Cinema, cultura & afins

Opinião|A Besta Deve Morrer *


Por Luiz Zanin Oricchio
 

Interessante: A Besta Deve Morrer (Que la Bête Meure, 1969) parece um dos melhores filmes da fase áurea de Claude Chabrol. No entanto, não encontrei menção a ele no badalado Dictionnaire du Cinéma, de Jacques Lourcelles, e apenas uma entrada lacônica no Dictionnaire des Films, da Larousse, ambos ótimas obras de referência. Mesmo Jean Tulard, em seu dicionário dos diretores, passa por cima do filme em seu bom verbete sobre Chabrol. Tudo leva a crer que La Bête...tenha passado um tanto despercebido em sua época. 

Pois envelheceu muito bem. É baseado no romance de Cecil Day-Lewis (pai do ator Daniel Day-Lewis), que escrevia sob o pseudônimo de Nicholas Blake. 

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É cinema da melhor qualidade. Vemos, no início, alguém ao longe catando coisas na praia. Depois, o vulto se define. É um menino, que deixa a praia e vai à cidade, na costa da Bretanha. Em paralelo, um carro avança em alta velocidade, com um casal dentro. O homem dirige de maneira agressiva, sai da estrada, entra na cidade...e a tragédia se consuma. 

A história prossegue, com foco no pai da criança morta, Charles Thénier (Michel Duchaussoy), jurando dedicar sua vida a encontrar o motorista, que fugiu sem prestar socorro, e matá-lo. Mas é como procurar uma agulha num palheiro, lhe diz um policial. O homem o corrige: é pior; é como procurar uma agulha num monte de agulhas. Se você quiser esconder alguma coisa, coloque-a junto de um monte de coisas semelhantes. E, com esse raciocínio, oferece algumas linhas de investigação. 

Diante da inércia da polícia, ele próprio se põe a campo. Mantém um diário em que anota todos os passos de sua busca. E não deixa dúvidas quanto ao seu intento. O diário é uma confissão. 

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Michel confia no acaso para encontrar uma pista - e o acaso não falha. Conhece a moça que estava no carro, a atriz Hélène Lanson (Caroline Cellier), e esta o conduz ao seu cunhado, o homem que estava ao volante e atropela o menino. É mais uma das surpresas do filme. Supomos que apenas no final Michel irá descobrir o culpado. Mas este logo é encontrado. A dúvida é: o que fazer com ele?

Há muito mais a ver nessa história de crime e vingança. Em primeiro lugar, o retrato de província impecável, corrosivo, detalhista, como sempre em Chabrol. Inclusive pelo espaço dedicado à gastronomia local. Em seus momentos divertidos, o bon vivant Chabrol dizia que gostava mais de comida que de cinema.

Depois, na construção do personagem. O homem perverso, Paul Decourt (Jean Yanne), odiado por todos, inclusive pela própria família, com exceção da velha mãe. 

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Em seguida, o filho do monstro, Philippe (Marc di Napoli) que também o odeia e passa a ver no vingador uma espécie de pai substituto. Mas também o homem em luto vê no adolescente algo como um filho substituto. Em meio ao ódio, surge o amor, o vínculo A trama se torna complexa a cada volta do parafuso. E o álibi, concebido de forma perfeita, escapa a todos - com exceção do comissário vivido pelo cineasta Maurice Pialat. 

"Que la bête meure" é uma citação do Eclesiastes, musicada por Johannes Brahms (Vier ernste Gesänge). A besta deve morrer, e o homem também. Um não é melhor que outro, a vida é sopro. Tudo é vaidade. 

O filme avança ao final com a melancolia de um barco que se põe ao largo, sem mais esperança de rever a costa. Genial. 

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  • Merten programou este filme para o seu cineblube, no Cine Belas Artes. Como não pude ir, pois estava em Santos, recorri ao streaming Belas Artes à la Carte. Super valeu a dica. É um Chabrol de nobre cepa e, como os bons vinhos, envelheceu muito bem. 

