Cinema, cultura & afins

Opinião|Diário da Mostra 2010: Atração Perigosa


Por Luiz Zanin Oricchio

Atração Perigosa é o segundo longa-metragem de Ben Affleck como diretor. Ele atua e dirige. Interpreta o assaltante de bancos Doug MacRay, morador do bairro de Charlestown, em Boston. Num assalto, a quadrilha toma como refém a gerente Claire Keesey, também moradora em Charlestown. Será que ela pode reconhecê-los? Doug em pessoa se escala para acompanhá-la de perto e ver se a moça (Rebecca Hall) representa alguma ameaça. O filme, apesar de certas concessões comerciais, tem clima. Mescla a tradição do grande assalto como metáfora de contradições sociais (o melhor deles é O Segredo das Joias, de John Huston) ao tema do amor bandido. As duas faces se colam bem, em especial pela intensidade do próprio Affleck e a doçura de Rebecca. O ambiente irlandês do submundo de Charlestown poderia ter sido desenhado com mais nitidez. Talvez Affleck tenha temido ser politicamente incorreto, ou mesmo preconceituoso. Daí o letreiro final dispensável (por óbvio), afirmando que a grande maioria das pessoas que lá moram são honestas etc. No todo, um filme bem interessante.

Atração Perigosa é o segundo longa-metragem de Ben Affleck como diretor. Ele atua e dirige. Interpreta o assaltante de bancos Doug MacRay, morador do bairro de Charlestown, em Boston. Num assalto, a quadrilha toma como refém a gerente Claire Keesey, também moradora em Charlestown. Será que ela pode reconhecê-los? Doug em pessoa se escala para acompanhá-la de perto e ver se a moça (Rebecca Hall) representa alguma ameaça. O filme, apesar de certas concessões comerciais, tem clima. Mescla a tradição do grande assalto como metáfora de contradições sociais (o melhor deles é O Segredo das Joias, de John Huston) ao tema do amor bandido. As duas faces se colam bem, em especial pela intensidade do próprio Affleck e a doçura de Rebecca. O ambiente irlandês do submundo de Charlestown poderia ter sido desenhado com mais nitidez. Talvez Affleck tenha temido ser politicamente incorreto, ou mesmo preconceituoso. Daí o letreiro final dispensável (por óbvio), afirmando que a grande maioria das pessoas que lá moram são honestas etc. No todo, um filme bem interessante.

Atração Perigosa é o segundo longa-metragem de Ben Affleck como diretor. Ele atua e dirige. Interpreta o assaltante de bancos Doug MacRay, morador do bairro de Charlestown, em Boston. Num assalto, a quadrilha toma como refém a gerente Claire Keesey, também moradora em Charlestown. Será que ela pode reconhecê-los? Doug em pessoa se escala para acompanhá-la de perto e ver se a moça (Rebecca Hall) representa alguma ameaça. O filme, apesar de certas concessões comerciais, tem clima. Mescla a tradição do grande assalto como metáfora de contradições sociais (o melhor deles é O Segredo das Joias, de John Huston) ao tema do amor bandido. As duas faces se colam bem, em especial pela intensidade do próprio Affleck e a doçura de Rebecca. O ambiente irlandês do submundo de Charlestown poderia ter sido desenhado com mais nitidez. Talvez Affleck tenha temido ser politicamente incorreto, ou mesmo preconceituoso. Daí o letreiro final dispensável (por óbvio), afirmando que a grande maioria das pessoas que lá moram são honestas etc. No todo, um filme bem interessante.

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Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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