Cinema, cultura & afins

Opinião|Ela...


Por Luiz Zanin Oricchio

Que tal apaixonar-se por uma voz? Essa é a experiência a que se submete Theodore Twombly (Joaquin Phoenix) em Ela, novo filme de Spike Jonze.

Na verdade, Ela é uma espécie de ficção científica em torno da solidão humana. Ou, pelo menos começa assim. Seu protagonista é um tipo estranho, cuja profissão é escrever cartas de amor para outras pessoas. Mas ele próprio não vai lá muito bem em assuntos do coração, pois está se separando da mulher.

Um dia, Theodore resolve instalar um novo sistema operacional em seu computador. Top de linha, última palavra, o anunciante avisa que o OS1 é mais que um programa para fazer o computador funcionar - é uma consciência. Estamos, portanto, no domínio da inteligência artificial, essa área fértil da sci-fi que, para muitos, é decorrência lógica do desenvolvimento da informática. "Eles", quer dizer os computadores, começarão, dia mais, dia menos, a pensar por si mesmos e tomar decisões. Um pouco assustador, não é?

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Acontece que, no caso de Theodore, o tal programa se expressa em voz feminina. Quem a interpreta? Ninguém menos que Scarlet Johansson, dotada pela natureza de uma suave rouquidão que a torna ainda mais provocativa e sensual. Pouco a pouco, a voz, que se identifica como Samantha, tomará conta da vida de Theodore. Organiza sua agenda, marca encontros, toca música, atende telefones, responde e-mails,  desperta-o pela manhã e o põe para dormir à noite.

A história segue desenvolvendo essas situações até levá-las a alguns impasses. Há quem diga que se trata do roteiro mais inteligente entre os concorrentes ao Oscar. Ganhou o Globo de Ouro. Pode até ser, embora tenha alguns concorrentes sérios pela frente. E, de fato, roteiros engenhosos costumam ser o trunfo de Jonze, diretor de trabalhos semelhantes como Quero Ser John Malkovich e Adaptação. Jonze gosta de construir situações surpreendentes, colocar o espectador diante de paradoxos e impasses lógicos e resolvê-los de maneira engenhosa. Ou deixá-los em aberto.

Como seu cinema é muito cerebral, às vezes se torna um tanto frio. É um pouco o caso aqui, embora Joaquin Phoenix esteja muito bem no papel do atrapalhado Theodore e a voz de Samantha, aliás Scarlet, aqueça qualquer coração reticente.

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Que tal apaixonar-se por uma voz? Essa é a experiência a que se submete Theodore Twombly (Joaquin Phoenix) em Ela, novo filme de Spike Jonze.

Na verdade, Ela é uma espécie de ficção científica em torno da solidão humana. Ou, pelo menos começa assim. Seu protagonista é um tipo estranho, cuja profissão é escrever cartas de amor para outras pessoas. Mas ele próprio não vai lá muito bem em assuntos do coração, pois está se separando da mulher.

Um dia, Theodore resolve instalar um novo sistema operacional em seu computador. Top de linha, última palavra, o anunciante avisa que o OS1 é mais que um programa para fazer o computador funcionar - é uma consciência. Estamos, portanto, no domínio da inteligência artificial, essa área fértil da sci-fi que, para muitos, é decorrência lógica do desenvolvimento da informática. "Eles", quer dizer os computadores, começarão, dia mais, dia menos, a pensar por si mesmos e tomar decisões. Um pouco assustador, não é?

Acontece que, no caso de Theodore, o tal programa se expressa em voz feminina. Quem a interpreta? Ninguém menos que Scarlet Johansson, dotada pela natureza de uma suave rouquidão que a torna ainda mais provocativa e sensual. Pouco a pouco, a voz, que se identifica como Samantha, tomará conta da vida de Theodore. Organiza sua agenda, marca encontros, toca música, atende telefones, responde e-mails,  desperta-o pela manhã e o põe para dormir à noite.