 

Interessante: A Besta Deve Morrer (Que la Bête Meure, 1969) parece um dos melhores filmes da fase áurea de Claude Chabrol. No entanto, não encontrei menção a ele no badalado Dictionnaire du Cinéma, de Jacques Lourcelles, e apenas uma entrada lacônica no Dictionnaire des Films, da Larousse, ambos ótimas obras de referência. Mesmo Jean Tulard, em seu dicionário dos diretores, passa por cima do filme em seu bom verbete sobre Chabrol. Tudo leva a crer que La Bête...tenha passado um tanto despercebido em sua época. 

Pois envelheceu muito bem. É baseado no romance de Cecil Day-Lewis (pai do ator Daniel Day-Lewis), que escrevia sob o pseudônimo de Nicholas Blake. 

É cinema da melhor qualidade. Vemos, no início, alguém ao longe catando coisas na praia. Depois, o vulto se define. É um menino, que deixa a praia e vai à cidade, na costa da Bretanha. Em paralelo, um carro avança em alta velocidade, com um casal dentro. O homem dirige de maneira agressiva, sai da estrada, entra na cidade...e a tragédia se consuma. 

A história prossegue, com foco no pai da criança morta, Charles Thénier (Michel Duchaussoy), jurando dedicar sua vida a encontrar o motorista, que fugiu sem prestar socorro, e matá-lo. Mas é como procurar uma agulha num palheiro, lhe diz um policial. O homem o corrige: é pior; é como procurar uma agulha num monte de agulhas. Se você quiser esconder alguma coisa, coloque-a junto de um monte de coisas semelhantes. E, com esse raciocínio, oferece algumas linhas de investigação. 

Diante da inércia da polícia, ele próprio se põe a campo. Mantém um diário em que anota todos os passos de sua busca. E não deixa dúvidas quanto ao seu intento. O diário é uma confissão. 

Michel confia no acaso para encontrar uma pista - e o acaso não falha. Conhece a moça que estava no carro, a atriz Hélène Lanson (Caroline Cellier), e esta o conduz ao seu cunhado, o homem que estava ao volante e atropela o menino. É mais uma das surpresas do filme. Supomos que apenas no final Michel irá descobrir o culpado. Mas este logo é encontrado. A dúvida é: o que fazer com ele?

Há muito mais a ver nessa história de crime e vingança. Em primeiro lugar, o retrato de província impecável, corrosivo, detalhista, como sempre em Chabrol. Inclusive pelo espaço dedicado à gastronomia local. Em seus momentos divertidos, o bon vivant Chabrol dizia que gostava mais de comida que de cinema.

Depois, na construção do personagem. O homem perverso, Paul Decourt (Jean Yanne), odiado por todos, inclusive pela própria família, com exceção da velha mãe. 

Em seguida, o filho do monstro, Philippe (Marc di Napoli) que também o odeia e passa a ver no vingador uma espécie de pai substituto. Mas também o homem em luto vê no adolescente algo como um filho substituto. Em meio ao ódio, surge o amor, o vínculo A trama se torna complexa a cada volta do parafuso. E o álibi, concebido de forma perfeita, escapa a todos - com exceção do comissário vivido pelo cineasta Maurice Pialat. 

"Que la bête meure" é uma citação do Eclesiastes, musicada por Johannes Brahms (Vier ernste Gesänge). A besta deve morrer, e o homem também. Um não é melhor que outro, a vida é sopro. Tudo é vaidade. 

O filme avança ao final com a melancolia de um barco que se põe ao largo, sem mais esperança de rever a costa. Genial. 

  • Merten programou este filme para o seu cineblube, no Cine Belas Artes. Como não pude ir, pois estava em Santos, recorri ao streaming Belas Artes à la Carte. Super valeu a dica. É um Chabrol de nobre cepa e, como os bons vinhos, envelheceu muito bem. 

