Cinema, cultura & afins

Opinião|A principal estreia da semana (3.10.24) é Coringa: Delírio a Dois, mas há alternativas. No streaming, filmes sobre o vício do jogo


Por Luiz Zanin Oricchio

 

 

A estreia mais badalada da semana é Coringa - Delírio a Dois, um blockbuster mas que tem interesse, sobretudo pela interpretação de Joaquin Phoenix como o vilão que todos amam, inclusive sua namorada, Arlequina (Lady Gaga). Deve ocupar boa parte do circuito. Com o que sobrar, devem se contentar outras produções bem mais modestas, como o brasileiro Até que a Música Pare e o africano (coprodução com a França) Banel & Adama.

continua após a publicidade

No streaming, com a questão das Bets em pauta, destaco dois filmes inspirados no romance O Jogador, de Dostoievski.

  Uma boa pedida é revisitar o filme O Jogador (1974), de Karel Reisz, versão do romance de Fiódor Dostoiévski. James Caan (de O Chefão 1), interpreta Axel Freed, um professor de literatura que se afunda cada vez mais em dívidas para alimentar seu vício no jogo. Na plataforma Filmicca.

Há uma versão mais recente, de 2014, O Apostador, dirigida por Rupert Wyatt, com Mark Wahlberg no papel principal, basicamente a mesma trama, mas mais convencional, sem a vivacidade da anterior. Para aluguel ou compra na AppleTV ou Prime Video.

continua após a publicidade

Lembrei de outro filme de jogo, que vi na França, Tricheurs (1984), de Barbet Schroeder com Jacques Dutronc no papel de apostador compulsivo. Mas este não encontrei nos streamings daqui. Gostaria muito de rever. Se alguém tiver notícias de onde encontrar, me diga.

Vale lembrar que, apesar de tantos filmes, a leitura do pequeno romance (novela, para alguns), de Fiódor Dostoievski, continua indispensável e incontornável. Alguns biógrafos defendem que, em parte, o romance seria autobiográfico. Endividado por perdas no jogo, Dostoievski precisava desesperadamente de dinheiro e escreveu o texto a toque de caixa, em menos de 20 dias, com o auxílio de uma secretária com a qual se casou depois

Talvez reflexo dessa urgência, o texto é veloz, um tanto alucinado e de tirar o fôlego. 

continua após a publicidade

Aqui, a crítica de Coringa: Delírio a Dois: https://www.estadao.com.br/cultura/cinema/critica-filme-coringa-delirio-a-dois-perde-forca-politica-joaquin-phoenix-interpretacao-radical-emocionante/

E, aqui, a de Até que a Música Pare: https://luizzanin7.wordpress.com/2024/08/13/gramado-2024-ate-que-a-musica-pare-trauma-familiar-em-registro-delicado-e-dialeto-veneto/

 

 

A estreia mais badalada da semana é Coringa - Delírio a Dois, um blockbuster mas que tem interesse, sobretudo pela interpretação de Joaquin Phoenix como o vilão que todos amam, inclusive sua namorada, Arlequina (Lady Gaga). Deve ocupar boa parte do circuito. Com o que sobrar, devem se contentar outras produções bem mais modestas, como o brasileiro Até que a Música Pare e o africano (coprodução com a França) Banel & Adama.

No streaming, com a questão das Bets em pauta, destaco dois filmes inspirados no romance O Jogador, de Dostoievski.

  Uma boa pedida é revisitar o filme O Jogador (1974), de Karel Reisz, versão do romance de Fiódor Dostoiévski. James Caan (de O Chefão 1), interpreta Axel Freed, um professor de literatura que se afunda cada vez mais em dívidas para alimentar seu vício no jogo. Na plataforma Filmicca.

Há uma versão mais recente, de 2014, O Apostador, dirigida por Rupert Wyatt, com Mark Wahlberg no papel principal, basicamente a mesma trama, mas mais convencional, sem a vivacidade da anterior. Para aluguel ou compra na AppleTV ou Prime Video.

