Cinema, cultura & afins

Opinião|O mundo de Caio F. em Sete Ondas Verdes Espumantes


Por Luiz Zanin Oricchio
 

Sobre Sete Ondas Verdes Espumantes, de Bruno Polidoro e Cacá Nazário, foi um dos belos filmes exibidos ano passado no Festival de Gramado. Fez parte da mostra gaúcha, ou seja, teve de concorrer com o programa principal, que, por sua vez foi extenso, cansativo, etc. Rotina em festivais, que estão se tornando verdadeiras maratonas para quem assiste e matadouros para os filmes que ali passam.

Enfim, por sorte, Sete Ondas... venceu a barreira de exibição e conseguiu chegar a São Paulo, ainda que num circuito ultra alternativo, a Matilha Cultural e o Centro Cultural São Paulo. Pouco importa. É um belíssimo fime, poético, evocando o universo sempre bastante angustiado de Caio F., como ele se assinava.

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A opção foi mostrar, de maneira impressionista, esse universo de Caio através dos seus textos, lidos por amigos. E com imagens captadas nos diversos países pelos quais o escritor viajou e viveu. Algumas imagens do próprio Caio, empacotado da cabeça aos pés em algum porto invernal deste planeta. Viaja-se no texto e viaja-se nas imagens e nos sons. É um filme poético, não uma cinebiografia. Às vezes você presta atenção ao texto, outras, apenas na sonoridade das palavras que, se sabe, são música. Ou podem ser música quando bem escritas e tratadas.

Caio F. era uma doce figura. Muito angustiado, muito ligado ao cinema - seus textos têm uma dimensão imagética muito clara. O ator Marcos Breda, que falou antes da projeção, lembrou que era bom ler Caio, e era bom ver Caio também. Porque o texto, evocativo, te leva longe, te abre portas, conduz o leitor/ouvinte a um universo de possibilidades.

Belo filme.

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Sobre Sete Ondas Verdes Espumantes, de Bruno Polidoro e Cacá Nazário, foi um dos belos filmes exibidos ano passado no Festival de Gramado. Fez parte da mostra gaúcha, ou seja, teve de concorrer com o programa principal, que, por sua vez foi extenso, cansativo, etc. Rotina em festivais, que estão se tornando verdadeiras maratonas para quem assiste e matadouros para os filmes que ali passam.

Enfim, por sorte, Sete Ondas... venceu a barreira de exibição e conseguiu chegar a São Paulo, ainda que num circuito ultra alternativo, a Matilha Cultural e o Centro Cultural São Paulo. Pouco importa. É um belíssimo fime, poético, evocando o universo sempre bastante angustiado de Caio F., como ele se assinava.

A opção foi mostrar, de maneira impressionista, esse universo de Caio através dos seus textos, lidos por amigos. E com imagens captadas nos diversos países pelos quais o escritor viajou e viveu. Algumas imagens do próprio Caio, empacotado da cabeça aos pés em algum porto invernal deste planeta. Viaja-se no texto e viaja-se nas imagens e nos sons. É um filme poético, não uma cinebiografia. Às vezes você presta atenção ao texto, outras, apenas na sonoridade das palavras que, se sabe, são música. Ou podem ser música quando bem escritas e tratadas.

Caio F. era uma doce figura. Muito angustiado, muito ligado ao cinema - seus textos têm uma dimensão imagética muito clara. O ator Marcos Breda, que falou antes da projeção, lembrou que era bom ler Caio, e era bom ver Caio também. Porque o texto, evocativo, te leva longe, te abre portas, conduz o leitor/ouvinte a um universo de possibilidades.

Belo filme.

 

 

Sobre Sete Ondas Verdes Espumantes, de Bruno Polidoro e Cacá Nazário, foi um dos belos filmes exibidos ano passado no Festival de Gramado. Fez parte da mostra gaúcha, ou seja, teve de concorrer com o programa principal, que, por sua vez foi extenso, cansativo, etc. Rotina em festivais, que estão se tornando verdadeiras maratonas para quem assiste e matadouros para os filmes que ali passam.

Enfim, por sorte, Sete Ondas... venceu a barreira de exibição e conseguiu chegar a São Paulo, ainda que num circuito ultra alternativo, a Matilha Cultural e o Centro Cultural São Paulo. Pouco importa. É um belíssimo fime, poético, evocando o universo sempre bastante angustiado de Caio F., como ele se assinava.

A opção foi mostrar, de maneira impressionista, esse universo de Caio através dos seus textos, lidos por amigos. E com imagens captadas nos diversos países pelos quais o escritor viajou e viveu. Algumas imagens do próprio Caio, empacotado da cabeça aos pés em algum porto invernal deste planeta. Viaja-se no texto e viaja-se nas imagens e nos sons. É um filme poético, não uma cinebiografia. Às vezes você presta atenção ao texto, outras, apenas na sonoridade das palavras que, se sabe, são música. Ou podem ser música quando bem escritas e tratadas.

Caio F. era uma doce figura. Muito angustiado, muito ligado ao cinema - seus textos têm uma dimensão imagética muito clara. O ator Marcos Breda, que falou antes da projeção, lembrou que era bom ler Caio, e era bom ver Caio também. Porque o texto, evocativo, te leva longe, te abre portas, conduz o leitor/ouvinte a um universo de possibilidades.

Belo filme.

 

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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