 

Interessante: A Besta Deve Morrer (Que la Bête Meure, 1969) parece um dos melhores filmes da fase áurea de Claude Chabrol. No entanto, não encontrei menção a ele no badalado Dictionnaire du Cinéma, de Jacques Lourcelles, e apenas uma entrada lacônica no Dictionnaire des Films, da Larousse, ambos ótimas obras de referência. Mesmo Jean Tulard, em seu dicionário dos diretores, passa por cima do filme em seu bom verbete sobre Chabrol. Tudo leva a crer que La Bête...tenha passado um tanto despercebido em sua época. 

Pois envelheceu muito bem. É baseado no romance de Cecil Day-Lewis (pai do ator Daniel Day-Lewis), que escrevia sob o pseudônimo de Nicholas Blake. 

É cinema da melhor qualidade. Vemos, no início, alguém ao longe catando coisas na praia. Depois, o vulto se define. É um menino, que deixa a praia e vai à cidade, na costa da Bretanha. Em paralelo, um carro avança em alta velocidade, com um casal dentro. O homem dirige de maneira agressiva, sai da estrada, entra na cidade...e a tragédia se consuma. 

A história prossegue, com foco no pai da criança morta, Charles Thénier (Michel Duchaussoy), jurando dedicar sua vida a encontrar o motorista, que fugiu sem prestar socorro, e matá-lo. Mas é como procurar uma agulha num palheiro, lhe diz um policial. O homem o corrige: é pior; é como procurar uma agulha num monte de agulhas. Se você quiser esconder alguma coisa, coloque-a junto de um monte de coisas semelhantes. E, com esse raciocínio, oferece algumas linhas de investigação. 

Diante da inércia da polícia, ele próprio se põe a campo. Mantém um diário em que anota todos os passos de sua busca. E não deixa dúvidas quanto ao seu intento. O diário é uma confissão. 

Michel confia no acaso para encontrar uma pista - e o acaso não falha. Conhece a moça que estava no carro, a atriz Hélène Lanson (Caroline Cellier), e esta o conduz ao seu cunhado, o homem que estava ao volante e atropela o menino. É mais uma das surpresas do filme. Supomos que apenas no final Michel irá descobrir o culpado. Mas este logo é encontrado. A dúvida é: o que fazer com ele?

Há muito mais a ver nessa história de crime e vingança. Em primeiro lugar, o retrato de província impecável, corrosivo, detalhista, como sempre em Chabrol. Inclusive pelo espaço dedicado à gastronomia local. Em seus momentos divertidos, o bon vivant Chabrol dizia que gostava mais de comida que de cinema.

Depois, na construção do personagem. O homem perverso, Paul Decourt (Jean Yanne), odiado por todos, inclusive pela própria família, com exceção da velha mãe. 

Em seguida, o filho do monstro, Philippe (Marc di Napoli) que também o odeia e passa a ver no vingador uma espécie de pai substituto. Mas também o homem em luto vê no adolescente algo como um filho substituto. Em meio ao ódio, surge o amor, o vínculo A trama se torna complexa a cada volta do parafuso. E o álibi, concebido de forma perfeita, escapa a todos - com exceção do comissário vivido pelo cineasta Maurice Pialat. 

"Que la bête meure" é uma citação do Eclesiastes, musicada por Johannes Brahms (Vier ernste Gesänge). A besta deve morrer, e o homem também. Um não é melhor que outro, a vida é sopro. Tudo é vaidade. 

O filme avança ao final com a melancolia de um barco que se põe ao largo, sem mais esperança de rever a costa. Genial. 

  • Merten programou este filme para o seu cineblube, no Cine Belas Artes. Como não pude ir, pois estava em Santos, recorri ao streaming Belas Artes à la Carte. Super valeu a dica. É um Chabrol de nobre cepa e, como os bons vinhos, envelheceu muito bem. 

