garota vê uma coisa que interpreta de um determinado jeito e, a partir daí, muitas vidas são afetadas. Só como curiosidade, fui ver o que diz Leonard Maltin em seu guia de filmes. Ele não tem muito apreço por 'The Cildren's Hour' e diz que, embora mais explícito, como já assinalei, o filme não tem metade do impacto do anterior 'These Three' (era o título antigo). Isso vai me obrigar a perseguir também o 'Infâmia' antigo...

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.