Cinema, cultura & afins

Opinião|Filme despido


Por Luiz Zanin Oricchio

Fui ontem rever Onde os Fracos Não Têm Vez, dos Coen.

Mais uma vez me impressionou o despojamento do filme, ao lado da extrema plasticidade das imagens.

No intervalo entre a primeira vez que o vi e agora, pude ler o romance de Cormac McCarthy que lhe serve de base. A versão para cinema depura o livro; torna a trama ainda mais abstrata e o personagem de Bell (Tommy Lee Jones), o xerife-pensador, se engrandece ainda mais quanto menos explícito fica. É uma peça cinematográfica para ser vista várias vezes, e adquire significados diferentes a cada ângulo de visão.

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Não por acaso, pude perceber na saída algumas pessoas incomodadas com as "pontas soltas do roteiro". É justamente a porosidade buscada pelos Coen que parece defeito a quem deseja filmes "redondinhos". Este, pelo contrário, é um filme cheio de arestas.

Fui ontem rever Onde os Fracos Não Têm Vez, dos Coen.

Mais uma vez me impressionou o despojamento do filme, ao lado da extrema plasticidade das imagens.

No intervalo entre a primeira vez que o vi e agora, pude ler o romance de Cormac McCarthy que lhe serve de base. A versão para cinema depura o livro; torna a trama ainda mais abstrata e o personagem de Bell (Tommy Lee Jones), o xerife-pensador, se engrandece ainda mais quanto menos explícito fica. É uma peça cinematográfica para ser vista várias vezes, e adquire significados diferentes a cada ângulo de visão.

Não por acaso, pude perceber na saída algumas pessoas incomodadas com as "pontas soltas do roteiro". É justamente a porosidade buscada pelos Coen que parece defeito a quem deseja filmes "redondinhos". Este, pelo contrário, é um filme cheio de arestas.

Fui ontem rever Onde os Fracos Não Têm Vez, dos Coen.

Mais uma vez me impressionou o despojamento do filme, ao lado da extrema plasticidade das imagens.

No intervalo entre a primeira vez que o vi e agora, pude ler o romance de Cormac McCarthy que lhe serve de base. A versão para cinema depura o livro; torna a trama ainda mais abstrata e o personagem de Bell (Tommy Lee Jones), o xerife-pensador, se engrandece ainda mais quanto menos explícito fica. É uma peça cinematográfica para ser vista várias vezes, e adquire significados diferentes a cada ângulo de visão.

Não por acaso, pude perceber na saída algumas pessoas incomodadas com as "pontas soltas do roteiro". É justamente a porosidade buscada pelos Coen que parece defeito a quem deseja filmes "redondinhos". Este, pelo contrário, é um filme cheio de arestas.

Fui ontem rever Onde os Fracos Não Têm Vez, dos Coen.

Mais uma vez me impressionou o despojamento do filme, ao lado da extrema plasticidade das imagens.

No intervalo entre a primeira vez que o vi e agora, pude ler o romance de Cormac McCarthy que lhe serve de base. A versão para cinema depura o livro; torna a trama ainda mais abstrata e o personagem de Bell (Tommy Lee Jones), o xerife-pensador, se engrandece ainda mais quanto menos explícito fica. É uma peça cinematográfica para ser vista várias vezes, e adquire significados diferentes a cada ângulo de visão.

Não por acaso, pude perceber na saída algumas pessoas incomodadas com as "pontas soltas do roteiro". É justamente a porosidade buscada pelos Coen que parece defeito a quem deseja filmes "redondinhos". Este, pelo contrário, é um filme cheio de arestas.

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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