A história segue desenvolvendo essas situações até levá-las a alguns impasses. Há quem diga que se trata do roteiro mais inteligente entre os concorrentes ao Oscar. Ganhou o Globo de Ouro. Pode até ser, embora tenha alguns concorrentes sérios pela frente. E, de fato, roteiros engenhosos costumam ser o trunfo de Jonze, diretor de trabalhos semelhantes como Quero Ser John Malkovich e Adaptação. Jonze gosta de construir situações surpreendentes, colocar o espectador diante de paradoxos e impasses lógicos e resolvê-los de maneira engenhosa. Ou deixá-los em aberto.

Como seu cinema é muito cerebral, às vezes se torna um tanto frio. É um pouco o caso aqui, embora Joaquin Phoenix esteja muito bem no papel do atrapalhado Theodore e a voz de Samantha, aliás Scarlet, aqueça qualquer coração reticente.

 

 

Que tal apaixonar-se por uma voz? Essa é a experiência a que se submete Theodore Twombly (Joaquin Phoenix) em Ela, novo filme de Spike Jonze.

Na verdade, Ela é uma espécie de ficção científica em torno da solidão humana. Ou, pelo menos começa assim. Seu protagonista é um tipo estranho, cuja profissão é escrever cartas de amor para outras pessoas. Mas ele próprio não vai lá muito bem em assuntos do coração, pois está se separando da mulher.

Um dia, Theodore resolve instalar um novo sistema operacional em seu computador. Top de linha, última palavra, o anunciante avisa que o OS1 é mais que um programa para fazer o computador funcionar - é uma consciência. Estamos, portanto, no domínio da inteligência artificial, essa área fértil da sci-fi que, para muitos, é decorrência lógica do desenvolvimento da informática. "Eles", quer dizer os computadores, começarão, dia mais, dia menos, a pensar por si mesmos e tomar decisões. Um pouco assustador, não é?

Acontece que, no caso de Theodore, o tal programa se expressa em voz feminina. Quem a interpreta? Ninguém menos que Scarlet Johansson, dotada pela natureza de uma suave rouquidão que a torna ainda mais provocativa e sensual. Pouco a pouco, a voz, que se identifica como Samantha, tomará conta da vida de Theodore. Organiza sua agenda, marca encontros, toca música, atende telefones, responde e-mails,  desperta-o pela manhã e o põe para dormir à noite.

A história segue desenvolvendo essas situações até levá-las a alguns impasses. Há quem diga que se trata do roteiro mais inteligente entre os concorrentes ao Oscar. Ganhou o Globo de Ouro. Pode até ser, embora tenha alguns concorrentes sérios pela frente. E, de fato, roteiros engenhosos costumam ser o trunfo de Jonze, diretor de trabalhos semelhantes como Quero Ser John Malkovich e Adaptação. Jonze gosta de construir situações surpreendentes, colocar o espectador diante de paradoxos e impasses lógicos e resolvê-los de maneira engenhosa. Ou deixá-los em aberto.

Como seu cinema é muito cerebral, às vezes se torna um tanto frio. É um pouco o caso aqui, embora Joaquin Phoenix esteja muito bem no papel do atrapalhado Theodore e a voz de Samantha, aliás Scarlet, aqueça qualquer coração reticente.

 

 

Que tal apaixonar-se por uma voz? Essa é a experiência a que se submete Theodore Twombly (Joaquin Phoenix) em Ela, novo filme de Spike Jonze.

Na verdade, Ela é uma espécie de ficção científica em torno da solidão humana. Ou, pelo menos começa assim. Seu protagonista é um tipo estranho, cuja profissão é escrever cartas de amor para outras pessoas. Mas ele próprio não vai lá muito bem em assuntos do coração, pois está se separando da mulher.

Um dia, Theodore resolve instalar um novo sistema operacional em seu computador. Top de linha, última palavra, o anunciante avisa que o OS1 é mais que um programa para fazer o computador funcionar - é uma consciência. Estamos, portanto, no domínio da inteligência artificial, essa área fértil da sci-fi que, para muitos, é decorrência lógica do desenvolvimento da informática. "Eles", quer dizer os computadores, começarão, dia mais, dia menos, a pensar por si mesmos e tomar decisões. Um pouco assustador, não é?