 

Interessante: A Besta Deve Morrer (Que la Bête Meure, 1969) parece um dos melhores filmes da fase áurea de Claude Chabrol. No entanto, não encontrei menção a ele no badalado Dictionnaire du Cinéma, de Jacques Lourcelles, e apenas uma entrada lacônica no Dictionnaire des Films, da Larousse, ambos ótimas obras de referência. Mesmo Jean Tulard, em seu dicionário dos diretores, passa por cima do filme em seu bom verbete sobre Chabrol. Tudo leva a crer que La Bête...tenha passado um tanto despercebido em sua época. 

Pois envelheceu muito bem. É baseado no romance de Cecil Day-Lewis (pai do ator Daniel Day-Lewis), que escrevia sob o pseudônimo de Nicholas Blake. 

É cinema da melhor qualidade. Vemos, no início, alguém ao longe catando coisas na praia. Depois, o vulto se define. É um menino, que deixa a praia e vai à cidade, na costa da Bretanha. Em paralelo, um carro avança em alta velocidade, com um casal dentro. O homem dirige de maneira agressiva, sai da estrada, entra na cidade...e a tragédia se consuma. 

A história prossegue, com foco no pai da criança morta, Charles Thénier (Michel Duchaussoy), jurando dedicar sua vida a encontrar o motorista, que fugiu sem prestar socorro, e matá-lo. Mas é como procurar uma agulha num palheiro, lhe diz um policial. O homem o corrige: é pior; é como procurar uma agulha num monte de agulhas. Se você quiser esconder alguma coisa, coloque-a junto de um monte de coisas semelhantes. E, com esse raciocínio, oferece algumas linhas de investigação. 

Diante da inércia da polícia, ele próprio se põe a campo. Mantém um diário em que anota todos os passos de sua busca. E não deixa dúvidas quanto ao seu intento. O diário é uma confissão. 

Michel confia no acaso para encontrar uma pista - e o acaso não falha. Conhece a moça que estava no carro, a atriz Hélène Lanson (Caroline Cellier), e esta o conduz ao seu cunhado, o homem que estava ao volante e atropela o menino. É mais uma das surpresas do filme. Supomos que apenas no final Michel irá descobrir o culpado. Mas este logo é encontrado. A dúvida é: o que fazer com ele?

Há muito mais a ver nessa história de crime e vingança. Em primeiro lugar, o retrato de província impecável, corrosivo, detalhista, como sempre em Chabrol. Inclusive pelo espaço dedicado à gastronomia local. Em seus momentos divertidos, o bon vivant Chabrol dizia que gostava mais de comida que de cinema.

Depois, na construção do personagem. O homem perverso, Paul Decourt (Jean Yanne), odiado por todos, inclusive pela própria família, com exceção da velha mãe. 

Em seguida, o filho do monstro, Philippe (Marc di Napoli) que também o odeia e passa a ver no vingador uma espécie de pai substituto. Mas também o homem em luto vê no adolescente algo como um filho substituto. Em meio ao ódio, surge o amor, o vínculo A trama se torna complexa a cada volta do parafuso. E o álibi, concebido de forma perfeita, escapa a todos - com exceção do comissário vivido pelo cineasta Maurice Pialat. 

"Que la bête meure" é uma citação do Eclesiastes, musicada por Johannes Brahms (Vier ernste Gesänge). A besta deve morrer, e o homem também. Um não é melhor que outro, a vida é sopro. Tudo é vaidade. 

O filme avança ao final com a melancolia de um barco que se põe ao largo, sem mais esperança de rever a costa. Genial. 

  • Merten programou este filme para o seu cineblube, no Cine Belas Artes. Como não pude ir, pois estava em Santos, recorri ao streaming Belas Artes à la Carte. Super valeu a dica. É um Chabrol de nobre cepa e, como os bons vinhos, envelheceu muito bem. 

