Cinema, cultura & afins

Opinião|Morreu Dennis Hopper


Por Luiz Zanin Oricchio

Hoje, de câncer (na próstata), aos 74 anos, em sua casa na Califórnia, morreu Dennis Hopper, o inesquecível caubói de motoclicleta de Easy Ryder - Sem Destino, que ele mesmo dirigiu, fazendo dupla com Peter Fonda. Jack Nicholson, outro ator da mesma trupe e mentalidade, estava no elenco.

Hopper havia começado lá atrás, com James Dean, nos mitológicos Juventude Transviada e Assim Caminha a Humanidade. Esteve também em outros grandes filmes como Apocalipse Now (de Coppola) e Veludo Azul (de David Lynch). Em geral fazendo tipos radicais, destemperados.

Hopper pratagoniza aquele que talvez seja o melhor filme de Bruno Barreto, Atos de Amor, no qual, em papel atípico em sua carreira, contracena com Amy Irving em uma história de amor intenso, porém nada boboca.

continua após a publicidade

No entanto, Hopper fica mesmo para a história como o ator e diretor de Easy Ryder, um dos filmes mais importantes do cinema americano, talvez em todos os tempos se pensarmos em termos de repercussã, influência e sensibilidade para captar o espírito de uma época. Nele, Hopper, junto com Fonda, a bordo duas motos possantes, descobriam uma América profunda, completamente intolerante em relação às mudanças comportamentais que aconteciam nos anos 60. Drogas, sexo, bebedeiras - tudo está lá, explícito, num filme de ritmo envolvente, maravilhoso.

Hopper era um pouco como seus personagens na vida real. Viveu intensamente e sem muitas regras. Muitas vezes pagou o preço da ousadia, o que, para um homem dos anos 1960, devia ser encarado como nada mais do que natural. A careta sociedade americana nunca o digeriu muito bem.

Walter Salles tem entrevistas gravadas com ele no seu documentário Searching for On the Road, ainda inédito. Pode ser o seu legado. O doc é uma preparação para a futura filmagem de On the Road, o romance de Kerouac, símbolo da era beatnik, e que prefacia os anos 60. Pensando bem, ninguém melhor do que Hopper para falar do espírito libertário de Kerouac, de quem se sentia herdeiro.

continua após a publicidade

Fica o legado de um instinto de liberdade que beirava às vezes a autodestruição. Mas foi uma vida e tanto, e que deixou belos filmes como herança .

Hoje, de câncer (na próstata), aos 74 anos, em sua casa na Califórnia, morreu Dennis Hopper, o inesquecível caubói de motoclicleta de Easy Ryder - Sem Destino, que ele mesmo dirigiu, fazendo dupla com Peter Fonda. Jack Nicholson, outro ator da mesma trupe e mentalidade, estava no elenco.

Hopper havia começado lá atrás, com James Dean, nos mitológicos Juventude Transviada e Assim Caminha a Humanidade. Esteve também em outros grandes filmes como Apocalipse Now (de Coppola) e Veludo Azul (de David Lynch). Em geral fazendo tipos radicais, destemperados.

Hopper pratagoniza aquele que talvez seja o melhor filme de Bruno Barreto, Atos de Amor, no qual, em papel atípico em sua carreira, contracena com Amy Irving em uma história de amor intenso, porém nada boboca.

No entanto, Hopper fica mesmo para a história como o ator e diretor de Easy Ryder, um dos filmes mais importantes do cinema americano, talvez em todos os tempos se pensarmos em termos de repercussã, influência e sensibilidade para captar o espírito de uma época. Nele, Hopper, junto com Fonda, a bordo duas motos possantes, descobriam uma América profunda, completamente intolerante em relação às mudanças comportamentais que aconteciam nos anos 60. Drogas, sexo, bebedeiras - tudo está lá, explícito, num filme de ritmo envolvente, maravilhoso.

Hopper era um pouco como seus personagens na vida real. Viveu intensamente e sem muitas regras. Muitas vezes pagou o preço da ousadia, o que, para um homem dos anos 1960, devia ser encarado como nada mais do que natural. A careta sociedade americana nunca o digeriu muito bem.

Walter Salles tem entrevistas gravadas com ele no seu documentário Searching for On the Road, ainda inédito. Pode ser o seu legado. O doc é uma preparação para a futura filmagem de On the Road, o romance de Kerouac, símbolo da era beatnik, e que prefacia os anos 60. Pensando bem, ninguém melhor do que Hopper para falar do espírito libertário de Kerouac, de quem se sentia herdeiro.