Acontece que, no caso de Theodore, o tal programa se expressa em voz feminina. Quem a interpreta? Ninguém menos que Scarlet Johansson, dotada pela natureza de uma suave rouquidão que a torna ainda mais provocativa e sensual. Pouco a pouco, a voz, que se identifica como Samantha, tomará conta da vida de Theodore. Organiza sua agenda, marca encontros, toca música, atende telefones, responde e-mails,  desperta-o pela manhã e o põe para dormir à noite.

A história segue desenvolvendo essas situações até levá-las a alguns impasses. Há quem diga que se trata do roteiro mais inteligente entre os concorrentes ao Oscar. Ganhou o Globo de Ouro. Pode até ser, embora tenha alguns concorrentes sérios pela frente. E, de fato, roteiros engenhosos costumam ser o trunfo de Jonze, diretor de trabalhos semelhantes como Quero Ser John Malkovich e Adaptação. Jonze gosta de construir situações surpreendentes, colocar o espectador diante de paradoxos e impasses lógicos e resolvê-los de maneira engenhosa. Ou deixá-los em aberto.

Como seu cinema é muito cerebral, às vezes se torna um tanto frio. É um pouco o caso aqui, embora Joaquin Phoenix esteja muito bem no papel do atrapalhado Theodore e a voz de Samantha, aliás Scarlet, aqueça qualquer coração reticente.

 

 

Que tal apaixonar-se por uma voz? Essa é a experiência a que se submete Theodore Twombly (Joaquin Phoenix) em Ela, novo filme de Spike Jonze.

Na verdade, Ela é uma espécie de ficção científica em torno da solidão humana. Ou, pelo menos começa assim. Seu protagonista é um tipo estranho, cuja profissão é escrever cartas de amor para outras pessoas. Mas ele próprio não vai lá muito bem em assuntos do coração, pois está se separando da mulher.

Um dia, Theodore resolve instalar um novo sistema operacional em seu computador. Top de linha, última palavra, o anunciante avisa que o OS1 é mais que um programa para fazer o computador funcionar - é uma consciência. Estamos, portanto, no domínio da inteligência artificial, essa área fértil da sci-fi que, para muitos, é decorrência lógica do desenvolvimento da informática. "Eles", quer dizer os computadores, começarão, dia mais, dia menos, a pensar por si mesmos e tomar decisões. Um pouco assustador, não é?

Acontece que, no caso de Theodore, o tal programa se expressa em voz feminina. Quem a interpreta? Ninguém menos que Scarlet Johansson, dotada pela natureza de uma suave rouquidão que a torna ainda mais provocativa e sensual. Pouco a pouco, a voz, que se identifica como Samantha, tomará conta da vida de Theodore. Organiza sua agenda, marca encontros, toca música, atende telefones, responde e-mails,  desperta-o pela manhã e o põe para dormir à noite.

A história segue desenvolvendo essas situações até levá-las a alguns impasses. Há quem diga que se trata do roteiro mais inteligente entre os concorrentes ao Oscar. Ganhou o Globo de Ouro. Pode até ser, embora tenha alguns concorrentes sérios pela frente. E, de fato, roteiros engenhosos costumam ser o trunfo de Jonze, diretor de trabalhos semelhantes como Quero Ser John Malkovich e Adaptação. Jonze gosta de construir situações surpreendentes, colocar o espectador diante de paradoxos e impasses lógicos e resolvê-los de maneira engenhosa. Ou deixá-los em aberto.

Como seu cinema é muito cerebral, às vezes se torna um tanto frio. É um pouco o caso aqui, embora Joaquin Phoenix esteja muito bem no papel do atrapalhado Theodore e a voz de Samantha, aliás Scarlet, aqueça qualquer coração reticente.

 

 

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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