Lembrei de outro filme de jogo, que vi na França, Tricheurs (1984), de Barbet Schroeder com Jacques Dutronc no papel de apostador compulsivo. Mas este não encontrei nos streamings daqui. Gostaria muito de rever. Se alguém tiver notícias de onde encontrar, me diga.

Vale lembrar que, apesar de tantos filmes, a leitura do pequeno romance (novela, para alguns), de Fiódor Dostoievski, continua indispensável e incontornável. Alguns biógrafos defendem que, em parte, o romance seria autobiográfico. Endividado por perdas no jogo, Dostoievski precisava desesperadamente de dinheiro e escreveu o texto a toque de caixa, em menos de 20 dias, com o auxílio de uma secretária com a qual se casou depois

Talvez reflexo dessa urgência, o texto é veloz, um tanto alucinado e de tirar o fôlego. 

Aqui, a crítica de Coringa: Delírio a Dois: https://www.estadao.com.br/cultura/cinema/critica-filme-coringa-delirio-a-dois-perde-forca-politica-joaquin-phoenix-interpretacao-radical-emocionante/

E, aqui, a de Até que a Música Pare: https://luizzanin7.wordpress.com/2024/08/13/gramado-2024-ate-que-a-musica-pare-trauma-familiar-em-registro-delicado-e-dialeto-veneto/

 

 

A estreia mais badalada da semana é Coringa - Delírio a Dois, um blockbuster mas que tem interesse, sobretudo pela interpretação de Joaquin Phoenix como o vilão que todos amam, inclusive sua namorada, Arlequina (Lady Gaga). Deve ocupar boa parte do circuito. Com o que sobrar, devem se contentar outras produções bem mais modestas, como o brasileiro Até que a Música Pare e o africano (coprodução com a França) Banel & Adama.

No streaming, com a questão das Bets em pauta, destaco dois filmes inspirados no romance O Jogador, de Dostoievski.

  Uma boa pedida é revisitar o filme O Jogador (1974), de Karel Reisz, versão do romance de Fiódor Dostoiévski. James Caan (de O Chefão 1), interpreta Axel Freed, um professor de literatura que se afunda cada vez mais em dívidas para alimentar seu vício no jogo. Na plataforma Filmicca.

Há uma versão mais recente, de 2014, O Apostador, dirigida por Rupert Wyatt, com Mark Wahlberg no papel principal, basicamente a mesma trama, mas mais convencional, sem a vivacidade da anterior. Para aluguel ou compra na AppleTV ou Prime Video.

Lembrei de outro filme de jogo, que vi na França, Tricheurs (1984), de Barbet Schroeder com Jacques Dutronc no papel de apostador compulsivo. Mas este não encontrei nos streamings daqui. Gostaria muito de rever. Se alguém tiver notícias de onde encontrar, me diga.

Vale lembrar que, apesar de tantos filmes, a leitura do pequeno romance (novela, para alguns), de Fiódor Dostoievski, continua indispensável e incontornável. Alguns biógrafos defendem que, em parte, o romance seria autobiográfico. Endividado por perdas no jogo, Dostoievski precisava desesperadamente de dinheiro e escreveu o texto a toque de caixa, em menos de 20 dias, com o auxílio de uma secretária com a qual se casou depois

Talvez reflexo dessa urgência, o texto é veloz, um tanto alucinado e de tirar o fôlego. 

Aqui, a crítica de Coringa: Delírio a Dois: https://www.estadao.com.br/cultura/cinema/critica-filme-coringa-delirio-a-dois-perde-forca-politica-joaquin-phoenix-interpretacao-radical-emocionante/

E, aqui, a de Até que a Música Pare: https://luizzanin7.wordpress.com/2024/08/13/gramado-2024-ate-que-a-musica-pare-trauma-familiar-em-registro-delicado-e-dialeto-veneto/

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.