Fica o legado de um instinto de liberdade que beirava às vezes a autodestruição. Mas foi uma vida e tanto, e que deixou belos filmes como herança .

Hoje, de câncer (na próstata), aos 74 anos, em sua casa na Califórnia, morreu Dennis Hopper, o inesquecível caubói de motoclicleta de Easy Ryder - Sem Destino, que ele mesmo dirigiu, fazendo dupla com Peter Fonda. Jack Nicholson, outro ator da mesma trupe e mentalidade, estava no elenco.

Hopper havia começado lá atrás, com James Dean, nos mitológicos Juventude Transviada e Assim Caminha a Humanidade. Esteve também em outros grandes filmes como Apocalipse Now (de Coppola) e Veludo Azul (de David Lynch). Em geral fazendo tipos radicais, destemperados.

Hopper pratagoniza aquele que talvez seja o melhor filme de Bruno Barreto, Atos de Amor, no qual, em papel atípico em sua carreira, contracena com Amy Irving em uma história de amor intenso, porém nada boboca.

No entanto, Hopper fica mesmo para a história como o ator e diretor de Easy Ryder, um dos filmes mais importantes do cinema americano, talvez em todos os tempos se pensarmos em termos de repercussã, influência e sensibilidade para captar o espírito de uma época. Nele, Hopper, junto com Fonda, a bordo duas motos possantes, descobriam uma América profunda, completamente intolerante em relação às mudanças comportamentais que aconteciam nos anos 60. Drogas, sexo, bebedeiras - tudo está lá, explícito, num filme de ritmo envolvente, maravilhoso.

Hopper era um pouco como seus personagens na vida real. Viveu intensamente e sem muitas regras. Muitas vezes pagou o preço da ousadia, o que, para um homem dos anos 1960, devia ser encarado como nada mais do que natural. A careta sociedade americana nunca o digeriu muito bem.

Walter Salles tem entrevistas gravadas com ele no seu documentário Searching for On the Road, ainda inédito. Pode ser o seu legado. O doc é uma preparação para a futura filmagem de On the Road, o romance de Kerouac, símbolo da era beatnik, e que prefacia os anos 60. Pensando bem, ninguém melhor do que Hopper para falar do espírito libertário de Kerouac, de quem se sentia herdeiro.

Fica o legado de um instinto de liberdade que beirava às vezes a autodestruição. Mas foi uma vida e tanto, e que deixou belos filmes como herança .

Hoje, de câncer (na próstata), aos 74 anos, em sua casa na Califórnia, morreu Dennis Hopper, o inesquecível caubói de motoclicleta de Easy Ryder - Sem Destino, que ele mesmo dirigiu, fazendo dupla com Peter Fonda. Jack Nicholson, outro ator da mesma trupe e mentalidade, estava no elenco.

Hopper havia começado lá atrás, com James Dean, nos mitológicos Juventude Transviada e Assim Caminha a Humanidade. Esteve também em outros grandes filmes como Apocalipse Now (de Coppola) e Veludo Azul (de David Lynch). Em geral fazendo tipos radicais, destemperados.

Hopper pratagoniza aquele que talvez seja o melhor filme de Bruno Barreto, Atos de Amor, no qual, em papel atípico em sua carreira, contracena com Amy Irving em uma história de amor intenso, porém nada boboca.

No entanto, Hopper fica mesmo para a história como o ator e diretor de Easy Ryder, um dos filmes mais importantes do cinema americano, talvez em todos os tempos se pensarmos em termos de repercussã, influência e sensibilidade para captar o espírito de uma época. Nele, Hopper, junto com Fonda, a bordo duas motos possantes, descobriam uma América profunda, completamente intolerante em relação às mudanças comportamentais que aconteciam nos anos 60. Drogas, sexo, bebedeiras - tudo está lá, explícito, num filme de ritmo envolvente, maravilhoso.

Hopper era um pouco como seus personagens na vida real. Viveu intensamente e sem muitas regras. Muitas vezes pagou o preço da ousadia, o que, para um homem dos anos 1960, devia ser encarado como nada mais do que natural. A careta sociedade americana nunca o digeriu muito bem.

Walter Salles tem entrevistas gravadas com ele no seu documentário Searching for On the Road, ainda inédito. Pode ser o seu legado. O doc é uma preparação para a futura filmagem de On the Road, o romance de Kerouac, símbolo da era beatnik, e que prefacia os anos 60. Pensando bem, ninguém melhor do que Hopper para falar do espírito libertário de Kerouac, de quem se sentia herdeiro.

Fica o legado de um instinto de liberdade que beirava às vezes a autodestruição. Mas foi uma vida e tanto, e que deixou belos filmes como herança .

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.