 

Interessante: A Besta Deve Morrer (Que la Bête Meure, 1969) parece um dos melhores filmes da fase áurea de Claude Chabrol. No entanto, não encontrei menção a ele no badalado Dictionnaire du Cinéma, de Jacques Lourcelles, e apenas uma entrada lacônica no Dictionnaire des Films, da Larousse, ambos ótimas obras de referência. Mesmo Jean Tulard, em seu dicionário dos diretores, passa por cima do filme em seu bom verbete sobre Chabrol. Tudo leva a crer que La Bête...tenha passado um tanto despercebido em sua época. 

Pois envelheceu muito bem. É baseado no romance de Cecil Day-Lewis (pai do ator Daniel Day-Lewis), que escrevia sob o pseudônimo de Nicholas Blake. 

É cinema da melhor qualidade. Vemos, no início, alguém ao longe catando coisas na praia. Depois, o vulto se define. É um menino, que deixa a praia e vai à cidade, na costa da Bretanha. Em paralelo, um carro avança em alta velocidade, com um casal dentro. O homem dirige de maneira agressiva, sai da estrada, entra na cidade...e a tragédia se consuma. 

A história prossegue, com foco no pai da criança morta, Charles Thénier (Michel Duchaussoy), jurando dedicar sua vida a encontrar o motorista, que fugiu sem prestar socorro, e matá-lo. Mas é como procurar uma agulha num palheiro, lhe diz um policial. O homem o corrige: é pior; é como procurar uma agulha num monte de agulhas. Se você quiser esconder alguma coisa, coloque-a junto de um monte de coisas semelhantes. E, com esse raciocínio, oferece algumas linhas de investigação. 

Diante da inércia da polícia, ele próprio se põe a campo. Mantém um diário em que anota todos os passos de sua busca. E não deixa dúvidas quanto ao seu intento. O diário é uma confissão. 

Michel confia no acaso para encontrar uma pista - e o acaso não falha. Conhece a moça que estava no carro, a atriz Hélène Lanson (Caroline Cellier), e esta o conduz ao seu cunhado, o homem que estava ao volante e atropela o menino. É mais uma das surpresas do filme. Supomos que apenas no final Michel irá descobrir o culpado. Mas este logo é encontrado. A dúvida é: o que fazer com ele?

Há muito mais a ver nessa história de crime e vingança. Em primeiro lugar, o retrato de província impecável, corrosivo, detalhista, como sempre em Chabrol. Inclusive pelo espaço dedicado à gastronomia local. Em seus momentos divertidos, o bon vivant Chabrol dizia que gostava mais de comida que de cinema.

Depois, na construção do personagem. O homem perverso, Paul Decourt (Jean Yanne), odiado por todos, inclusive pela própria família, com exceção da velha mãe. 

Em seguida, o filho do monstro, Philippe (Marc di Napoli) que também o odeia e passa a ver no vingador uma espécie de pai substituto. Mas também o homem em luto vê no adolescente algo como um filho substituto. Em meio ao ódio, surge o amor, o vínculo A trama se torna complexa a cada volta do parafuso. E o álibi, concebido de forma perfeita, escapa a todos - com exceção do comissário vivido pelo cineasta Maurice Pialat. 

"Que la bête meure" é uma citação do Eclesiastes, musicada por Johannes Brahms (Vier ernste Gesänge). A besta deve morrer, e o homem também. Um não é melhor que outro, a vida é sopro. Tudo é vaidade. 

O filme avança ao final com a melancolia de um barco que se põe ao largo, sem mais esperança de rever a costa. Genial. 

  • Merten programou este filme para o seu cineblube, no Cine Belas Artes. Como não pude ir, pois estava em Santos, recorri ao streaming Belas Artes à la Carte. Super valeu a dica. É um Chabrol de nobre cepa e, como os bons vinhos, envelheceu muito bem. 

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Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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